Em La Serena, cidade chilena com 209.651 habitantes que costeia o pacífico e faz fronteira com a Argentina, ficamos hospedados no Bed and Breakfast Hola Chile.  O local é administrado pela colombiana Nury Trompa e pelo arquiteto chileno Mauricio Namoncura. Além do serviço de hospedagem, os dois se uniram para firmar uma sociedade em um empreendimento turístico que visa proporcionar que pessoas com deficiências físicas possam usufruir de passeios, atrações turísticas e praticas desportivas.

 

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Bed and Breakfast Hola Chile

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Fachada e rampa de acesso ao estabelecimento

O estilo de hospedagem do Hola Chile é Bed and Breakfast. Dando uma breve descrição, para quem não conhece, são residências privadas administradas pelos próprios moradores. Neste conceito os anfitriões fornecem uma atmosfera acolhedora que nem de perto pode ser comparada com o atendimento de um serviço de hospedagem mais tradicional como, por exemplo, o de um hotel. Neste sentido o Hola Chile se apresenta dentro desse conceito pois, se configura em uma casa com atendimento cordial, muito agradável, confortável, organizada, bem decorada e limpa. Na casa é possível utilizar a cozinha equipada, de forma compartilhada, com todos os seus recursos para fazer refeições rápidas e até mesmo cozinhar. A hospedagem oferece também café da manhã, recepção 24 horas, balcão de turismo, internet wi-fi, serviço de lavanderia, estacionamento (necessita reserva), lounge e sala de TV compartilhados. Na casa há comodidade para hóspedes com mobilidade reduzida e aquecimento. Além disso, é proibido fumar em todas as dependências do local.

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Cozinha equipada para uso dos hóspedes

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Cozinha equipada para uso dos hóspedes

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Sala de estar

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Sala de estar

Há disponibilidade de alguns quartos incluindo opções para famílias. Entre as acomodações disponíveis há quarto para solteiro, quarto duplo, quarto triplo e quarto família com varanda, ambos com banheiro compartilhado. O banheiro é muito bem higienizado e são fornecidas toalhas e itens de higiene. Os quartos são simples mas, confortáveis e limpos. Não há comodidades tais como ar condicionado e TV.

No local há uma área externa com jardim, churrasqueira e terraço aberto. Na época na qual nos hospedamos os administradores iriam iniciar uma reforma com o intuito de revitalizar o ambiente externo deixando-o mais agradável para o convívio dos seus hospedes.

O café da manhã é completo e muito saboroso. É servido pães, leite, iogurte, suco, chás, café, geleias, manteiga, ovos (opcional) e frutas.

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Quarto triplo

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Quarto triplo

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Quarto triplo

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Um dos banheiros da casa

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Café da manhã servido

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Detalhes

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Detalhes: identificação dos quartos

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Detalhes: decoração

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Vista da cidade e do pacífico

Um aspecto que pode ser considerado negativo, é a localização pois, o Hola Chile fica mais afastado do centro da cidade. No entanto para quem está com condução própria isso não se configura em um problema, pois a localização é próxima, distante apenas cinco minutos da zona central. Além disso, há transporte coletivo próximo do local para quem está sem condução e não quer depender de taxi. Ainda, a localização proporciona uma estadia sossegada, pois fica em um bairro tranquilo da cidade o que favorece importantes momentos de descanso.

A nossa estada em La Serena foi muito rápida, somente uma pernoite, pois já estávamos retornando para o Brasil e neste caso não tivemos oportunidade de conhecer melhor a cidade além da sua belíssima praia. A proprietária do local também auxilia e orienta os hóspedes em relação aos principais pontos turísticos e atrações da cidade.

O que mais nos agradou durante a nossa estadia foi simpatia e hospitalidade da Nury e sua filha que nos receberam muito bem e fizeram de tudo para que nos sentíssemos em nossa própria casa. As crianças também foram bem recebidas e a proprietária se esforçou para agradá-las. Durante as nossas refeições oferecia copos, pratos e jogo americano de personagens infantis.

