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No dia de hoje fomos de Ollataytambo até Nasca. Originalmente, no nosso roteiro, iríamos fazer esse trecho em dois dias, mas como ficamos um dia a mais em Cusco, optamos por tentar ir direto para Nasca sem pernoitar no caminho. Tentamos sair o mais cedo possível, mas conseguimos sair do hotel somente as  7:30. Tomamos o nosso café da manhã no Mama Simona Ollantaytambo, carregamos o carro e partimos.

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Mama Simona Ollantaytambo

No caminho, para não perder a oportunidade, passamos rapidamente no sítio arqueológico de Chinchero (a entrada é contemplada no boleto turístico que adquirimos em Cusco). É um local muito bonito mas, é um sítio arqueológico pequeno e a visita pode ser feita de forma rápida, em torno de 1 a 2h é mais do que suficiente.

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Paisagem na estrada

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Chinchero

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Chinchero

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Chinchero

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Chinchero

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Chinchero

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Chinchero

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Chinchero

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Chinchero

O percurso no dia de hoje foi bastante cansativo. Embora a distância não fosse muita, devido as características do trajeto com muita serra e elevada altitude percorremos 705 km em aproximadamente 15h.

Como a viagem seria demorada paramos o mínimo possível e sempre paradas rápidas para fazer as refeições e dar uma esticada nas pernas. Nos trechos bonitos parávamos rapidamente para fotografar e em seguida seguíamos a viagem.

Todas as estradas estão em bom estado e asfaltadas. Até o mês passado vários trechos estavam em obras e a ruta ficava interrompida, sendo liberada somente a partir das 9h da manhã. Os trechos grandes foram todos concluídos, existindo somente alguns pequenos reparos na pista.  Vários trechos da estrada são de serra, cortando a Cordilheira dos Andes, nos quais a velocidade fica entre 40 e 60km/h.

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Até a cidade Allancay há um moderado movimento de veículos. Após o movimento é bem baixo. Em todo o trecho passamos por quatro praças de pedágio, onde pagamos 3,90 nuevos soles cada.

Após Chalhuanca, a altitude chega a cerca de 4500m. Inclusive nevou em vários trechos após Pilluni.

Há um bom número de postos de combustíveis em todo o trajeto. Recomendamos abastecer em Ollantaytambo e Chalhuanca onde há boas opções de postos para abastecer o carro.

Deve-se tomar cuidado ao dirigir, pois há muitos animais de grande porte soltos na pista em vários trechos de todo o trajeto.

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Estrada serpentiando as montanhas

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Linda paisagem de estrada

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Linda paisagem de estrada

Há muitos policiais nesse trecho. Fomos parados na saída de Ollantaytambo e depois novamente a uns 100 km antes de chegar a Puquio. A abordagem de ambos policiais foi tranquila, perguntaram de onde éramos, para onde estávamos indo e solicitaram carteira de motorista e documento do carro. O primeiro solicitou o SOAT, mas não apresentamos, pois estava guardado em uma pasta. Ele não insistiu em nos solicitar o seguro e nos mandou seguir viagem.

Caso você não queira percorrer todo este trecho em um mesmo dia é recomendado pernoitar em Chalhuanca. É uma cidade pequena, mas possui uma boa infraestrutura.

Há várias opções de restaurantes simples pelo trajeto percorrido no dia de hoje.

Na chegada a Puquio fomos parados em uma barreira fitossanitária, onde as nossas bergamotas foram confiscadas.

Os últimos quilômetros antes de chegar em Nasca são bem cansativos. Há uma descida com intermináveis curvas. Algumas curvas são muito fechadas e os caminhões acabam ocupando as 2 pistas. É necessário ficar atento e dar preferência para quem estiver subindo. Durante o dia os caminhões costumam buzinar para avisar que estão fazendo a curva. À noite deve-se prestar atenção nos faróis dos caminhões.

Devido ao dia exaustivo de viagem, este foi um dos trechos mais difíceis que percorremos de carro. Não temos a menor dúvida em sugerir que a viagem entre Ollantaytambo (ou Cusco) a Nasca seja feito em 2 dias.

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As paisagens do trecho percorrido no dia de hoje são muito lindas. Uma pena que na chegada a Nasca já era noite e não pudemos contemplar da beleza que deve na chegada a cidade.

