Ainda restam cerca de 20km em rípio na Ruta dos Sietes Lagos

Hoje partimos rumo a El Bolsón, percorremos novamente a belíssima Ruta dos Siete Lagos. O dia estava bonito, ensolarado e estava bem quente o que certamente garantiria belas paisagens durante este percurso.

Antes de partir de Junín demos algumas voltas pela cidade onde ainda estava ocorrendo a Fiesta Nacional del Puestero. Após seguimos viagem.

Soldados em Junin de Los Andes

Soldados em Junin de Los Andes

Desfile com cavalos na Fiesta Nacional del Puestero (Junin de Los Andes)

Desfile com cavalos na Fiesta Nacional del Puestero (Junin de Los Andes)

Hoje precisávamos sacar dinheiro, mas um problema que estamos tendo desde o início da viagem é com os saques conforme já relatamos no segundo dia de viagem. Passamos em San Martín para sacar dinheiro, pois além da dificuldade de fazer saque, praticamente todos os estabelecimentos nesta região não aceitam pagamentos com cartão de crédito.

Chegando em San Martín, fomos em praticamente todos os caixas eletrônicos da cidade, mas não conseguimos sacar em nenhum deles. Novamente perdemos em torno de duas horas nesta função, com o agravante de não ter obtido êxito ao tentar efetuar os saques. Tivemos que seguir viagem, porém teríamos que tentar sacar em Villa La Angostura ou Bariloche, pois em El Bolsón sabíamos que têm poucos caixas eletrônicos e, caso não conseguíssemos sacar, certamente teríamos problemas.

Onibus usado no city tour em San Martin de Los Andes

Ônibus usado no city tour em San Martin de Los Andes

Bela arquitetura de San Martin de Los Andes

Bela arquitetura de San Martín de Los Andes

Problemas a parte, seguimos nossa viagem contemplando as belas paisagens com os lagos da região.

Neste sentido da viagem (San Martín – Villa La Angostura), o primeiro lago da ruta é o de San Martín de Los Andes, chamado Lácar. Após os demais lagos são Machónico, Falkner, Villarino, Escondido, Correntoso e Espejo (já em Villa La Angostura).

Lago Lácar em San Martin de Los Andes

Lago Lácar em San Martin de Los Andes

Lago Lácar em San Martin de Los Andes

Lago Lácar em San Martin de Los Andes

Lago Lácar em San Martin de Los Andes

Lago Lácar em San Martin de Los Andes

 Ruta dos Sietes Lagos entre San Martin de Los Andes e Villa La Angostura

Ruta dos Sietes Lagos entre San Martin de Los Andes e Villa La Angostura

Já percorremos está a Ruta dos Sietes Lagos na nossa primeira viagem em junho de 2009 (clique aqui para ver mais detalhes). Nessa viagem de 2009 era inverno e a ruta nos contemplou com belíssimas paisagens que mudavam a todo instante. Pegamos tempo nublado, chuvoso, nevando e ensolarado, tudo em um mesmo dia e apenas neste curto trecho de viagem. Agora no verão as paisagens mudam totalmente e o brilho do sol deu um outro toque a estes cenários compostos de lagos, areia, montanhas e céu azul. Desta vez podemos confirmar que realmente vale a pena viajar para a mesma região em diferentes épocas do anos, pois as paisagens mudam completamente e cada uma tem o seu encanto especial.

 Ruta dos Sietes Lagos entre San Martin de Los Andes e Villa La Angostura

Ruta dos Sietes Lagos entre San Martin de Los Andes e Villa La Angostura

 Ruta dos Sietes Lagos entre San Martin de Los Andes e Villa La Angostura

Ruta dos Sietes Lagos entre San Martin de Los Andes e Villa La Angostura

 Ruta dos Sietes Lagos entre San Martin de Los Andes e Villa La Angostura

Ruta dos Sietes Lagos entre San Martin de Los Andes e Villa La Angostura

 Ruta dos Sietes Lagos entre San Martin de Los Andes e Villa La Angostura

Ruta dos Sietes Lagos entre San Martin de Los Andes e Villa La Angostura

Ainda restam cerca de 20km em rípio na Ruta dos Sietes Lagos

Ainda restam cerca de 20km em rípio na Ruta dos Sietes Lagos

Ruta dos Sietes Lagos ainda está sendo pavimentada

Ruta dos Sietes Lagos ainda está sendo pavimentada

Lago à beira da ruta

Lago à beira da ruta

As belezas da Ruta de Los Sietes Lagos.

As belezas da Ruta de Los Sietes Lagos.

As belezas da Ruta de Los Sietes Lagos.

As belezas da Ruta de Los Sietes Lagos.

As belezas da Ruta de Los Sietes Lagos.

As belezas da Ruta de Los Sietes Lagos.

Nessa outra viagem elegemos o Lago Espejo como o nosso preferido, porém é uma decisão difícil. Os lagos Lascar e o Correntoso também são fortes concorrentes. O Rio Correntoso, com apenas 300m de extensão, conecta os lagos Nahuel Huapi e o Correntoso. Esse rio possui águas esverdeadas e transparentes, o que nos permitiu inclusive ver alguns peixes no seu interior. Mesmo o dia estando com temperatura elevada, é difícil criar coragem de tomar banho em alguns deles, pois geralmente são de águas bastante frias.

O único lago que não fotografamos novamente foi o Escondido. Não o encontramos outra vez!

