Como dirigir na neve e uso das cadenas

Cadenas são as correntes usadas nas rodas dos veículos para poder trafegar mesmo com neve na pista. Existem as cadenas convencionais, cadenas de tela e cadenas líquidas.

A lei exige o uso de cadenas, ou outro dispositivo antideslizante autorizado, para evitar derrapagens em pistas com neve ou gelo. Deve-se instalar em pelo menos uma roda de tração de cada lado do veículo ou utilizar pneus especiais (de contato ou com cravos/pregos).

Pneus com cravos: permitidos em alguns países da Europa.

Pneus com cravos: permitidos em alguns países da Europa.

Os pneus com cravos/pregos são uma alternativa aos pneus de inverno, mas a sua utilização é limitada pela legislação. Uma vez que é muito agressiva, em especial com o asfalto, a sua utilização é permitida somente em a pistas completamente congeladas. Nem todos os países liberam a sua utilização, e os que permitem, muitas vezes limitam o seu uso somente em determinadas épocas do ano. Na Europa são permitidos nos países alpinos como Suíça, Áustria e Liechtenstein, e  escandinavos (Noruega e Suécia). Os cravos  usados devem necessariamente ser arredondados e não superior a dois milímetros da superfície do pneu.

As cadenas convencionais e de tela devem ser usadas quando há neve na pista e devem ser instaladas nas rodas de tração do veículo. No caso de veículos com tração 4×4 deve-se instalar nas rodas dianteiras. Veja abaixo fotos dos modelos de cadenas convencionais:

cadenas

Cadenas convencionais.

cadenas_308

Cadenas convencionais.

Cadena de tela

Cadena de tela

O uso de cadenas de tela é mais comum na Europa. Este tipo é mais fácil de instalar, no entanto é também mais caro. Elas se ajustam aos pneus através de um elástico, simplificando assim a sua colocação. Os tecidos com os quais elas são fabricadas não escorregam na neve e gelo. Seus criadores afirmam que elas são tão eficazes quanto as convencionais. Além disso são leves, podem ser lavadas e armazenadas em qualquer lugar.

Quando há neve na pista de asfalto ou rípio, o carro atola e derrapa facilmente. Em subidas, mesmo as pouco íngrimes,  o veículo patina e muitas vezes não consegue subir.

Por experiência própria, comprovamos que as cadenas fazem uma boa diferença na aderência do carro à pista, trazendo mais segurança ao dirigir na neve. Usando as correntes, não derrapamos nenhuma vez. Durante uma de nossas travessia das cordilheiras (paso Cardenal Samoré – Viagem em junho/2009) passamos por 4 caminhões que derraparam na neve e sairam da estrada, todos não estavam usando cadenas.

Se você pretende viajar no inverno é importante que você tenha as cadenas. Quando a espessura de neve na pista é maior de 2 cm, o seu uso é obrigatório (exigido pela polícia). Se você deixar para comprar na hora que realmente precisar, talvez acabe pagando muito mais caro do que elas realmente valem. Ou pior, não conseguir comprar e ter de aguardar a retirada da neve. Em Uspallata, no paso Los Libertadores (ligação entre Mendoza e Santiago), as cadenas usadas estavam custando R$140,00; enquanto em Junin de Los Andes, nós compramos novas por R$75,00 (junho/2009). É possível também comprá-las no Chile e Argentina em alguns postos de combustível, grandes redes supermercados e lojas especializadas em acessórios para automóveis.

Existem cadenas convencionais de tamanhos e modelos diferentes, dependendo do diâmetro da roda e do tipo de veículo (automóvel ou pick-up). Este tipo de cadenas não pode ser usado quando o espaço entre o pneu e o paralamas for muito pequeno, pois caso contrário poderá danificar o veículo. Veja abaixo dois exemplos.

coche

Modelo de cadenas convencionais para uso em automóveis.

pup

Modelo de cadenas convencionais para uso em pick-up.