Chegando em Nasca fomos direto para o hostal onde tínhamos reservado por meio do Booking, o Camiluz. Nós adoramos a hospitalidade do local, onde fomos muito bem recepcionados. Consideramos um ótimo custo benefício, uma vez que o hostal é bem localizado, possui estacionamento (somente para 2 carros), um bom café da manhã, wi-fi, quartos amplos, limpos e confortáveis com banheiro privativo. No hostal também é possível contratar os passeios para realizar na cidade e arredores, como por exemplo sobrevoar as linhas de Nasca, visita ao cemitério, aquedutos, etc.

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Hoje fomos para Cusco, mas antes de seguir viagem precisávamos contratar o SOAT, que é o seguro obrigatório de acidentes de trânsito (veja mais informações aqui). Em todas os escritórios de seguradoras que fomos em Puno não havia o formulário para desse seguro. Como era início de ano e todos os peruanos estavam renovando o seguro, faltou o formulário de contratação do seguro na cidade inteira. Existem inúmeros pontos onde vendem o SOAT e em todos eles não haviam mais formulários. A venda do SOAT, além de ser feita por mais de uma seguradora, é também comercializada por diversos corretores. Geralmente há placas com o letreiro indicando: ¨Compre aqui seu SOAT¨. Em uma delas nos informaram que às 12h teria o formulário disponível. Desta forma fomos dar algumas voltas a pé pelo centro.

Passeamos pela Plaza de Armas e Mercado Central. Sempre que possível passeamos pelo mercado central das cidades que visitamos. Achamos uma ótima oportunidade de observar a cultura da população local.

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Catedral de Puno (Basílica San Carlos Borromeo)

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Plaza de Armas

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Plaza de Armas

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Ruas de Puno

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Tuc-tucs no trânsito de Puno

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Mercado central de Puno

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Macarrão a granel

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Assim como na Bolívia, as carnes ficam sem refrigeração em cima dos balcões

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Queijos

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Açougue

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Peixaria

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O colorido das frutas

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Ovos

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Negociando no Mercado Central

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Mais uma vez, assim como na Bolívia, a Isabela é a atração das peruanas

 

Após almoçarmos, retornarmos na seguradora e o encarregado nos informou que tínhamos entendido o horário errado e que na verdade o documento só estaria disponível às 14h. Ao mesmo tempo nos indicou que poderíamos conseguir o documento na próxima cidade que iríamos passar, Juliaca. Após pensarmos um pouco decidimos arriscar e tentar o documento na próxima cidade. Não poderíamos correr o risco de ficarmos em Puno aguardando o documento, não conseguirmos e atrasar mais ainda a nossa viagem.

Dessa forma, pegamos a estrada rumo a Juliaca com destino final em Cusco. Na saída de Puno há um movimento intenso de veículos, principalmente de vans (transporte coletivo) e moto-taxis peruanas (Tuc-tuc).

Chegando em Juliaca fomos a um ponto de venda do seguro, porém nos informaram que para carros estrangeiros deveríamos ir a um ponto de venda oficial da seguradora La Positiva. Esta seguradora, aparentemente, é a que mais comercializa este tipo de seguro. Os pontos de venda não oficiais estão acostumados a vender o seguro por 12 meses para os peruanos, e nos informaram que o formulário para estrangeiros é diferente. Não sabemos se isto é verdade ou não, no entanto no ponto de venda oficial conseguimos contratar o SOAT por 1 mês rapidamente. O custo foi de 50 soles. Pedimos o seguro para 15 dias, mas eles nos venderam somente por um mês. Já lemos em relatos de outros viajantes que já adquiriram o seguro por 15 dias por 25 soles.

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Assim que chegamos a Juliaca demoramos a encontrar um local para adquirir o SOAT. Depois de contratar o seguro passamos em uma rua com várias lojas uma ao lado da outra…

Em Juliaca a estrada passa pelo centro da cidade, tornando o trânsito lento. Há um movimento infernal de veículos para todos os lados. Para completar, um trecho da estrada praticamente desaparece em meio de muito buraco, lodo (estava chovendo), bancas de frutas e verduras e “muambeiros” em um mercado a céu aberto. Em um determinado momento nem sabíamos mais para onde ir, pois não estávamos mais entendendo onde ficava a estrada. Veja a seguir o trecho de um vídeo que fizemos.