Como o previamente comentado a Nury e o Mauricio trabalham em um projeto com o intuito de propiciar que pessoas com deficiências físicas possam desfrutar de atividades turísticas e desportivas. A ideia do projeto surgiu após Nury passar por um enfermidade que a obrigou a utilizar, momentaneamente, uma cadeira de rodas. Esta situação fez que algo mudasse dentro de si e, após a sua recuperação, decidiu que iria se dedicar a auxiliar deficientes físicos a desfrutar de atrativos turísticos. Nesta reviravolta em sua vida mudou-se para o Chile onde conheceu Mauricio que tinha ideias e anseios relacionados a acessibilidade semelhantes ao de Nury. Neste momento, resolveram fazer parceria no desenvolvimento deste projeto que foi aprovado e recebeu financiamento em 2013.

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Idealizadores do projeto: Nury e Mauricio (acervo Hola Chile)

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Projeto Hola Chile

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Cavalgada (acervo: Hola Chile)

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Muro de escalada (acervo Hola Chile)

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Arco e flexa (acervo Hola Chile)

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Expedição (acervo Hola Chile)

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Vestindo a camiseta do projeto (acervo Hola Chile)

O projeto é pioneiro na América do Sul e visa acessibilidade turística de modo que pessoas com deficiências físicas possam exercer atividades tais como cavalgadas, mergulho, caiaque, surf entre outras modalidades. Para isso Hola Chile desenvolveu parcerias com empresas associadas para o desempenho destas atividades. Para mais informações acesse o site do projeto clicando aqui.

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* Em nossa viagem recebemos um desconto para nos hospedarmos no Hola Chile.

 

Seu destino é La Serena na Chile? Clique aqui e faça a sua reserva no Bed and Breakfast Hola Chile por meio do Booking.com.

 

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Roteiro da viagem 2015 pela Bolívia, Peru, Chile, Argentina e Uruguai

Nossa viagem de janeiro de 2015 durou 35 dias, quando percorremos 10.300km pela Bolívia, Peru, Chile, Argentina e Uruguai. Todo o percurso foi registrado através de um GPS.

Roteiro da viagem 2015 pela Bolívia, Peru, Chile, Argentina e Uruguai

Roteiro da viagem 2015 pela Bolívia, Peru, Chile, Argentina e Uruguai

A seguir estão alguns links para download com o roteiro da viagem:

  • Download do log de GPS (15MB) – Arquivo de log do GPS (roteiro realizado): pode ser aberto no Google Earth, Garmin Mapsource (Windows) ou Garmin BaseCamp (Mac).
  • Download roteiro Garmin (3,8MB) – Arquivo de planejamento do roteiro: pode ser aberto no Google Earth, Garmin Mapsource (Windows) ou Garmin BaseCamp (Mac).
  • Download planilha do roteiro (53KB) – Arquivo Excel com o roteiro realizado.

Na tabela abaixo estão as informações resumidas da planilha do roteiro realizado. A tabela completa pode ser obtida através do link acima.

Dia Data/Hora Origem Destino Hora chegada (hh:mm) Tempo real (hh:mm) Distância real (km)
1 22/12/14 13:00 Pelotas Santiago/RS 20:00 7:00 465
2 23/12/14 10:30 Santiago/RS Presidencia Roque Saenz Peña/ARG 21:30 11:00 751
3 24/12/14 9:30 Presidencia Roque Saenz Peña/ARG Maimará/ARG 20:30 11:00 768
4 25/12/14 11:00 Maimará/ARG Humahuaca/ARG 20:00 9:00 229
5 26/12/14 11:00 Humahuaca/ARG Villazón/BOL 17:00 6:00 170
6 27/12/14 11:00 Villazón/BOL Potosí/BOL 18:00 7:00 360
7 28/12/14 9:46 Potosí/BOL La Paz/BOL 18:00 8:14 546
8 29/12/14 0:00 La Paz/BOL 0:00 0
9 30/12/14 0:00 La Paz/BOL 0:00 0
10 31/12/14 0:00 La Paz/BOL 0:00 0
11 1/1/15 11:00 La Paz/BOL Copacabana/BOL 18:00 7:00 153
12 2/1/15 0:00 Copacabana/BOL 0:00 0
13 3/1/15 13:30 Copacabana/BOL Puno/PER 17:00 3:30 147
14 4/1/15 0:00 Puno/PER 0:00 0
15 5/1/15 12:40 Puno/PER Cusco/PER 21:00 8:20 401
16 6/1/15 0:00 Cusco/PER 0:00 0
17 7/1/15 0:00 Cusco/PER 0:00 0
18 8/1/15 11:00 Cusco/PER Ollantaytambo/PER 19:00 8:00 112
19 9/1/15 0:00 Ollantaytambo/PER 0:00 0
20 10/1/15 7:20 Ollantaytambo/PER Nasca/PER 23:00 15:40 722
21 11/1/15 0:00 Nasca/PER 0:00 0
22 12/1/15 10:00 Nasca/PER Arequipa/PER 21:00 11:00 589
23 13/1/15 0:00 Arequipa/PER 0:00 0
24 14/1/15 0:00 Arequipa/PER 0:00 0
25 15/1/15 0:00 Arequipa/PER 0:00 0
26 16/1/15 9:30 Arequipa/PER Arica/CHI 20:00 10:30 482
27 17/1/15 11:00 Arica/CHI 20:00 9:00 408
28 18/1/15 10:30 Arica/CHI Iquique/CHI 19:00 8:30 344
29 19/1/15 19:00 Iquique/CHI Tocopilla/CHI 22:00 3:00 231
30 20/1/15 12:00 Tocopilla/CHI Chanaral/CHI 22:00 10:00 619
31 21/1/15 10:30 Chanaral/CHI La Serena/CHI 19:00 8:30 507
32 22/1/15 11:00 La Serena/CHI Rodeo/ARG 18:30 7:30 341
33 23/1/15 11:00 Rodeo/ARG Valle Hermoso/ARG 21:00 10:00 591
34 24/1/15 11:00 Valle Hermoso/ARG Concordia/ARG 23:00 12:00 740
35 25/1/15 10:00 Concordia/ARG Pelotas/BRA 20:00 10:00 701
Total 201:44 10377

