Descansamos pela manhã e fizemos o nosso desjejum. Um pouco antes do meio dia saímos para almoçar e reservar o nosso passeio para a Isla del Sol, o qual iríamos realizar no turno da tarde.
A Isla del Sol pertence a Bolívia e é a maior ilha do lago Titicaca, possuindo uma área de 14,3 km². É uma ilha sagrada para os Incas, onde se encontravam os santuários das “vírgenes del sol”, dedicado ao Deus Sol. A ilha atualmente é povoada por indígenas de origem quechua e aymara, os quais se dedicam ao artesanato e ao pastoreio, principalmente de gado ovino.
O café da manhã do Hotel Utama é completo e muito bom. Nos surpreendeu de forma muito positiva e até agora, possivelmente, foi o melhor da viagem. Foi servido pães, salada de fruta, iogurte, suco natural, ovos mexidos e leite, café ou chá. O café foi servido para dois, já que as crianças não pagaram estadia, no entanto a quantidade servida foi suficiente para todos fazermos um bom desjejum.
Depois fomos para o centro da cidade reservar o nosso passeio. Chegando lá vimos que há muita oferta de passeios. Existem várias agências à beira do lago Titicaca e os preços variam um pouco, valendo a pena pechinchar para conseguir um valor mais baixo.
A principio não vimos diferenças nas embarcações, então escolhemos uma agência qualquer e contratamos o passeio que sai no início da tarde. Nós pagamos 30 bolivianos, o que corresponde a cerca de R$17,00 por pessoa. Somente os adultos pagaram.
Enquanto aguardávamos o horário do passeio ficamos passeando por uma das ruas principais próxima ao Lago Titicaca. Há muitas bancas com comidas, especialmente pipocas doces, amendoins entre outros aperitivos. A maioria das bancas vendem roupas de lã, objetos artesanais para decoração, instrumentos musicais, bonecas entre outros e, mesmo em uma cidade bastante turística, os valores são bastante atrativos.
Próximo ao horário de saída fomos em frente a agência onde contratamos o passeio. O pessoal da agência nos conduziu para uma fila nas margens do lago. Lá eles organizaram 2 filas, uma para o pessoal que ia para ficar na ilha e a outra para os que iam retornar para Copacabana no mesmo dia.
Em seguida embarcarmos e nos acomodamos nos assentos (não há marcações nos lugares) no interior do barco. Ainda levou um bom tempo para o barco partir. Não marcamos bem o horário, mas certamente houve um certo atraso na partida em relação ao horário marcado.
O passeio de meio dia vai até a parte sul da Ilha do Sol. A ida até a ilha foi demorada. O barco era muito lento e levamos em torno de 1h e 30 minutos para chegar. Quando finalmente chegamos fomos informados que teríamos apenas 15 minutos para conhecer a ilha. Com duas crianças esse tempo foi suficiente para descer do barco, pagar a taxa (no valor de 10 bolivianos cobrada para visitar a ilha), tirar meia dúzia de fotos e retornar ao barco novamente. Não deu tempo nem para uma pequena caminhada na ilha. Foi um passeio muito desgastante e cansativo para nós e para as crianças.
Depois dessa parada, o barco ancorou em outro setor da ilha por poucos minutos, mas praticamente ninguém desceu do barco. Acho que o cansaço e frustração do passeio não foi somente nosso. O passeio de barco, apesar de inicialmente animar as crianças, foi demorado e monótono, o que causou um desgaste muito grande em todos nós. Mas, ainda bem que as crianças conseguiram dormir uma parte do tempo, o que foi bom para eles e para nós.
Além disso, passamos por mais um perrengue no retorno, em função do forte cheiro da fumaça do motor. Devido ao vento, toda a fumaça ia para dentro do barco. O cheiro de diesel estava muito forte (quase insuportável) e incomodou a todos. Dava para ver pela agitação dos turistas que a fumaça estava deixando todos inquietos. Em um determinado momento não estávamos mais aguentando e tivemos de sair dos nossos assentos a procura de um ar mais puro para respirarmos. O barco era pequeno e tivemos que nos espremer em um banco que ficava na parte de fora, na parte de trás, onde já haviam algumas pessoas tentando fugir do cheiro forte.
A Ilha do Sol na Bolívia é muito bonita, mas realmente não recomendamos o passeio de apenas um turno. Mesmo que o atraso na saída do barco não tivesse ocorrido, o tempo de permanência na ilha não seria suficiente. O passeio de um dia inteiro deve ser uma boa opção. Talvez seja ainda melhor reservar uma noite para ficar na ilha, dessa forma se teria mais tempo disponível para poder aproveitar ainda mais as belezas da ilha.
No retorno para Copacabana, no final da tarde, passamos rapidamente no hotel e depois fomos passear pela zona central de Copacabana. No centro há várias tendas de comércio local, onde pode-se encontrar roupas e artigos artesanais com valores muito acessíveis.
Após jantarmos, na volta para o hotel pegamos uma chuva para “refrescar”. Não teve jeito, estávamos relativamente próximos do hotel mas ficamos encharcados. Teríamos pego um taxi caso tivéssemos enxergado um, no entanto não achamos nenhum. Protegemos as crianças da maneira que foi possível e fomos embora. Após um banho quente no hotel mas, nem tão bom assim, fomos descansar para seguir viagem no dia seguinte.
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