Subindo a Cuesta del Lipán

Saída: Tilcara/Argentina – Km 2960 (10:10h)
Chegada: San Pedro de Atacama/Chile – Km 3397 (19:00h)
Distância: 437Km

Acordamos por volta das 7h e tomamos o café da manhã no hotel. Como sempre um café bem simples, mas saboroso. Arrumamos nossas coisas e “pneu na estrada”.

O caminho para seguir para San Pedro de Atacama é: saindo de Tilcara pega-se a ruta RN9 rumo ao sul, posteriormente entra-se na ruta RN52 à direita em direção a Purmamarca, segue-se pela RN52 atravessando a Cuesta de Lipán, continua-se na RN52 atravessando o salar Salina Grande até a aduana Argentina; já no Chile a ruta RN52 passa a ser chamada de RN27, segue-se por esta ruta até encontrar com a RN23, onde toma-se à direita já em San Pedro de Atacama.

A bela ruta RN9 entre Tilcara e Purmamarca

A bela ruta RN9 entre Tilcara e Purmamarca

De Tilcara até San Pedro de Atacama são 436Km, com todo o percurso de asfalto em bom estado. Não há nenhum pedágio no caminho. Deve-se encher o tanque em Tilcara e outra vez um pouco antes da aduana da Argentina. Lembre-se que o consumo do carro aumenta devido à altitude. De Tilcara a Purmamarca são 26Km.

Todo o percurso do Paso Jama já vale a viagem. A beleza deste percurso é fantástica. Logo após sairmos de Tilcara e pegarmos a ruta RN52 fizemos a travessia da bela Cuesta del Lipán, pouco depois de Purmamarca. São muitas curvas, subidas e descidas. A tradicional foto deste lugar não mostra a quantidades de curvas que há neste caminho. Neste lugar sobe-se de 2600m para 4200m de altitude. Na altitude de 4170, local chamado de Abra de Potrerillos, há uma placa e algumas pessoas vendendo artesanatos. Após este ponto pode-se ver o Nevado del Chañi, que é uma montanha de 6200m, cujo pico está sempre nevado. A travessia da Cuesta del Lipán é bem mais demorada e complexa que a travessia dos Caracoles do Paso Los Libertadores na ruta RN7.

As belas curvas da Cuesta del Lipán na RN52

As belas curvas da Cuesta del Lipán na RN52

Curvas da Cuesta del Lipán

Curvas da Cuesta del Lipán

Subindo a Cuesta del Lipán

Subindo a Cuesta del Lipán

No caminho fomos tomando chá de coca, que ajuda a enfrentar os sintomas da altitude. Trouxemos uma caneca que pode ser conectada na tomada de 12V do carro, aquecendo a água do chá. Fizemos o chá na hora de sairmos e fomos tomando pelo caminho. Como vamos passar pelo Paso Jama, era bom se precaver devido a altitude. Esta caneca é ótima, ela tem um fio que se conecta na tomada do carro e esquenta de verdade, só é necessário esperar em torno de uns 40 minutos. Para viagens é muito útil.

Chá de coca para enfrentar a altitude de quase 5000m

Chá de coca para enfrentar a altitude de quase 5000m

Abra de Potrerillos (4170m): próximo ao ponto mais alto da Cuesta del Lipán

Abra de Potrerillos (4170m): próximo ao ponto mais alto da Cuesta del Lipán

Cuesta del Lipán

Cuesta del Lipán

Nevado del Chañi: montanha de 6200m de altitude

Nevado del Chañi: montanha de 6200m de altitude

Mais alguns quilômetros chegamos à famosa Salinas Grandes, que antigamente era uma lagoa e agora está quase seca, onde há uma imensa área plana repleta de sal. Este foi nosso primeiro contato com um salar. A ruta RN52 corta o salar, fazendo com que este percurso seja ainda mais empolgante. Ainda tivemos a alegria de que de um lado da rodovia o salar estava alagado e no outro seco. Do lado seco pode-se ver a formação dos hexágonos no salar, parecendo um quebra-cabeça gigante. Do lado alagado, tudo que está no horizonte se reflete na água (é uma fina camada de água com poucos centímetros), transformando o salar em um imenso espelho. Neste ponto conhecemos um casal de gaúchos de Novo Hamburgo que também estavam indo para San Pedro. Fizemos várias fotos do lugar e seguimos viagem.