O Lago Espejo estava lotado de banhistas. Nesta região, os lagos são bastante frequentados no verão. Os argentinos enfrentam suas águas fria e aproveitam bastante o verão. Também aproveitam os lagos para fazer passeios com caiaques, lanchas e barcos. Há caiaques para todo o lado, algo muito previsível em meio a tantos lagos com belíssimas paisagens como pano de fundo.

Lago Espejo

Lago Espejo

Isabela curtindo o Lago Espejo

Isabela curtindo o Lago Espejo

Lago Espejo lotado de banhistas

Lago Espejo lotado de banhistas

Lago Espejo lotado de banhistas

Lago Espejo lotado de banhistas

Chegamos em Villa La Angostura para novamente tentar sacar dinheiro. Já aproveitamos para fotografar o Lago Nahuel Hauapi assim como o rio Correntoso e o Lago Correntoso. Desta vez só estávamos de passagem por esta encantadora cidade, porém você pode ver mais detalhes sobre a nossa visita anterior a Villa La Angostura neste link. Finalmente conseguimos sacar dinheiro e seguimos viagem rumo a El Bolsón.

Lago Nahuel Huapi

Lago Nahuel Huapi

Rio Correntoso

Rio Correntoso

Lago Correntoso

Lago Correntoso

Arquitetura em madeira de Villa La Angostura

Arquitetura em madeira de Villa La Angostura

Arquitetura em madeira de Villa La Angostura

Arquitetura em madeira de Villa La Angostura

Arquitetura em madeira de Villa La Angostura

Arquitetura em madeira de Villa La Angostura

Em torno de 50km antes de chegar a Él Bolsón fomos parados pela policia caminera. Novamente foi para um controle de rotina, onde foi pedido que apresentássemos a carteira de motorista, documento do carro e os cartões migratórios de todos nós. Os policiais perguntaram sobre o nosso destino e comentaram sobre as belezas das paisagens na rodovia. Nos disseram que eles consideram a estrada entre Él Bolsón e Esquel a mais bela da região.

Pôr do sol no Lago Nahuel Huapi

Pôr do sol no Lago Nahuel Huapi

Chegando em El Bolsón fomos para o Hostel Pehuenia.

Fomos muito bem recebido pela família que administra o local: Valéria, Claudio e seus filhos Augustina e Nico. Este hostel é muito agradável e limpo. Possui cozinha bem equipada para o uso dos hóspedes, café da manhã, estacionamento e wi-fi. Nós ficamos em um quarto com banheiro compartilhado, mas há também opção de cabanas completas para alugar.

Como comentamos anteriormente estamos cada vez mais adeptos aos hostels, pois são muitos os benefícios que esses locais proporcionam. Muitos deles possuem acomodações com banheiros privativos e compartilhados. Porém, economiza-se uma quantia considerável ao se optar por banheiro compartilhado. Há alguns anos éramos um pouco resistentes aos banheiros compartilhados. Mas acredite, a gente se acostuma. Principalmente quando visualizamos a economia que isso nos trás. Além disso, podemos fazer as nossas refeições (sobretudo quando viajamos com crianças) e interagir com outros viajantes, pois os hostels permitem um contato mais direto com os outros hóspedes (geralmente provenientes de outros países). O convívio com outros viajantes nas áreas de uso compartilhado, como a cozinha e sala de estar, são aspectos que consideramos um diferencial em relação aos hotéis.

De Junin até El Bolsón são 356km pela RN40. Atualmente, somente 20 Km são em rípio (em bom estado), pois estão asfaltando toda a Ruta dos Sietes Lagos.

 

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Ruta 234

Hoje foi o dia em que finalmente chegamos ao nosso primeiro destino turístico. Inicialmente ainda estávamos sem saber ao certo se ficaríamos hospedados em San Martín de Los Andes ou Junín de Los Andes nos próximos dias.

Seguimos viagem logo após tomarmos o nosso café da manhã em Pedra del Aguila, onde nos foi servido leite, chá ou café com deliciosas medialunas quentinhas.

Nesse dia percorremos uma baixa quilometragem, em torno de 200Km. Neste trecho da viagem a estrada estava em ótimas condições, bem sinalizada e com baixo fluxo de veículos. Além disso, as paisagens belíssimas deste caminho encantam.

Cordilheira dos Andes ao fundo

Cordilheira dos Andes ao fundo (ruta 237)

 

Rumo a Junin de Los Andes

Rumo a Junin de Los Andes

 

Rumo a Junin de Los Andes

Rumo a Junin de Los Andes

 

Rumo a Junin de Los Andes

Rumo a Junin de Los Andes (ruta 234)

Já havíamos percorrido este trecho 2 vezes em nossa primeira viagem em 2009, só que no sentido contrário. Na primeira vez, fomos conhecer a famosa ruta dos Siete Lagos, seguindo de Villa La Angostura até Bariloche. A segunda vez foi quando partimos de Pucón (Chile) até Él Chocón (Argentina).

No começo da viagem o dia estava nublado e frio, em torno de uns 12 graus Celcius. Como estamos no verão e a temperatura nesta estação é normalmente em torno de 28 graus, significa que estamos no meio de uma frente fria um pouco fora de época. Devido ao vento, a sensação térmica era ainda de mais frio.

Tivemos que colocar agasalhos e nas paradas rápidas, para fazermos algumas fotos durante o trecho de viagem, não tiramos as crianças para fora do carro.

