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Devido a geografia da região, para percorrer a Carretera Austral é necessário o uso de balsas em 4 pontos da estrada. Por este motivo ela é classificada como uma “ruta bimodal”. Em todos os pontos as balsas funcionam diariamente durante o ano todo, variando somente a frequência dependendo da época.

Apesar da necessidade das balsas, com um pouco de organização e planejamento, não há muito com o que se preocupar. O mais importante é ter em mente que, devido a grande parte da carretera ser em rípio, é difícil prever o tempo para percorrer cada trecho. Devido as variações climáticas e o estado do rípio, o tempo de descolamento varia muito. Portanto deve-se sempre ter um bom tempo de folga para chegar aos pontos de travessias das balsas, pois um pneu furado, trechos da estrada interrompidos, problemas mecânicos, chuvas fortes, deslizamentos ou quedas de árvores podem acarretar em uma grande diferença no horário de chegada.

A figura abaixo mostra a localização das travessias de balsa da carretera.

Mapa que mostra a localização das balsas da Carretera Austral

Mapa que mostra a localização das balsas da Carretera Austral

A seguir apresentamos mais informações sobre os pontos de travessia das balsas. Eles estão ordenados considerando uma viagem do norte para o sul.

* 1ª balsa (Estuario Reloncavi: Caleta La Arena <-> Caleta Puelche)

Essa travessia é a que apresenta maior disponibilidade de horários, pois as balsas partem a cada 30 minutos praticamente 24h por dia.

Balsa entre Caleta La Arena e Caleta Puelche

Trecho Estuario Reloncavi: Caleta La Arena <-> Caleta Puelche
Distância 11km
Tempo 30 min
Custo CLP 9.500,00 (R$45,00) – carros e caminhonete (não há custos adicionais pelos passageiros)
Horários Das 6h às 0h (saídas a cada 30 minutos). Depois da meia-noite os horários são mais restritos. Veja figura abaixo.
Reserva Não há como reservar, o embarque é por ordem de chegada e a compra da passagem é feita dentro da balsa.
Mais informações http://www.navierapuelche.cl/tarifaestuario.html
Travessia Estuario Reloncavi: preços e horários março/2017 (consulte o site oficial para obter informações atualizadas)

Travessia Estuario Reloncavi: preços e horários março/2017 (consulte o site oficial para obter informações atualizadas)

* 2ª balsa (Hornopirén <-> Leptepú)
  3ª balsa (Fiordo Largo <-> Caleta Gonzalo)

Estas duas travessias são as que precisam de maior planejamento, pois há disponibilidade de somente 1 a 2 balsas por dia. A notícia boa é que a consulta de horários, a compra e o pagamento das passagens (via cartão de crédito internacional) podem ser realizados pela internet, diretamente no site da transportadora. A impressão dos ticket também pode ser feita pela internet, assim, ao chegar no porto, basta apresentá-lo e embarcar. Desta forma não há preocupação com a ordem de chegada ou fila para entrar no barco. De qualquer forma, a empresa solicita que se chegue ao porto com 2h de antecedência. Como nós compramos a passagem para o horário das 8h30, chegamos na noite anterior e dormimos no porto.

Balsa entre Hornopirén e Leptepú

Em nosso caso, como não conseguimos imprimir o ticket com antecedência, então tivemos que fazer a impressão no escritório da empresa junto ao porto. Acordamos às 6h30, porém os funcionários somente chegaram às 7h30. O ideal é já levar tudo impresso, evitando assim ter que chegar com mais antecedência ainda no porto e enfrentar o frio na fila para ser atendido no escritório e fazer a impressão.

Conforme a época do ano há necessidade de fazer reserva com alguns dias de antecedência. Em nossa viagem ficamos acompanhando pelo site a disponibilidade de vagas. Na época constatamos que com um dia de antecedência ainda era possível comprar a passagem. No dia em que atravessamos foi possível comprar a passagem até mesmo na hora e ainda sobrou vagas na balsa.

