Trilha El Escorial

Hoje foi o dia de visitarmos o Parque Nacional Lanin através da RP62. Nesta parte do parque não é cobrada a entrada de visitantes.

Através da RP62 visita-se o circuito do Lago Curruhue. Esta ruta cruza a fronteira com o Chile, chegando na cidade de Liquiñe. Portanto, para seguir por este caminho é necessário passar pela aduana argentina. Porém não é necessário fazer a burocracia de saída do país. Basta informar ao guarda que você não irá cruzar a fronteira e irá voltar no mesmo dia. É importante salientar que a aduana funciona somente até às 21h (no verão), depois deste horário eles fecham a estrada e ninguém mais passa, tendo que passar à noite no parque.

Onde estamos: Parque Nacional Lanin (Junin de Los Andes/Argentina)

Onde estamos: Parque Nacional Lanin (Junin de Los Andes/Argentina)

 

Entrada do Parque Nacional Lanin pela ruta RP 62

Entrada do Parque Nacional Lanin pela ruta RP 62

 

Parque Nacional Lanin

Parque Nacional Lanin

 

Parque Nacional Lanin pela ruta RP 62

Parque Nacional Lanin pela ruta RP 62

 

Parque Nacional Lanin pela ruta RP 62

Parque Nacional Lanin pela ruta RP 62: boa parte da ruta atravessa bosques

Nós seguimos até a ponte do rio Oconi, que fica 9 Km antes da fronteira com o Chile. Desde Junin até este ponto são 64 km. Em todo este trecho não vimos nenhuma vez o Vulcão Lanin. A estrada é toda em rípio e está em condições um pouco melhores do que a RP61. No entanto, quase todo este trecho atravessa uma zona de mata fechada, costeando os lagos Curruhue, Verde, Del Toro, Epulafquen e Carilafquen. Devido a isto há muitas curvas, subidas e descidas, fazendo com que em boa parte do caminho se ande em velocidades entre 20 e 30 Km/h.

O ponto mais interessante deste circuito é a visão do vulcão Achen Ñiyeu e a trilha chamada El Escorial (Escorrial de Lava). Essa trilha é feita sobre a torrente de lava convertida em rocha que foi canalizada através de um antigo vale glacial, ocorrida há uns 450 anos atrás, aproximadamente. A trilha é de dificuldade baixa, com 630 metros de distância (ida) e 35 minutos de caminhada (ida e volta). Dá para ser feita tranquilamente até com um carrinho de bebês.

Trilha chamada El Escorial (Escorrial de Lava)

Trilha chamada El Escorial (Escorrial de Lava)

 

Trilha chamada El Escorial (Escorrial de Lava): vulcão Achen Ñiyeu ao fundo

Trilha chamada El Escorial (Escorrial de Lava): vulcão Achen Ñiyeu ao fundo

 

Trilha El Escorial

Trilha El Escorial

 

Trilha El Escorial

Trilha El Escorial

 

Trilha El Escorial

Trilha El Escorial

 

Lava do vulcão Achen Ñiyeu

Lava do vulcão Achen Ñiyeu

 

Trilha El Escorial

Trilha El Escorial

Neste dia fizemos um piquenique à beira do Rio Oconi, porém tivemos que ser rápidos, pois começaram aparecer algumas abelhas. Coisas da natureza e de se comer ao ar livre!! Mesmo com inconvenientes semelhantes a esse, adoramos este tipo de programa!!

Piquinique às margens do rio

Piquinique às margens do rio Oconi

 

Piquinique às margens do rio

Piquinique às margens do rio Oconi

 

Piquinique às margens do rio Oconi

Piquinique às margens do rio Oconi

 

Laguna del Toro

Laguna del Toro

 

Laguna del Toro

Laguna del Toro

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Vulcão Lanin

Hoje o nosso destino foi visitar o Parque Nacional Lanin pela RP61. Para acessar o parque é necessário pagar $65,00 pesos argentinos por pessoa, sendo que abaixo de 16 e acima de 65 anos não pagam. Esta entrada é válida para acesso ao parque por dois dias.

Através da RP61 pode-se ter uma visão da face sul do vulcão Lanin. Desde Junin até o final desta ruta são 63 km.

Toda RP61 é em rípio em condições ruins. Alguns trechos estão em um estado razoável, mas espere andar boa parte do tempo em velocidades entre 20 e 40km/h.

Parque Nacional Lanin (ruta RP21)

Parque Nacional Lanin (ruta RP21)

Logo após o guardaparque, onde se paga a entrada, inicia o Lago Huechulafquen. Neste ponto dá para fazer ótimas fotos do lago com o vulcão ao fundo. Neste ponto o vulcão ainda está distante. Boa parte da RP61 contorna este lago. Mais adiante a ruta contorna parte do lago Paimun.

Paramos no Lago Huechulafquen para fazermos um piquenique. Tem programa melhor do que este? Para nós, não! Adoramos estar em contato com a natureza e fazer uma refeição com a família reunida. Se tiver vista para uma bela paisagem, não tem preço!

Lago Huechulafquen no Parque Nacional Lanin

Lago Huechulafquen no Parque Nacional Lanin

 

Lago Huechulafquen no Parque Nacional Lanin

Lago Huechulafquen no Parque Nacional Lanin

Neste momento o vulcão estava encoberto pelas nuvens. No entanto o dia estava ensolarado, tornando a paisagem do lago, com as montanhas ao fundo, bela de qualquer forma.

A melhor vista do vulcão Lanin, e a mais próxima que se chega através da RP61, fica a mais ou menos 1km depois do Puerto Canoa. Não há necessidade de seguir depois deste ponto. Após este local a estrada piora um pouco e a visão do Lanin fica obstruída por algumas montanhas.