Ruta 234

Ruta 234

Ruta 234

Ruta 234

Entrocamento entre as rutas 234 e 40

Entrocamento entre as rutas 234 e 40

 

Próximo a Junin de Los Andes (ruta 40)

Próximo a Junin de Los Andes (ruta 40)

 

Próximo a Junin de Los Andes (ruta 40)

Próximo a Junin de Los Andes (ruta 40)

 

Próximo a Junin de Los Andes (ruta 40)

Próximo a Junin de Los Andes (ruta 40)

 

Próximo a Junin de Los Andes (ruta 40)

Próximo a Junin de Los Andes (ruta 40)

Ao chegarmos em Junín fomos direto procurar por uma hospedagem. As primeiras opções que encontramos estavam fora do nosso orçamento. Encontramos também algumas que não tinham disponibilidade de acomodação. Fomos informados que estava ocorrendo uma festa muito tradicional na cidade, a Fiesta Nacional del Puestero, o que fez com que grande parte das acomodações estivessem lotadas, assim como seus valores inflacionados. Mas, mesmo assim, os valores compensavam quando comparados aos de San Martín de Los Andes.

Fiesta Nacional del Puestero em Junin de Los Andes

Fiesta Nacional del Puestero em Junin de Los Andes

Seguimos procurando e encontramos um hostel chamado Él Reencontro, que se anunciava como sendo pertencente da rede Hola Hostels – Dormida Ecológica. Contudo, ele não está listado no site da rede, portanto acreditamos que tenha sido descredenciado. As acomodações que possuiam banheiro privativo estavam todas ocupadas. Havia somente um quarto com quatro camas (2 beliches), com banheiro compartilhado, que estava disponível. Como viajamos em família, a atendente do hostel sugeriu que poderíamos pagar pelas quatro acomodações e ficarmos com um quarto somente para nós. Pensamos um pouco e optamos por ficar.

Não temos nada contra acomodações com banheiro compartilhado, inclusive já ficamos hospedados desta maneira em outras oportunidades. Já conseguimos nos adaptar e, no geral, temos tido boas experiências. Porém, ainda ficamos um pouco na dúvida entre a comodidade e o baixo custo. Cada vez mais temos optado por nos hospedar em hostels, mas não somente pelo motivo de gastar menos. A maioria dos hostels têm um ambiente muito familiar, que acabam nos deixando muito a vontade. Além disso, muitos disponibilizam o uso de uma cozinha compartilhada. Desta maneira podemos fazer nossas próprias refeições, comprar comida pronta e levar para comer ou assar uma pizza pré-pronta. Enfim, há uma série de possibilidades que acabam nos estimulando a nos acomodarmos neste tipo de hospedagem.

Após reservarmos o hostel, fomos até a zona central da cidade para sacarmos dinheiro, comer e depois seguirmos até San Martín de Los Andes para fazermos um rápido passeio.

Arquitetura típica da Região dos Lagos

Arquitetura típica da Região dos Lagos

A cidade de San Martín fica a 41km de Junín. O caminho é pela ruta RN40, que está toda asfaltada e em boas condições. Na chegada à cidade foi bem perceptível a diferença em relação a nossa estada anterior a San Martin em junho de 2009 (clique aqui para ver mais detalhes). Desta vez a cidade estava lotada. Haviam pessoas por todos os lugares, no centro, na praça e na beira do Lago Lácar. O dia não estava quente, mas estava bonito e ensolarado. Desta forma, muitas pessoas estavam no lago tomando banho de sol e curtindo com as suas famílias. Alguns corajosos se atreveram a tomar banho no lago, mesmo com a baixa temperatura. Perto do lago ventava bastante e a sensação térmica era menor ainda. Tiramos algumas fotos rapidamente e fomos dar mais algumas voltas na cidade.

Lago Lácar em San Martin de Los Andes

Lago Lácar em San Martin de Los Andes

 

Motorista inusitado sem San Martin de Los Andes

Motorista inusitado sem San Martin de Los Andes

Em 2009, a nossa visita à cidade foi durante o inverno. San Martin parecia uma cidade fantasma. Na época, foi difícil até achar um restaurante aberto para almoçarmos.

Após passearmos um pouco pela cidade fomos até o Mirador Bandurrias. Pagamos uma taxa de $20 pesos argentinos para acessar o local. Lá fizemos uma pequena trilha com duração de 20 minutos (ida e volta). Foi a primeira trilha da Isabela! Não havia nenhuma dificuldade, porém de vez em quando vinha uma rajada de vento com terra que incomodava um pouco. Chegando ao final da trilha, se tem a vista de uma linda cidade do alto da montanha. Ficamos pouco tempo, pois ventava muito. Após o passeio, retornamos para Junín e fomos direto para o hostel.

 Mirador Bandurrias em San Martin de Los Andes (Lago Lácar ao fundo)

Mirador Bandurrias em San Martin de Los Andes (Lago Lácar ao fundo)

Mirador Bandurrias em San Martin de Los Andes

Mirador Bandurrias em San Martin de Los Andes

Trilha do Mirador Bandurrias

Trilha do Mirador Bandurrias

 

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Cuidado, dinossauros!