Moradores da região

Moradores da região

Ruta RN52 cortando as Salinas Grandes

Ruta RN52 cortando as Salinas Grandes

Ruta RN52 em direção a Salinas Grandes

Ruta RN52 em direção a Salinas Grandes

Salinas Grandes

Salinas Grandes

Salinas Grandes

Salinas Grandes

Salinas Grandes

Salinas Grandes

Salinas Grandes

Salinas Grandes

Salinas Grandes

Salinas Grandes

Salinas Grandes

Salinas Grandes

Salinas Grandes

Salinas Grandes

Ruta RN52 cortando as Salinas Grandes

Ruta RN52 cortando as Salinas Grandes

Em direção ao Chile

Em direção ao Chile

Susques, ainda na Argentina

Susques, ainda na Argentina

Abastecendo em Susques

Abastecendo em Susques

Mais adiante passamos pelo Salar de Olaroz e Salar de Jama ainda na Argentina. Logo em seguida chegamos à aduana Argentina, onde rapidamente fizemos a burocracia de saída do país. Na aduana encontramos novamente o casal de Novo Hamburgo. Além disto, no lugar havia um bichinho de estimação típico da região: uma lhama. Ela apareceu do nada, correndo em direção a um grupo de pessoas que estavam na aduana. Foi a alegria do pessoal, todos tiraram fotos ao lado do bicho, que era tão manso quanto um cachorro.  Inclusive teve até uma “cacetada” com a Rosângela, quando ela foi tirar uma foto com a lhama o bicho fez que estava beijando o seu rosto, porém a câmera falhou bem na hora, a Rosângela foi atrás da lhama para tentar fotografar novamente e ela espirrou no seu rosto, hehehe. Só não foi vídeo cacetada porque não estávamos filmando!

Salar de Olaroz

Salar de Olaroz

Ruta RN52

Ruta RN52

Posto YPF na RN52 próximo a aduana Argentina (alternativa ao posto de Susques)

Posto YPF na RN52 próximo a aduana Argentina (alternativa ao posto de Susques)

Aduana Argentina

Aduana Argentina

Lhama, mascote da Aduana Argentina

Lhama, mascote da Aduana Argentina

Seguimos viagem em direção ao Chile. As belas paisagens impressionavam. Neste trecho começa a subida do Paso de Jama, onde chegamos a 4600m de altitude. Próximo aos 4600m o carro já começou a perder potência, e fizemos boa parte do percurso em 3ª marcha com o pé no fundo do acelerador. O carro andava a no máximo 50Km/h. Neste ponto alcançamos o casal de gaúchos e seguimos a viagem juntos. Ambos os carros sofreram um pouco nos pontos mais altos, mas não chegou a ser um grande inconveniente, pois a perda de potência não foi tão grande quanto esperávamos. A Rosângela sentiu um pouco de dor de cabeça durante a viagem devido à altitude e se sentiu mal em uma de nossas paradas, onde correu um pouquinho para subir um barranco, dando um pouco de taquicardia, falta de ar e muito cansaço. Estes sintomas passaram em alguns instantes depois de cessado o esforço físico. Eu já senti bem menos, uma leve pressão na cabeça que não chegou a incomodar muito. Parecia mais um início de dor de cabeça. Possivelmente não tivemos grandes problemas porque bebemos muito chá de coca durante todo o percurso.