Saímos de Juliaca por volta das 15h30min. De Juliaca a Cusco há um movimento baixo de veículos na estrada. Neste trecho pegamos chuva e até mesmo nevou um pouco próximo a Cusco. Onde o Felipe teve o gostinho de ver um pouquinho de neve pela primeira vez. Nem precisamos dizer que este dia fez bastante frio durante o percurso, além de termos pego um pouco de chuva na estrada.

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Felipe se divertindo com um pouquinho de neve na beira da estrada

Nosso roteiro de hoje foi: Puno->(PE-3S)->Juliaca->Ayaviri->Sicuani->Urcos->Saylla->Cusco. O percurso foi de 401km.

Abastecer o carro no Peru é bem tranquilo. Existem inúmeros postos de combustíveis nas cidades e pelas estradas. Diferentemente da Bolívia, aqui eles atendem muito bem aos estrangeiros. Muitos postos, assim como os demais estabelecimentos comerciais, aceitam cartão de créditos (mesmo com chip). O combustível por aqui é medido em galões e não em litros. Um galão equivale a 4,55 litros. O preço da gasolina custa em torno de R$2,30 o litro (12 soles o galão).

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Rumo a Cusco!

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Rumo a Cusco!

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Rumo a Cusco!

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Montanhas nevadas a caminho de Cusco

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Pecuária e montanhas nevadas a caminho de Cusco

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Ruta PE-3S

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Rumo a Cusco: na metade do caminho

Na chegada a Cusco fomos direto para o Hostel Santa Teresa descansar.

 

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Hoje foi o dia de partir para o Peru e ultrapassar mais uma fronteira. A viagem foi com percurso de baixa quilometragem e portanto, mais tranquila.

Tomamos café da manhã arrumamos as nossas bagagens, carregamos o carro e fomos passear na zona mais central de Copacabana para conhecer a principal praça da cidade e a Basílica Nossa Senhora de Copacabana. Essa igreja é muito bonita e certamente vale visitar. Passeamos no seu entorno, onde está localizado o mercado público além de várias tendas vendendo alimentos, roupas, calçados, artesanatos e etc. Na basílica é onde se encontra a imagem de Nossa Senhora de Copacabana, a padroeira da Bolívia. A igreja foi construída no ano de 1550 em estilo renascentista, sendo reconstruída entre 1610 e 1651. Fizemos uma rápida visita no seu interior, no entanto não é permitido tirar fotografias na área interna da igreja.

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Basílica Nossa Senhora de Copacabana

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Olha o algodão doce!!!

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Basílica Nossa Senhora de Copacabana

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Povo na Basílica Nossa Senhora de Copacabana

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Porta principal da basília

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Praça principal de Copacabana

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Praça principal de Copacabana

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Praça principal de Copacabana

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Uma pose para a foto!

Algo que adoramos fazer na Bolívia é passear pelo mercado público. Gostamos de prestar atenção na cultura, nos costumes, nos alimentos, nas pessoas, no colorido e etc. Algumas bancas são como as prateleiras dos supermercados com alimentos industrializados, produtos de limpeza, higiene, queijos, embutidos e carnes frescas. Sim, todos esses produtos meio que misturados sem ter uma separação de acordo com o tipo de produto. Em compensação as bancas de frutas e verduras, no geral, são bem organizadas e bonitas pelo coloridos desses alimentos. Em relação as carnes, algo que nos chama muito atenção é o fato de ficarem expostas nas bancas sem refrigeração. É difícil se imaginar adquirindo um franguinho fresco por lá…

Pelo que vimos pelas estradas, no primeiro dia do ano, é costume decorar os carro com faixas, fitas entre outros adereços coloridos em comemoração ao ano que se inicia. Nas ruas há bancas específicas lindas e super coloridas que vendem muitos acessórios para esse e outros fins. Sim, a Bolivia é um país cheio de cores. O colorido esta presente nas roupas, no artesanato, nas decorações, nos alimentos, nas paisagens… É algo muito bonito e bem característico desse país.

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Ruas de Copacabana

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Ruas de Copacabana

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Bancas com roupas, acessórios, artesanatos, etc

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Banca com ferragens

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Folhas de coca

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Amendoins, frutas secas, pipocas doces (pochoclos) entre outros alimentos

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A Isabela clarinha, loirinha sempre fazendo sucesso entre os bolivianos. Ela não estranha ninguém e eles adoram! Querem ver, pegar no colo, tirar foto…! O Felipe já é mais arredio e não dá muito papo!