Mesmo que não esteja nevando em outras regiões, durante a travessia das cordilheiras é comum ter neve, pois a altitude nos pasos é maior. Isto é bem provável no inverno e, algumas vezes, acontece até mesmo em outras estações do ano. Em dezembro de 2010, durante a travessia do paso Jama, começou a nevar quando chegamos próximos aos 5000m de altitude. A neve foi pouca e não chegou a acumular na estrada, portanto não foi necessário o uso das cadenas.

Deve-se prestar atenção também na possibilidade de haver gelo na pista, que é bem pior que a neve, pois além de mais escorregadio, o gelo é difícil de ser percebido. Mesmo se não houver neve na pista, mas existir no acostamento, é possível que existam placas de gelo no asfalto, portanto dirija devagar e com atenção. Como, neste caso, não se usa as cadenas convencionais, se você passar sobre alguma placa de gelo o carro poderá derrapar e você perder o seu controle.

As placas de gelo no asfalto também podem estar cobertas pela neve. Algumas vezes, após a neve ser retirada da pista, ficam estas placas de gelo. Elas são muito difíceis de serem identificadas, pois podemos encontrá-las em uma saída de uma curva fechada, em áreas com sombra e nem somente em zonas de montanha. Isto ocorre geralmente à noite e de manhã cedo.

Pista com neve

Possibilidade de gelo na pista

Em estradas de rípio, no caso de haver neve, o carro fica mais estável (não derrapa ou patina com tanta facilidade) do que no asfalto.

Estrada de rípio coberta de neve.

Estrada de rípio coberta de neve.

Mesmo com sol, se a temperatura estiver baixa, existe a possibilidade de gelo na pista nos locais de sombra. Veja a figura abaixo.

Gelo na pista.

Cuidado, gelo na pista em uma área de sombra.

Cadena líquida

Cadena líquida

Quando há neve, ou existe a possibilidade de ter gelo na pista, pode-se usar também as cadenas líquidas. Este produto é um spray antideslizante que deve ser aplicado na banda de rodagem dos pneus (face da borracha que fica em contato com a pista), criando uma película e aumentando assim a sua aderência ao asfalto. O spray deve ser reaplicado a cada 20Km, pois após esta distância, ele perde seu efeito. Pode-se usar em todos os pneus, mas no mínimo nos pneus das rodas de tração. Cuidado para que o spray não atinja os tambores, discos e pastilhas de freio. Os fabricantes também recomendam aguardar alguns minutos após sua aplicação. Este tipo de cadena também pode ser usado em situações de emergência, caso exista neve na pista. Porém, em caso de neve, a polícia exige o uso das cadenas convencionais, pois estas possuem uma eficiência muito maior que o spray. Na Argentina pagamos  R$7,50 (junho/2009) por um frasco da cadena líquida.

No caso de gelo na pista, nunca tente controlar o carro pisando no freio. Levante o pé suavemente do acelerador, reduzindo a velocidade com o freio motor.

Após instalar as cadenas convencionais, deve-se conferir cuidadosamente para ver se estão bem apertadas e que não estão encostando nas mangueiras de freio, paralamas e amortecedores do carro. As correntes não podem ficar frouxas, elas tem que estar apertando o pneu. Após a instalação é recomendável  andar alguns metros com o carro, parar e apertar (tensionar) novamente as cadenas para poder ajustá-las melhor ao pneu. Após percorrer alguns kilômetros procure parar seu veículo e conferir se continuam bem ajustadas. A instalação incorreta das cadenas pode causar danos ao veículo e perda de eficiência das mesmas, além de poder danificar os pneus.

Cadenas instaladas.

Cadenas instaladas.