Dependendo do tamanho do barco, há disponibilidade de travessia de até 500 pessoas e 100 carros de uma vez só. Portanto a balsa realmente é muito grande.

Parte externa da balsa que faz o trajeto entre Hornopirén e Leptepú

Sala para os passageiros da balsa que faz o trajeto entre o Fiordo Largo e Caleta Gonzalo

No site da transportadora deve-se adquirir a passagem com origem em Hornopirén e chegada em Galeta Gonzalo, pois o ticket vale para os 2 trechos de balsa (Hornopirén a Leptepú, depois de Fiordo Largo a Caleta Gonzalo). Saindo da balsa em Leptepú, segue-se por terra com o carro por cerca de 10km e entra-se na próxima balsa em Fiordo Largo. Nessa travessia não precisa nem mostrar o ticket. Todos os carros saem da balsa em Leptepú e seguem em fila até o próximo barco em Fiordo Largo, que fica aguardando a chegada de todos os veículos para poder partir.

Trechos Trecho A: Hornopirén <-> Leptepú

Trecho B: Fiordo Largo <-> Caleta Gonzalo

Distância A: 61km

B: 9km

Tempo A: 4h 15min

B: 45 min

Custo total A+B: CPL 49.500,00 (R$233,00) – carro mais passageiros (2 adultos e 2 crianças). O valor depende do tipo de veículo e da faixa etária dos passageiros.
Horários De 1 a 2 horários por dia. Como muda muito, sugerimos consultar o site da transportadora.
Reserva Fazer a reserva pelo site da transportadora com antecedência mínima de 24h. Dependendo da demanda é necessário uma antecedência maior.
Mais informações Transportes Austral – http://www.taustral.cl

Balsa entre Fiordo Largo e Caleta Gonzalo

* 4ª balsa (Fiordo Mitchell: Puerto Yungay <-> Rampa Río Bravo)

Como as demais, esta balsa funciona diariamente durante o ano todo. Junto ao locais de travessia praticamente não há infraestrutura. No acesso a balsa do lado de Puerto Yungay somente há a rampa para a entrada da balsa, algumas casas e uma lanchonete. Do outro lado, em Río Bravo, no caminho para O’Higgins, somente há a rampa e um banheiro (em condições bem ruins).
A balsa possui cerca de 12 vagas (considerando carros pequenos) e a vaga é garantida pela ordem de chegada. Portanto é recomendável chegar com ao menos 1h de antecedência. Evite pegar o último horário da balsa, pois se não conseguir vaga ou não chegar a tempo, não há hospedagem em nenhum dos lados do Fiordo Mitchell.

Balsa entre Puerto Yungay e Rampa Río Bravo

Trecho Fiordo Mitchell: Puerto Yungay <-> Rampa Río Bravo
Distância 19km
Tempo 45 min
Custo gratuita (esta travessia é subsidiada pelo governo chileno)
Horários Alta temporada (dezembro a março) – diariamente

Puerto Yungay -> Río Bravo 10:00 hrs
Río Bravo –> Puerto Yungay 11:00 hrs
Puerto Yungay -> Río Bravo 12:00 hrs
Río Bravo –> Puerto Yungay 13:00 hrs
Puerto Yungay -> Río Bravo 15:00 hrs
Río Bravo –> Puerto Yungay 16:00 hrs
Puerto Yungay -> Río Bravo 18:00 hrs
Río Bravo –> Puerto Yungay 19:00 hrs

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Baixa temporada (abril a novembro) – diariamente

Puerto Yungay -> Río Bravo 10:00 hrs
Río Bravo –> Puerto Yungay 11:00 hrs
Puerto Yungay -> Río Bravo 12:00 hrs
Río Bravo –> Puerto Yungay 13:00 hrs
Puerto Yungay -> Río Bravo 17:00 hrs
Río Bravo –> Puerto Yungay 18:00 hrs

Reserva Não há como reservar, o embarque é feito por ordem de chegada.
Mais informações Somarco – http://www.barcazas.cl/barcazas/wp/?page_id=18

IMPORTANTE:

Os tempos de travessias indicados neste post são apenas estimativas, pois podem variar conforme as condições climáticas de cada região.
A frequência de horários das travessias varia conforme a época do ano e podem mudar de uma hora para outra. Sugerimos consultar com antecedência os sites das respectivas transportadoras, os quais estão indicados aqui no post.