Vulcão Lanin encoberto por algumas nuvens

Vulcão Lanin encoberto por algumas nuvens

 

Vulcão Lanin

Vulcão Lanin

 

Vulcão Lanin

Vulcão Lanin

 

Parque Nacional Lanin

Parque Nacional Lanin

 

Parque Nacional Lanin

Parque Nacional Lanin

 

Nossa princesa

Nossa princesa

 

Vulcão Lanin

Vulcão Lanin

Nós seguimos até mais adiante, mas acabamos voltamos até esse ponto. Ficamos aguardando as nuvens se afastarem para avistarmos o cume nevado do vulcão. Enquanto isso fizemos um lanche, tiramos fotos e descansamos. No final da tarde conseguimos avistar melhor o vulcão, não totalmente, mas foi o que a natureza nos permitiu ver neste dia.

Parque Nacional Lanin

Parque Nacional Lanin

 

Parque Nacional Lanin

Parque Nacional Lanin

 

Pôr do sol no Lago Huechulafquen (Parque Nacional Lanin)

Pôr do sol no Lago Huechulafquen (Parque Nacional Lanin)

Vale a pena conhecer e passear no Parque Nacional Lanin pela ruta RP61. Mas quem tem somente o objetivo de avistar o vulcão, o melhor lugar é o Paso Tromen na Ruta 60 (divisa da Argentina com Chile). Pela ruta 60 é possível chegar mais próximo do vulcão e avistá-lo por inteiro. Desta vez não iremos passar novamente por este caminho, mas você pode conferir mais detalhadas sobre a ruta 60 através deste link (junho de 2009), quando atravessamos este paso.

Após conhecermos o parque, seguimos para fazer algumas compras na rede de supermercados La Anonima. Gostamos muito de fazer compras nesta rede, pois algumas de suas unidades tem rotiseria. Desta forma, podemos comprar comida para levar e comer no hotel a um custo bem mais baixo do que se fossemos fazer refeições em restaurante. Alguns supermercados dessa rede não tem rotiseria, mas, mesmo assim, é uma boa opção para refeições rápidas, pois sempre vendem sanduíches, empanadas e pizzas congeladas. É um supermercado bem forte e está presente na maioria das cidades argentinas.

A Isabela atualmente está com quatro meses e mama somente no peito. Então com ela não há nenhuma preocupação quanto a alimentação, já que o leite está sempre pronto e na temperatura certa sempre que ela quiser!!

Quanto ao Felipe, geralmente não temos problemas, pois ele é bom de garfo. No entanto, nesses primeiros dias de viagem ele não tem se alimentado muito bem. Em virtude disso resolvemos comprar comida para fazer no hostel, no intuito de oferecer algo mais próximo possível do que ele está acostumado a comer.

Os hostels geralmente disponibilizam uma cozinha completa (com fogão, geladeira, microondas, etc.) para a utilização dos seus hóspedes. Normalmente eles fornecem inclusive óleo, sal e temperos, não havendo necessidade de comprar estes ingredientes. No caso do hostel Él Reencontro, a cozinha era pouco equipada, de modo que se duas pessoas quisessem cozinhar, não haviam panelas suficientes. Por este motivo procurávamos utilizar a cozinha quando não havia mais ninguém cozinhando.

O fato de cozinhar eventualmente durante a viagem, além de favorecer que o Felipe e, até mesmo nós, comamos melhor, também economizamos bastante. Os valores dos restaurantes estão extremamente altos, estamos pagando ao menos R$ 50 por refeição e, para nós, este é um custo alto para ser mantido em todas as refeições da viagem.

Está tudo mais caro na Argentina. A alimentação (comidas prontas para levar e até mesmo os alimentos para preparar as refeições) estão com valores mais elevados do que no Brasil. Para fazer uma refeição simples, com carne, ovo, arroz ou massa e frutas, por exemplo, gastamos em torno de R$20,00. Isto representa uma ótima economia e, certamente, melhor qualidade na nossa alimentação.

O único inconveniente é que temos que comprar os alimentos na quantidade certa para as refeições que temos que fazer, pois ficamos poucos dias em cada lugar. No caso de carnes, laticínios, frutas e verduras não é recomendado viajar com estes alimentos devido as barreiras fitossanitárias e da fiscalização nas aduanas, no caso de trocar de país.

Um outro beneficio que estamos tendo neste hostel é o fato deles permitirem o uso da máquina de lavar roupa sem custo adicional. Porém nós compramos o sabão em pó e utilizamos o ciclo rápido de 35 minutos recomendado pelo encarregado do hostel. Desta forma, lavamos toda a roupa que estava suja desde o início da viagem. Assim vamos mantê-las sempre limpas durante este período, aproveitando assim esta oportunidade nunca vista antes, pelo menos por nós, em uma hospedagem.

Por outro lado este hostel tem alguns pontos negativos. Além de considerarmos a cozinha pouco equipada, a limpeza, principalmente dos banheiros, deveria ser mais frequente, assim como a reposição do papel higiênico. Além disso, o banheiro do piso térreo não possui chave, assim como alguns de seus quartos (ainda bem que o nosso quarto tinha). No mais, o hostel é bom, possui um ambiente agradável, seus encarregados são atenciosos e prestativos. O café da manhã é simples, porém com torradas quentinhas, margarina e doce de leite. Para o Felipe, a nosso pedido, eles providenciaram leite.

 

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Viajamos de carro com os nossos filhos desde que eles nasceram e já realizamos três viagens na companhia deles. Contamos um pouco da nossa experiência aqui onde falamos sobre viajar de carro com duas crianças pequenas. Geralmente as viagens que realizamos são longas onde percorremos em média mais de 8 mil quilômetros.

No entanto, para minimizar as chances de algo dar errado elaboramos esta lista com 10 dicas infalíveis para viajar de carro com as crianças. Seguimos essas dicas a risca e temos obtido sucesso na adaptação dos nossos filhos ao percorrer longos percursos. Além disso,  levamos em conta mudança na rotina e a agitação deste período com os passeios e a troca frequente de hospedagem.

1. Fazer uma lista do que levar para as crianças é fundamental. Isto diminui a probabilidade de que algum item importante seja esquecido. Minimizando possíveis transtornos. Temos uma planilha com alguns itens que consideramos importantes. Clique aqui para baixar. Você pode editar a planilha excluindo ou incluindo itens conforme a necessidade dos seus filhos.