Somente use as cadenas convencionais quando a neve já esteja acumulada na pista (em torno de 2cm ou mais). Depois de colocadas, se houver pouca neve, circule com o carro por onde ela estiver pouco transitada, pois ali as cadenas agarram melhor (evitando também danificar os pneus e correntes). Se houver muita neve, circule sobre as marcas deixadas pelos outros veículos.  Dirija devagar (máximo de 50Km/h) em 1ª ou 2ª marcha e sem freadas (se não tiver ABS), aceleradas ou guinadas bruscas. Utilize o freio motor para reduzir a velocidade do carro, levantando suavemente o pé do acelerador. Uma mudança repentina na aderência do veículo à pista pode provocar uma derrapagem. Assim que não tiver mais neve, deve-se retirá-las para evitar danos aos pneus, cadenas e veículo. Seu uso sem neve também degrada a pista e torna a condução desconfortável, uma vez que elas produzem ruído e vibração. Antes de guardá-las, convém lavar em água quente e depois secar para que não oxidem.

Também é importante que você aprenda a instalá-las antes de realmente precisar delas. A experiência de aprender a instalar as cadenas na “hora do aperto” não é nada agradável. Nós passamos por isso e recomendamos fortemente: aprenda a instalar antes! A instalação é simples, mas é necessário um pouco de prática. Leve em consideração que fazer a instalação será mais difícil com o frio, vento e com as mãos geladas (de preferência use luvas). Ao fazer a instalação, não se esqueça de estacionar seu veículo em um local seguro e sinalizar com os triângulos e luzes de alerta. Evite estacionar em curvas e em locais que impeçam a circulação dos outros veículos.

Mais algumas dicas:

• Evite acelar e desacelerar bruscamente;

• Evite ultrapassagens;

• Tente antecipar a necessidade de parar o carro para evitar usar os freios;

• Dirija devagar;

• Mantenha uma distância segura do carro a sua frente;

• Evite andar na frente de caminhões e ônibus, pois estes precisam de uma distância de frenagem muito grande;

• Tenha muito cuidado com a neve da pista por onde outros veículos já tenham trafegado (rastros de outros veículos). Ela se transforma em gelo e é muito deslizante. Se houver pouca neve é melhor circular com as rodas do veículo sobre a neve virgem;

• No momento da compra das cadenas, informe-se das medidas dos pneus para comprar um modelo que seja compatível com eles. Estas informações estão impressas nas laterais dos pneus e também estarão disponíveis no manual de instruções do veículo. Geralmente constam nas embalagens das cadenas as medidas dos pneus com os quais o modelo é compatível. É comum que um mesmo modelo de cadena sirva para pneus de medidas aproximadas (13 e 14 polegadas, por exemplo), já que elas podem ser ajustadas pelos tensionadores;

• Durante a instalação das cadenas use luvas para proteger suas mãos do frio e da lataria do carro. Uma lanterna também é útil no caso da necessidade de instalá-las durante à noite.

• Geralmente existem placas informativas nos locais onde é comum a presença de neve ou gelo na pista.

Gelo na pista.

Placa informando sobre a possibilidade de existir gelo na pista durante o inverno.

A melhor dica que podemos dar para dirigir na neve é: conduza seu carro devagar e com prudência. O segredo é ter paciência e não se afobar só porque os outros andam mais rápido que você. Lembre-se que muitos deles estão acostumados a dirigir nesta situação. Já a grande maioria são é mesmo imprudentes.

A seguir selecionamos alguns videos que mostram com instalar as cadenas.