Para mais informações sobre a carretera austral acesse os demais links do nosso guia.

Guia da Carretera Austral: aspectos gerais

Guia da Carretera Austral: carro mais adequado para a viagem

Guia da Carretera Austral: principais pontos turísticos

Guia da Carretera Austral: condições da estrada

Guia da Carretera Austral: postos de combustíveis

Guia da Carretera Austral: vale a pena ir até Villa O’Higgins?

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Acordamos cedinho e tomamos o nosso café da manhã para depois aguardar o micro ônibus que nos conduziria até o porto para embarcar no passeio até as Ilhas Flutuantes Los Uros e Ilha Taquile. O café da manhã servido no hotel foi muito bom e completo, com uma boa variedade de frutas, sucos, pães, ovo mexido, leite, chás e café, entre outros alimentos.

Após o desjejum fomos para a recepção do hotel aguardar a saída para o passeio. Aguardamos poucos minutos e logo partimos até as margens do Lago Titicaca, de onde partiu a embarcação.

O porto é próximo do hotel e, em alguns minutos, chegamos e fomos conduzidos até o barco. Nas margens do lago há várias pessoas vendendo capas de chuva, água entre outros. O tempo estava ruim mesmo, já amanheceu nublado e com chuviscos. Estávamos viajando no período das chuvas, então seria mais difícil termos sorte de pegarmos um tempo bom, com céu limpo e ensolarado.

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Porto em Puno de onde saem os passeios

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Porto em Puno

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Porto em Puno

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Um dos barcos que faz o passeio até as ilhas. É bem confortável.

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Um dos barcos que faz o passeio até Puno

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Ilha flutuante a vista

Logo após embarcarmos não foi preciso aguardar muito para a partida do barco. No passeio está incluso um guia que foi relatando a história, geografia e curiosidades sobre as ilhas e Lago Titicaca. O lago está localizado na fronteira com o Peru e a Bolívia e por isso o guia fez até uma brincadeira se referindo que a parte TITI fica no Peru e a CACA na Bolívia :P. No lago há cerca de 20 ilhas flutuantes que são feitas de totora (que é uma planta semelhante ao junco) e fios de nylon.

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Umas das ilhas flutuantes

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Ilha flutuante

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Casa feita de totora

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Casa feita de totora e placa solar para o fornecimento de energia

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Uma geral da ilha flutuante

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Ave da região

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Ilha flutuante e as embarcações dos turistas

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Os pequenos Uros

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Nós na ilha!

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Mapa com dados do Lago Titicaca. No mapa da para ver a divisão TITI – KAKA comentada pelo guia…

As ilhas, por serem flutuantes, necessitam ser amarradas em um tronco cravado no fundo do lago. Caso contrário pode ocorrer o deslocamento da ilha para outras partes do lago ou até mesmo atravessar a fronteira e irem parar na Bolívia.

Há todo um sistema de governo nestas comunidades e cada ilha tem o seu próprio “presidente”. Após cerca de uma hora de navegação chegamos a uma das ilhas para a visitação. Infelizmente estava chovendo mas, mesmo assim, é claro que descemos do barco, pois consideramos esse passeio era imperdível. Acostumados com o período de chuvas constante, eles já tinham uma forma improvisada de abrigar os turistas. Em seguida que descemos na ilha o pessoal fez uma roda embaixo de um toldo feito de lona, onde o presidente fez uma pequena palestra falando sobre os seus costumes, como a ilha era feita, assim como as suas casas, barcos e artesanatos. Tudo é fabricado com totora. Felizmente em seguida a chuva passou o que propiciou mais tranquilidade  para visitar a ilha.

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Palestra sobre as ilhas flutuantes e costumes dos uros

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Explicando como a ilha flutuante foi construida

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Artesanatos feitos na ilha

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Raiz da totora, parte que fica submersa

Os uros vivem da venda de artesanatos fabricados nas próprias ilhas e da renda proveniente da visitação dos turistas. Os guias solicitarem que no caso de querermos contribuir com algo, a melhor forma seria adquirindo os produtos artesanais e informou que não era permitido doar comidas, tais como balas entre outras guloseimas pois, podem favorecer o aparecimento problemas dentários. A alimentação deles é basicamente composta de peixes, aves e uma parte comestível da totora.

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Venda de artesanato

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Artesanatos a venda

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Barquinhos feito de totora

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Artesanatos a venda

Durante o passeio é possível dar uma volta no barco feito de totora no valor de 10 nuevos soles. Apesar da precariedade da ilha e do baixo nível educacional de seus habitantes, o presidente da ilha sabia falar razoavelmente em inglês com os turistas que tinham dificuldade em compreender o espanhol. As crianças e adolescentes estudam e o dinheiro proveniente da venda dos artesanatos contribui para custear os seus estudos.

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Mulheres da ilha

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Na labuta, puxando o barco

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Barco de totora

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Passeando no barco de totora

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Passeio no barco menor

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Guia explicando como é feito o corte da totora. Uma parte da totora é comestível e geralmente é o café da manhã dos Uros

Após a visita embarcamos e fomos em direção a Ilha Taquile. Em cerca de uma hora chegamos à ilha. O tempo começou a melhorar e logo abriu sol. Estava quente e tivemos que tirar um pouco das roupas para poder suportar o calor.

Para acessar a zona central da ilha, onde há uma igreja e lojas de artesanatos, fizemos percurso a pé um pouco íngreme por cerca de uma hora. Esta etapa inicial do passeio (a subida) foi a mais cansativa para o Felipe, pois esta caminhada foi um pouco puxada. Mesmo assim, ele tirou de letra e, embora em alguns pontos tenha reclamado do cansaço, persistiu e venceu o trajeto. A trilha de acesso a ilha é bem tranquila e é bem possível ser realizada por crianças. Olhando as fotos não aparenta ser difícil, mas para os pequenos e para quem não está com o condicionamento físico em dia não é tão fácil assim. Vale lembrar que o Lago Titicaca é o que está em maior altitude no mundo, a quase 4000 mil metros (3821m acima do nível do mar para ser mais precisa). Desta forma, parte do desgaste ao fazer essa trilha é explicado!

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Chegando na Ilha Taquile

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Caminho que leva ao centro da ilha

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Felipe acompanhado de duas senhoras que conhecemos no barco

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Venda de artesanato no caminho que leva até o centro da ilha

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Felipe interagindo

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Caminhada…

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E nós reclamando da subida…

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Um dos vários portais característicos da ilha

Mesmo que a caminhada seja cansativa, a paisagem do lago Titicaca e da ilha foi revigorante. Quando cansávamos um pouco, era só parar para contemplar aquela paisagem da imensidão do lago, a qual servia como um ótimo estímulo para continuar.

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Paisagem revigorante

Outro estímulo era a nossa fome e a vontade de saborear uma deliciosa truta (peixe), que estava incluída no valor do tour. Chegando na parte central da ilha, descansamos por alguns minutos e em seguida fomos conduzidos até o “restaurante”. No restaurante era possível escolher uma entre as duas opções: truta com guarnição ou omelete. Nós escolhemos dois pratos com truta e outro com omelete. A truta estava muito deliciosa e compensou toda caminhada. Como entrada foi servida uma sopa de quinoa e ao final um chá de coca e muña.

Logo após o almoço teve uma breve apresentação de dança e uma palestra explicando sobre os costumes da ilha. Entre as curiosidades achamos interessante como é feita a identificação dos homens casados e solteiros. Os solteiros utilizam um chapéu com uma parte branca e o casados o chapéus totalmente em tons avermelhados. Na Ilha Taquile é cultivada uma planta da onde extraem, de forma muito prática, o seu próprio xampu. Com a mesma planta fizeram uma demonstração lavando um pedaço de lã.

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Centro da ilha

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Centro visto de cima

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Zona central da ilha

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Povo local. Homens casados com chapéus todo em tons avermelhados

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Almoço na ilha Taquile. Dá para ver um rapaz de costas com uma parte do chapéu branca indicando que ele é solteiro

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Povo dançando e interagindo com os turistas

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Truta + guarnição. Uma delícia…

Como diz o ditado, “para baixo todo o santo ajuda” e na Ilha Taquile não foi diferente. Ao finalizar o almoço e as palestras demos continuidade no contorno da ilha (em uma descida) e em alguns minutos já estávamos de volta ao barco.

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Portal da Ilha Taquile

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Após o almoço, retornando para o barco

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Para baixo é só alegria…

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Lago Titicaca

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Barco navegando no lago Titicaca

Particularmente nós adoramos esse passeio pois, além de apreciar belas paisagens no Lago Titicaca nos possibilitou uma aproximação com a cultura peruana, seus hábitos, modo de vida e costumes.

Depois retornamos para o barco seguimos para Puno. A van nos deixou novamente no hotel. À noite saímos para comer uma pizza.

Procurando onde se hospedar em Puno? Clique no logo abaixo e efetue a sua reserva!

 

 

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Descansamos pela manhã e fizemos o nosso desjejum. Um pouco antes do meio dia saímos para almoçar e reservar o nosso passeio para a Isla del Sol, o qual iríamos realizar no turno da tarde.

A Isla del Sol pertence a Bolívia e é a maior ilha do lago Titicaca, possuindo uma área de 14,3 km². É uma ilha sagrada para os Incas, onde se encontravam os santuários das “vírgenes del sol”, dedicado ao Deus Sol. A ilha atualmente é povoada por indígenas de origem quechua e aymara, os quais se dedicam ao artesanato e ao pastoreio, principalmente de gado ovino.

O café da manhã do Hotel Utama é completo e muito bom. Nos surpreendeu de forma muito positiva e até agora, possivelmente, foi o melhor da viagem. Foi servido pães, salada de fruta, iogurte, suco natural, ovos mexidos e leite, café ou chá. O café foi servido para dois, já que as crianças não pagaram estadia, no entanto a quantidade servida foi suficiente para todos fazermos um bom desjejum.

Depois fomos para o centro da cidade reservar o nosso passeio. Chegando lá vimos que há muita oferta de passeios. Existem várias agências à beira do lago Titicaca e os preços variam um pouco, valendo a pena pechinchar para conseguir um valor mais baixo.

A principio não vimos diferenças nas embarcações, então escolhemos uma agência qualquer e contratamos o passeio que sai no início da tarde. Nós pagamos 30 bolivianos, o que corresponde a cerca de R$17,00 por pessoa. Somente os adultos pagaram.

Enquanto aguardávamos o horário do passeio ficamos passeando por uma das ruas principais próxima ao Lago Titicaca. Há muitas bancas com comidas, especialmente pipocas doces, amendoins entre outros aperitivos. A maioria das bancas vendem roupas de lã, objetos artesanais para decoração, instrumentos musicais, bonecas entre outros e, mesmo em uma cidade bastante turística, os valores são bastante atrativos.

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Parte do café da manhã servido no Hotel Utama

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Copacabana

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Copacabana

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Passeando em Copacabana

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Casal descansando nas margens do Lago Titicaca

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Embarque nas margens do lago Titicaca

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Ruas movimentadas de Copacabana

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Ruas movimentadas de Copacabana

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Interagindo com o povo local

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Vai um saquinho de pipoca aí?

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Banca com pipocas, amendoins, entre outros aperitivos

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Banca com pipocas, amendoins, entre outros aperitivos

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Bancas com roupas de lã

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Bancas com roupas e acessórios de lã, objetos artesanais, etc…

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Toucas de lã

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As banquinhas com o lago Titicaca ao fundo

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Margens do lago Titicaca

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Rua que costeia ao lago Titicaca

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Um dos barcos que faz o transporte até a Isla del Sol

Próximo ao horário de saída fomos em frente a agência onde contratamos o passeio. O pessoal da agência nos conduziu para uma fila nas margens do lago. Lá eles organizaram 2 filas, uma para o pessoal que ia para ficar na ilha e a outra para os que iam retornar para Copacabana no mesmo dia.

Em seguida embarcarmos e nos acomodamos nos assentos (não há marcações nos lugares) no interior do barco. Ainda levou um bom tempo para o barco partir. Não marcamos bem o horário, mas certamente houve um certo atraso na partida em relação ao horário marcado.

O passeio de meio dia vai até a parte sul da Ilha do Sol. A ida até a ilha foi demorada. O barco era muito lento e levamos em torno de 1h e 30 minutos para chegar. Quando finalmente chegamos fomos informados que teríamos apenas 15 minutos para conhecer a ilha. Com duas crianças esse tempo foi suficiente para descer do barco, pagar a taxa (no valor de 10 bolivianos cobrada para visitar a ilha), tirar meia dúzia de fotos e retornar ao barco novamente. Não deu tempo nem para uma pequena caminhada na ilha. Foi um passeio muito desgastante e cansativo para nós e para as crianças.

Depois dessa parada, o barco ancorou em outro setor da ilha por poucos minutos, mas praticamente ninguém desceu do barco. Acho que o cansaço e frustração do passeio não foi somente nosso. O passeio de barco, apesar de inicialmente animar as crianças, foi demorado e monótono, o que causou um desgaste muito grande em todos nós. Mas, ainda bem que as crianças conseguiram dormir uma parte do tempo, o que foi bom para eles e para nós.

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Passeio de barco no Lago Titicaca

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Isla del Sol

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Isla del Sol

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Isla del Sol

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Barcos ancorados na Isla del Sol

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Isla del Sol

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Na Isla há opções de hospedagem e restaurantes para quem deseja pernoitar por lá

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Isla del Sol

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Isla del Sol

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Barco que faz o transporte entre Copacabana e Isla del Sol

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Bolivianas na Isla del Sol

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Nós desembarcamos e não saímos desse mesmo local. Após alguns minutos embarcamos novamente

Além disso, passamos por mais um perrengue no retorno, em função do forte cheiro da fumaça do motor. Devido ao vento, toda a fumaça ia para dentro do barco. O cheiro de diesel estava muito forte (quase insuportável) e incomodou a todos. Dava para ver pela agitação dos turistas que a fumaça estava deixando todos inquietos. Em um determinado momento não estávamos mais aguentando e tivemos de sair dos nossos assentos a procura de um ar mais puro para respirarmos. O barco era pequeno e tivemos que nos espremer em um banco que ficava na parte de fora, na parte de trás, onde já haviam algumas pessoas tentando fugir do cheiro forte.

A Ilha do Sol na Bolívia é muito bonita, mas realmente não recomendamos o passeio de apenas um turno. Mesmo que o atraso na saída do barco não tivesse ocorrido, o tempo de permanência na ilha não seria suficiente. O passeio de um dia inteiro deve ser uma boa opção. Talvez seja ainda melhor reservar uma noite para ficar na ilha, dessa forma se teria mais tempo disponível para poder aproveitar ainda mais as belezas da ilha.

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O desembarque em Copacabana no final da tarde

No retorno para Copacabana, no final da tarde, passamos rapidamente no hotel e depois fomos passear pela zona central de Copacabana. No centro há várias tendas de comércio local, onde pode-se encontrar roupas e artigos artesanais com valores muito acessíveis.

Após jantarmos, na volta para o hotel pegamos uma chuva para “refrescar”. Não teve jeito, estávamos relativamente próximos do hotel mas ficamos encharcados. Teríamos pego um taxi caso tivéssemos enxergado um, no entanto não achamos nenhum. Protegemos as crianças da maneira que foi possível e fomos embora. Após um banho quente no hotel mas, nem tão bom assim, fomos descansar para seguir viagem no dia seguinte.

 

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