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Atualmente a carretera possui 1255km, sendo que cerca de 769km desses não estão pavimentados. O trecho não asfaltado é em rípio (cascalho).

É sempre complicado falar sobre as condições de uma estrada não pavimentada, já que o estado varia conforme as condições climáticas e com a sua manutenção. Por exemplo, em um dia um determinado trecho pode estar repleto de buracos e pedras soltas, enquanto no outro, após ter sido patrolado, a estrada pode ter ficado em ótimas condições.

Carretera Austral sendo patrolada

Devido a grande extensão em rípio, o estado da carretara varia muito de um lugar para outro. Mas no geral a estrada está bem conservada e são poucos os trechos em condições ruins.

Um dos piores trechos pelo qual passamos com buracos e pedras soltas

Apesar das constantes chuvas, como a estrada é composta de rípio, dificilmente forma barro em grande quantidade. Pegamos bastante chuva praticamente em toda a sua extensão e não vimos nenhum trecho que houvesse barro em que se pudesse se ficar atolado mesmo com um carro convencional. Também não encontramos nenhum ponto de alagamento, que dificultasse a travessia de carros menores.

Rípio em boas condições

O problema maior em alguns trechos são as pedras soltas e buracos. As famosas costelas de boi estão presentes em uma boa parte da extensão, pois são geradas pelo escorrimento das águas da chuva pela estrada.

Os trechos asfaltados estão todos em boas condições, o que é uma características constantes da pavimentação chilena. Quando eles asfaltam um trecho, o fazem bem feito.

Um dos trechos asfaltados da Carretera Austral

De qualquer forma, é necessário cautela ao dirigir em estradas com rípio. Este tipo de solo diminui radicalmente a aderência do carro. Portanto deve-se tomar muito cuidado nas curvas, ultrapassagens e frenagens mais bruscas. Alguns viajantes se descuidam e acabam sendo surpreendidos por derraparem e saírem da estrada, o que pode acabar em um acidente grave devido aos diversos penhascos presentes na região.

Para mais informações sobre a carretera austral acesse os demais links do nosso guia.

Guia da Carretera Austral: aspectos gerais

Guia da Carretera Austral: carro mais adequado para a viagem

Guia da Carretera Austral: travessias de balsa

Guia da Carretera Austral: principais pontos turísticos

Guia da Carretera Austral: postos de combustíveis

Guia da Carretera Austral: vale a pena ir até Villa O’Higgins?

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Villa O’Higgins é o último povoado da carretera, sendo o ponto de acesso ao Campo de Hielo Sur. A vila possui uma população de cerca de 600 pessoas e foi fundada em 1966 com o objetivo estratégico de marcar a soberania chilena na região.

No povoado há alguns supermercados, restaurantes, campings e pousadas. Também há um posto de combustível da rede Copec. Apesar de afastada de tudo, a população e os turistas possuem acesso gratuito à internet na Biblioteca Municipal.

Próximo a vila é possível visitar os glaciares O´Higgins (localizado no lago homônimo), El Mosco e El Tigre. Também pode-se conhecer o paso fronterizo Río Mayer. Para os que gostam de trekking, é possível fazer alguns trilhas nos arredores no povoado. Umas das principais trilhas é a que leva ao Mirador La Bandera.

Montanhas nevadas no caminho até Villa O´Higgins

A maioria dos viajantes que percorrem a carretera não segue até Villa O’Higgins. Provavelmente o principal motivo é que normalmente o fim ou início da viagem pela carretera é feito pelo paso fronterizo Río Jeinimeni, o qual conecta as cidades de Chile Chico (Chile) e Los Antigos (Argentina). Não há nenhum acesso a Argentina a partir de Villa O’Higgins que possa ser feito de carro. Portanto, por exemplo, para quem está fazendo a carretera no sentido norte->sul, logo após passar a cidade de Puerto Tranquilo e chegar ao entroncamento com a ruta 265, quem quer ir até Villa O’Higgins terá que seguir mais 293km ao sul pela carretera e retornar pelo mesmo caminho a este ponto (entroncamento com a 265), para então seguir para a Argentina pelo paso em Chile Chico.