  • Colocação de cadenas de neve

    [embedyt]http://www.youtube.com/watch?v=kazlxXcVFCc&hl=pt-br&fs=1&[/embedyt]
    Click aqui
    para ver o video na página do YouTube.
    Click aqui para ver o video na página do Flickr.
  • Como colocar as cadenas

    [embedyt]http://www.youtube.com/watch?v=opxxamSRcYA&hl=pt-br&fs=1&[/embedyt]
    Click aqui para ver o video na página do YouTube.
    Click aqui para ver o video na página do Flickr.
  • Instalando cadenas para a neve
    [embedyt]http://www.youtube.com/watch?v=PXaxz-NjTec[/embedyt]

    Click aqui
    para ver o video na página do YouTube.
    Click aqui para ver o video na página do Flickr.
  • Cadenas para a neve: veja como colocá-las

    [embedyt]http://www.youtube.com/watch?v=8WO4vP9YUqM[/embedyt]
    Click aqui
    para ver o video na página do YouTube.
    Click aqui para ver o video na página do Flickr.
– Tenga especial precaución con la nieve pisada en la calzada. Se transforma en hielo y es muy deslizante. Si puede elegir, es mejor llevar las ruedas del vehículo por nieve virgen.

91 respostas para “Como dirigir na neve e uso das cadenas”

  1. Olá Alexandre e Rosângela!
    Antes de mais nada gostaria de agradecer pelas informações do seu site, estão sendo muito úteis no nosso planejamento de viagem.
    Gostaria de uma ajuda. Estamos indo agora dia 07/05 para Santiago, vamos alugar um carro no aeroporto e descer direto para Chilán (apenas para dormir) e no dia seguinte vamos até Puerto Varas. Ficaremos lá por 3 dias, depois vamos até Pucón e ficamos mais 4 dias. Não pretendemos cruzar até Argentina, mas vamos fazer os circuitos dessas cidades (Saltos, Parque Huerquehue, Termas, Villarica, Osorno etc.). Vocês acham que terei necessidade de utilizar cadenas em algum momento?
    Gande abraço!
    Sidney e Amanda

    • arrsouza disse:

      Olá Sidney e Amanda
      Agradecemos a visita ao site.
      É difícil prever a necessidade de cadenas, mas nesta época, sem atravessar as cordilheiras, vocês provavelmente não precisarão delas. A probabilidade só aumenta em altitudes maiores, como nos caminhos para o vulcão Villarica.
      Pelo que lembramos, não cai neve na ruta panamericana entre Santiago e Osorno.
      Abraços e boa viagem.
      Alexandre, Rosângela e Felipe

  2. Thiago Gentil disse:

    Olá, estou indo agora em julho para o chile, irei fazer a travessia Mendoza – Santiago, estou em dúvidas quanto a algumas informações que ouvi, poderia me dizer se há perigo de congelamento de freios e radiador nesta travessia?

    Sei que exsite um fluido ante congelante para o radiador, na questão dos freios acheia essa informação de congelamento meio destorcida, mas não me custa dar uma pesquisada… eheheh

    Meu carro é um Pálio 2011, 1.0 sem Ar.

    se puder me ajudar te agradeço,

    • arrsouza disse:

      Olá Thiago
      O líquido de arrefecimento do radiador, normalmente, é composto de etilenoglicol ou propilenoglicol que fazem aumentar o ponto de fervura (ebulição) e diminuir o ponto de congelamento.

      Em relação aos freios, já ouvi falar em congelamento com o carro parado, durante à noite. Neste caso os discos de freios congelam e o carro não anda. Suponho que andando este problema não ocorra.

      Grande abraço e uma ótima viagem.
      Alexandre, Rosângela e Felipe

  3. Olá, boa noite…eu,meu esposo e nossa filha de 5 anos vamos viajar para Argentina em julho deste ano.
    Só teremos 10 dias, então dividimos o tempo da seguinte forma:
    Saímos da nossa cidade (Belém-Pará) dia 30/06, chegamos em Buenos Aires às 23hs, já temos um carro alugado (gol básico), acha que teremos problema se ele for básico? Lá é obrigatório o assento para as crianças como aqui no Brasil? Queríamos sair na mesma noite e passar a noite viajando pra ganhar tempo(é perigoso?) programamos 3 dias emBariloche. (Acha suficiente ou merece mais tempo?) e na volta vamos conhecer Buenos Aires.O que vocês acham?
    Obrigada desde já e parabéns pela MARAVILHOSA iniciativa!!!
    Acho que não sou a única que antes de viajar pesquisa um monte de coisas sobre seu roteiro. E o blog de vocês é sem sombra de dúvidaso que eu encontrei de melhor.

