Saída: Puerto Natales/Chile – Km 6172 (13:00h)
Chegada: Puerto Natales/Chile – Km 6447 (23:00h)
Distância: 275Km
Hoje fomos visitar o famoso Parque Torres del Paine. Este parque é considerado uma das maiores atrações da América do Sul e, com certeza, um dos pontos altos de nossa viagem. Tínhamos vontade de conhecê-lo desde nossa primeira aventura pela Argentina e Chile.
O tempo não estava muito bom. Teve um pouco de sol, mas passou boa parte do tempo nublado e choveu em alguns momentos.
Para chegar no parque segue-se pela ruta 9 (asfaltada) até Cerro Castillo. As estradas até este ponto estão em condições muito boas.
Em Cerro Castillo pega-se a entrada à esquerda do trevo, seguindo por mais alguns quilômetros de asfalto, onde há alguns buracos, os quais estão sendo consertados. Mais adiante há uma bifurcação, onde pode-se optar por entrar no parque pela Laguna Amarga ou Lago Sarmiento. Há placas indicando estas opções. Nós optamos por entrar pela Laguna Amarga.
Na ida para o parque nosso carro, Chevrolet Prisma, completou 100 mil quilômetros muito bem rodados. Este é o guerreiro que nos acompanhou em todas as viagens registradas neste site até o momento.
Da estrada, chegando próximo ao parque, já é possível avistar as torres. Como o tempo estava nublado, não tínhamos a visão total dos picos.
Chegamos então a portaria Laguna Amarga, que é uma das entradas do parque, onde nos foi cobrado PC$15000,00 por pessoa. Este valor dá o direito a entrar no parque durante três dias consecutivos. Mesmo que você queira passear apenas por um dia, o valor é o mesmo. Nos entregaram um mapa e nos deram algumas orientações de como percorrê-lo. O guardaparque também nos alertou sobre as áreas atingidas pelo incêndio que ocorreu no parque em dezembro/2011, o qual o manteve fechado por alguns dias.
O parque é enorme e se consegue percorrer grande parte do mesmo através de suas estradas internas, todas de rípio.
Seguimos então de carro por dentro do parque, passando pelo refugio Laguna Amarga, Lago Nordenskjold, Refugio Pudeto e Laguna Las Mellizas.
Próximo ao Lago Pehoé conseguimos ver a devastação causada pelo incêndio. Boa parte da vegetação deste local foi destruída pelo fogo.
Alguns quilômetros após a Hosteria Pehoé, localizada às margens do lago homônimo, fica o acesso ao Lago Gray. Há uma bifurcação à direita na estrada principal que leva ao lago (distante 18km). No final deste desvio você pode entrar à direita, por onde se acesso o Hotel Lago Grey, ou seguir por mais alguns metros até o estacionamento, onde começa a trilha para o mirante do lago Grey. Esta trilha tem duração de aproximadamente 60 minutos (ida e volta), de onde se pode se avistar o Glaciar Gray. Próximo ao estacionamento, há um centro de informações e sanitários.
Após percorrer o trecho inicial da trilha chega-se ao cais, local de partida para o passeio no lago de onde se vê o glaciar de perto. Parte da trilha é uma faixa de areia que corta o lago, pela qual pode-se seguir caminhando até próximo a uma ilha de onde é possível avistar o glaciar ao longe.
Para quem quer fazer o passeio de barco, é através desta trilha que se tem o acesso para o embarque. O passeio de barco deve ser previamente contratado no hotel do lago Grey ou através do site http://www.lagogrey.cl/. O passeio custa PC$40000,00 (em torno de R$150,00). É um passeio muito procurado durante a alta temporada. Caso você queira fazê-lo, deve-se agendá-lo com no mínimo dois ou três dias de antecedência.
As estradas de ripio no interior do parque estão praticamente todas em condições razoáveis. Há alguns trechos com muitas pedras e costeletas de boi, onde o carro vibra tanto que parece que vai soltar as peças.
Saímos do parque pela portaria Serrano. Apesar do nosso livro de viagem indicar que esta saída (ruta Y290) é restrita a carros 4×4, as condições da estrada é semelhante as demais portarias. Esta estrada encontra a ruta 9 novamente. Desta bifurcação são 16km até Puerto Natales. A ruta Y290 no projeto Mapear está com o nome Y260. A ruta Y290 passa pelo acesso a Cueva del Milodón.
O caminho pela portaria Serrano passa por vários mirantes. O tempo nublado e chuvoso não estava favorecendo muito a contemplação das belas paisagens do parque.
Apesar do incêndio ter destruído 12 mil hectares da vegetação, o parque é tão grande (242 mil hectares) que ainda há muitas belas paisagens para contemplar. Novamente, a causa do incêndio foi a imprudência de turistas, um problema recorrente neste lugar único e espetacular.
Amanhã estamos programados para voltar ao Parque Torres del Paine, percorrendo o mesmo caminho em sentido contrário.
Deixe uma resposta
Want to join the discussion?Feel free to contribute!