Em Cusco nos hospedamos no Hostel Santa Teresa. O hostel é bem localizado, está a cerca de uns 5 minutos a pé da principal praça da cidade. Os donos do hostel, o Moisés e sua família, são super hospitaleiros e fizeram de tudo para nos agradar e nos deixar mais a vontade. O hostel em si é razoável. Não há garagem no local e, por isso, tivemos que deixar o carro em um estacionamento privado um pouco distante do hostel. O banho não é muito bom, pois a temperatura da água ficava variando o tempo todo. As acomodações são simples, mas confortáveis. O teto do quarto em que nos hospedamos é baixo, o que acaba sendo um pouco incômodo para as pessoas mais altas. Contudo a hospitalidade da família acabou compensado as adversidades do local.
Hoje pretendíamos fazer o City Tour com o ônibus de turismo da cidade. No entanto, perdemos o horário em função de estarmos agendando a nossa ida a Machu Picchu. Tivemos de trocar o dia de nossa visita à famosa cidade perdida dos Incas devido a não conseguirmos passagens no trem de Ollantaytambo para Águas Calientes.
Após resolvermos esse problema, não queríamos perder o dia. Foi aí que o Moisés se ofereceu para fazer o tour conosco utilizando o carro dele, pelo qual nos cobrou cerca de R$50,00. Pensamos um pouco e decidimos topar, constatando que seria legal fazermos o tour no nosso ritmo. Combinamos com Moisés que iríamos visitar os mesmos pontos que normalmente é feito pelo city tour.
Saímos do hotel e fomos direto ao primeiro sítio arqueológico, o Saqsayhuamán, onde compramos o boleto turístico. Como tínhamos intenção de visitar outros sítios arqueológicos da região, optamos por comprar o boleto completo que dá direito a visitar 16 atrações, com o prazo de validade de 10 dias consecutivos. O valor desse boleto custa cerca de R$130,00 por pessoa.
O sítio arqueológico Saqsayhuamán foi o que mais gostamos de visitar dentro de Cusco. Além dos aspectos históricos, a beleza do local, a extensão do campo para as crianças correrem e a vista panorâmica de Cusco foi um diferencial da visita. Tudo muito lindo! Mas, é claro que fez falta um guia turístico para falar um pouco mais sobre os aspectos históricos do local. Na verdade, nós fugimos um pouco de guias turísticos, pois consideramos que os passeios ficam muito amarrados e nos deixam sem liberdade. No entanto, em algumas circunstâncias faz falta. Ficamos um bom tempo conversando com o Moisés e apreciando o local.
Logo no início da tarde o tempo estava chuvoso, mas, em seguida, o tempo melhorou favorecendo a realização do nosso passeio.
Saindo de lá fomos no próximo sítio arqueológico, o Tambomachay. A nossa visita ao local foi rápida. Após a entrada caminhamos alguns metros até chegar as ruínas. Exploramos brevemente e tiramos algumas fotos do local e fomos embora.
No retorno ainda tiramos fotos com as peruanas e suas lhamas em troca de uma gorjeta. Na entrada do Tambomachay há muitas pessoas vendendo alimentos, entre outras coisas. Estávamos com fome e resolvemos comprar uma espiga de milho que vem acompanhada de um pedaço de queijo (parecido com o queijo produzido na colônia aqui de nossa região). Minha nossa! Que coisa mais gostosa! Ficamos apaixonados por esse milho peruano, que é bem diferente do nosso. Ele tem um formato mais curtinho e gordinho, tem uma cor clarinha (um pouco esbranquiçada) e os grãos são bem graúdos. É uma delícia! São vendidos bem quentinhos. No entanto, achamos o queijo muito salgado. O sal do queijo acaba compensado o fato de não colocarem sal no milho pois, a ideia é comer o milho intercalando com o queijo. Mesmo assim poderiam amenizar um pouco a quantidade de sal do queijo!
Seguindo os nossos passeios fomos para Pukapuckara. Nestas ruínas somente o Alexandre desceu do carro para visitá-la e tirar fotos. Eu fiquei no carro descansando com as crianças. Estava entardecendo e, em seguida, seguimos para o último sítio arqueológico que visitaríamos neste dia.
Chegamos então em Q’enqo, onde fizemos uma visita rápida. O Moisés ainda queria nos levar no Cristo, a última parada do nosso tour. Lá no Cristo tiramos mais algumas fotos e após seguimos em direção ao hostel. Pedimos para o Moisés nos deixar em uma região com algumas opções de restaurantes, pois já estava anoitecendo e queríamos jantar antes de ir para o hostel, para assim não precisarmos sair novamente.
O tour que fizemos hoje pode, tranquilamente, ser feito com o próprio carro. O sítios arqueológicos são dentro de Cusco e são próximos uns dos outros. Nós optamos por não fazer como nosso carro, para não tirá-lo do estacionamento, uma vez que não era tão próximo do hostel e foi difícil conseguir uma vaga. O outro motivo foi com a intenção de minimizar o uso do carro para circular dentro das cidades no Peru, já que o seguro não tinha cobertura neste país e o trânsito de Cusco é um tanto agressivo.
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