    • arrsouza disse:

      Olá Ana
      Para descer até Bariloche no inverno é importante que o carro tenha ar quente. O resto é luxo. 🙂
      Não vale a pena dirigir à noite, ainda mais em locais que vocês não conhecem. Durma em BA e saia no outro dia pela manhã.
      A cadeirinha é obrigatória e, por segurança, ainda mais que irás dirigir na neve, não deixe de alugar junto com o carro. Vale a pena um GPS tb. 3 dias em Bariloche já dá para conhecer um pouco da região.
      Lembrem-se que farão uma viagem no inverno. Portanto precisarão de muito planejamento e dirigir com muito cuidado devido a neve. Cadenas serão necessárias para alguns lugares nos arredores de Bariloche.

      Como são somente 10 dias, talvez o mais interessante seria voar até Bariloche, alugar um carro por lá e conhecer Bariloche, Vila la Angostura, ruta dos 7 lagos, El Bolsón e San Martin de Los Andes. Se dessem sorte (a travessia das cordilheiras estivesse tranquila), poderiam atravessar o paso Cardenal Samoré e conhecer Pucón no Chile.

      Um grande abraço e boa viagem.
      Alexandre, Rosângela e Felipe

  4. Quero parabenizar-los pela excelente iniciativa de publicar tão útil material. Eu e minha esposa vivemos há quase um ano nesta magnífica região que é a Patagonia, em San Martín de los Andes, e posso constatar que, além de úteis, as informações são muito precisas…é uma região de natureza e beleza extremas mas temos que estar preparados para todo tipo de situação. Excelente trabalho, lhes mando saudações desde a Patagonia argentina!!!

    • arrsouza disse:

      Boa noite Claudio
      Perdoe-nos o atraso na resposta. Estávamos viajando pela Argentina.
      Você mora no paraíso! Esta região é fantástica.
      Agradecemos a visita ao blog.
      Abraços
      Alexandre e Rosângela

  5. will disse:

    Colocar areia sobre uma estrada encoberta de gelo ajuda os motoristas? a temperatura vai ter influência?

    • arrsouza disse:

      Boa noite Will
      Perdoe-nos o atraso na resposta. Estávamos viajando pela Argentina.
      Não sei se areia ajuda. Dependendo do país é comum colocarem sal.
      Abraços
      Alexandre e Rosângela

  6. Oswaldo e Norma disse:

    Caros Alexandre e Rosângela,
    Realmente, as suas informações tem nos ajudado muito…
    Há mais ou menos uns sessenta dias, minha esposa e eu começamos a falar em ir pra o Chile saindo de Belo Horizonte de carro. No início ficamos só na brincadeira, mas com o tempo a idéia foi se concretizando, mas o medo estava tomando conta da minha esposa já que não somos nenhum menino. Norma tem 58 e eu vou fazer 60 lá no Chile. Foi quando minha irmã descobriu o blog de vocês e na mesma hora ligou para a gente passando o endereço. Ai, as coisas mudaram totalmente de âmbito, a Norma ficou totalmente animada e resolvemos que vamos de qualquer jeito. Já li quase todo o seu blog e como disse uma pessoa que colocou um comentário (não lembro quem foi), “Quando vocês publicarem o “livro” quero ser o primeiro a comprar.” Mas, surgiram algumas dúvidas que ainda estão nos atrapalhando:
    • O “isulfilme” – Pode ou Não pode no mercusul?
    • Vamos entrar no Chile passando por Mendoza, provavelmente passaremos nos dias 05 ou 06 de junho, existe a possibilidade da estrada ficar interditada por muito tempo por causa da neve? Para aproveitar a promoção fizemos reserva em Santiago a partir do dia 06/06/2001.
    • A nossa volta seria por Bariloche e Buenos Aires, gostaríamos que vocês traçassem uma rota que não fosse muito longa só para a volta passando pelo lagos.
    • Alguns amigos nós aconselharam que fossemos conhecer o “caminito” em Buenos Aires, mas disseram que é perigoso, o que vocês dizem a respeito?
    • Vocês acham que é realmente necessário levar dois estepes? O nosso carro é novo, compramos no final do ano.
    • Existem muitas outras dúvidas, mas vamos terminar de ler o blog e se persistirem as dúvidas a gente escreve de novo.
    • Parabéns pela iniciativa!!!
    Grato,
    Oswaldo e Norma.