Nos pontos mais altos do percurso a temperatura chegou a 0°C e nevava um pouco. Neve em pleno dezembro, coisas da altitude. Toda vez que chegávamos próximos aos 4600m voltava a nevar um pouco.

Neve em pleno dezembro, coisas da altitude (4800m)

Neve em pleno dezembro, coisas da altitude (4600m)

A paisagem do lado chileno é ainda mais impressionante. Quando já estávamos próximos a San Pedro iniciamos a descida, que começou em 4200m e terminou em 2200m. Toda esta descida é feita através de uma estrada com algumas curvas através de 42Km. É impressionante o quanto se desce em tão pouco tempo. Na beira da estrada há vários pontos de escape (pistas de emergência, que possuem vários montes de brita para redução de velocidade) para o caso de ter problemas nos freios. Como não estávamos preparados para isto (não sabíamos desta descida), acabamos iniciando a descida em uma velocidade muita alta, em torno de 100Km/h em 5ª marcha. Como todo este trecho é de pista simples e sem acostamento, caso você tenha que ultrapassar algum caminhão que venha em baixa velocidade se torna muito perigoso, pois fica difícil reduzir a velocidade em uma descida como esta. Levamos um bom tempo para conseguir reduzir a velocidade através dos freios, que já estavam cheirando a queimado. Quando conseguimos, colocamos o carro em 3ª marcha e fizemos o resto da descida usando o freio motor, com uma velocidade em torno de 60 a 80Km/h. Deste jeito a descida se torna tranquila e segura. Mas deve-se tomar o cuidado de já iniciar a descida usando o freio motor para evitar surpresas na hora de reduzir a velocidade.

Durante a descida passaram por nós 3 motos de brasileiros, que nos cumprimentaram e fizeram poses para tirarmos fotos!

Vulcões Licancabur e Juriques vistos da ruta 27

Vulcões Licancabur e Juriques vistos da ruta 27

Todo o trajeto do Paso Jama é bem tranqüilo, devendo-se tomar cuidado apenas na travessia da Cuesta de Lipán (devido à grande quantidade de curvas e altitude) e também na chegada a San Pedro, onde se faz a descida dos 4200m até os 2200m. Tendo bom senso e estando com o carro bem revisado e em boas condições, não há grandes dificuldades em percorrê-lo. Lembre-se sempre de andar em baixas velocidades neste trecho e usar o freio motor para fazer as descidas.

Ruta 27 na chegada de San Pedro: descendo dos 4200m para 2200m de altitude em 42Km

Ruta 27 na chegada de San Pedro: descendo dos 4200m para 2200m de altitude em 42Km

Vulcões Licancabur e Juriques vistos da ruta 27

Vulcões Licancabur e Juriques vistos da ruta 27

Veja abaixo o gráfico com as altitudes de todo o trajeto deste dia:

Altitudes no Paso Jama

Altitudes no Paso Jama

A aduana de entrada no Chile fica na cidade de San Pedro de Atacama, ao contrário do que se espera que seja: logo após a fronteira do país. A impressão que dá é que já havíamos passado da aduana e nem havíamos percebido. Na verdade, é possível entrar no Chile e até mesmo na cidade de San Pedro sem passar pela aduana.

Chegando à aduana, fizemos a entrada no país, que foi bem rápida. Somente revisaram rapidamente o porta-malas e o interior do carro. O bagageiro de teto não foi nem aberto. Uma recomendação que haviam nos alertado é que não tentássemos entrar no Chile com as folhas de coca, pois seria problema na certa. Isto porque na verdade não se pode entrar com nenhum tipo de vegetal, além de madeira (artesanatos) e derivados de carne e leite. Por isto, logo antes da aduana Argentina já havíamos nos desfeito de nossas folhas de coca.

Aduana chilena em San Pedro de Atacama

Aduana chilena em San Pedro de Atacama

Na aduana encontramos novamente o casal de gaúchos e também aproveitamos para fazer amizade com os brasileiros que estavam de motos.