De acordo com o planejado previamente em nosso roteiro, estamos com uma defasagem de alguns quilômetros. Hoje era para estarmos em Colonial Catriel, na Argentina, e seguirmos até Junín de Los Andes ou San Martín de Los Andes (que possui mais opções de hospedagem). No entanto, devido a estarmos viajando com duas crianças pequenas, acabamos dormindo tarde na noite anterior e não conseguimos levantar tão cedo quanto gostaríamos. Isto tudo, somado a alguns imprevistos, está colaborando para que o roteiro não seja cumprido à risca.

Na verdade, sempre que elaboramos um roteiro é para ter um certo planejamento. No entanto, não ficamos presos a ele e modificamos sempre que necessário. Por exemplo, se gostarmos de algum lugar, ficamos mais tempo. Caso não gostarmos, seguimos para o próximo destino. E assim vamos administrando a viagem.

Além disso, nosso objetivo é curtir uma viagem legal e prazerosa com a família e não ficarmos exaustos (e principalmente, não deixando as crianças cansadas demais). Portanto não nos preocupamos muito se não conseguirmos cumprir toda a quilometragem que planejamos para cada dia da viagem.

Quando viajávamos sem as crianças, se quiséssemos, tocávamos a viagem adiante sem nos preocupar com muita coisa. As paradas eram rápidas e menos frequentes. Agora é tudo mais complicado, uma simples parada para ir ao banheiro pode ser demorada. Não estamos dizendo que viajar com crianças seja ruim, muito pelo contrário pois, ter a companhia dos pequenos é bom demais! No entanto, temos que ter um maior planejamento e cuidados do que quando se viaja somente entre adultos.

Devido ao nosso atraso no roteiro, resolvemos que ainda não seria hoje que chegaríamos ao nosso primeiro destino turístico. As paisagens próximas a Junín de Los Andes são muito bonitas e queremos chegar cedo, ainda com a luz do dia. Além disso, para seguir viagem até lá seriam mais de 800km, sendo uma quilometragem muito alta para apenas um dia (considerando o horário que acordamos).

Desta forma, hoje seguimos viagem somente até Piedra del Aguila.

Na saída de General Acha fomos novamente parados pela polícia caminera. Foi somente uma abordagem de rotina, onde nos foi solicitado somente um documento do motorista e questionado da onde estávamos vindo e para onde iríamos. Após informarmos o nosso destino, o policial indicou qual o melhor caminho a seguir.

A partir de General Acha existem duas alternativas para chegar a Neuquén. A mais indicada é formada pelas rutas RN143, RP20 e RN151 (Cruce del Desierto). Este caminho é famoso pelos acidentes causados pela monotonia do seu percurso. A rodovia está em boas condições, há um bom número de postos de combustíveis e o fluxo de veículos é baixo.

A outra alternativa é pela ruta RN152 e RP6, a qual é indicada pelo GPS (Proyeto Mapear) por ser mais curta. Optamos pela primeira alternativa porque a polícia Caminera nos indicou como sendo o melhor caminho. No site Ruta 0 também consta a ruta Cruce del Desierto como sendo a opção mais indicada.

Advertência no início da Cruce del Desierto)

Advertência no início da Cruce del Desierto)

 

O porque da advertência no início da Cruce del Desierto)

O porque da advertência no início da Cruce del Desierto)

Nesse caminho há infraestrutura de hotéis e restaurantes. Não tínhamos percorrido parte deste trecho no dia anterior porque não sabíamos se encontraríamos um local para passarmos à noite, pois somente existem pequenos povoados nesse percurso.

Cruce del Desierto

Cruce del Desierto

Resultado da monotonia na ruta Cruce del Desierto

Resultado da monotonia na ruta Cruce del Desierto

Logo após o término da rodovia Cruce del Desierto fomos parados em uma barreira zoofitosanitária, onde foi pedido para abrirmos o porta malas. Como temos uma caixa térmica, nos pediram para ver o seu interior em busca de frutas, verduras, laticínios e carnes. Informamos ao inspetor que havia achocolatado em caixinha, o qual nos disse que não havia problema nisso.

No final da Cruce del Desierto (entroncamento das rutas da Ruta 20 com RN151) há um complexo com hotel, restaurante e posto de combustível. Acabamos almoçando neste ponto. É um bom restaurante, com comida a la carte e buffet livre. Apesar da qualidade do restaurante, consideramos o seu preço alto. Pagamos $188,00 pesos argentinos por um bife grelhado, purê de batatas, arroz, uma coca-cola 1,5l e um suco natural de laranja. Este valor dá praticamente R$60,00 na cotação atual.

Segundo informado pelo cardápio, a quantidade de comida que pedimos era indicada para apenas uma pessoa. Porém a porção era generosa e foi suficiente para nós 3. Mesmo assim consideramos um valor alto, pois em viagens anteriores costumávamos pagar bem menos pela comida na Argentina. Já estamos notando que a inflação atingiu a alimentação e o combustível. Está ficando caro viajar para cá.

Próximo ao entroncamento das rutas da Ruta 20 com RN151

Próximo ao entroncamento das rutas da Ruta 20 com RN151

Após almoçarmos, seguimos viagem. Logo em seguida, no entroncamento das rutas RN 151 e RP 57, também há um posto de combustível e um restaurante um pouco mais simples do que o anterior e, provavelmente, mais barato.

O dia estava ensolarado e bem quente. A viagem foi uma tranquilidade só.

