Saída: Punta Arenas/Chile – Km 5771
Chegada: Punta Arenas/Chile – Km 5910
Distância: 139Km
Acordamos tomamos o nosso café da manhã e após fomos novamente para a zona franca, pois ontem (domingo) haviam muitas lojas fechadas. Chegando lá descobrimos que mesmo em dias de semana, há muitas lojas que permaneciam fechadas. Parece haver uma concentração de lojas e supermercados próximos ao shopping que ficam abertas normalmente. No restante da zona há menos lojas abertas e pouquíssimo movimento de clientes.
O movimento em relação ao dia anterior estava bem maior e haviam muitos carros argentinos parados no estacionamento. No dia anterior estávamos tentando comprar um notebook (MacBook Pro 13), mas a loja que haviam nos recomendado e onde teria um notebook como queríamos, novinho e na caixa, já havia fechado. Retornamos a loja e nos informaram haver o notebook e trouxeram o mesmo como sendo novo e não do mostruário. Porém rapidamente percebemos que era uma peça do mostruário, inclusive constatamos que era o mesmo que haviam nos oferecido na outra loja da rede. O preço estava muito bom e, como não havia o modelo em outro local, resolvemos comprá-lo assim mesmo. Apesar de ser do mostruário, o notebook estava em bom estado. Testamos e compramos. Ficou faltando apenas um conector, devido a isto o vendedor pediu que voltássemos à tarde na loja para buscá-lo. Estando tudo certo fomos fazer os nossos passeios pela cidade.
Antes de seguirmos para os locais que selecionamos para visitar no dia de hoje, passamos no supermercado Unimarc para comprarmos algo para comer. Este supermercado fica localizado próximo a zona franca, sendo uma ótima opção para fazer refeições a um preço mais acessível. Há uma rotiseria onde é possível realizar as refeições no local e também é comprar comida por quilo para levar, além de lanches como empanadas e sanduíches. Muito bom, aprovamos! Após comprarmos e nosso almoço seguimos para o Fuerte Bulnes e o Puerto Hambre. O caminho até estes pontos turísticos é quase todo costeando o estreito de Magalhães. No caminho passamos por vários barcos naufragados nas margens do estreito.
Estava um lindo dia de sol e temperatura amena. Escolhemos um ponto nas margens do estreito e paramos para fazermos o nosso almoço, curtindo a paisagem. O Fuerte Bulnes e o Puerto Hambre ficam localizados ao sul de Punta Arenas. A partir da avenida Costanera segue-se cerca de 54km para chegar ao Puerto Hambre e depois mais 6Km para chegar ao Fuerte Bulnes. O Puerto Hambre é também conhecido como Ruinas de la ciudad Rey Don Felipe. As ruínas não possuem controle de acesso, sendo possível visitá-la a qualquer hora e sem custos. Este foi o primeiro local que os espanhóis tentaram estabelecer um povoado na região mais austral da América do sul. Dos 103 pioneiros que haviam permanecido no local, apenas um foi encontrado com vida. As condições climáticas e o isolamento da área os levou a morrerem de fome e frio. Este episódio deu nome ao local: “Porto da Fome”.
O local tem uma vista privilegiado do estreito e possui uma grande importância histórica. A visita é rápida, pois não há muito para ver. Como é caminho para o Puerto Hambre, não custa nada dar uma passada no local onde os espanhóis fizeram uma frustrada tentativa de colonização. Seguimos em direção ao Fuerte Bulnes, onde pagamos P$C1000,00 para ter acesso ao local. Este foi o local da primeira tentativa chilena de colonização. Os primeiros habitantes desta fortaleza transferiram-se para Punta Arenas devido ao clima ventoso e chuvoso da região. Devido a ação do tempo e clima, o Fuerte Bulnes teve de ser todo reconstruído. O trabalho foi feito todo em madeira, a semelhança da época. Há uma igreja e uma cadeia, além de outras construções. Vale a pena uma visita ao local, de onde é possível admirar as paisagens do Estreito de Magalhães.
Após visitarmos os pontos turísticos retornamos a cidade. Fomos novamente até a zona franca pegarmos o conector do notebook que havia faltado. Chegando na loja pegamos o conector e fomos embora. A seguir fomos ao shopping passear e jantar.
Após jantarmos voltamos ao hostal. Chegando lá, tentamos ligar o notebook, mas o mesmo não funcionava. Sua bateria estava totalmente descarregada e a fonte não estava funcionando. Tentamos de tudo, mas não adiantou. Além de não funcionar, constatamos que haviam nos entregado a fonte de um outro modelo de notebook, pois a mesma era bem maior que a original! Mais um probleminha, na verdade um problemão, que só poderíamos tentar resolver no dia seguinte, retornando mais uma vez na zona franca. Será que o nosso azar com os equipamentos eletrônicos vai continuar? Esperamos resolver a situação, até porque amanhã iremos embora da cidade rumo a Puerto Natales. Estamos torcendo para não termos dificuldades para solucionar este problema.
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