Os dias 3, 4 e 5 (Maimará/ARG, Humahuaca/ARG, Villazón/BOL) foram planejados para adaptação a altitude (2390m, 3012m e 3407m, respectivamente). Como boa parte do roteiro na Bolívia e Peru foi feito em altitudes superiores aos 3000m, uma boa aclimatação para nós e as crianças foi essencial para o sucesso da viagem. Nosso plano funcionou muito bem e sofremos muito pouco com as grandes altitudes do roteiro.

Ficamos pouco tempo em Copacabana. Valeria a pena ter ficado 2 dias, reservando um inteiro para o passeio a Ilha do Sol. O passeio de 1/2 dia não vale a pena, pois ficamos apenas 15 minutos na ilha.

Em Cusco seria interessante uns 2 dias a mais para poder visitar com mais calma a cidade e seus sítios arqueológicos. Em Pisac, por exemplo, valeria a pena ficar ao menos uma tarde ou manhã inteira. Este sítio arqueológico é fantástico e vale a pena explorá-lo com calma. Depois de Machu Picchu, este é o sítio que mais nos impressionou!

O trecho de 722km entre Ollantaytambo/PER  (ou Cusco) a Nasca/PER é muito complicado para ser feito em apenas um dia. Levamos 15h e 40 min para percorrer este percurso, sem fazermos muitas paradas. Boa parte do tempo se passa serpenteando montanhas e a velocidade média é bem baixa. Em alguns pontos da estrada as altitudes são superiores aos 4500m, onde chegou até a nevar. Pode-se pernoitar em Chalhuanca ou Puquio. Os trechos que possuem mais curvas são as chegadas em Abancay, Puquio e Nasca. Próximo a Abancay, se desce dos 4000m aos 2411m. Na chegada de Puquio, se vai dos 4540m aos 3200m. A maior descida é a chegada a Nasca, que inicia por volta dos 4150m e chega-se na cidade aos 630m. Esta última descida parece que não vai acabar nunca, e acabamos fazendo à noite.

Em Arequipa não chegamos a fazer o tour de 2 dias pelo Cañon del Colca. Pelos relatos que lemos, os viajantes o consideram um dos lugares mais belos do Peru.

Para quem gosta de praias, vale a pena reservar um tempo em Arica, Iquique e La Sereña. Apesar das águas geladas do Oceano Pacífico, a beleza das paisagens compensam a visita.

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Uma das principais preocupações de quem está planejando uma viagem de carro pela América do Sul são os custos. Levando isso em consideração, resolvemos escrever este post com base nos gastos durante a nossa última viagem que foi realizada em janeiro de 2015.