Saindo da aduana, fomos dar uma volta em San Pedro à procura de hotel. Visitamos alguns, com preços que variavam de PC$30000 a PC$48000. Acabamos escolhendo o hotel La Ruca, que nos cobrou PC$30000 (R$103,00) a diária, sem café da manhã, mas possuía internet Wi-Fi e estacionamento. O hotel fica situado na calle Toconao, 513 (hostalaruca@hotmail.com).

À noite fizemos alguns passeios pela cidade, que estava lotada devido à véspera de Natal. Na igreja e praça central assistimos a uma apresentação de dança feita pelos moradores, que estavam todos com suas vestes tradicionais. Em seguida fomos jantar no restaurante Adobe, que fica na calle Caracoles. É um dos restaurantes mais caros da cidade e está sempre lotado. Comemos uma massa com champignon e queijo, que não estava lá muito boa. Pagamos PC$16500 (R$57,00). O valor é alto, mas o restaurante está bem localizado, com um ambiente bem planejado e é considerado um dos melhores de San Pedro. O custo-benefício é questionável. No restaurante, coincidentemente encontramos novamente o casal de Novo Hamburgo, quando nos demos conta estávamos nas mesas lado a lado.

San Pedro é uma cidade com menos de 5000 habitantes, que nesta época dobra devido aos turistas. Suas ruas são quase todas de areia. A rua principal (Caracoles) é também de areia e é possível percorrê-la somente a pé, nesta rua estão localizados inúmeros restaurantes e agências de turismo. A cidade não chega a ser bonita, mas seu ambiente rústico e seus arredores a tornam um lugar especial. A cidade está repleta de turistas do mundo inteiro. Por todo o lado se vê turistas dos EUA, França, Austrália, Brasil, México, Inglaterra, Japão, Bélgica, Alemanha, entre outros. Arriscamos em dizer que o maior número de turistas são americanos, brasileiros e franceses. Os restaurantes, lojas e hotéis possuem placas, cardápios e demais informações em inglês e espanhol. Até nas pequenas lojas de artesanato os atendentes arriscam algumas palavras em inglês, pois estão acostumados a atender pessoas do mundo todo.

Durante o dia a cidade possui pouco movimento, pois os turistas estão explorando os seus arredores através das inúmeras empresas que oferecem tours por toda a região. À noite a rua Caracoles, onde estão localizados a maioria dos restaurantes e empresas de turismo, fica repleta de gente caminhando de um lado para o outro.

Em San Pedro o que não falta são restaurantes, hospedagens, lojas de artesanatos, lan houses para acesso a internet, casas de câmbio (que trocam dólares, libras esterlinas, euros, bolivianos, reais e pesos argentinos) e empresas de turismo. Existem vários locais onde se podem alugar bicicletas, fazer passeios a cavalo ou agendar um tour para qualquer um dos pontos turísticos da região.

Por volta da 1h voltamos ao hotel e fomos dormir. Durante o banho faltou água (que achamos que é algo um tanto comum por aqui). Este problema ocorre em vários lugares, a qualquer hora do dia (mas principalmente à noite, quando todos os turistas estão nos hotéis).

Dicas do dia

Encha o tanque em Tilcara ou Purmamarca e depois no posto YPF próximo a aduana da Argentina. Este posto YPF é novo e muitos viajantes nem sabe que existe. Lembre-se que o consumo de combustível aumenta muito devido à altitude. Há um posto também em Susques, mas a qualidade é duvidosa (o posto é uma pocilga) e o preço é alto: pagamos PA$4,30 (R$2,24) o litro da nafta super (para a Argentina é bem caro). Só para registrar: de Tilcara a Susques são 161Km e o consumo foi de 14 litros de gasolina.