2. Durante os trajetos para deslocamento mais longo de uma cidade para outra, fazer paradas de duas em duas horas para descanso, alimentação, idas ao banheiro, trocas de fraldas, etc. Procurar, a medida do possível, que estas paradas coincidam com abastecimento do carro, horário das refeições, evitando que a viagem atrase mais do que o previsto. Alguns postos de combustíveis são muito atrativos, havendo inclusive pracinhas para os pequenos. Neste caso, conforme a disponibilidade de tempo, acreditamos que vale a pena reservar alguns minutos para um breve entretenimento das crianças. Para evitar algum conflito, converse previamente a respeito do tempo que a criança poderá brincar para posteriormente dar continuidade a viagem.

3. Levar alguns itens para ajudar a distrair a criança durante a viagem é essencial, tais como brinquedos, livros de historinhas, livros de colorir, lápis de cor, tablet ou DVD portátil, CDs de músicas que agradem as crianças. Porém, não leve muitos itens para o carro não ficar muito carregado. Tente escolher brinquedos preferidos ou peça ajuda da criança para fazer esta escolha, porém impondo limites na quantidade! No caso de brinquedos eletrônicos, não esqueça de levar baterias extras. Nós usamos um ipad e sempre nos certificamos de sair de casa com a bateria carregada. Geralmente é suficiente, pois não estimulamos que usem o tempo todo uma única distração além do que uma parte do tempo eles passam dormindo.

2014-02-09-13-49-44-Foto-00224. Fazer um bom planejamento dos lugares a serem visitados, de modo que possam ser incluídos passeios próprios para as crianças. Nos demais lugares, deve-se procurar envolvê-las contando histórias e/ou associando as paisagens ou lugares a realidade da criança. Por exemplo, o Felipe adora o desenho da Dora aventureira, do Vai Diego, Vai!, Doki, entre outros. Nestes desenhos ele ouve falar em aventuras, montanhas, vulcões, natureza, animais, neve, pontes, túneis, etc. Desta forma ele fica entusiasmado quando falamos que vamos ver um vulcão com neve ou passar por um túnel na estrada.

5. Seguindo a linha da dica anterior, durante o planejamento, procure envolver as crianças em todas as etapas. Para os maiorzinhos vale mostrar os mapas, os percursos que serão feitos, conversar sobre os lugares que serão visitados assim como procurar associá-los a sua realidade. Com o Felipe, que atualmente tem 3 anos, conseguimos envolvê-lo muito nesta etapa pré-viagem. Mostramos programas na TV, imagens na internet e ele fica super interessado e já vai criando uma expectativa para a viagem propriamente dita. Como ele já está bem familiarizado, toda vez que vê o Alexandre olhando os mapas e traçando os roteiros ele mesmo demonstra interesse e vai fazer o planejamento junto com o pai.

7. Ter sempre água e pequenos lanches para oferecer a cada 2 ou 3h. Procure oferecer frutas, biscoitos simples, barrinhas de cereais e evite oferecer excesso de guloseimas tais como doces, salgadinhos e bolacha recheadas, pois além de tirar a fome de uma refeição principal o seu consumo em excesso pode propiciar desconforto gastrointestinal (nauseas, vômito e diarréia) e prejudicar o passeio dos pequenos. Nós viajamos sempre com uma geladeira automotiva que é uma mão na roda, especialmente em viagens com criança. Ela liga na tomada de 12v do carro e mantém os alimentos e bebidas geladinhos. Além disso, é possível ligar em 110/220v e desta forma ela fica sempre ligada tanto no carro como nos lugares que nos hospedamos. Para longas viagens consideramos um item essencial.

6. Ter uma bolsa ou mochila sempre a mão dentro do carro com uma muda de roupa mais um agasalho (no caso de esfriar). Isto evita que, em caso de necessidade, seja necessário revirar a bagagem procurando por estes itens. Além disso, tenha também um kit limpeza com fraldas, lenços umedecidos, lençol/guardanapo de papel, papel higiênico, sabonete líquido e álcool gel. Além de termos garrafas com água para beber, costumamos carregar água própria para pequenas limpezas como lavar as mãos por exemplo. Cuide para fazer a correta identificação das mesmas.

2014-02-19-13-56-25-Foto-09648. Sempre levar medicamentos básicos indicados pelo pediatra das crianças, os quais podem ser necessários no caso de uma febre, diarréia, vômito, alergia, picada de insetos e kit para pequenos curativos e etc. Levar também repelente e protetor solar próprios para os pequenos. Além disso, viajar com as carteiras de vacina em dia e ter cuidados básicos que auxiliam na prevenção de enfermidades, tais como lavar as mãos com frequência e utilizar álcool gel.

9. Para o nosso estilo de viagem em um período entre 20 e 30 dias trocamos várias vezes de hospedagem, em torno de 10 ou 15 vezes. Neste sentido o Felipe era um pouco resistente, pois ele fazia os passeios e viajava sem reclamar de nada mas, na hora de dormir ele pensava que iríamos dormir em casa. Neste caso, a nossa dica é de dialogar e tentar chamar a atenção das crianças para alguma particularidade do local onde irão ficar hospedados. Em uma de nossas viagens, na primeira noite o Felipe chorou meia hora pedindo para ir dormir em casa. Conversamos muito explicando sobre a viagem e que iríamos dormir em lugares diferentes na “casa” de vários tios e tias. Além disso, nesta hospedagem da primeira noite, ele gostou que tinha alfajores na recepção para os hospedes. Desta forma, ele criou expectativa para ver o que encontraria nos demais locais que no caso foram animais de estimação, crianças, café da manhã com algo que ele gostasse, entre outras coisas que chamaram a atenção dele. Desde então, ele se habituou e no final da viagem ele não queria mais voltar para casa, queria continuar viajando!

10. Viajar com crianças é maravilhoso, principalmente quando elas se adaptam bem, começam a interagir e demostrar interesse pelos lugares visitados. Para finalizar, a nossa última dica é ressaltar que a viagem tem que ser programada pensando nas crianças: o que levar, o que comer, onde dormir, onde ir, que passeios realizar. Enfim, tudo deve ser planejado pensando nelas em primeiro lugar. Devido a companhia dos pequenos, muitos passeios e atividades não poderão ser realizados. A viagem também fica mais demorada devido às paradas constantes para atender às necessidades das mesmas. Em muitos momentos, os passeios são mais trabalhosos e cansativos. Porém, ter a companhia destes pequenos viajantes é bom demais e, no final, tudo é recompensado!