Claro que os custos de uma viagem são muito relativos, pois depende de vários fatores, especialmente o consumo do carro, tipo de hospedagem, alimentação, época da viagem (baixa ou alta temporada), país a ser visitado, duração, distância, os passeios realizados… Enfim, depende também do perfil dos viajantes. Convenhamos que gastar é muito fácil e uma mesma viagem pode custar valores bem distintos considerando o contraste entre os viajantes mais econômicos e os mais dispendiosos.

Bom, nos arriscamos a escrever sobre o assunto, já que somos do time dos econômicos. Desta forma, os leitores poderão considerar, com base nos nossos custos, que devem disponibilizar no mínimo um valor próximo ao que gastamos para poder realizar uma viagem semelhante.

No entanto, ainda há a possibilidade de ser um pouco mais econômico do que nós. Por exemplo, você pode optar por pernoitar em campings e evitar comer em restaurantes. Nós fazemos, ao menos, uma refeição principal por dia em restaurante.  Além disso existem outros aspectos que pode diminuir, consideravelmente, os custos da aventura.

Por enquanto, o fato de viajarmos com criança ainda não está afetando muito o nosso orçamento, pois eles não comem muito e, na maioria das vezes, conseguimos dividir a nossa comida com eles. Somente em alguns locais e situações compramos comida extra. Na maioria dos lugares em que pernoitamos, não cobram a hospedagem das crianças.

Contudo vale considerar o seguinte: este post serve somente para uma referência do quanto pode custar uma viagem no estilo das nossas. A sua viagem pode custar um valor bem diferente, especialmente se optares por restaurantes e hospedagens mais requintadas, o que realmente não faz o nosso perfil. O contrário também é verdadeiro, se você optar por campings e fazer somente lanches rápidos e evitar restaurantes a maior parte do tempo, provavelmente você irá gastar um valor bem menor.

Neste post vamos abordar os itens mais importantes e indispensáveis durante uma viagem de carro. Confira a seguir.

Documentação obrigatória

Permissão Internacional para dirigir (PID): R$40,00 (estamos informando este valor somente como referência, pois não iremos contabilizar nos gastos desta viagem, uma vez que nós já tínhamos este documento).

Seguro Carta Verde: R$251,90 (carta verde para 36 dias de viagem). Se o tempo de sua viagem for menor ou maior, consequentemente irás pagar menos ou mais pelo seguro.

Extensão de Perímetro: R$60,53 (no nosso caso válido somente para o Chile). Este valor foi baixo porque o seguro anual de nosso carro custa apenas R$600,00 e a extensão custa 10% deste valor (no caso da seguradora Mapfre).

Soapex (Seguro obrigatório para veículos de placa estrangeira): R$27,38 (válido para o Chile por 30 dias).

SOAT (Seguro Obrigatório de Acidentes de Trânsito): R$43,86 (Seguro obrigatório no Peru válido por 30 dias).

Para mais informações sobre documentos e itens obrigatórios em viagens de carro clique aqui.

Total: R$383,67 (sem considerar o custo da PID)

Seguro viagem

Seguro viagem: US$286,20 (R$748,21 – levando em conta a cotação do dólar na época da viagem). Neste item consideramos o seguro família da World Nomads para 35 dias de viagem e levado em conta a utilização de um código que fornecia 10% de desconto na apólice).

O seguro viagem não é obrigatório. No entanto, estamos cada vez mais convencidos da sua importância na realização de viagens de qualquer tipo e com a utilização de qualquer meio de transporte.

Estás planejando a sua próxima viagem?

Aproveite e contrate o seu seguro viagem da World Nomads  por meio dos links do nosso site. Você não paga nada a mais pelo seu seguro e, de quebra, colabora com a manutenção do nosso site. Toda a vez que você contrata o seguro por meio dos links dispostos em nosso blog recebemos 10% de comissão. Colabore conosco! 🙂

WorldNomads Logo

 Para mais informações sobre Seguro Viagem para viagens de carro clique aqui.

Total: R$748,21

Combustível

Confira abaixo os valores gastos (por país) com combustível.

Brasil: R$384,70 – 116,15l de gasolina – 2 dias

Argentina: R$1113,88  – 274,84l de gasolina – 6 dias – Média diária: R$185,65

Bolívia: R$235,25 – 96,01l de gasolina – 8 dias – Média diária: R$29,41

Peru: R$499,21 – 196,9l de gasolina – 13 dias – Média diária: R$38,40

Chile: R$410,41- 163,4l de gasolina – 6 dias – Média diária: R$68,40

Total: R$2643,45

Média diária geral: R$75,53

Considerar que, dos 35 dias de viagem, não utilizamos o carro durante 11 dias em função dos passeios realizados e nos deslocamos a pé ou por meio de taxi.