Leve chá de folhas de coca para tomar durante a travessia do Paso Jama, isto ajudará a reduzir os sintomas causados pela altitude. Não se esqueça de se desfazer das folhas antes de chegar à aduana Chilena em San Pedro de Atacama. Não faça muito esforço físico nas grandes altitudes, procure não correr ou carregar peso.

Muitos carros, independente de sua potência, sofrem muito devido a altitude no paso Jama. Alguns até mesmo param ou tem que andar em 1ª marcha nos trechos de maior altitude. Dê uma lida no post “Problemas com a altitude” no site Mochileiros. Um truque que o pessoal usa quando o carro perde muita potência é tirar o filtro de ar, reduzindo um pouco o problema. Lembre-se de fazer isto somente se não tiver muita poeira, que algumas vezes ocorre devido a ventos fortes na região.

Seja prudente na travessia da Cuesta del Lipán e chegada a San Pedro de Atacama (descida de 4200m para 2200m): use o freio motor e dirija devagar.

Veja mais fotos deste dia no Flicker: clique aqui!

Ir para o próximo dia.

20 respostas
  1. Karoline da Costa Rusticci
    Karoline da Costa Rusticci says:

    Olá Alexandre e Rosangela,
    Obrigada por compartilharem as informações!
    Eu e meu noivo iremos fazer um percurso muito similar, por 10 dias, partindo de Salta.
    Não vi nenhum comentario sobre o Mal das Alturas, por favor voces utilizaram algo alem do cha de coca? Já li a respeito de medicamentos preventivos. Voces tiveram algum inconveniente com a altitude?
    Muito obrigada mais uma vez!
    Um grande abraço.

    Responder
  2. Benoni de Souza Lima
    Benoni de Souza Lima says:

    QUEM DESEJAR CONHECER O DESERTO DE ATACAMA: Saimos de caminhonete de Araras-SP e atravessamos o Rio Grande do Sul. Em Santana do Livramento entramos no Uruguai por Rivera, passamos por inúmeras cidades e aportamos em Montevideo. Após uns 500 km chegamos a Sacramento, uma cidade bem antiga e de povo simpático e hospitaleiro. De Sacramento entramos num ferry boat com destino à Buenos Aires (caminhonete 30 doláres e 14 por pessoa). Dormida naquela capital e rumamos para o Sul da Argentina com destino a Bariloche onde pernoitamos. Após começamos a subir a Cordilheira dos Andes e na entrada do Chile, revistados pelos carabineiros chilenos e todas a frutas e alimentos foram apreendidos, argumentando que tudo que vinha da Argentina era contaminado hahaha. Chegamos a Osorno, no Chile, país de respeito, de uma polícia íntegra e povo civilizado. Osorno já está na Rodovia Panamericana.Saimos de Osorno e seguimos em direção Norte, passando por várias cidades, inclusive Santiago. Após Santiago, uns 300 km ou mais entramos no Deserto de Atacama. Conheço em minhas caminhadas pelo planeta 15 desertos, mas o Atacama foi o mais cruel em temperaturas e estradas sem asfalto no deserto. Não se esqueçam, o Atacama de um lado e outro da Rodovia a paisagem é maravilhosa, mas você encontrará túmulos em grandes quantidades na beira da rodovia. Encontrará Uma mão aberta de uns 10 metros de altura por uns trinta de sopé, (aproveite e fale com Deus o que a mão quer…). Eu procurei ponderar em velocidade. Passamos entre cidades muitas, Antofogasta (terra do cobre) e no deserto vimos muitas cidades e cemitérios abandonados. Deixamos o Chile e entramos no Peru por Tagna e dali, lamentavelmente tivemos que voltar, eis que tinha dois companheiros que não tinham passaporte, embora fossem avizados. Bem, sou um bocado teimoso e Deus me proporcionará a ir a Machu picchu. De Araras à Araras 22 dias de viagem, muitíssimas coisas maravilhosoas e 12.012 km percorrido e 1300 litros de combustível gasto. Observações: Se andarem pelo deserto, fora da Panamericana, cuidado redobrado. Sem um guia, é possível perder-se e morrer de fome, frio ou falta dágua.Em São Pedro de Atacama entre na cidade sem fazer barulho, a tarde, porque é a hora “de lá ciesta” Quem for, que Yaveh, o nosso Pai, o siga……………..Benoni.