Para mais dicas para viajar de carro com crianças, consulte este outro artigo.

Dando continuidade a nossa seção de posts com o relato de outros viajantes hoje vamos apresentar a viagem da Roseli e da Fernandinha de 9 anos.

As duas partiram de Curitiba no Paraná em uma aventura de carro pela Argentina e Chile passando por Mendoza na Argentina, atravessando a fronteira pelo espetacular Paso Los Libertadores, mais conhecido como Caracoles (detalhe: com neve!) e chegando a Santiago no Chile.

A Roseli foi muito determinada e corajosa, mesmo sem encontrar relatos de outras mulheres viajando de carro sozinhas com criança, foi persistente e partiu em busca da realização de um sonho, além de curtir ótimos momentos junto de sua filha.

Curtam este ótimo e divertido relato da Roseli, que inclui o roteiro, os passeios, uma ideia de custo, os perrengues, as fotos, corrupção policial, além de muitas outras informações.

Elas gostaram tanto que já estão planejando a próxima viagem de carro para o final deste ano com destino a Ushuaia!

Agradecemos a Roseli e a Fernandinha pela colaboração e disponibilidade em relatar esta aventura para nós e nossos leitores. Temos certeza que servirá de inspiração e encorajamento para muitos!

 

Fernandinha no carro 2

Fernandinha aproveitando a viagem

Dados da viagem

Viajantes: Roseli e Fernandinha (9 anos).
Período: dia 05 de julho a 23 de julho (19 dias).
Quilometragem total: 7500km
Países visitados: Argentina e Chile.
Veículo: Estrela Polar – um Fiat Novo Uno 2013 – 1.0
Objetivo geral: passarmos juntas momentos inesquecíveis e conhecer lugares incríveis.
Objetivo específico: Parque Provincial Aconcágua e chegar ao Chile pelos Caracoles, além de ver as montanhas nevadas dos Andes.
Objetivo dos objetivos: Viver um sonho e provar que vale a pena sonhar!

O relato

carro

O “Estrela Polar” carinhosamente batizado pela Fernandinha

Tudo começou com uma decepção:

Em janeiro de 2014, fizemos (eu e Fernandinha) uma viagem de 16 dias para Salvador, voltamos bastante tristes com a situação da sujeira das praias mais lindas e que amávamos, lixo e mais lixo…uma pena. A Fernandinha ficava com um saco recolhendo lixo, como se ela pudesse resolver o problema da educação de todo um povo. Foi então que decidi não ir mais para o Nordeste do Brasil, decidi que já estava na hora de seguir rumo ao sul, não somente o sul do Brasil, mas ao sul do nosso vasto continente. Estava na hora de irmos além.

O planejamento do projeto

Assim, em fevereiro (mal havia chegado) começamos a ler diversos relatos sobre viagens de carro, foram horas e horas de leitura, aproveitamos para ver diversos vídeos de viagens. No entanto, poucas relatavam viagens de carro com crianças e nenhuma com mulher ao volante e sozinha.

Fernandinha no carro

Fernandinha: a co-piloto

Então, resolvi escrever minha própria história, iria eu, minha filhinha que ia completar 9 aninhos num FIAT NOVO UNO 2013, 1.0. Somente para ilustrar, tenho 53 anos, sou formada em administração e economia e sou diretora de escola em Curitiba, filha de caminhoneiro e, devido a isso, tenho a estrada no meu DNA.

Decidido isso, o caso agora era definir o trajeto, nesse ponto achei o blog Viajando de Carro… Desde então fiquei maluca, não parei de ler, comecei às 20h e terminei no dia seguinte, sem parar. Quando amanheceu, a idéia estava toda formada na minha cabeça, eu já havia viajado muito de carro no Brasil e, em 2003, cheguei até Montevidéu, levando meus pais comigo mas, precisei voltar pois, eles eram idosos e ficaram cansados (hoje os meus velhinhos são falecidos).

Agora, eu queria mais, queria uma verdadeira aventura.

Fui ao shopping e encomendei na livraria dois excelentes e caros guias da Argentina. Aborreceu-me não ter disponíveis os guias para levar na hora pois, sou assim, imediatista. Mas, após a espera, os guias chegaram depois de uma semana. Um absurdo. Uma espera que me devastava. Kkk

Roseli 3

Roseli realizando um sonho

Porém, com a ajuda da santa internet, fui vendo o trajeto e colocando a quilometragem, minha filha já estava totalmente envolvida… Achou que o nosso carro devia ser chamado de “Estrela Polar” e assim foi feito. Meus alunos desenhavam e me presenteavam com bandeirinhas da Argentina, Chile e Brasil, embalados pela Copa do Mundo que batia às portas do Brasil.

No final do do planejamento, nosso roteiro ficou assim: Curitiba, Florianópolis, Torres, Porto Alegre, Uruguaiana, Paraná, Santa Fé, San Luís, Mendoza, Uspallata, Los Andes, Santiago, Mendoza, Córdoba, Rosário, Buenos Aires, Uruguaiana, Curitiba.

Placa concordia

Na estrada: viajando de carro

A viagem

Marcamos a saída para o dia 07 de julho, mas ficamos tão ansiosas que saímos dia 05. Em relação aos custos, disponibilizei R$4.500,00 em dinheiro, mais cartão de crédito onde gastamos R$2.100,00. E ainda voltamos com dimdim para Curitiba e trouxemos, inclusive, algumas lembrancinhas… quase todas para o papai.

No percurso, ficamos hospedadas em Hostel na cidade de Torres-RS, Mendoza e Uspallata (únicos lugares que fizemos reservas). Nas demais cidades ficamos em hotéis, a média das diárias ficou em torno de R$120,00.