Ruta RN151

Ruta RN151

O Felipe continua bem adaptado e não reclama de nada. E para a Isabela hoje foi um divisor de águas. Durante todo o caminho ela não chorou. Ela teve todas as suas necessidades atendidas e, quando sentia sono, simplesmente dormia sem reclamar! A nossa pequena já está se adaptando a esta vida maravilhosa que é viajar de carro!

No caminho paramos rapidamente na cidade Él Chocón, na RN237 (a qual já visitamos em uma viagem anterior – clique aqui), para o Felipe ver a estátua de um dinossauro que tem logo na entrada da cidade. Ele adorou! Atualmente é fã do desenho da Peppa. E, assim como o George, o Felipe adora dinossauros e gostou bastante dessa surpresa.

Ruta RN237

Ruta RN237

Cuidado, dinossauros!

Cuidado, dinossauros!

Villa El Chocón/Argentina

Villa El Chocón/Argentina

 

Villa El Chocón/Argentina

Villa El Chocón/Argentina

Chegando em Piedra del Aguila fomos a procura de um local para passarmos a noite. Tínhamos o endereço de uma opção de hospedagem, porém já estava lotada. Nos indicaram uma outra alternativa bem próxima, onde conseguimos vagas. O nome da hosteria é Chamonix. O local é super simples. Mas, como conseguimos um ótimo preço, valeu a pena. Há TV, ventilador, wi-fi, café da manhã e estacionamento. Pagamos $260 pesos argentinos (R$80,00). Não cobraram a diária do Felipe.

Viagem em família

Viagem em família

Viagem em família

Viagem em família

Vamos falar agora sobre o trecho que percorremos hoje. Entre Colonia Catriel e Neuquén (ruta RN 151) há um fluxo médio de veículos.

Próximo a Neuquén é interessante pegar a estrada duplicada RP7, evitando o trafego intenso da ruta RN 151, a qual atravessa parte da cidade. Porém, de qualquer forma é preciso paciência, pois obrigatóriamente tem-se que passar pela ruta 22, a qual atravessa parte da cidade e há diversos semáforos. Após a saída da zona urbana, a ruta 22 passa a ser pista simples.

Posteriormente deve-se pegar a RN 237, a qual está em ótimas condições de tráfego e há um fluxo intenso de veículos.

Procure abastecer em General Acha e Neuquén, as quais são as maiores cidades deste percurso.

Também há infraestrutura de hotéis e posto de combustível em Vila Él Chocón, Picun Leufu e Piedra del Aguila.

Flamingos

Acordamos e fizemos o desjejum no hotel. Foi servido leite, café, chá, croissant, torradas, doces e margarina. Logo em seguida arrumamos as nossas coisas para seguir viagem.

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Felipe tomando café da manhã no hotel

O dia estava bem chuvoso e ainda queríamos tirar pelo menos uma foto da linda Basílica de Nuestra Señora de Luján. Desta forma, paramos rapidinho somente para tirar a foto, com chuva mesmo, para ficar o registro desta belíssima construção e riqueza de seus detalhes.

Um dos donos do hotel nos informou que vem muitas pessoas de outros lugares e cidades com o objetivo de visitar a basílica. Ela fica localizada no centro de Lujan, na rua San Martín, 51.

Basílica de Nuestra Señora de Luján

Basílica de Nuestra Señora de Luján

Dia chuvoso em Lujan/Argentina

Dia chuvoso em Lujan/Argentina

No nosso percurso de hoje percorremos a ruta RN 5. A estrada é duplicada até Mercedes e possui velocidade máxima de 130km/h e está em ótimas condições. De Lujan até General Acha todas as estradas estão em boas condições, pista simples, sem acostamento e com boa quantidade de postos de combustíveis pelo caminho.

Pôr do sol na argentina

Pôr do sol na argentina

No trecho percorrido passamos por três praças de pedágio, onde pagamos $2, $2 e $5 pesos argentinos.

Hoje foi o primeiro dia que fomos parados pela polícia. Nos solicitaram somente a carteira de motorista, documento do carro e nos questionaram da onde estávamos vindo e para onde estávamos indo. Foi apenas uma fiscalização de rotina que os policiais estavam fazendo.

O dia de viagem foi tranquilo. Pegamos bastante chuva logo no início, mas em seguida parou de chover e o tempo ficou somente nublado e, posteriormente, ensolarado.

Flamingos

Flamingos

O Felipe sempre se comporta bem e fica entretido com o iPad, desenhando, dormindo ou simplesmente acompanhando a paisagem pela janela. Ele não chora, não pede para parar ou tem comportamento impaciente perguntando se já vamos chegar. Enfim, é um companheirão de viagem! Claro que adora quando paramos, principalmente nos postos de combustíveis para ir na loja de conveniências e ganhar um lanchinho.

Quando precisamos parar na estrada, sempre procuramos um local onde seja possível ficarmos bem afastados da estrada e que tenha sombra. Nessas ocasiões O Felipe sai um pouco do carro, mas logo quer voltar. Porém geralmente ele quer sentar no lugar do motorista para ele mesmo dirigir o carro. Coisas de guri!

Parada para descanso

Parada para descanso

Parada para descanso

Parada para descanso

A Isabela hoje chorou um pouco para dormir. Tem horas que ela resiste ao máximo ao sono e chora! A mamãe teve que ir apertadinha no banco de trás do carro, no meio das duas cadeirinhas, para ir tentando fazê-la dormir, segurando a chupetinha. Ela adora que façam carinho em suas sobrancelhas e ao longo do nariz. Mesmo assim ela teve dificuldade de pegar no sono. Mesmo estando de barriguinha cheia, tivemos que parar novamente para ela mamar mais um pouquinho, se consolar e dormir. Ainda assim foi difícil, mas felizmente adormeceu. Seguimos viagem, porém foi por apenas mais 60km.

