Saída: Trelew/Argentina / Argentina – Km 2898 (11:50h)
Chegada: Comodoro Rivadavia/Argentina – Km 3400 (18:00h)
Distância: 502Km 

Acordamos cedo, entramos em contato com nosso corretor de seguros, imprimos a cópia da carta verde e partimos com destino a Comodoro Rivadavia.  Caso nos solicitem a carta verde durante o restante de nossa viagem, iremos apresentar a cópia juntamente com o boletim de ocorrência, onde está declarado que a original havia sido roubada.

Antes de irmos para Comodoro, estava previsto no roteiro uma visita a Reserva Provincial Punta Tombo, onde se encontra a maior colônia de pinguins-de-Magalhães da América do Sul.

Para chegar a Punta Tombo, partindo de Trelew, pega-se a ruta RN3 em sentido sul. Após 64 Km entra-se à esquerda na ruta RP75, depois pega-se a a RP1 à direita até a entrada do parque.  As rutas RP75 e RP1 estão com o asfalto em estado muito bom. Os 22 Km restantes até o parque são em rípio em estado razoável, podendo em boa parte dirigir a 60 Km/h.

Chegamos em Punta Tombo e deixamos o carro no estacionamento, onde um funcionário do local recepciona os visitantes e dá uma breve explicação de como será a visitação.

Reserva Provincial Punta Tombo

Reserva Provincial Punta Tombo

Estacionamento de Punta Tombo

Estacionamento de Punta Tombo

Fomos então até a bilheteria, onde nos foi cobrado PA$ 35,00 por pessoa para a entrada na reserva.  Neste espaço há um museu, confeitaria e sanitários.  Neste mesmo ponto os visitantes aguardam pela saídas de vans (que ocorrem de 20 em 20 minutos), as quais os transportam até o local próximo do início das trilhas para a visitação das pinguineras.

Neste local há sanitários e lancheria. Logo que chegamos um funcionário informou como proceder durante a visitação, para garantirmos o bem estar dos pinguins, não invadindo o seu espaço, sem tocá-los e alimentá-los. A trilha para a visitação da reserva tem cerca de 3Km de extensão (ida e volta).

A Reserva Provincial Punta Tombo foi fundada em 1979 para proteger a maior colônia de pinguins de Magalhães do mundo, que se estende sobretudo ao longo de uma enseada pedregosa com cerca de três quilômetros e meio.  Os pinguins passeiam livremente em seu território e parecem não se intimidar com os visitantes.  A costa está repleta de ninhos, geralmente junto a pequenos arbustos. Neste período haviam muitos pinguins jovens, os quais se diferenciam dos mais velhos por sua penugem macia e acinzentada.

O Felipe adorou os pinguins!

O Felipe adorou os pinguins!

O Felipe adorou os pinguins!

O Felipe adorou os pinguins!

Filhote no ninho se escondendo do sol

Filhote no ninho se escondendo do sol

Os pinguins passeiam livremente entre os turistas

Os pinguins passeiam livremente entre os turistas

Se encondendo do sol forte

Se encondendo do sol forte

Passeio até o mar para se refrescar

Passeio até o mar para se refrescar

Passeio até o mar para se refrescar

Passeio até o mar para se refrescar

Neste dia fez muito calor. Foi um pouco desgastante percorrer esta trilha em um dia tão quente. Não sabemos onde o guardaparque estava com a cabeça quando nos orientou a levar um agasalho para percorrer a trilha. Neste dia, água e protetor solar também foram indispensáveis!

Os pinguins que estavam no ninho pareciam assolhados devido a alta temperatura. Sempre associamos os pinguins a um clima úmido e gelado, mas nesta época o clima, além de seco, estava bem quente.

Muitos pinguins estavam aglomerados embaixo das passarelas de madeira destinadas a circulação dos turistas, se protegendo do sol e calor. Outros tantos circulavam de um lado para o outro, muitas vezes atravessando a área destinada aos turistas, sem demonstrar a mínima preocupação com os seus visitantes. Muitos outros se refrescavam banhando-se no mar.

Aí que fome!

Aí que fome!

Oi!

Oi!

Dois pinguins "lagarteando" no sol

Dois pinguins “lagarteando” no sol

Passeando

Passeando

Chega para lá ou toma uma bicada!

Chega para lá ou toma uma bicada!

Nós e o pinguim :)

Nós e o pinguim 🙂

Posando para a foto

Posando para a foto

Saí para lá, curioso!