Nossas refeições eram feitas de forma simples, sem luxo. Fomos muitas vezes ao supermercado. Nada de gastar demais. Nosso carro fez uma média de 17 kms por litro. Rodamos mais ou menos 7.500km inclusive contando os passeios (fizemos muitos passeios).

Passeios – lindos e inesquecíveis

Potrerillos

Roseli em Potrerillos

Em Mendoza fomos visitar algumas bodegas, visitamos o Zoológico, subimos o Cerro da Glória e conhecemos o Parque San Martin, ficamos hospedadas no Hostel Mi Casa, lugar agradável localizado a cem metros da entrada do Parque San Martin. Fomos a Villavicencio e retornamos a Mendoza por Uspallata, pelas cuervas de Villavicencio. Passamos outro dia visitando Potrerillos e Las Vegas. Depois ficamos um dia e uma noite em Uspallata, somos adeptas a trilhas e bike e aproveitamos para fazer lindos passeios nessa pequena cidade. Tinha neve e seguimos até Los Penitentes para esquiar. Depois retornamos a Uspallata para dormir e descansar. Nessa noite teve um tremor de terra, foi sinistro, como disse a Fernandinha.

Fernadinha em Aconcagua

Parque Provincial Aconcagua

No dia seguinte seguimos novamente a Ruta 7 até Puente Del Inca e Parque Provincial Aconcagua. Tinha muita neve. A Ruta ficou fechada algumas horas, precisei colocar as “cadenas” que eu havia alugado em Uspallata. Descemos Los Caracoles com neve, foi um pouco assustador, mas o medo nunca me paralisou, muito pelo contrário. Já era noitinha quando chegamos a Santiago, ficamos no IBIS, pois eu não tinha reserva e não queria rodar muito.

Passamos o dia passeando e retornamos no dia seguinte, pelo mesmo trajeto, dessa vez mais tranquila. Paramos novamente no Parque Aconcagua e na Puente Del Inca. Novamente estava com neve e o vento era cortante. Paramos também para a Fernanda brincar de trenó. Ela ama a neve! Em Uspallata devolvemos as cadenas e os trajes de neve que havíamos alugado ($120,00). Dormimos em Mendoza e seguimos para Córdoba, pois eu queria conhecer a universidade (coisa de professora). Depois retornamos passando por Rosário e Buenos Aires (nós já tínhamos ido de navio para Buenos Aires) então não pretendia ficar muito tempo por lá. Depois subimos para Uruguaiana e retornamos para casa, passando por Porto Alegre novamente. Chegamos a Curitiba no dia 23 de julho, às 17 horas, para a alegria do papai que estava aflito demais. Kkkk

Roseli 2

Roseli curtindo as baixas temperaturas da região

Detalhes tão pequenos

Bom, quando estava em Uspallata quebrou nosso GPS, então fizemos todo o percurso até Santiago e o retorno apenas pelos nossos mapas e guias. O cabo da bateria do nosso notebook também quebrou… Então ficamos sem internet. Mas, não nos perdemos nenhuma vez. Apenas em Córdoba precisei perguntar aonde era a saída da cidade, pois me confundi no viaduto. Mas, nada que fosse perturbador.

Neve

Fernandinha brincando na neve

A viagem toda abasteci o carro somente nos Postos YPF que são ótimos. Levei um pneu sobressalente, além do estepe mas, não precisou ser utilizado. Levei uma caixa de ferramenta (mas, também não precisei dela). Para dizer a verdade nem calibrei os pneus do carro, esqueci. Coloquei as cadenas na Puente Del Inca, pois começou a nevar forte e a polícia começou a parar os carros. No Hostel Internacional, em Uspallata, o proprietário havia me ensinado a colocar e não teve nenhum segredo. Naquele lugar que nós estavamos, eu não queria pedir para ninguém… A estrada fechou, passaram as máquinas e logo ela abriu somente para carros. E como tinha carro! Muito movimento.

Sobre a documentação

Fiz o Seguro Carta Verde com a minha seguradora, paguei R$280,00, comprei o cambão em São Paulo pela internet, paguei R$90,00. O mesmo chegou dois dias antes da viagem e ainda está na mesma caixa no meu porta malas. Não abri, nem sei se tem mesmo um cambão dentro da caixa Kkkk. Peguei o triângulo extra no carro do pai da minha filha e a caixa de primeiros socorros foi a Fernandinha que montou. Fomos na Casa China compramos uma caixa de plástico, depois fomos à farmácia e compramos diversos itens. Em casa ela pintou uma cruz vermelha na caixa. Ficou linda!!!

O carro está no meu nome então não tive problema com documentos do veículo. O pai da minha filha foi no cartório e fez uma autorização com firma reconhecida por presença e não por semelhança (essa última não serve) e autorizou que ela fosse para Uruguai, Argentina e Chile (mas, não fomos para o Uruguai).

Comprei um “bom” GPS, que quebrou e me deixou na mão, conforme falei anteriormente. Até hoje ele está no técnico para consertar. Mas, acho que vou jogar fora e comprar um melhor. Inclusive, preciso de dicas sobre isso. kkkkkk

Aconcagua

Parque Provincial Aconcagua

Sobre a polícia

Essa me parou inúmeras vezes, mas não tive nenhum problema. Segui os conselhos dos viajantes, quando passava pela polícia a Fernandinha (minha co piloto) abria o vidro do carro, eu já tirava os óculos, facilitava, e quando me pediam documentos eu tinha uma pasta transparente com todos os documentos e a carta verde em cima de tudo. Alguns momentos eles olhavam para dentro do carro, como se estivessem pensando: – Cadê o homem… kkkkk. Quando viam que eram apenas eu e a minha menina, diziam para seguir.

Ahhh… seguindo conselhos de viajantes, tirei uma cópia de todos os documentos, todos mesmo, e levei dentro de uma outra pasta, para o caso de perder ou ser furtada. Achei prudente fazer isso.

