Saída: San Agustín de Valle Fértil / Argentina – Km 3964 (11:00h)
Chegada: San Agustín de Valle Fértil / Argentina – Km 4165 (17:00h)
Distância: 201Km
Neste dia nos programamos ir até ao Parque Ischigualasto, localizado a 76km de San Agustín de Valle Fértil. Este parque é muito conhecido também pelo nome Valle de la Luna.
Tomamos um gostoso café da manhã na pousada, onde foi servido leite com chocolate, água mineral, gajetas, doce e manteiga.
Nesta pousada onde estamos hospedados o que mais nos chamou a atenção foi a hospitalidade dos seus proprietários, um casal muito simpático e alegre. É um ambiente muito familiar onde o pessoal estava sempre disposto a ajudar, seja dando dicas sobre as atrações da cidade ou região ou oferecendo o auxílio no que precisássemos, principalmente em relação ao Felipe.
A gasolina estava por chegar naquela manhã. Mas como já estávamos no final da manhã, perderíamos muito tempo abastecendo o carro. Então apenas passamos pelo posto para ver como estava a situação. O combustível já havia chegado e tinham muitos carros esperando na fila.
Saímos às 11h em direção ao Parque Ischigualasto. Para chegar ao parque, saindo de San Agustín de Valle Fértil, pega-se a ruta 510 em sentido norte. Próximo a localidade de Baldecitos há uma estrada à esquerda, indicando o acesso ao parque.
Chegamos ao parque alguns minutos antes da saída de um tour. No Ischigualasto a entrada custa PA$70,00 (R$28,00) por pessoa. Neste parque os visitantes fazem o passeio com seus veículos particulares, porém é necessário ingressar em um tour. Existem vários tours diariamente, o guia vai no veículo da frente e as paradas são feitas em 6 pontos pré-determinados. Nestas paradas o guia vai conversando e dando explicações específicas de cada lugar do parque. Em algumas destas paradas é necessário fazer pequenas caminhadas.
As paradas são feitas na formação el Gusano, El Balcón de Valle Pintado, Cancha de Bochas (passando pela formação Esfinge), formação Submarino, geoforma El Hongo e Formación Los Colorados (Barrancas Coloradas).
Além do tour principal feito de carro, é possível também fazer um passeio guiado de bicicleta (2 horas de duração por outro circuito) e uma caminhada ao Cerro Morado (3 horas). No passeio de bicicleta se percorre a base do Cerro tronado e ao setor chamado de Loberías, onde pode-se apreciar a flora e fauna do parque. Na caminhada se sobe ao alto do Cerro Morado (1800m), de onde se pode apreciar uma vista panorâmica de todo o parque e observar os condores.
Apesar de estarmos no inverno, neste dia fez muito calor e o sol estava bem forte. Em algumas paradas tivemos que levar uma sombrinha para proteger o Felipe do sol, pois não tínhamos levado protetor solar. Mesmo com protetor solar, acreditamos que o uso da sombrinha é uma boa medida para evitar a exposição do bebê ao sol.
Este tour tem duração de 3h, onde no final é possível conhecer o museu com réplicas de dinossauros e painéis contando a história de como ocorreu, há milhões de anos, o surgimento das formações presentes no parque. Muitas destas informações são relatadas pelo guia durante o tour, porém se ficarem algumas dúvidas em relação ao entendimento do espanhol falado pelo guia, conhecer o museu é uma boa maneira de saná-las.
Na entrada do parque, além do museu, há um restaurante e sanitários.
Após a visita ao museu voltamos para San Agustín, indo direto ao posto de combustíveis abastecer o carro. No final da tarde já não havia mais filas como pela manhã.
Como chegamos cedo à cidade, aproveitamos para conhecer a Piedra Pintada (pintura rupestre) e Dique Embalse San Agustín, ambos bem próximos ao centro da San Agustín. Depois fomos buscar informações sobre a festa do Chivitto. Fomos informados que a festa ocorre em um povoado a 8 km de distância do centro de San Agustín. Fomos em direção à festa, porém diversos rios cruzam a estrada que leva até o local. Como não há pontes (a estrada é toda de rípio), é necessário atravessar com o carro por dentro dos rios. Alguns dos rios eram significativamente profundos e com diversas pedras, tornado-se arriscado para um carro convencional atravessar. Atravessamos 4 rios, mas acabamos desistindo de ir à festa e retornamos para a cidade, tendo que atravessar tudo novamente. Em uma viagem longa como esta, danificar o carro não é um risco que estávamos dispostos a assumir.
Aproveitamos o final do dia para trocarmos o óleo do carro. Após fomos jantar novamente no restaurante do Pepe e voltamos para o hotel para descansar.
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