O meio de transporte dessa viagem: Chevrolet Classic 1.0 2013/2014 (atualmente com 3 mil km)

Hoje estamos dando início a mais uma aventura pela América do Sul. Esta é a nossa quinta viagem desde que iniciamos a relatar nossas aventuras no blog Viajando de Carro.

Desta vez temos mais uma acompanhante, a nossa pequena Isabela de 4 meses que irá estrear em sua primeira viagem de carro. Esperamos que ela curta a viagem, ou pelo menos, que não seja estressante para ela devido a necessidade passar muitas horas dentro do carro rodando até chegarmos aos nossos destinos. O seu irmão, Felipe, viajou conosco pela primeira vez com 6 meses e a viagem para ele foi super tranquila, não incomodou absolutamente nada e se adaptou muito bem!! Na sua segunda viagem, quando tinha acabado de completar um ano, ele também se adaptou bem, e olha que rodamos 11 mil km!

Primeira viagem de carro da Isabela (atualmente com 4 meses)

Primeira viagem de carro da Isabela (atualmente com 4 meses)

Atualmente o Felipe está com três anos e já tem um pouco de noção do que está indo fazer. Ele assiste muito aos desenhos da Dora Aventureira, do Diego e da turma do Doki que falam sobre exploração de novos lugares, aventuras, natureza e animais. Desta forma, quando falamos que iríamos visitar montanhas muito altas e vulcões, ele ficou muito entusiasmado. Para nós será uma nova experiência, pois agora ele começará a entender o que é viajar e certamente irá apreciar as lindas paisagens por onde vamos passar.

Felipe pronto para sua terceira grande viagem de carro

Felipe pronto para sua terceira grande viagem de carro

Como amantes da natureza, sempre ensinamos ao Felipe noções básicas para sua preservação, como não jogar lixo no chão. Ele já entende que lugar de lixo é na lixeira, embora MUITOS adultos não saibam disso. Ensinamos que ele deve cuidar das plantas e, em lugares de preservação ambiental, que nem mesmo uma pedrinha deve ser retirada do local.

Outra novidade desta viagem é o fato de estarmos indo de Chevrolet Classic 1.0 2013/2014, o qual adquirimos recentemente. Muitos amigos viajantes, principalmente os que nos acompanham desde o início irão sentir falta do nosso velho e guerreiro Prisma 1.4 2007, que sempre nos acompanhou em nossas aventuras. Ainda temos o Prisma, mas optamos por viajar com o Classic por ser novo (3 mil km), assim a probabilidade de problemas com o carro será menor. Quando viajamos com crianças temos que nos prevenir e tentar minimizar os eventuais problemas que possam acontecer durante o percurso. Desta forma, acreditamos que esta tenha sido uma melhor escolha. Sabemos que sentiremos falta do carro que sempre nos acompanhou e também de suas melhores características, como um motor mais potente (89 contra 77 cv, considerando gasolina), mais espaço interno e  porta-malas maior (439 contra 390 litros), além de mais alguns itens de conforto em relação ao Classic. Por outro lado, nosso novo carro também possui boas características, tais como: ar condicionado, direção hidráulica, travas elétricas e airbag.

O meio de transporte dessa viagem: Chevrolet Classic 1.0  2013/2014 (atualmente com 3 mil km)

O meio de transporte dessa viagem: Chevrolet Classic 1.0 2013/2014 (atualmente com 3 mil km)

De qualquer forma, gostamos sempre de lembrar a nossos leitores que o carro ideal para se viajar é o que você já tem, independente do ano de fabricação, motorização, acessórios, se possui tração 4×4 ou não. Se seu carro está com a manutenção em dia e é confiável, coloque ele na estrada!

Em relação ao planejamento geral da viagem, atualmente temos um pouco mais de trabalho. Estamos morando em uma casa e, por este motivo, temos que contar com alguém para ficar cuidando dela e deixar tudo organizado. Antigamente, morávamos em um apartamento em um condomínio fechado e, quando íamos viajar, as nossas preocupações básicas eram desligar o gás e a chave geral de energia elétrica, fechar o apartamento, virar as costas e ir viajar.

Bom, vamos agora então falar sobre a aventura que estamos iniciando hoje. Para chegarmos ao nosso primeiro destino turístico, planejamos viajar durante quatro dias. Em média percorreremos cerca de 650km por dia. Não parece ser muito, mas com crianças a viagem pode ser um pouco imprevisível. Muitas vezes temos que parar mais do que o planejado. Estimamos parar de duas em duas horas, mas às vezes imprevistos nos fazem parar mais vezes e por mais tempo. Consideramos então que esta quilometragem é uma distância razoável quando se viaja com crianças.

Para dar início a nossa viagem queríamos sair cedo, mas com crianças é difícil conseguirmos fazer exatamente o que planejamos. Além disso, devido as últimas verificações referentes aos itens para levar, a organização da casa, entre outros detalhes, acabamos saindo por volta de meio dia.

Faltou a Isabela na foto

Faltou a Isabela na foto

Após tudo pronto, finalmente partimos rumo a Região dos Lagos na Argentina e Chile! O dia estava bem quente. Aliás, nos últimos dias a temperatura no RS tem estado próxima aos 40 graus. E até mesmo mais do que isso em algumas cidades! Muito bom para viajar com ar condicionado a todo vapor!

Felipe e seus companheiros de viagem inseparáveis: seu copo de água azul e sua cadeirinha reclinável

Felipe e seus companheiros inseparáveis de viagem : seu copo de água azul e sua cadeirinha reclinável

O nosso destino de hoje é Concordia, na Argentina. Para chegar lá iremos cruzar parte do Uruguai.

Saímos do Brasil pela fronteira Artigas/Quaraí (RS). Em Artigas a aduana fica junto à ponte, onde devem ser feitos todos os trâmites de entrada no Uruguai. Os trâmites foram realizados muito rapidamente, inclusive o Alexandre foi sozinho com a documentação de toda a família e não precisamos nem descer do carro.

Complexo Eólico Cerro Chato, da Eletrosul (Santana do Livramento/RS)

Complexo Eólico Cerro Chato, da Eletrosul (Santana do Livramento/RS)

Complexo Eólico Cerro Chato, da Eletrosul (Santana do Livramento/RS)

Complexo Eólico Cerro Chato, da Eletrosul (Santana do Livramento/RS)

Fronteira Quaraí/RS/Brasil e Artigas/Uruguai

Fronteira Quaraí/RS/Brasil e Artigas/Uruguai

Artigas/Uruguai

Artigas/Uruguai

Após cruzarmos o Uruguai chegamos a Salto, na fronteira com a Argentina. Para entrada na Argentina (cidade de Concordia) a aduana fica logo após a passagem pela barragem. Todos os trâmites são feitos na mesma aduana (que fica do lado argentino), pois é integrada. Nesta aduana foi necessário a presença de todos os membros da família. Demorou somente uns 10 minutos para a realização dos trâmites. As aduanas do Uruguai e Argentina (Salto/Concordia) funcionam durante 24h, portanto neste sentido não há a preocupação com o horário de chegada nessa fronteira.

Em relação ao percurso deste dia, a estrada entre Pelotas e Quaraí (fronteira com Uruguai) estava em um estado muito bom, sem pedágios e pouco movimentada, provavelmente por ser domingo.

A estrada entre Artigas (Uruguai) e Salto (Argentina) está em estado razoável, sem acostamento, sem pedágios, movimento muito baixo de veículos e sem postos de combustíveis e não possui uma boa infraestrutura (postos de combustível e restaurantes). O asfalto deste último trecho está irregular, tendo que percorrê-lo a 80km/h para possibilitar o desvio dos buracos. Com esta velocidade e dirigindo com cuidado, é possível percorrer este trecho sem cair em nenhum buraco. Apesar de irregular é uma boa alternativa de rota e está em estado muito melhor do que a ruta 26 entre Tacuarembó e Paysandu no Uruguai.

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Estrada entre Artigas (Uruguai) e Salto (Argentina)

Pôr do sol no Uruguai

Pôr do sol no Uruguai

Chegando em Concordia não havíamos feito reserva no hotel, pois não tínhamos certeza se iríamos vencer o percurso. No entanto, tínhamos o endereço de algumas opções de hospedagem. Vimos no Booking.com o Hotel H2O, o qual possui piscinas termais e estava com um preço promocional muito bom (em torno de R$124,00 o casal mais US$15,00 a cama extra) e ainda havia acomodação disponível. Chegando lá ele já estava lotado. Desta forma não pudemos nos hospedar, mas valeu a pena conhecer o local e as suas piscinas termais. As acomodações, ou pelo menos parte delas, têm vista para as piscinas e uma área onde a maioria dos hóspedes estava curtindo a noite, jantando, conversando e curtindo a vista das piscinas.

Pedimos ao dono deste estabelecimento uma dica de onde poderíamos nos hospedar. Ele nos indicou um outro hotel próximo, o qual ainda tinha acomodações disponíveis.

Fomos até a Hosteria San Benito. O local é bem simples e, quanto a estrutura, nem se compara ao hotel anterior. No entanto, a hosteria  é organizada e limpa. Possui estacionamento, ar condicionado, TV LCD, wi-fi, bom preço (R$150,00), além de um atendimento muito atencioso e cordial dos seus donos. Somente para pernoitarmos estava muito bom, não precisávamos mais do que isso.

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