Outro motivo para muitos aventureiros desistirem de seguir até o fim da carretera é a má fama das condições da estrada, no trecho entre o paso Chile Chico e a Villa O’Higgins. Existem muitos relatos falando que a estrada está muito mal conservada e até mesmo intransitável para veículos que não tenham tração 4×4. Em nossa viagem nós vimos uma realidade totalmente diferente, na verdade todo este trecho estava em condições muito boas, até melhores que a maioria do resto da carretera.

Um ventisqueiro no caminho que leva até ao ponto final da Carretera Austral

Um terceiro motivo que assusta os viajantes é depender de mais uma balsa, a qual atravessa o Fiordo Mitchell, conectando Puerto Yungay a Rampa Río Bravo. A balsa é pequena e comporta somente 12 carros.
Na alta temporada, entre dezembro e março, são feitas 4 travessias diárias. Nos demais meses do ano são 3 horários. Como são poucos os viajantes por aqui, esta frequência da balsa é o suficiente para atender a demanda da região. A travessia é sem custo, subsidiada pelo governo chileno.

Belas paisagens que marcam a beleza de Villa O´Higgins

Em nossa opinião, o único problema de seguir até o final da carretera é que não há qualquer tipo de infraestrutura de apoio entre o entroncamento com a ruta 265 e Villa O’Higgins. Durante todo este percurso de 293km somente existem algumas poucas casas e nada mais. Portanto se ocorrer algum problema com o carro, pode ser bem complicado resolver. A única cidade com uma infraestrutura razoável é Coyhaique (50 mil habitantes), distante 559km ao norte de Villa O’Higgins. Nesta última cidade a infraestrutura para resolver problemas com o carro é praticamente inexistente, pois não há onde comprar peças, ou até mesmo um pneu. Se tiver um problema mais sério, será necessário colocar o carro em cima de um guincho e retornar uma boa quilometragem.

Uma queda d’água na beira da estrada

Em nossa viagem, quando estávamos indo em direção a Villa O’Higgins, rasgamos um pneu faltando 15km para pegar a balsa em Puerto Yungay. Resolvemos colocar a estepe e continuar a viagem rumo ao sul. Chegando em Villa O’Higgins confirmamos que realmente não haveria como consertar o pneu, pois o rasgo foi muito grande. Na vila não há onde comprar um pneu novo, portanto nossa única chance era conseguir um pneu usado para colocar como estepe. Como teríamos que percorrer 861km (sendo 407km em rípio) até Rivadavia (Argentina), que era a primeira cidade onde provavelmente conseguiríamos comprar o pneu, seguir a viagem sem a estepe seria uma péssima ideia. Como a roda de nossa pickup é de 17 polegadas, foi muito difícil encontrar um pneu deste tamanho. Com muita procura (muita mesmo), conseguimos comprar um pneu velho de um borracheiro. O pneu estava em péssimo estado, mas era melhor do que nada. Ainda tivemos que pagar em torno de R$120,00 pela sucata.

O ponto que marca o final da Carretera Austral

Olhando por outro lado o problema que tivemos com o pneu era fácil de resolver. Havia um casal de franco-chilenos (franceses que moram atualmente no chile), que estavam em uma pickup Nissan Frontier com um camper Duaron acoplado. Eles tiveram um problema no disco de embreagem da pickup (que tinha apenas 40 mil km), o qual precisava ser substituído. Apesar de eles terem conseguido um mecânico em Villa O’Higgins que conseguiria fazer o conserto, tiveram que esperar 2 semanas aguardando que a peça chegasse. Felizmente eles conseguiram consertar a pickup e seguir viagem. Posteriormente nos encontramos novamente com eles no paso Chile Chico.

De qualquer forma, o que queremos deixar claro é que inconvenientes podem acontecer na viagem (tanto na carretera, quanto em qualquer outro lugar). Durante a aventura pode ocorrer um problema de saúde ou mesmo com o carro. Todo viajante que se aventura por lugares mais isolados deve ter em mente que nem sempre será fácil resolvê-los. Mas precisamos ter paciência e tranquilidade na hora do aperto para achar uma solução e poder seguir viagem. Os obstáculos na viagem fazem parte da aventura e servem para nosso aprendizado e amadurecimento. Portanto não podemos deixar que nossos medos nos impeçam de seguir em frente e percorrer estes lugares mais remotos.

Villa O’Higgins vista do mirante

Não temos como descrever a beleza deste último trecho da carretera até Villa O’Higgins. Ele é diferente do que tínhamos visto antes e é verdadeiramente surpreendente. Portanto temos certeza ao afirmar que realmente vale a pena ir até o fim da carretera. A região é bastante selvagem e as paisagens são únicas, repletas de florestas fechadas, cachoeiras, penhascos e montanhas nevadas. Durante a ida até a villa estava chovendo, fazendo com que formassem incontáveis cachoeiras nas encostas das montanhas. As fotos não reproduzem o quanto esta região é única, portanto você precisa ir lá para ver com seus próprios olhos!

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Guia da Carretera Austral: aspectos gerais

Guia da Carretera Austral: carro mais adequado para a viagem

Guia da Carretera Austral: travessias de balsa

Guia da Carretera Austral: principais pontos turísticos

Guia da Carretera Austral: condições da estrada

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Hoje apresentamos um relato de viagem diferente. Na verdade nem tão diferente assim… O que tem de diferente é o local, que é fora da América do Sul, pois todos os outros relatos encontrados aqui nesse blog é dentro da nossa América.

Logo abaixo vocês vão ler um texto leve e bem humorado que relata a grande aventura da Fernanda e do Gilberto que passaram um tempo percorrendo os Estados Unidos de carro. No total foram 2 meses e 18 estados. No relato a Fernanda destaca o roteiro percorrido, os lugares visitados e alguns perrengues enfrentados. Viagem boa sempre tem perrengue, não é mesmo? Então, vamos curtir um pouquinho os EUA aos olhos desse casal gaúcho?

Agradecemos a Fernanda e o Gilberto pela colaboração e disponibilidade em contar como foi a sua viagem para nós e nossos leitores. Temos certeza que servirá de inspiração para muitos que tem o desejo ou sonho de explorar os EUA de carro!

Viajantes: Fernanda Schena e Gilberto Matiotti

Período: 60 dias

Local de Partida: New York

Quilometragem total: 12.000 Km

Países visitados: Estados Unidos (18 estados)

Veículo: Cruze e Jeep

Malas prontas, passagem na mão: chegou a hora! O roteiro da viagem foi (quase) todo preparado pelo meu marido, meu bedelho estava presente na parte que dizia: povo AMISH. Dois meses para voar as tranças pelos EUA, percorrer 18 estados, sugar todo conhecimento possível e nos divertir. Lá fomos nós. Uma jornalista que não falava inglês e um marido que serviu incansáveis (e lindos) dias como google tradutor.

Quem não lembra de uma viagem marcante? Independente do destino sair da rotina sempre traz novas histórias para contar. E do que é feita a nossa vida se não de um grande livro aberto pronto para ser escrito com as mais loucas histórias?

Essa foi a viagem que mais nos marcou até agora. Não só pelo fato de ser a mais longa fora de casa (foram dois meses), ou por ser fora do país. Mas pelos pequenos detalhes que foram acontecendo no desenrolar dos dias e, claro, porque éramos só nós dois vendo o sol nascer na estrada e a lua cheia iluminando as noites claras. Teve dias silenciosos e dias de barulho. Teve bagunça só nossa. E os melhores sorrisos iam se fazendo presentes.

De New York até a Califórnia dirigindo. Da Califórnia até a Florida voando. 60 dias de risadas, de corre pro hospital mal da barriga no meio da madrugada, de “sorry,i dont speak english”, de muito fast food e quilos a mais, de festival de piadas no carro, de policial dizendo que nossa carteira não valia nada para eles… Ah! Pois é, uma viagem não pode ser contada só pelas partes boas. Mas juuuro que tentarei me concentrar nas partes boas. Confesso que adoro um drama!

Carregando curiosidade e frio na barriga e motivados por muito café com panqueca e bacon seguíamos cada dia mais impressionados com o que víamos. Cada km percorrido a sensação de liberdade nos fazia mais felizes. Vegetação, comidas típicas do sul, pântanos, estradas com 5 pistas, donuts deliciosos, só de descrever isso bate uma sensação louca de ‘queria estar lá de novo’.

O roteiro foi o seguinte: New York, Pennsylvania, DC Washington, Delaware, New Jersey, Maryland, Virginia, Carolina do Norte, Tennessee, Mississipi, Louisiana, Texas, Oklahoma, New Mexico, Arizona, Nevada, Califórnia, Flórida. Boa parte do caminho fizemos a Rota 66.

Alugamos o primeiro carro em NY e fomos com ele até o Texas. Lá trocamos a caranga. Pegamos um jeep pra encarar o deserto até a Califórnia. Os hotéis que nos hospedamos eram escolhidos no momento que chegamos nas cidades. Sempre optando pelas redes mais simples e que ficavam fora da cidade para facilitar a saída no dia seguinte.

Depois de todo aquele sonho que é NY fomos até a praia de Hamptons. Curtimos aquela água gelada (óteeema) e seguimos para Pennsylvania. Bóra conhecer os costumes do povo amish! Chegando em Lancaster, a maior concentração desse povo de costumes tão peculiar, já nos deparamos com famílias em suas charretes. Eu, encantada, abanava para todos, e eles retribuíam o gesto. Não existe estar frente a frente com essa cultura e não comparar com a nossa vida. A simplicidade é evidente. Eles não usufruem de energia elétrica, e seu lema é “Be in the world, not of the world”. E assim, o fazem. Vivem como se estivessem no século XVI. Uma luz e gentileza que nos enche os olhos e o coração!

Bueno, continuando as andanças no clima de paz e amor fomos parados por um policial que dizia que nossa carteira de habilitação internacional não valia nada pra eles. Trememos na base, mas no fim ele nos liberou. Já que estamos falando da parte bad da viagem… Uma dica que vale ouro: o pacote de seguro saúde que eles oferecem é fundamental para quem vai ficar mais dias por lá. Eu fiquei mal, fui para o hospital e desembolsei 500 dólares. Se tivesse pago o seguro tinha lucrado. Mas enfim, fiquei bem no dia seguinte e seguimos viagem cantarolando e agradecendo.

Washington, Filadelfia, NY e New Orleans foram os lugares que mais provamos comidas diferentes. Sabe aqueles reality de competições dos melhores lugares: pois então, fomos em todos que conseguimos. Provamos por exemplo o tal po-boy e amamos!! Ele é feito numa baguete de pão francês e o recheio tradicional é o rosbife.

O cajun e creole em nossos pratos ardiam e ascendiam todos os sentidos. New Orleans, que apesar de ser considerada uma das cidades mais perigosas nos EUA, nos recebeu muito bem. Uma cidade que foi devastada pelo furacão Katrina em 2005 e que ainda sente os prejuízos enquanto tenta se reerguer. Com seus shows de jazz à noite vira uma bagunça. Nos hospedamos, por brincadeira sem graça do meu marido, num hotel mal assombrado. Só fiquei sabendo quando saímos. Quase tive um treco.

No Tennessee, as cidades de Nashville, Chatanooga e Memphis com sua alma musical laçaram o coração do marido. Em Memphis visitamos a casa de Elvis Presley e demos sorte, estávamos na semana do aniversário da morte dele, onde várias homenagens foram prestadas por fãs do mundo todo. Esse estado tem uma alma jovem e uma energia eletrizante. Preciso citar que em Nashville tem o famoso café LoveLess e sua deliciosa comida americana, com um toque sulista.

Teria muito mais a contar. Gran Cânion, Las Vegas, Texas e suas cidades fantasmas (texolas). O Texas foi uma surpresa com sua modernidade. Não que esperássemos ver caubóis… Interrompendo minha linha de concentração, meu marido está me obrigando a contar que sim, eu esperava ver caubóis. Gente! Deem um desconto, sou pisciana, sonhadora e fantasio o que eu quiser na minha cabecinha. Porque assim a vida tem mais graça e não sou obrigada a chegar no Texas e não ver caubói!!! Em protesto comprei bota e desfilei por lá! Ora bolas…

Ainda no Texas teve uma cidade que nos marcou muito, San Antonio! A cidade é toda romântica, uma fofura!

Bem, chegando na Califórnia teve todo aquele glamour de Los Angeles, Malibu, Venice, Santa Monica e Hollywood, mas a cereja do bolo foi a linda San Francisco. De uma arquitetura excêntrica, o berço da cultura hippie me pegou de jeito. Me apaixonei pelas cores e pelos ares anos 70. Toquei a campainha de uma das casas que morou Janes Joplin e sai correndo me sentindo pirralha (me julguem!), fiz arte muda pelas ruas, comprei nuns brechós muito loucos e fui muito feliz!

Meu marido fez uma planilha com os dias que ficaríamos em cada lugar, quais atrações iríamos ver, a quilometragem de uma cidade até a outra. Esse planejamento tinha que dar certo porque nossa passagem de avião da Califórnia até a Flórida já estava comprada. Mesmo com algumas mudanças sobraram dois dias para aproveitar em Los Angeles.

Entre uma lambida e outra nos deliciosos sorvetes Ben e Jerry atravessamos boa parte dos EUA. Cada estado foi especial de uma maneira. Nossa última parada foi a Disney. E eu que nunca esperava conhecer e nem tinha esse sonho quase chorei no Magic Kingdom. Foi revigorante estar lá, compartilhando daquela energia e sentindo aquela euforia de criança que estava adormecida.

Claro que as melhores lembranças estão na memória, e, por mais que a gente descreva nunca é a mesma coisa. Assim como as melhores fotografias ficam guardadas no coração e não presas em flash automático com filtros perfeitos. Uma viagem a dois, seja pra onde for, só é boa se as duas almas estiverem serenas e juntas no mesmo ritmo. Tem que ajudar e estar disposto. Tem que ser companheiro mesmo que tu prefira a roda gigante e ele a montanha russa. Aprender a curtir o momento do outro tranquilo e na paz é coisa linda de viver!

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Hoje acordamos e fomos tomar o nosso café da manhã no Hostal Sunny Days. Acho que isso foi a única coisa que gostamos nesta hospedagem. O café da manhã é self-service, onde são servidos uma boa variedade de alimentos. Inclui pães, bolos, cereais, frutas, queijo, presunto, leite, iogurte, suco, café, chá entre outras opções. Com certeza é um ótimo desjejum para começar o dia.

Após o café fomos até o Parque Nacional Lauca. O parque fica na estrada que vai em direção a Bolívia, no entanto fomos somente até o Lago Chungará, que fica antes da fronteira. Nós fizemos o seguinte roteiro: Arica->(A-27)->Azapa->(A-143)->(CH-11)->Poconchile->Chucuyo->Lago Chungará->[voltar]->(CH-11)->Chucuyo->Poconchile->Arica. No entanto, o melhor roteiro é ir e voltar sempre pela ruta CH-11, que vai de Arica até a fronteira. Fizemos outro caminho na ida por indicação do GPS, mas no retorno voltamos sempre pela ruta CH-11 que é melhor estruturada que a ruta A-27. Entre Azapa Chico e Poconchile pegamos por engano a ruta A-19, que não era pavimentada. Após percorrermos alguns quilômetros, retornamos e pegamos a estrada correta (A-143), que é totalmente asfaltada e leva até a ruta CH-11 (próximo a Poconchile).

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O caminho para o parque é feito pela ruta CH-11 (Ruta del Desierto). O trecho é todo asfaltado com trânsito médio de veículos composto basicamente de caminhões. Alguns trechos da estrada estão em reforma com interrupções temporárias. Todo o caminho é montanhoso e lento principalmente na ida, uma vez que sobe a montanha. Não há postos de combustível em todo o percurso. Se necessitar abastecer há uma “Tienda” (venda) em Putre,  que vende combustível em galões.

As paisagens deste trecho são muito bonitas e se atinge uma altitude bem elevada, cerca de 4650m. Como nós já estávamos bem aclimatados a altitude elevada não fez diferença para nós. Neste passeio se pode ter uma vista do lago Chungará e dos Vulcões Parinacota (6348m) e Pomerape (6282). Para visitar o Parque Nacional Lauca não é cobrada a entrada assim como não é estabelecido um horário para a visitação. O dia estava nublado e com muitas nuvens, o que prejudicou bastante nossas fotos e a visão dos vulcões. Esse é uma passeio demorado, sendo necessário reservar um dia inteiro. Para fazer esse trajeto percorremos em torno de 340km ida e volta.

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No retorno a Arica, fomos passear na avenida beira mar na praia Chinchorro e apreciar o lindo entardecer no Oceano Pacífico. Depois levamos as crianças na pracinha e retornamos para o hostal para descansar.

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Hoje foi o dia de dar um até logo ao Peru. Nossa estada nesse país foi uma grande oportunidade de conhecer mais sobre a sua cultura e o seu povo. Além da cultura, as paisagens naturais e os seus patrimônios históricos nos encantaram. Pretendemos retornar em breve para conhecer mais um pouquinho desse belíssimo país.

Além disso, o Peru é um país muito atrativo para ser visitado devido aos baixos custos com alimentação e hospedagem, comparado a outros países como a Argentina e o Chile. Por outro lado, os custos para visitar os seus principais pontos turísticos são altos, mesmo assim compensa o investimento.

O Alexandre ainda não se recuperou totalmente, mas melhorou o suficiente para conseguirmos seguir viagem. Deste modo, após organizarmos a nossa bagagem e tomarmos o nosso café da manhã, caímos na estrada rumo ao Chile!

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Viajar pelas estradas do Peru é garantia de contemplar belas paisagens pelo caminho. E hoje o percurso percorrido não foi diferente. Mais uma vez comprovamos como é bom viajar de carro e curtir tudo isso de forma muito mais intensa. A viagem de hoje foi muito tranquila. O dia estava bonito, ensolarado e o clima ameno, o que propicia uma viagem mais segura e agradável para todos nós.

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Para chegar a Arica, no Chile, nosso roteiro foi: Arequipa->(PE-1S)->Moquegua->Tacna->[aduana]->(RN5)->Arica. As estradas estão em bom estado. Na saída de Arequipa, na ruta 34A, há um trecho de serra com um moderado movimento de veículos até o entroncamento da estrada 1S, que vai para Lima ao norte. A partir deste ponto o movimento de veículos é baixo e a maior parte da estrada são de longas retas.

Neste trecho da viagem passamos por três praças de pedágio, onde pagamos 8,85 nuevos soles em cada uma.

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Há controle fitossanitário na estrada, não sendo permitida a entrada de frutas na província de Tacna. Deste modo, não viaje com frutas, pois as mesmas serão confiscadas. Há placas na estrada informando que esta região é livre de mosca da fruta e, por este motivo, é feito um bom controle e fiscalização para que não entre frutas nesta província provenientes de outras regiões.

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As paisagens desérticas deste caminho são muito bonitas, sobretudo no trecho de serra na saída de Arequipa e até a chegada da província de Tacna.

Chegando na aduana fomos fazer os trâmites para a saída do Peru e entrada no Chile. A aduana é integrada: você faz a burocracia de saída de um país e entrada no outro no mesmo local.

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Pela nossa experiência, sem dúvidas essa foi a aduana mais rigorosa para a entrada no Chile. Eles fazem descarregar TODAS as malas, sacolas e tudo mais que tiver no carro para passar pelo raio X. Você têm ideia da quantidade de tralhas que tivemos que descarregar do carro? Pois é, tivemos que fazer isso e ainda tendo que cuidar, ao mesmo tempo, das crianças e das nossas mochilas das câmeras fotográficas e do notebook para que não se “perdessem” durante a passagem pelo Raio X.

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Ao menos conseguimos convencer o agente aduaneiro de não baixar as coisas do nosso baú de teto. Somente abrimos e mostramos que só tinha um carrinho de bebê, sacolas com roupas sujas e algumas garrafas de água e refrigerante. Ufa! Se ele exigisse passar tudo aqui pelo raio X, o caos ia se instalar de vez! Pois o restante já foi uma trabalheira! Mas todos tem que passar por isso, não adianta! E é para a segurança de todos. Imagina o que tentam atravessar por aquela aduana? Mesmo com todo esse rigor, os trâmites demoraram cerca de 1h e 30 minutos, tempo até inferior a muitas outras aduanas chilenas que há passamos.

Depois de todo esse estresse finalmente podemos seguir viagem e chegar em Arica. Fomos em busca do hostal que havíamos reservado por meio do Booking.

Havíamos escolhido o Hostal Sunny Days. Ao chegarmos em Arica não tínhamos as coordenadas para a localização do hostal, somente o endereço. No entanto, o endereço não aparecia no GPS e não conseguimos internet para verificar se as coordenadas estavam disponíveis no booking. Chegamos em um posto de combustíveis, mas ninguém soube nos ajudar. No entanto nos informaram a direção da praia Chinchorro, onde o hostal é localizado.

Na beira da praia pedimos informação para o dono de um quiosque, que prontamente se ofereceu para nos levar até o local. Ele pegou o seu carro e foi nos guiando até o hostal. Ainda bem que ainda existem pessoas solidárias e dispostas a ajudar. Já era noite e estávamos cansados. Certamente sem o auxílio dele ainda demoraríamos um certo tempo até encontrar o local da hospedagem.

Chegando no hostal não nos agradamos muito do local, embora as avaliações no booking sejam boas. É um casarão antigo, com quartos não muito confortáveis, os banheiros (compartilhados) são ruins, assim como o banho. Na porta do banheiro há uma abertura na parte superior, o que impede uma maior privacidade. A limpeza do local e também a hospitalidade deixaram a desejar. O casal que administra o local é muito “carrancudo”. O hostal oferece estacionamento, café da manhã, cozinha compartilhada e wi-fi. Pedimos uma pizza para ser entregue no hostal e fomos descansar.

 

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Hoje o Alexandre acordou mal, com diarréia, febre e indisposição (posteriormente descobrimos que era uma infecção estomacal, a qual durou 8 dias). Desta forma não tínhamos como seguir viagem, como era o planejado.

Tiramos o dia para ficar descansando e torcendo que ele consiga se recuperar logo, pois tínhamos que seguir a viagem no dia seguinte. Eu as crianças saímos para almoçar e comprar algo para ele comer e, em seguida, retornamos ao hotel. Nessas horas é bom estar hospedado em um local bem localizado, como é o caso do Hotel Mirasol em Arequipa. Tudo o que precisamos, como restaurante, farmácia, padaria, mercadinho e fruteira, estavam a poucas quadras do nosso hotel. Isto facilitou muito a nossa estadia na cidade.

Abaixo mais algumas fotos dessa linda cidade, Arequipa!

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Portais de Arequipa. Plaza de Armas

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Plantação de cebola a caminho da Mansión del Fundador

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Avenida com vulcões no fundo

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Beija-flor em Molinos Coloniales


 

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