Neste item é importante levar em consideração o consumo do carro. O nosso carro fez uma média de consumo em torno de 13Km/l. Usamos cerca de 847,3l de combustível e pagamos, em média, R$3,12 o litro.

Para mais informações sobre combustíveis clique aqui.

Para mais informações o sobre os preços dos combustíveis na Argentina, Chile, Peru, Bolívia e Uruguai clique aqui.

Alimentação

Confira abaixo os valores gastos (por país) com alimentação.

Brasil: R$206,50 – 2 dias (este valor inclui o “rancho” que levamos para viagem)

Argentina: R$332,77 – 6 dias – Média diária: R$55,46

Bolívia: R$235,25 – 8 dias – Média diária: R$48,27

Peru: R$599,71 – 13 dias – Média diária: R$46,13

Chile: R$391,60 – 6 dias – Média diária: R$65,27

Total: R$1916,77

Média diária geral: R$54,76

Neste item deve-se levar em consideração que não fazemos todas as refeições em restaurante. Nós comprávamos comida pronta, fazíamos lanches e cozinhávamos sempre que era possível. Levamos um “rancho” de casa com biscoitos, barras de cereais, achololatados prontos, água mineral e refrigerantes. Também costumamos comprar frutas para comer como lanche durante as viagens.

Hospedagem

Confira abaixo os valores gastos (por país) com hospedagem.

Brasil: R$0,00

Argentina: R$782,77 – 6 dias – Média diária: R$130,46

Bolívia: R$921,84 – 8 dias – Média diária: R$115,23

Peru: R$919,30 – 11 dias – Média diária: R$83,57

Chile: R$860,04 – 5 dias – Média diária: R$172,00

Total: R$3483,94

Média diária geral: R$116,13

Neste item deve-se levar em consideração que ficamos hospedados em lugares de mais baixo custo, como hotéis mais simples e albergues (hostel).

No cálculo da média consideramos apenas 30 dias de viagem, pois a hospedagem de quatro pernoites foi cortesia e a última noite dormimos em nossa casa! 🙂

Para ver as nossas indicações de hospedagens clique aqui.

Vai viajar e necessita reservar hospedagem?

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Passeios

Confira abaixo os valores gastos (por país) com passeios e tours.

Brasil: R$0,00

Argentina: R$0,00

Bolívia: R$188,89

Peru: R$1802,86

Chile: R$21,11

Total: R$2012,86

Não realizamos nenhum passeio pago na Argentina e Brasil.

O Peru é realmente muito caro devido a visita a Machu Picchu e aos sítios arqueológicos em Cusco. O custo da alimentação e hospedagem é barato. No entanto, os atrativos turísticos são muito caros.

No Chile este valor foi referente a um dia na praia onde alugamos cadeiras e guarda-sol.

Pedágios

Brasil: R$0,00

Argentina: R$66,88 – Média: R$5,14

Bolívia: R$34,87 – Média: R$3,17

Peru: R$70,09 – Média: R$5,39

Chile: R$36,31 – Média: R$7,26

Total: R$208,14

Travessia (balsa)

Bolívia: R$15,33 (em Copacabana)

Total: R$15,33

Diversos

Brasil: R$0,00

Argentina: R$4,92

Bolívia: R$81,61

Peru: R$59,21

Chile: R$0,00

Total: R$145,74

Neste item entra todas as outras coisas importantes, mas que não se encaixam nas demais categorias de gastos com a viagem. Consideramos aqui taxi, troca de óleo, lavanderia, etc.

Considerando todos as despesas citadas acima, gastamos em nossa viagem cerca de R$10809,90

A média de gasto diário geral foi R$309,00.

Informações importantes a considerar:

Dias que ficamos em cada país:

Brasil: 2 dias

Argentina: 6 dias

Bolívia: 8 dias

Peru: 13 dias

Chile: 6 dias

Total: 35 dias

Cotação das moedas em janeiro de 2015

Pesos argentinos – divide por 3,25

Pesos chilenos – divide por 236,85

Bolivianos – divide por 2,61

Novos soles – divide por 1,14

Dólar – multiplica por 2,60

Para saber mais dicas sobre dinheiro e saques em caixas no exterior clique aqui.