    Responder
  3. Sueli Hioka
    Sueli Hioka says:

    Ola novamente,
    gostaria de confirmar com voces se o posto YPF perto da Aduana Argentina (Paso Jama)já está funcionando mesmo.
    Estamos em duvida se abastaecemos em Susques ou se podemos deixar para colocar na Aduana. Obrigada.
    Sueli Hioka

    Responder
    • arrsouza
      arrsouza says:

      Boa tarde Sueli
      Em dezembro/2009 estava funcionando sim. É um posto novo e bem apresentável, bem diferente do que se encontra em Susques.
      Como aquela região é um pouco afastada, acabamos abastecendo em Susques temendo que não houvesse combustível neste outro posto.
      Em Susques o posto é um lixo e a gasolina custa mais de 4 pesos argentinos.
      Abraços
      Alexandre e Rosângela

      Responder
  4. Jô e Bete
    Jô e Bete says:

    Caros Alexandre e Rosângela
    Parabéns pelo relato de viajem…rico em informações, e muito bem documentado com fotos. Quem vai para essa região não pode deixar de ler o que vôces com muita propriedade escreveram…sintetizando – uma jóia.
    Nós estamos planejando fazer essa viajem em Janeiro/2011 e gostaríamos de uma informação de vcs…aonde podemos encontrar folhas de coca para fazer o chá para a subida dos andes?
    Um abraço a vcs
    Jô e Bete

    Responder
    • arrsouza
      arrsouza says:

      Boa noite Jô e Bete
      Obrigado pela visita.
      Vocês poderão encontrar facilmente as folhas de coca em algumas bancas pelas ruas de Salta. As folhas são permitidas por lá, portanto basta perguntar que alguém indicará a vocês onde comprar.
      Não se esqueçam de se desfazer das folhas antes da aduana de entrada no Chile, pois vocês não podem entrar neste país com nada vegetal. Em San Pedro de Atacama você poderá comprá-las novamente.

      PS.: Você pode receber as novidades do site por email. Visite:
      http://viajandodecarro.wordpress.com/contato/novidades-do-site/

      Abraços

      Alexandre e Rosângela

      Responder
  5. Unirio M. Jelinek
    Unirio M. Jelinek says:

    Obrigado pelas novas dicas, que me serão muito úteis. Quanto a meu livro, é intitulado “Rodando pelos caminhos da Índia e Nepal”, editora “Biblioteca 24×7”, que atua principalmente na leitura pela internet, no site http://www.editora24x7.com.br, seção de turismo. Todavia, meu livro, como teus relatos, tem por objetivo auxiliar quem pretende ir àqueles países numa viagem independente, para o que forneci todas as dicas possíveis, e tive um custo de 1/3 dos pacotes. E para isso seria melhor ter o livro impresso.
    Se vcs pretendem fazer essa viagem, me envie teu e-mail pessoal que envio uma cópia do texto, em retribuição ao uso de teu trabalho, pois não tenho o objetivo de lucro.
    Um abraço e novamente parabéns a vocês.