Saí para lá, curioso!

Olha mãe, um pinguim!

Olha mãe, um pinguim!

Felipe observando a bicharada

Felipe observando a bicharada

A bicharada se protegendo do sol em baixo das passarelas

A bicharada se protegendo do sol em baixo das passarelas

A bicharada se protegendo do sol em baixo das passarelas

A bicharada se protegendo do sol em baixo das passarelas

Neste passeio havia uma família com um bebezinho de apenas 4 dias. Este ganhou disparado do Felipe em precocidade!

Após do passeio retornamos até a ruta 3 pelo mesmo caminho (RP1 e RP75). Apesar de parecer mais lógico, não aconselhamos retornar pela RP32, pois este caminho é todo em rípio. Seguimos então até Comodoro Rivadavia, sempre pela ruta 3.

Depois de Trelew somente há posto de combustível em Uzcudum. Considerando a passagem por Punta Tombo, são 259Km sem abastecimento.

Aos arredores de Uzcudum pegamos por uns 50Km um vento lateral muito forte e um pouco de chuva. O vento estava tão forte que era difícil se equilibrar de pé fora do carro. Por segurança, neste trecho colocamos elásticos para amarrar melhor o baú de teto ao rack, garantindo que não abriria devido ao vento.

Próximo a Uzcudum pegamos um vento lateral muito forte

Próximo a Uzcudum pegamos um vento lateral muito forte

Há uns 30Km de Comodoro, descemos uma pequena serra de uns 600m de altitude com muitas curvas. Nada muito complicado para dirigir. Nos últimos 20Km, a ruta 3 está duplicada.

Próximo a Comodoro, placas na estrada alertam sobre a possibilidade de gelo na posta durante a temporada invernal.

Chegando em Comodoro fomos ao centro comercial La Anonima, onde aproveitamos para jantar.

Por ser uma cidade petroleira, em Comodoro Rivadavia os serviços são custam caro.  Já tínhamos sido alertados de que provavelmente pagaríamos caro por uma hospedagem. Devido a isto fomos até a cidade de Rada Tilly, distante 10Km de Comodoro, porém as poucas opções disponíveis estavam lotadas. Voltamos cerca de 3Km e nos hospedamos no hotel Su Estrella, localizado na ruta 3.

O hotel oferece serviço básico por um alto custo. As suas acomodações não oferecem nada a mais do que TV, wi-fi e café da manhã. O estacionamento é aberto, localizado em frente ao hotel.

6 respostas
  1. Evelin Barcos
    Evelin Barcos says:

    Jah li varios relatos de vcs… e agora estou relendo novamente, pois finalmente estou planejando minha viagem… hora de tirar do papel :)… no momento completamente apaixonada pelo Felipe e pelos pinguins S2… parabens pelo blog e pelas viagens lindas!!!

    Responder
    • Alexandre Souza
      Alexandre Souza says:

      Olá Evelin
      Agradecemos sua visita ao blog.
      O Felipe agora já está com 5 anos. E como os pais, adora pegar uma estrada.
      Te desejamos uma ótima viagem.
      Um abraço e Feliz Natal.
      Alexandre, Rosângela, Felipe e Isabela

      Responder
  2. Pedro
    Pedro says:

    No parque Punta Tombo têm pinguins o ano todo? Pretendo fazer esse roteiro de voces em dezembro/janeiro, por isso a duvida. Parabéns pelo blog!! Abraço

    Responder
    • arrsouza
      arrsouza says:

      Olá Pedro
      Não sabemos informar, mas como você irá na mesma época que nós acreditamos que irá se surpreender com a grande quantidade. Sabemos que as baleias tem época certa e que no verão dificilmente são encontradas por lá.
      Um abraço
      Alexandre, Rosângela e Felipe

      Responder
  3. Ronaldo Pientznauer
    Ronaldo Pientznauer says:

    Parabems por este passeio e principalmente com toda familia.Estou programando este passeio de moto com um amigo em janeiro de 2014,entrando na Argentina por Uruguaiana-Bueinos-Aires e depois indo pela R3 até ao Ushuaia,gostaria de alguns comentários de vcs,muito obrigado e um abraço.

    Responder
    • arrsouza
      arrsouza says:

      Olá Ronaldo
      Agradecemos a visita ao blog.
      Seus maiores desafios poderão ser a falta de combustível devido a falta de combustível em alguns postos e os ventos fortes.
      Um abraço
      Alexandre, Rosângela e Felipe

      Responder

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