    • arrsouza disse:

      Boa tarde Oswaldo e Norma
      Agradecemos a visita ao Blog. Estamos muito felizes por nosso blog ter inspirado e encorajado a vocês realizarem sua própria aventura. Este é nosso objetivo.

      Respondendo as suas dúvidas:
      -O insulfilm é proibido no Chile. Porém não acredito que vocês tenham grandes problemas por causa deles. A menos que realmente eles sejam muito escuros. Nós usamos e nunca tivemos problemas.

      -Existe a possibilidade da travessia da cordilheira ficar bloqueada devido a neve em qualquer época do ano. Obviamente no inverno a probabilidade é maior. Mas no início de junho a probabilidade ainda não é tão grande. Passamos por lá nesta época sem problemas. Caso encontrem a passagem bloqueada, retornem um pouco e aproveitem mais um pouco de Mendoza e Uspallata.

      -Quanto a rota, vocês podem fazer a mesma que fizemos em nossa viagem de junho de 2009. Vejam no link abaixo:
      http://viajandodecarro.wordpress.com/viagens/viajando-de-carro-pelo-brasil-uruguay-argentina-e-chile-–-junho-de-2009/nosso-roteiro/

      -Realmente vale a pena conhecer o Caminito. O bairro tem algumas queixas de falta de segurança, mas nada que impossibilite sua visita. O lugar é sempre cheio de turistas. Deixem o carro em um estacionamento próximo ao ponto principal e percorram as ruas próximas a pé. Procurem circular a pé pelas ruas mais movimentadas para evitar assaltos.

      -Com tanta coisa para levar, uma outra estepe ocuparia muito espaço. Eu sempre levo um pequeno compressor (custa uns R$20 no Big) que funciona na tomada de 12v do carro. Podes levar também um daqueles spray que tapam o furo temporariamente.

      -Levem o óleo do motor para fazer a troca em algum posto do caminho.

      Um grande abraço e boa viagem. No retorno nos mandem algumas fotos.

      Alexandre e Rosângela

  7. tarcisio disse:

    É aconselhavel usar as correntes em estradas lamacentas?

    • arrsouza disse:

      Boa tarde Tarcisio
      As correntes também são para uso em estradas lamacentas. Inclusive na caixa das cadenas que compramos indica o uso das mesmas para neve e barro.
      Abraços
      Alexandre e Rosângela

  8. Ola Alexandre e Rosangela,

    Minha patroa quer muito ver neve e quero leva-la em
    uma viagem de carro pela America Latina.

    Considerando que estou em Curitiba/Pr qual lugar bom seria o mais proximo daqui ? Chile ou Argentina ? e
    qual cidade boa pra curtir a neve ?

    Conto com sua ajuda pois quero me programar para
    as ferias de Julho/2011

    Grande abraço e fiquem com Deus
    MARCOS

  9. Maiara Marques disse:

    Olá Alexandre e Rosângela!

    Parabéns por tudo!

    Pela organização e solidariedade em fornecer informações tão sérias!