    Responder
  6. Unirio M. Jelinek
    Unirio M. Jelinek says:

    Alexandre, há dias estou lendo teus relatos. Planejo uma viagem de carro ao Atacama em outubro, saindo de Passo Fundo. Já viajei muito pelo mundo e fiz alguns relatos, inclusive publiquei um livro sobre viagem de carro na India e Nepal. Mas o teu relato é excepcional, não teria condições de fazer algo igual, pois sou muito fraco em computação. Meus parabéns!
    Minhas dúvidas são as seguintes: eu costumo sacar com o cartão de crédito na moeda de cada país, para não ter que levar muito dinheiro. É possível sacar em SP de Atacama? E a conversão de reais é razoável em relação à oficial? Não gosto de comprar dólares, para depois converter, pois paga-se duas conversões.
    Quanto aos passeios, é possível fazer outros de carro, como Vale da Lua, Vale da Morte? E o que vc descreveu, ao Salar Cejas e Atacama, é tranquilo, não tem como se perder? (não vou ter GPS).
    Obrigado pelas dicas.

    Responder
    • arrsouza
      arrsouza says:

      Boa noite Unirio
      Obrigado, ficamos felizes por ter gostado.
      Que ótimo saber sobre sua experiência com relatos. Caso tenhas alguma coisa na internet, favor indicar o endereço. Gostaríamos saber também o nome e editora de seu livro.
      Existe 1 ou 2 caixas eletrônicos em São Pedro, e é possível fazer os saques tranquilamente. O único problema que podes ter é não ter dinheiro caso faça a viagem em alguma época que tenha muita gente em São Pedro. Mesmo assim dá para pagar com cartão de créditos em vários lugares. A estrutura turística em São Pedro é muito boa.
      A conversão é boa e vale a pena, melhor do que ficar fazendo troca de moedas.
      Dá para fazer tranquilamente de carro visitas ao Vale da Lua e da Morte. No Vale da Morte tem um pouco de areia, tome cuidado para não atolar. Mesmo assim sempre há pessoas por lá para te ajudar, caso precises.
      Lagunas Cejas e Atacama tem algumas placas pelo caminho. Mas peça informações de como chegar lá, pois a primeira entrada, saindo da rodovia asfaltada, não tem placas. Tem um pouco de areia também, mas dá para ir tranquilamente com um carro normal.
      O GPS ajuda muito em todos estes tours, mas se não tiveres e ires somente nos pontos turísticos mais conhecidos não vais te perder. Pode ir tranquilo.
      Mas já que gostas de viajar, te aconselho a comprar um GPS. Veja no link http://viajandodecarro.wordpress.com/viagens/viajando-de-carro-pelo-brasil-uruguay-argentina-e-chile-%e2%80%93-junho-de-2009/dicas-2/gps-e-mapas-digitais/ dicas de como escolher um.
      Grande abraço
      Alexandre e Rosângela

      Responder
  7. clemir
    clemir says:

    nossa, meus parabens pelo blog ,muito bem feito com fotos lindas . em dezembro estou indo de moto e esse blog ajuda muito parra quem nunca foi e não sabe muita coisa a respeito . um abraço e saude para muitas viagens .

    Responder
  8. Claudia
    Claudia says:

    Oi Alexandre e Rosângela,

    iremos fazer esse percurso e estamos com uma dúvida . Vcs precisaram tirar o SOAP ou SOAT??? Qual foi o procedimento??? Sabemos que é um seguro obrigatório no Chile.

    Muito obrigada,
    Claudia e Rodrigo

    Responder
  9. André Marques
    André Marques says:

    Realmente essa parte da viagem já vale a pena, também tive problemas com a carro, o Golzinho 1000 teve que subir sem filtro…hehehe…..Mas problemas a parte, o que importa é que é inesquecível … Cuesta del Lipan, imperdível…. Montanhas desenhadas no horizonte é surreal…. Salinas e seu horizonte sem fim… a estepes douradas junto ao Licancalibur … acredito que tirei uma 400 fotos somente neste trecho…aja cartão.

    Responder
  10. Claudia
    Claudia says:

    Parabéns pelo blog!!!
    Somos do interior de SP e pretendemos ir para Atacama/Uyuni/Machu Picchu em julho/2010. Comecamos o planejamento da viagem e suas dicas têm nos ajudado muito!!!

    []’s
    Claudia e Rodrigo

    Responder

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