Vai viajar para a Argentina? Confira a nossa dica para realizar câmbio e economizar neste país clicando aqui.

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Aqui vai uma dica de como economizar dinheiro em viagens para a Argentina.

Geralmente fazemos saques diretamente nos caixas eletrônicos desse país. No entanto, atualmente, a cotação oficial está totalmente distorcida e não vale a pena fazer mais isso (ou mesmo usar o cartão de crédito ou débito).

Em janeiro/2015 fizemos câmbio na fronteira São Borja/RS/Brasil-São Tomé (Argentina). Trocamos Reais por Pesos Argentinos. Na cotação oficial era R$1,00 para AR$3,10. Conseguimos R$1,00 para AR$4,00. Não usamos uma casa de câmbio, trocamos diretamente com um brasileiro indicado por um posto de combustíveis. Ouvimos relatos de pagarem até mesmo AR$4,70 em outras fronteiras.

Fizemos um saque em caixa eletrônico através do cartão da conta corrente do Itaú. A cotação foi de R$1,00 para AR$2,93.

Em compras no  cartão de crédito do Itaúcard (operação de crédito) a cotação foi de R$1,00 para AR$3,17.

Resumindo:

Operação R$ AR$
Câmbio oficial 1,00 3,10
Câmbio informal (melhor opção!!!) 1,00 4,00
Saque em caixa eletrônico 1,00 2,93
Cartão de crédito (compra na função crédito) 1,00 3,17

Escolhendo bem a operação, isto pode significar uma economia de até 27% nos gastos na Argentina!

Acreditamos que a cotação não seja tão vantajosa em casas de câmbio oficiais. Portanto, provavelmente, seja necessário procurar alguém que faça isto informalmente. Sugerimos que a troca seja feita na fronteira, onde este tipo de operação é sempre muito comum. Talvez em cidades que não sejam fronteira com a Argentina a cotação não seja tão boa.

Levar dólares vai te obrigar a ter que fazer câmbio 2 vezes (Reais->Dólares->Pesos Argentinos). Geralmente isto não é muito vantajoso. Em Buenos Aires é possível fazer câmbio de Reais para Pesos Argentinos facilmente, no entanto não sabemos a cotação atual por lá.

CUIDADO: devido a crise na Argentina, há uma inundação de notas falsas por lá. Máximo de atenção com os taxistas de Buenos Aires, pois são famosos por distribuir notas falsas.

Utilizar cartão de débito ou crédito, além do câmbio utilizado ser o oficial, será necessário pagar a IOF de 6,38%. No caso de saques em caixas eletrônicos também são cobrados mais uns R$9,00 por operação.

Posto de combustível da rede PECSA (Peru)

O Chile possui um bom número de postos de combustíveis em suas cidades e rodovias. A maioria deles possui uma infraestrutura em bom estado. Por todo o país não ha dificuldade em pagar o combustível com cartões de crédito, mesmo que seja com chip.

A Argentina e Uruguai também possuem um bom número de postos de combustíveis. No entanto, principalmente nas rodovias, os postos estão em mau estado de conservação e há uma grande dificuldade de pagamento com cartões de crédito (ainda mais se for com chip).

Posto da rede Esso (Santa Fe/Argentina)

Posto da rede Esso (Santa Fe/Argentina)

Nos postos da Argentina, filas para abastecer são comuns. Atualmente (ano de 2015) as filas estão bem menores. Nas viagens que fizemos em 2011 e 2012 havia uma crise de combustíveis em boa parte do país. Era muito comum encontrar postos em que não havia combustível e, nos que haviam, as filas eram enormes. Chegamos a ficar mais de uma hora em filas para abastecer. Em nossas viagens de 2014 e 2015 não chegamos a encontrar postos com falta de combustível, mas, em compensação, os preços estão muito mais altos que no Brasil. Em janeiro de 2012 o preço médio da gasolina (nafta super – grado 2) custava R$ 2,12. Atualmente (janeiro/2015) está custando R$4,02, quase o dobro.

O Peru possuiu um bom número de postos de combustível. A aceitação de cartões de crédito, mesmo com chip, é tão boa quanto no Brasil ou Chile. O estado dos postos que varia muito e é comum encontrar muitos em condições bem precárias.