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Bancas na parte externa do mercado público

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Um açougue

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Interior do mercado público

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Tudo junto e misturado

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O colorido das, frutas, verduras e vegetais

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Olha a cara do porquinho…

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Banca da parte externa do mercado

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Banca de frutas, vegetais e verduras

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Bancas com industrilializados, embutidos e carne fresca…

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Que tal?!

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Vai um frango??!

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Banca com flores em frente ao mercado

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Trabalhando

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Que tal um chapéu?

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Uma das principais ruas de Copacabana com o Lago Titicaca ao fundo

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Bancas com roupas, acessórios, artesanatos, etc. O preço muito bom!

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Banca com acessórios coloridos diversos para comemorar a entrada do novo ano

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Banca com acessórios coloridos diversos para comemorar a entrada do novo ano

Logo em seguida que saímos de Copacabana já estávamos na aduana. A fronteira fica entre as cidades de Yunguyo (Bolívia) e Juli (Peru). O procedimento para saída da Bolívia foi rápido. Apenas apresentamos as Tarjetas Migratorias (e uma cópia das mesmas, que pode ser feita no local) na Polícia Internacional e entregamos a ¨Declaracion Jurada¨ (que é a permissão para trafegar de carro estrangeiro pela Bolívia) na Aduana e fomos liberados para seguir em frente. Demoramos uns 30 minutos para fazer isto.

A uns 300 metros a frente fica a aduana peruana. Na Polícia Internacional fizemos as Tarjetas Migratórias e fomos então a aduana (SUNAT – localizada do outro lado da rua) para fazer a documentação do carro. Na aduana somente apresentamos o RG e o CRLV do veículo. Fizeram então o documento chamado ¨Certificado de Internacion Temporal¨, autorizando a entrarmos com o carro estrangeiro no país. Levamos mais uns 30 minutos para fazermos este procedimento. Não haviam outros carros para fazer a entrada no Peru, por isso o atendimento foi rápido. Fomos muito bem atendidos durante todos os procedimentos, o que já nos passou uma impressão positiva sobre o Peru. Eles não comentaram nada sobre a SOAT, que é o seguro obrigatório para acidentes de trânsito. Resolvemos também não perguntar nada, pois pretendíamos contratá-lo somente em Puno.

Pegamos um pouco de chuva no caminho e até estávamos torcendo para chegar com chuva na cidade para minimizar as chances de ter policia na estrada, uma vez que tínhamos sido alertados de que a polícia de Puno ia procurar “pelo em ovo” para ter motivo para cobrar propina.

Logo na entrada de Puno há uma barreira para fiscalização de entrada de mercadorias no Peru, feito pela SUNAT. Nesse local o policial nem nos parou. Um pouco mais adiante fomos parados pela Polícia de Trânsito peruana. Pediram a carteira de motorista, documento do carro e a bendita SOAT. A SOAT, no Peru, é equivalente ao DPVAT no Brasil: todos os veículo precisam contratar este seguro.

Como não tínhamos, mostramos o DPVAT, a carta verde e depois o cartão da seguradora MAPFRE (obviamente um de cada vez, para tentar convencer o policial). Os dois primeiros o policial não aceitou, pois disse que não havia nenhuma referência ao Peru. Dissemos para ele que iríamos contratar a SOAT em Puno, mas ele disse que para circular pelo país nós deveríamos ter contratado o seguro na fronteira. Tentamos argumentar que não conseguimos contratar a SOAT na fronteira (na verdade nem tentamos), mas ele insistia que não poderíamos ter seguindo em frente sem o mesmo. O policial não estava com ares de estar querendo propina, e nós muito menos de querer pagar. Então mostramos o cartão da MAPFRE, que é a seguradora de nosso carro. Dissemos para ele que o seguro era internacional e que valia no Peru (mesmo não sendo verdade, pois o seguro somente abrange o Mercosul). Como a MAPFRE está presente no Peru, o policial deu uma olhada rápida no cartão e, não querendo complicar mais, nos mandou seguir em frente. Foi um alívio. Sorte que ele não percebeu que o cartão era de uns 3 anos atrás. Então vai a dica: ande sempre com o cartão da seguradora. Em nossa terceira viagem, na Argentina, um policial também nos pediu um seguro e, mostrando esse mesmo cartão, fomos liberados rapidamente.

Nosso roteiro de hoje foi: Copacabana->(RN2)->Khasani->[aduana Peru]->Yunguyo->(PU-130)->(PE-3S)->Juli->Ilave->Puno. A distância percorrida foi de 147km. As estradas estavam asfaltadas e em bom estado de conservação.