    Vou sair de Belo Horizonte em Janeiro deste ano (2010),

    desceremos para o sul do Brasil e pretendemos seguir um roteiro bem semelhante ao seu. Argentina/bolivia/ Chile.

    Temos 20dias tbm!

    o uso e troca da moeda local é tranquilo?
    e o idioma, vcs falam fluentemente?

    Abraços!

  10. Alexandre e Rosangela,

    Depois de 3 viagens de moto pela Argentina, Chile, Bolivia, etc, resolvi fazer uma no inverno, mas de carro.
    Utilizei algumas das informacoes do blog de voces, pois ja tinham viajado no inverno.
    No momento estamos em Villa la Angostura, Arg.
    Pegamos uma boa pratica em dirigir na neve, e acabei comprando na Argentina estas correntes que aparecem na foto do teu blog, correntes chinesas, com provavelmente um selo TUV falsificado. Pois as correntes nao aguentaram nem 1km na subida para a estacao de esqui no Cerro Villarica, no Chile, resumindo voltei na cidade, Pucon, Chile e comprei outro tipo de correntes, na loja havia varios relatos destas correntes argentinas/chinesas de ma qualidade.

    As novas correntes foram infinitamente melhores, o carro nao patinava e nao arrebentaram.
    Fotos, etc no meu orkut.

    Viajar, viajar, viajar…
    Abracos,
    Reginaldo Rohden

    • arrsouza disse:

      Boa noite Reginaldo
      Realmente estas correntes que compramos não parecem ter uma boa qualidade. Mas não chegamos a ter problemas com ela. Mesmo assim é recomendável comprar correntes melhores.

      Como foi a travessia do paso Mamuil Malal e Cristo Redentor no inverno?

      Já demos vimos suas fotos no orkut. Estão ótimas. Vamos continuar aguardando mais fotos.
      Parabéns pela aventura e continue tendo uma ótima viagem.
      Abraços
      Alexandre e Rosângela

    • Leandro disse:

      Boa noite, Reginaldo e blogueiros.

      Estarei na região de Pucón e Bariloche por esses dias (só que agora em 2011). Estou muito apreensivo quanto ao tempo. Nunca dirigi na neve.

      Então, vou chegar em Santiago de avião, ficar uns 5 dias lá e depois alugar um carro para descer até Pucón (2 dias) e Bariloche e região (7 dias). Saio dia 20 de Bariloche com 4 dias livres (posso ir a qualquer lugar) até entregar o carro em Santiago.
      Será que eu corro muito risco de todos os pasos estarem fechados e eu perder o vôo em Santiago?
      A ideia é sair de Bariloche e atravessar logo a Cordilheira para Pucón e aproveitar uns 3 dias por lá antes que eu fique “preso” do lado argentino.

      Por favor me ajudem.

      • arrsouza disse:

        Leandro
        Sugiro que alteres um pouco seu roteiro. Logo que chegar a Santiago vá conhecer Pucón. Depois atravesse as cordilheiras e conheça os arredores de Bariloche. Volte então a Santiago e passe os 5 dias por lá. Caso fiques preso na Argentina, ainda terás tempo que pegar o voo de volta. Suponho que o passo Cardenal Samoré não fique muitos dias fechados, pois possui uma boa infraestrutura e é muito utilizado para travessia de cargas.
        Abraços
        Alexandre e Rosângela

      • Leandro disse:

        Obrigado Pelas dicas. Mas não dá pra alterar tanto o roteiro, pois tenho estados paga em Bariloche até dia 20 (não reembolsável). Meu voo de volta é dia 25 de Santiago. O risco de ficar preso na Argentina é grande?
        Minha idéia é deixar pucon pra dia 20 em diante, porque assim daria tempo pois voltar para santiago. Uma pergunta: os passos fecham por dias? Pode fechar todos (tipo o tromem eo cadernal no mesmo dia?) É comum

        Mais uma vez, muito obrigado!

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *