Saída: Paysandu / Uruguai – Km 5906 (10:00h)
Chegada: Tacuarembó / Uruguai – Km 6148 (22:30h)
Distância: 242Km (incluindo a distância em que o carro foi rebocado pelo guincho)
Hoje era para ter sido o nosso último dia de viagem, porém devido a problemas no carro, acabamos ficando um dia a mais na estrada.
Fizemos o nosso desjejum no hotel, que oferece um café da manhã bem completo com frutas, sucos naturais, iogurte, leite, pães e medialunas.
Em seguida partimos em direção a Pelotas pela ruta 26. Passamos novamente pelo pedágio PU$50,00 / R$4,24) e seguimos viagem.
Após termos andado cerca de 100Km, o carro começou a perder a força nas subidas, isso que nem eram subidas íngremes. Andamos um pouco mais e o quadro começou a se agravar, cada vez mais o carro perdia as suas forças. Foi assim até o momento que resolvemos parar para dar uma olhada. Já suspeitávamos da embreagem, que desde o dia anterior tinha começado a patinar. Após pararmos para verificar, o carro não saiu mais do lugar. Era possível sentir o cheiro de queimado do disco de embreagem, que devia ter pifado.
Não era motivo para grandes preocupações, pois além do carro ter seguro que abrangia o Mercosul, tínhamos a sorte de estarmos em um local que havia sinal de celular de nossa operadora.
Isso ocorreu um pouco antes do meio dia. Em seguida entramos em contato com a seguradora, que ficou de enviar um guincho imediatamente. Mas nem imaginávamos que este guincho iria ficar só na promessa.
Estávamos em uma rodovia pouco movimentada, mas enquanto estivemos parados vários uruguaios pararam e ofereceram ajuda. Algo que nos decepcionou foi o fato de nenhum dos carros brasileiros que passaram por nós terem parado para ver o que estava acontecendo e oferecer ajuda. Não estamos falando de 1 ou 2 carros, e sim de vários brasileiros que passarm por nós durante todo o dia. Com certeza a proximidade em que estávamos do Brasil (cerca de 240Km da fronteira entre Rivera/Uruguai e Santana do Livramento/RS) e o turismo da região justificam o grande tráfego de carros brasileiros no local.
Depois de 8 horas aguardando na beira da estrada (já era noite), não apareceu nenhum guincho. Sorte que alguns uruguaios (Carmen, Charles e Nelson) nos ajudaram e conseguiram um guincho particular para nós. Eles ligaram para a seguradora, que depois deste tempo todo informou para contratarmos um guincho particular (apesar da seguradora sempre nos informar que o guincho já estava a caminho).
Às 20h chegou o guincho particular, que nos rebocou para Tacuarembó, onde chegamos por volta das 22:30h. Nos hospedamos no confortável Hotel Carlos Gardel, onde há também um bom restaurante. Estávamos famintos e o fato de ter um restaurante no hotel facilitou bastante as nossas vidas.
Após passarmos tanto tempo na estrada, chegamos a pensar que teríamos de passar a noite no carro. Isto não seria um grande problema devido ao frio, pois sempre carregamos cobertores conosco. O problema é que não sabíamos se aquela região era segura. Ao chegar no hotel ficamos felizes por estarmos num local confortável e podendo fazer uma saborosa refeição.
O hotel realmente é muito bom, tem uma linda decoração com móveis e objetos antigos. Tudo decorado em homenagem ao cantor Carlos Gardel. Os quartos têm os nomes de canções do cantor e em seus interiores há a respectiva letra da música, muito legal. Na cidade é comum que as noivas e garotas que completam 15 anos irem ao hotel para serem fotografadas.
O hotel oferece amplos quartos confortáveis, café da manhã, ar condicionado, wi-fi, TV e estacionamento.
Após jantarmos fomos dormir para tentar resolver o problema do carro no outro dia.
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