Isabela entretida com seus brinquedos

Isabela entretida com seus brinquedos

Decidimos ficar em um hotel na beira da estrada na cidade de General Acha. Estava ficando tarde e, para chegar até Colonia Catriel (que era nossa meta para esse dia), ainda precisávamos percorrer uma boa quilometragem. Além disso, não queríamos atravessar a Ruta del Desierto à noite, onde acreditávamos que poderia não haver muita. Por precaução optamos por não ir adiante.

Ficamos hospedados no hotel La Posada. O local possui um bom custo benefício, com estacionamento na porta do quarto (facilitando descarregar a bagagem), ar condicionado, TV, wi-fi e ventilador de teto. Pagamos $390 pesos argentinos por um quarto triple. O café da manhã não está incluso neste valor, sendo cobrado a parte $20 pesos por pessoa.

Abastecendo na Argentina

Hoje tínhamos a intenção de viajar até Carlos Casares. No entanto, novamente não conseguimos sair cedo, além disso precisávamos abastecer e sacar dinheiro. Coisas extremamente necessárias, mas que sempre acabam atrasando um pouco a saída. A nossa surpresa foi não conseguirmos sacar dinheiro com o cartão de nossa conta corrente. Estava tudo certo com o cartão, porém o caixa eletrônico apresenteava a mensagem que havíamos digitado uma quantia inválida, mesmo colocando valores baixos para retirada, tais como $300 (equivalente a R$90,00 com a cotação atual).

Tentamos com cartões diferentes e a mensagem continuava. Haviam filas nos caixas eletrônicos, o que atrasou mais ainda a nossa saída. Ligamos para o banco no Brasil e o gerente informou estar tudo certo com a conta. Desta forma, a solução emergencial foi sacar dinheiro com o cartão de crédito. Isto permitiu que a operação fosse realizada, porém nos obrigou a pagar mais caro pelas taxas.

Toda esta confusão fez com que atrasássemos a viagem em torno de duas horas.

Após a resolução desse problema e termos abastecido o carro, finalmente seguimos viagem.

O dia estava bem quente. Pegamos um pouco de chuva na estrada, mas depois estiou e o céu ficou nublado, com períodos em que abria o sol.

Viajando em família

Viajando em família

No percurso deste dia de viagem todas as estradas estavam duplicadas, com alguns pardais e lombadas eletrônicas e diversos postos de combustíveis durante todo o percurso. Os POIs do projeto Mapear indicaram com precisão quase a totalidade destas lombadas, pardais (inclusive os móveis) e até mesmo os quebra-molas e avisos de redução de velocidade. A RP 6 está um pouco deteriorada, porém é possível andar em torno de 100km/h sem cair nos buracos. Há postos policiais a cada 100km, mais ou menos, porém não fomos parados em nenhum momento.

Este trecho da RN 12 e 14, na província de Entre Rios, é famoso pela corrupção da polícia. Este problema inclusive já foi uma reportagem do Jornal Zero de Porto Alegre/RS em parceria com o argentino Él Clarin, intitulada a Ruta da Propina.

Neste trecho passamos por três praças de pedágio, onde pagamos $9, $10 e $17 pesos argentinos.

A viagem transcorreu de forma tranquila. Fomos parando várias vezes para as crianças descasarem, comerem e irem ao banheiro (trocar as fraldas no caso da Isabela).

Longas retas argentinas

Longas retas argentinas

O Felipe deixou de usar fraldas recentemente e ainda não adquiriu o hábito de pedir para ir ao banheiro. Já minimizou bastante os “acidentes”, fazendo o xixi na roupa, pois embora não peça para fazer está aprendendo a segurar o xixi. Por este motivo temos que estar sempre lembrando e perguntando se ele quer ir ao banheiro. Esse é mais um motivo de pararmos várias vezes. Até agora não aconteceu de ele fazer xixi no carro, nem mesmo enquanto estava dormindo. No entanto não deixamos passar muito tempo entre uma ida e outra ao banheiro.

Tudo certo!

Tudo certo!

Quanto a Isabela, a maior dificuldade que estamos tendo é quando ela está com sono. Por incrível que pareça ela é uma das poucas crianças que conhecemos que o balanço do carro não ajuda a fazê-la adormecer. Quando está com sono, chora bastante e temos que tentar entretê-la com um mordedor ou chupeta (que ela não pegou direito, ou seja, ela até gosta de chupar quando ficamos segurando para ela, mas não pára na boca quando largamos). No mais, ela viaja bem e fica entretida com os brinquedinhos dela. O Felipe, quando viajou com 6 meses (2 meses de diferença da idade atual da Isabela), chorava somente quando estava com fome ou quando tinha que trocar a fralda. No restante do tempo ele quietinho e, quando queria dormir, apagava direto.

No caminho, entramos na cidade de Luján para passar em uma farmácia. No entanto, como já era noite, resolvemos procurar um hotel para passar a noite.

Abastecendo na Argentina

Abastecendo na Argentina

Preço da gasolina Argentina

Preço da gasolina Argentina

Procuramos pelas opções de hospedagem existentes no GPS. Visitamos umas três opções na zona central, muito próximas uma da outra. Escolhemos a de melhor custo benefício para nós. Nos hospedamos no Hotel de La Paz, localizado na rua ao lado da Basílica de Nuestra Señora de Luján. O hotel é grande e fica em um prédio antigo. O lugar é simples, porém limpo, possui ar condicionado, TV, ventilador de teto, café da manhã, wi-fi, estacionamento e um atendimento cordial dos seus donos.

Após nos acomodarmos, fomos até uma padaria (Confeitaria Bella Vitta) indicada pelo atendente do hotel e que fica distante uma quadra.

Queríamos comer empanadas. Chegando no local com sua ótima estrutura: grande e com uma decoração moderna e atraente. Era possível comer no local ou levar para viagem. O grande problema foram os valores cobrados, pagamos $88,00 por cinco empanadas e mais uma H2O, ou seja, pagamos mais de R$4,00 por empanada e mais de R$5,00 por uma H2O.

Para quem não sabe, as empanadas são muito comuns na Argentina. Geralmente elas custam em torno de R$2,00 cada uma e, em alguns lugares, até menos do que isso.

Após comermos retornamos ao hotel para descansar.

Isabela e Felipe prontos para dormir

Isabela e Felipe prontos para dormir

O meio de transporte dessa viagem: Chevrolet Classic 1.0 2013/2014 (atualmente com 3 mil km)

Hoje estamos dando início a mais uma aventura pela América do Sul. Esta é a nossa quinta viagem desde que iniciamos a relatar nossas aventuras no blog Viajando de Carro.

Desta vez temos mais uma acompanhante, a nossa pequena Isabela de 4 meses que irá estrear em sua primeira viagem de carro. Esperamos que ela curta a viagem, ou pelo menos, que não seja estressante para ela devido a necessidade passar muitas horas dentro do carro rodando até chegarmos aos nossos destinos. O seu irmão, Felipe, viajou conosco pela primeira vez com 6 meses e a viagem para ele foi super tranquila, não incomodou absolutamente nada e se adaptou muito bem!! Na sua segunda viagem, quando tinha acabado de completar um ano, ele também se adaptou bem, e olha que rodamos 11 mil km!

Primeira viagem de carro da Isabela (atualmente com 4 meses)

Primeira viagem de carro da Isabela (atualmente com 4 meses)

Atualmente o Felipe está com três anos e já tem um pouco de noção do que está indo fazer. Ele assiste muito aos desenhos da Dora Aventureira, do Diego e da turma do Doki que falam sobre exploração de novos lugares, aventuras, natureza e animais. Desta forma, quando falamos que iríamos visitar montanhas muito altas e vulcões, ele ficou muito entusiasmado. Para nós será uma nova experiência, pois agora ele começará a entender o que é viajar e certamente irá apreciar as lindas paisagens por onde vamos passar.

Felipe pronto para sua terceira grande viagem de carro

Felipe pronto para sua terceira grande viagem de carro

Como amantes da natureza, sempre ensinamos ao Felipe noções básicas para sua preservação, como não jogar lixo no chão. Ele já entende que lugar de lixo é na lixeira, embora MUITOS adultos não saibam disso. Ensinamos que ele deve cuidar das plantas e, em lugares de preservação ambiental, que nem mesmo uma pedrinha deve ser retirada do local.

Outra novidade desta viagem é o fato de estarmos indo de Chevrolet Classic 1.0 2013/2014, o qual adquirimos recentemente. Muitos amigos viajantes, principalmente os que nos acompanham desde o início irão sentir falta do nosso velho e guerreiro Prisma 1.4 2007, que sempre nos acompanhou em nossas aventuras. Ainda temos o Prisma, mas optamos por viajar com o Classic por ser novo (3 mil km), assim a probabilidade de problemas com o carro será menor. Quando viajamos com crianças temos que nos prevenir e tentar minimizar os eventuais problemas que possam acontecer durante o percurso. Desta forma, acreditamos que esta tenha sido uma melhor escolha. Sabemos que sentiremos falta do carro que sempre nos acompanhou e também de suas melhores características, como um motor mais potente (89 contra 77 cv, considerando gasolina), mais espaço interno e  porta-malas maior (439 contra 390 litros), além de mais alguns itens de conforto em relação ao Classic. Por outro lado, nosso novo carro também possui boas características, tais como: ar condicionado, direção hidráulica, travas elétricas e airbag.

O meio de transporte dessa viagem: Chevrolet Classic 1.0  2013/2014 (atualmente com 3 mil km)

O meio de transporte dessa viagem: Chevrolet Classic 1.0 2013/2014 (atualmente com 3 mil km)

De qualquer forma, gostamos sempre de lembrar a nossos leitores que o carro ideal para se viajar é o que você já tem, independente do ano de fabricação, motorização, acessórios, se possui tração 4×4 ou não. Se seu carro está com a manutenção em dia e é confiável, coloque ele na estrada!

Em relação ao planejamento geral da viagem, atualmente temos um pouco mais de trabalho. Estamos morando em uma casa e, por este motivo, temos que contar com alguém para ficar cuidando dela e deixar tudo organizado. Antigamente, morávamos em um apartamento em um condomínio fechado e, quando íamos viajar, as nossas preocupações básicas eram desligar o gás e a chave geral de energia elétrica, fechar o apartamento, virar as costas e ir viajar.

Bom, vamos agora então falar sobre a aventura que estamos iniciando hoje. Para chegarmos ao nosso primeiro destino turístico, planejamos viajar durante quatro dias. Em média percorreremos cerca de 650km por dia. Não parece ser muito, mas com crianças a viagem pode ser um pouco imprevisível. Muitas vezes temos que parar mais do que o planejado. Estimamos parar de duas em duas horas, mas às vezes imprevistos nos fazem parar mais vezes e por mais tempo. Consideramos então que esta quilometragem é uma distância razoável quando se viaja com crianças.

Para dar início a nossa viagem queríamos sair cedo, mas com crianças é difícil conseguirmos fazer exatamente o que planejamos. Além disso, devido as últimas verificações referentes aos itens para levar, a organização da casa, entre outros detalhes, acabamos saindo por volta de meio dia.

Faltou a Isabela na foto

Faltou a Isabela na foto

Após tudo pronto, finalmente partimos rumo a Região dos Lagos na Argentina e Chile! O dia estava bem quente. Aliás, nos últimos dias a temperatura no RS tem estado próxima aos 40 graus. E até mesmo mais do que isso em algumas cidades! Muito bom para viajar com ar condicionado a todo vapor!

Felipe e seus companheiros de viagem inseparáveis: seu copo de água azul e sua cadeirinha reclinável

Felipe e seus companheiros inseparáveis de viagem : seu copo de água azul e sua cadeirinha reclinável

O nosso destino de hoje é Concordia, na Argentina. Para chegar lá iremos cruzar parte do Uruguai.

Saímos do Brasil pela fronteira Artigas/Quaraí (RS). Em Artigas a aduana fica junto à ponte, onde devem ser feitos todos os trâmites de entrada no Uruguai. Os trâmites foram realizados muito rapidamente, inclusive o Alexandre foi sozinho com a documentação de toda a família e não precisamos nem descer do carro.

Complexo Eólico Cerro Chato, da Eletrosul (Santana do Livramento/RS)

Complexo Eólico Cerro Chato, da Eletrosul (Santana do Livramento/RS)

Complexo Eólico Cerro Chato, da Eletrosul (Santana do Livramento/RS)

Complexo Eólico Cerro Chato, da Eletrosul (Santana do Livramento/RS)

Fronteira Quaraí/RS/Brasil e Artigas/Uruguai

Fronteira Quaraí/RS/Brasil e Artigas/Uruguai

Artigas/Uruguai

Artigas/Uruguai

Após cruzarmos o Uruguai chegamos a Salto, na fronteira com a Argentina. Para entrada na Argentina (cidade de Concordia) a aduana fica logo após a passagem pela barragem. Todos os trâmites são feitos na mesma aduana (que fica do lado argentino), pois é integrada. Nesta aduana foi necessário a presença de todos os membros da família. Demorou somente uns 10 minutos para a realização dos trâmites. As aduanas do Uruguai e Argentina (Salto/Concordia) funcionam durante 24h, portanto neste sentido não há a preocupação com o horário de chegada nessa fronteira.

Em relação ao percurso deste dia, a estrada entre Pelotas e Quaraí (fronteira com Uruguai) estava em um estado muito bom, sem pedágios e pouco movimentada, provavelmente por ser domingo.

A estrada entre Artigas (Uruguai) e Salto (Argentina) está em estado razoável, sem acostamento, sem pedágios, movimento muito baixo de veículos e sem postos de combustíveis e não possui uma boa infraestrutura (postos de combustível e restaurantes). O asfalto deste último trecho está irregular, tendo que percorrê-lo a 80km/h para possibilitar o desvio dos buracos. Com esta velocidade e dirigindo com cuidado, é possível percorrer este trecho sem cair em nenhum buraco. Apesar de irregular é uma boa alternativa de rota e está em estado muito melhor do que a ruta 26 entre Tacuarembó e Paysandu no Uruguai.

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Estrada entre Artigas (Uruguai) e Salto (Argentina)

Pôr do sol no Uruguai

Pôr do sol no Uruguai

Chegando em Concordia não havíamos feito reserva no hotel, pois não tínhamos certeza se iríamos vencer o percurso. No entanto, tínhamos o endereço de algumas opções de hospedagem. Vimos no Booking.com o Hotel H2O, o qual possui piscinas termais e estava com um preço promocional muito bom (em torno de R$124,00 o casal mais US$15,00 a cama extra) e ainda havia acomodação disponível. Chegando lá ele já estava lotado. Desta forma não pudemos nos hospedar, mas valeu a pena conhecer o local e as suas piscinas termais. As acomodações, ou pelo menos parte delas, têm vista para as piscinas e uma área onde a maioria dos hóspedes estava curtindo a noite, jantando, conversando e curtindo a vista das piscinas.

Pedimos ao dono deste estabelecimento uma dica de onde poderíamos nos hospedar. Ele nos indicou um outro hotel próximo, o qual ainda tinha acomodações disponíveis.

Fomos até a Hosteria San Benito. O local é bem simples e, quanto a estrutura, nem se compara ao hotel anterior. No entanto, a hosteria  é organizada e limpa. Possui estacionamento, ar condicionado, TV LCD, wi-fi, bom preço (R$150,00), além de um atendimento muito atencioso e cordial dos seus donos. Somente para pernoitarmos estava muito bom, não precisávamos mais do que isso.