Abastecendo no Peru

Abastecendo no Peru

Abastecer na Bolívia é um problema. Em nossa viagem em janeiro de 2015 não tivemos dificuldades em abastecer no caminho entre Villazón-Potosí-Oruro-La Paz. No entanto, no trecho entre La Paz e Copacabana, nenhum posto quis nos vender gasolina. Devido a uma regulamentação do governo da Bolívia, o preço do combustível para estrangeiros é diferente do cobrado aos bolivianos. O preço para estrangeiros é de 8,68 bolivianos (R$3,37) o litro, enquanto que para os bolivianos custa 3,74 bolivianos (R$1,45). E para vender combustível para os estrangeiros é preciso de um recibo, que a maioria dos postos não têm. Acabamos tendo que abastecer em uma mercearia (tienda) à beira da estrada. O dono do estabelecimento nos vendeu 30 litros ao custo de 8 bolivianos cada (cerca de R$3,11). Assim que começamos a abastecer, apareceram vários outros estrangeiros a procura de gasolina. Para descobrir quais mercearias vendem combustível, basta prestar atenção se existem tunéis de combustível na frente do estabelecimento ou garrafas de óleo de motor. Acreditamos que este tipo de comércio seja proibido, por isso os comerciantes não colocam placas indicativas. Outra forma é ir parando e perguntando às pessoas onde pode-se comprar combustível. Nossa dica na Bolívia é abastecer sempre que o tanque chegar na metade, evitando assim maiores problemas.

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Na nossa viagem realizada no início de 2015 consumimos cerca de 847,3l de combustível o que foi equivalente ao gasto de R$2.643,45. Considerando os 35 dias que viajamos, a média de gasto por litro de combustível foi R$3,12. Estes números servem apenas para uma referência, pois se deve levar em consideração o consumo do carro que for utilizado na viagem e a variação dos valores dos combustíveis nas regiões.

O nosso carro fez uma média de consumo em torno de 13Km/l.

Aproveitamos para atualizar o preço dos combustíveis no blog. Consulte a seguir os preços dos combustíveis que coletamos em nossa viagem de janeiro de 2015. Observe que a tabela leva em consideração  os preços somente da região do país por onde nós passamos.

País Combustível Preço (R$) Data
Min Med Max
Brasil [1]
Gasolina Comum 3,51 Jan/2015
Gasolina Comum aditivada 3,59
Gasolina Premium 3,89
Álcool 2,82 Jan/2015
Diesel 3,10 Jan/2015
Argentina
Nafta Normal (grado 1)
Nafta Super (grado 2) 4,01 4,06 4,10 Jan/2015
Nafta Premium (grado 3)  4,45 4,48  4,51 Jan/2015
Diesel 500 3,60  3,63 3,66 Jan/2015
Euro Diesel  3,85  3,92  3,99 Jan/2015
GNC  1,71 Jan/2015
Chile Gasolina 93  2,76 Jan/2015
Gasolina 95  2,91 Jan/2015
Gasolina 97  3,09 Jan/2015
Diesel  2,13 Jan/2015
Uruguai [3]
Nafta Especial 87 SP
Nafta Super 95 SP 4,47 Jan/2015
Nafta Premium 97 SP 4,63 Jan/2015
Gas Oil 50-S 4,15 Jan/2015
Gas Oil 10-S 5,28 Jan/2015
Paraguai Nafta Económica Aditivada 2,33 Nov/2012
Nafta Especial Aditivada
Nafta Super Aditivada
Nafta Turbo Aditivada
Bolívia [2] Gasolina  3,37  Jan/2015
Diesel Oil  3,45  Jan/2015
Peru Gasohol 84  1,96  2,04  2,11  Jan/2015
Gasohol 90  2,08  2,23 2,37  Jan/2015
Gasohol 95  2,37  2,78  3,18  Jan/2015
Diesel  2,12  2,22  2,31  Jan/2015

Legendas:

[1] Preços referentes a Pelotas, no Rio Grande do Sul (os preços de Pelotas são mais altos do que de Porto Alegre).
[2] Os preços dos combustíveis na Bolívia para estrangeiros são tabelados pelo governo (YPFB – Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos) e portanto são os mesmos em todo país. Clique aqui e veja a circular que está fixada em todos os postos da Bolívia.
[3] Os preços dos combustíveis no Uruguai são tabelados pelo governo (ANCAP – Administración Nacional de Combustibles, Alcohol y Portland) e portanto são os mesmos em todo país.

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