Levamos passaportes… Somos meio bobinhas e adoramos carimbos no passaporte. kkkkk

Fernandinha em Mendoza

Parque San Martin em Mendoza

Um pouco antes de Mercedes, a Policia Camineira me parou e me multou em $666 pesos. Um absurdo. Disse que eu estava com os faróis desligados, e eu não estava. Mas, como eu ia provar (int). Pois, desliguei o carro quando eles me mandaram parar. Enfim, não discuti, deixei que me multassem. Disseram que eu tinha 3 dias para pagar, depois a multa passaria para $1.333,00 pesos. Claro que não paguei a multa até o dia de hoje. Kkkkk

No Hostel, em Mendoza, conheci um Oficial da Policia, que morava em Rosário, e estava de férias em Mendoza. Ele me aconselhou a não pagar, me disse que são policiais corruptos e que queriam propina. Mesmo assim, fiquei preocupada, passei um e-mail para a minha sobrinha que mora em Foz do Iguaçu e é advogada na fronteira. Ela também me aconselhou a não pagar. Diante de duas fortes opiniões e da vontade que eu tinha de economizar essa graninha resolvi não pagar.

Bicicleta

Passeio de bicicleta em Uspallata

Na ida, quando atravessamos o Portal de entrada na Província de Mendoza, eles vieram fazer inspeção no carro, perguntaram se tinha frutas, queijos, etc…. Eu disse que não tinha e a Fernandinha logo disse: Tem sim mãe, tem bastante fruta! Kkkkkkk. Foi o maior barato. O inspetor não sabia se acreditava em mim ou na Fernanda. Kkk. No fim ele deu risada e mandou seguir. Foi ótimo pois, salvamos meia dúzia de maçãs, quase meio quilo de uva e umas três bananas. Kkkkk.

Bom, vou encerrando dizendo que não corri nenhum perigo na estrada, os caminhoneiros argentinos são gente boa, os chilenos correm demais, são meio malucos. Mas, os brasileiros são piores. As estradas são boas. Em Mendoza tinha quase 100km de pista em obras, mas foi tranquilo. Perto de Paraná, pegamos 40km de estrada em obras, mas também foi tranqüilo.

Não dirigi à noite, apenas um pouco em Santiago e um pouco em Porto Alegre na freeway. Eu não gosto de dirigir à noite.

Fernandinha

Fernandinha em Potrerillos

Sempre parava antes do anoitecer. Assim dava sempre para dar umas voltinhas e conhecer a cidade e ainda ir ao mercado.

Fiz câmbio somente em lugares confiáveis, em Uruguaiana, em Santa Fé, em Mendoza e em Santiago. Nada de fazer câmbio em lugares estranhos. Carreguei o dinheiro escondido em três lugares. Nunca deixei o carro na rua, sempre em estacionamentos. Não fiquei me expondo e nem de conversa com qualquer um.

Teve um lugar em Mendoza que o povo estava meio revoltado com os brasileiros por causa da final da Copa do Mundo, achei o clima meio tenso. Então eu e a Fernandinha resolvemos conversar apenas em inglês para que eles não nos hostilizassem. Mas, foi somente isso, logo essa galera foi embora e nós ficamos tranquilas e ainda praticamos nosso inglês macarrônico.

Roseli

Roseli curtindo a viagem

A viagem foi tão maravilhosa que seguiremos para a Patagônia no dia 14 de dezembro. Mas, isso é uma outra história…

Roseli Martins e Fernanda Martins Christmann

 

 

 

 

 

 

Saída: El Chaltén/Argentina – Km 7664 (14:00h)
Chegada: El Chaltén/Argentina – Km 7735 (22:30h)
Distância: 71Km

Hoje nos programamos para ir ao Lago del Desierto, distante 37km de El Chaltén.

Nos informaram no hotel que poderíamos comprar empanadas na Rotiseria Nipo. Ela está localizada na Av. San Martín, 872 (principal avenida da cidade), bem próximo de onde estávamos hospedados. O local, especializado em comida para levar, prepara deliciosas empanadas, massas, pizzas, milanesas, napolitanas, sopas, saladas, batatas fritas, bife, frango, entre outras opções.  Acredito que achamos onde faremos nossas refeições nos próximos dias.

Partimos então para o Lago del Desierto cujo acesso é pela ruta 23 no final da Av. San Martín. Este trecho é de ripio e está em estado razoável.  Após 4km passamos pelo acesso à cachoeira Chorrilo del Salto, onde há um estacionamento.  Deixamos para ir neste local em um outro momento e seguimos para o Lago del Desierto, cujo caminho é muito bonito. A estrada vai sempre costeando um riacho com os cerros Fitz Roy e Torre como plano de fundo.  Nesta ruta 23 existem alguns campings onde pode-se passar o dia passeando ou fazendo um piquinique.

Ruta 23 em direção ao Lago del Desierto

Ruta 23 em direção ao Lago del Desierto

Ruta 23 em direção ao Lago del Desierto

Ruta 23 em direção ao Lago del Desierto

Ruta 23 em direção ao Lago del Desierto

Ruta 23 em direção ao Lago del Desierto

Ruta 23 em direção ao Lago del Desierto

Ruta 23 em direção ao Lago del Desierto

Ruta 23 em direção ao Lago del Desierto

Ruta 23 em direção ao Lago del Desierto

Ruta 23 em direção ao Lago del Desierto

Ruta 23 em direção ao Lago del Desierto

Ruta 23 em direção ao Lago del Desierto

Ruta 23 em direção ao Lago del Desierto

Ruta 23 em direção ao Lago del Desierto

Ruta 23 em direção ao Lago del Desierto

Ruta 23 em direção ao Lago del Desierto

Ruta 23 em direção ao Lago del Desierto

Ruta 23 em direção ao Lago del Desierto

Ruta 23 em direção ao Lago del Desierto

Ruta 23 em direção ao Lago del Desierto

Ruta 23 em direção ao Lago del Desierto

O dia estava muito bonito, com o céu limpo e ensolarado.  Ficamos algum tempo no Lago del Desierto, caminhamos um pouco e tiramos algumas fotos. O lugar é bem bonito e tranquilo, uma boa opção para passar o dia e descansar. É possível fazer o passeio de barco no lago, cujos horários de saída são 10:30, 14 e 17h e possuem duração de 2h, ao custo de PA$110,00 por pessoa.

Precisamos comprar um destes para carregar o Fellipe

Precisamos comprar um destes para carregar o Fellipe

Lago del Desierto

Lago del Desierto

No retorno decidimos fazer a trilha para o Rio Branco e Glaciar Piedras Blancas.  O acesso é a partir da Hosteria El Pilar, localizada na ruta 23 há 15 km de El Chaltén (mesmo caminho que vai para o Lago del Desierto).  Na hosteria há um estacionamento de acesso livre (sem custos), destinado para aqueles que vão fazer algum trekking  nas redondezas.

Paisagens da ruta 23 em direção ao Lago del Desierto

Paisagens da ruta 23 em direção ao Lago del Desierto

Paisagens da ruta 23 em direção ao Lago del Desierto

Paisagens da ruta 23 em direção ao Lago del Desierto

Segundo o centro de informações turísticas, a trilha tem duração de 2h (ida e volta). Esta trilha é bem menos frequentadas que as outras que fizemos e, talvez por termos iniciado já no final da tarde, não tinha tanto movimento de pessoas. O caminho segue costeando a montanha, com alguns trechos mais íngremes no percurso de ida, mas mesmo assim é uma trilha leve. A principal diferença desta em relação às trilhas de acesso aos miradores de los Condores e las Aguias, é que aqui a maior parte do percurso é realizada no interior do bosque. Isso é bom, pois ficamos abrigados do vento e do sol.

Início da trilha para o Rio Branco e Glaciar Piedras Blancas

Início da trilha para o Rio Branco e Glaciar Piedras Blancas

Paisagens da trilha para o Glaciar Piedras Blancas

Paisagens da trilha para o Glaciar Piedras Blancas

Trilha para o Glaciar Piedras Blancas

Trilha para o Glaciar Piedras Blancas

Trilha para o Glaciar Piedras Blancas

Trilha para o Glaciar Piedras Blancas

Paisagens da trilha para o Glaciar Piedras Blancas

Paisagens da trilha para o Glaciar Piedras Blancas

Após 1:30h de caminhada chegamos ao nosso destino: um mirante com o lindo cenário do monte Fitz Roy, Glaciar Piedras Blancas e Rio Branco. Mais uma vez valeu todo o esforço. Como sempre, as fotos que tiramos não são capazes de transmitir a imensa beleza que pudemos contemplar estando lá pessoalmente.

Glaciar Piedras Blancas

Glaciar Piedras Blancas

Glaciar Piedras Blancas

Glaciar Piedras Blancas

Paisagens da trilha para o Glaciar Piedras Blancas

Paisagens da trilha para o Glaciar Piedras Blancas

Glaciar Piedras Blancas

Glaciar Piedras Blancas

Paisagens da trilha para o Glaciar Piedras Blancas

Paisagens da trilha para o Glaciar Piedras Blancas

Glaciar Piedras Blancas

Glaciar Piedras Blancas

Paisagens da trilha para o Glaciar Piedras Blancas

Paisagens da trilha para o Glaciar Piedras Blancas

Glaciar Piedras Blancas

Glaciar Piedras Blancas

Retornamos pelo mesmo caminho. Mas continuando nesta trilha passa-se pelo acampamento Poincenot e chega-se na famosa Laguna de Los Tres. Iniciar a trilha para a Laguna de Los Tres a partir da Hosteria El Pilar encurta consideravelmente o tempo de caminhada, que a partir de El Chaltén é de cerca de 4h (somente ida).

Rio Branco

Rio Branco

Trilha para o Glaciar Piedras Blancas

Trilha para o Glaciar Piedras Blancas

Na volta fomos agraciados pela presença de alguns pica-paus. Já tínhamos visto um rapidamente na ida. Mas, no retorno, avistamos três deles e nos divertimos bastante filmando e tirando fotos.

Pica-paus na trilha para o Glaciar Piedras Blancas

Pica-paus na trilha para o Glaciar Piedras Blancas

Pica-paus na trilha para o Glaciar Piedras Blancas

Pica-paus na trilha para o Glaciar Piedras Blancas

Trilha para o Glaciar Piedras Blancas

Trilha para o Glaciar Piedras Blancas

Ao chegarmos em El chaltén passamos novamente na rotiseria Nipo Nino. Encomendamos o nosso jantar e fomos comer no hotel. Uma delícia!

El Chaltén

El Chaltén

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Seguro Viagem – essencial para conferir tranquilidade durante a sua viagem

Atualmente estamos “viajando” na nossa próxima viagem, ou seja, planejando nosso roteiro, pesquisando hospedagens, organizando os documentos, adquirindo alguns equipamentos, entre outros preparativos necessários.

Além disso, para nossa próxima viagem, estamos tendo a preocupação de contratar um seguro viagem. Acreditamos que ninguém tenha dúvidas sobre a importância de se contratar um seguro para viajar. Entre nossos leitores, isso foi constatado na pesquisa que realizamos no blog, onde cerca de 95% contrata ou ao menos considera importante a contratação de um seguro.

Em nossas viagens anteriores nunca contratamos um seguro viagem. Desta forma, o que podemos concluir, é que tivemos muita sorte, pois nunca tivemos nenhum problema. No entanto, esse é um risco que não queremos correr mais, especialmente por estarmos viajando com os nossos filhos. Durante as viagens podemos adoecer, sofrer algum tipo de acidente ou até mesmo precisar de hospitalização.

Sabemos que é um assunto muito chato, mas é uma parte muito importante do planejamento, pois qualquer imprevisto pode se configurar em muita dor de cabeça. Além disso, pode estourar o orçamento devido as despesas extras não contabilizadas se algo ocorrer durante a viagem e estivermos sem nenhuma cobertura. Não há dúvidas de que é melhor contratar o seguro viagem e não precisar dele do que, durante um imprevisto, precisar e não poder contar com nenhum tipo de auxílio.

Ao realizarmos nossa pesquisa sobre seguro, vimos relato de viajantes que necessitaram passar por cirurgia de apendicite, por exemplo, um incidente totalmente imprevisível além, de muitas outras situações onde o seguro precisou ser acionado. Mesmo que os viajantes sejam saudáveis e estejam com as vacinas em dia, não estão livres de imprevistos. Durante as viagens pode ocorrer desde um braço quebrado até algo mais grave. Desta forma, o que não vale é viajar desprotegido!

Para a escolha da melhor opção de seguro viagem fizemos uma pesquisa, pois além de contratar para o nosso próprio uso também temos o interesse de indicá-lo para os nossos leitores. Desta forma optamos pelo seguro viagem da World Nomads e fizemos uma parceria com a empresa nos cadastrando no programa de afiliados. Deste modo, toda a vez que algum dos nossos leitores contrata o seguro por meio do nosso blog, nós ganhamos um percentual comissional. Não há aumento no valor do seguro para o leitor que faz o contrato pelo blog e dê quebra nós ganhamos uma comissão. Se você estiver interessado, não deixe de dar uma forcinha para o nosso blog!

Faça uma cotação agora mesmo! É simples e rápido, basta inserir os seus dados na caixa abaixo em poucos segundos será disponibilizada a cotação do seu seguro viagem.

 

Por que optamos pela World Nomads?

– A World Nomads é uma empresa australiana que tem cobertura em mais 150 países, ou seja, cobre boa parte do mundo.

– A World Nomads é um empresa recomendada pela Lonely Planet e pela National Geographic, o que nos dá uma certa tranquilidade para contratar e indicar a empresa. Além disso, faz parte da Bupa IHI que é uma empresa líder mundial em seguros de saúde internacionais.

– Consideramos que a World Nomads tem um excelente custo-benefício, pois oferece uma das mais altas coberturas e até mesmo uma opção de cobertura ilimitada e os valores cobrados são, geralmente, os mais baixos do mercado. Este quesito é muito importante ao avaliar os seguros viagem do mercado. Não se preocupe somente com o valor do seguro, leve em consideração a cobertura e a qualidade da assistência prestada.

– A contratação é realizada de forma simples e rápida e o processo é totalmente online, sendo possível contratar o seguro, extender o período e fazer reivindicações. Além disso, o seguro pode ser contratado mesmo após o início de sua viagem, no entanto não é muito recomendado. O ideal é sair de casa protegido!

– Uma das principais características para os viajantes de carro é que a World Nomads cobre as viagens que são realizadas desta forma. Neste quesito, muitas outras seguradoras cobrem somente viagens aéreas e marítimas. Ponto muito positivo para nós e nossos leitores, já que 88% viajam, preferencialmente, de carro.

– Nunca utilizamos o serviço, mas na pesquisa que realizamos não identificamos problemas na assistência e inclusive constatamos que há muitos relatos positivos e indicação como uma das melhores assistências a saúde em viagens. Além disso, cobre outros imprevistos, tais como: emergência odontológica, os medicamentos utilizados em emergências médicas ou odontológicas, extravio de bagagem, cancelamento ou interrupção da viagem, entre outros. E ainda, há uma opção de cobertura para quem pratica esportes radicais. Aconselhamos que seja observado o que cada um dos planos, Standard e Explorer, oferece para averiguar qual atende melhor as suas necessidades. Da mesma forma, após a efetivação do contrato, esteja a par de todos os itens que o plano escolhido cobre, pois há alguns que podem, inclusive, passar desapercebidos se o contratante não estiver bem informado sobre a cobertura do mesmo deixando de usufruir em caso de necessidade.

– Ao necessitar contatar a empresa, é possível solicitar atendimento em português na Central de Assistência 24h.

– Para quem viaja com muitos aparelhos eletrônicos, tais como:  smartphone, notebook, equipamento fotográfico a World Nomads oferece um seguro, a parte, para este tipo de equipamento por um valor muito acessível garantindo a tranquilidade dos viajantes. Em breve um post com mais detalhes sobre como segurar os aparelhos eletrônicos.

No entanto, há alguns aspectos que podem ser considerados negativos

– A World Nomads cobra o valor de US$100,00 por cada emergência médica solicitada, exceto para o transporte de emergência médica, despesas de evacuação e repatriamento. No entanto, é previsto no contrato. Esta franquia tem o objetivo de inibir o uso compulsório do seguro, ou seja, fazer com que o contratante acione o seguro somente em caso de real necessidade!

– O site da empresa é em inglês e, consequentemente, a contratação do seguro também. No entanto, é feita de forma online de qualquer lugar do mundo sendo um processo simples e rápido. Além disso, o primeiro atendimento da Central de Assistência 24h é em inglês, mas é possível solicitar atendimento em português posteriormente.

Vai viajar com a família? Economize ao contratar o seu seguro!

A World Nomads possui três planos de seguros, de acordo com a quantidade de viajantes, single, couple e family.

Sigle: seguro viagem para viajantes solitários.

Couple: seguro viagem para uma dupla de pessoas, não necessariamente casais. Pode ser para amigos, pai ou mãe em companhia de um filho, etc.

Family: seguro viagem para um casal (com idade inferior a 66 anos) em companhia de até três filhos (com idade inferior a 18 anos). O casal que acompanha os filhos, não precisa ser necessariamente pai e mãe. Somente um dos responsáveis pelos filhos (pai ou mãe) deve estar junto o outro adulto pode ser uma pessoa qualquer, um amigo ou parente desde que tenha até 66 anos.

A modalidade de seguro family propicia que você tenha um bom desconto ao contratar o seguro para uma família.

Confira uma simulação de seguro para uma viagem (plano standard) durante 15 dias pela América do Sul.

Single: US$86,00

Couple: US$170,00

Family: US$212,00

Entre os planos single e couple não há diferença de valores, somente a facilidade e a rapidez de se contratar apenas um seguro válido para duas pessoas.

Levando em consideração o plano family a economia é significativa. Já se observa um valor cobrado menor, mesmo para um casal acompanhado de um único filho. Para famílias maiores a vantagem aumenta. Um casal com três filhos, por exemplo, neste plano pagará o equivalente a US$42,4, ou seja, menos da metade do valor cobrado ao comparar com o plano individual (single) além, da facilidade de contratar um único seguro válido para toda a família.

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