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Saindo de Copacabana

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Copacabana

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Fila na migração

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Migração

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Aduana

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Pegando a estrada rumo a Puno

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Lago Titicaca

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Lhamas

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Paisagem a caminho de Puno

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A caminho de Puno

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Linda paisagem chegando a Puno

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Margeando o Lago Titicaca

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Carregamento

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Primeiro abastecimento no Peru

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Chegando a Puno

Estava chovendo bastante e logo que chegamos fomos direto para o hotel, que era localizado na zona central da cidade. Ficamos hospedados no Hotel Casona Colon Inn. O hotel é muito bom, confortável e bem localizado. No entanto, a garagem não ficava junto ao hotel, o que dificulta bastante. Mesmo que não tivéssemos a intenção de usar o carro durante a nossa estadia é ruim no caso de precisarmos alguma coisa que estivesse no carro. Por isso, é sempre melhor optar por hospedagens que o estacionamento fique no mesmo local ou pelo menos bem próximo, ainda mais quando se viaja com crianças, pois sempre estamos precisando de alguma coisa ou outra que está no carro.

Além disso, enquanto o Alexandre foi levar o carro lembrei que havíamos deixado a GoPro instalada no lado de fora do carro. Nossa, foram alguns minutos de pânico, pois eu não conseguia me comunicar com ele pelo celular. Fui até a recepção e perguntei se havia telefone no estacionamento. Falaram que tinha mas, também não conseguiram comunicação. Foram instantes de pavor, pensando que alguém já pudesse ter pego a nossa câmera ou que o Alexandre não visse e deixasse ela por fora do carro lá no estacionamento. Me apavorei, pois em toda viagem acontece um perrengue, somos roubados ou a câmera quebra ou carro estraga e por instantes achei que alguém já pudesse ter visto e levado a Go Pro, pois o carro já havia ficado estacionado na porta do hotel por pelo menos 15 minutos. Mas, por muita sorte isso não aconteceu e o Alexandre se deu conta e pegou a câmera que estava instalada no para-brisas pelo lado externo. Quando retornou ao hotel e meu pavor passou instantaneamente! Que alívio! Kkkkk

Mais tarde a chuva passou e saímos para jantar. Como o hotel era na zona central, haviam várias opções de restaurantes bem próximas, assim como vários caixas eletrônicos, uma vez que também precisávamos sacar dinheiro.

Era domingo e estava sendo realizada uma festa na cidade, a qual ficamos assistindo por um tempo. A festa de Candelária é um festival em honra a virgem de Candelária, que é a padroeira da cidade de Puno. Esta é uma festa muito tradicional e envolve muita música e danças típicas da região. A festa equivale ao carnaval no Brasil. Em termos de organização e número de pessoas envolvidas, direta e indiretamente, é considerado um dos três maiores festivais da América do Sul, juntamente com o carnaval do Rio de Janeiro (no Brasil) e de Oruro (na Bolívia).

Voltamos ao hotel e fizemos a reserva (lá mesmo na recepção) do passeio para as Ilhas Flutuantes Los Uros e Ilha Taquile. Contratamos o passeio, por 140 nuevos soles (o equivalente a aproximadamente R$140) para o casal, que vai sair do hotel na manhã seguinte por volta das 7h30min.

 

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Hoje seguimos rumo a Bolívia. Arrumamos a nossa bagagem, tomamos café da manhã e fomos abastecer o carro.

Antes de partir aproveitamos para levar o Felipe e a Isabela na pracinha que fica bem em frente ao posto. A pracinha é bem legal e tem uma boa diversidade de brinquedos. No entanto, ela estava muito depredada e a maioria dos brinquedos estavam danificados e não podiam ser utilizados. Mesmo assim, as crianças aproveitaram e se divertiram por alguns minutos. Depois compramos um lanche para comer durante a viagem e partimos.

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Felipe e os cardones em Humahuaca

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Na pracinha em Humahuaca

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Pracinha em Humahuaca

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Na pracinha em Humahuaca

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Na pracinha em Humahuaca

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Na pracinha em Humahuaca

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Na pracinha em Humahuaca

No dia de hoje planejamos um roteiro bem leve e de pouca quilometragem, pois não sabíamos ao certo quanto demoraríamos para realizar os trâmites para a travessia da Argentina para a Bolívia.

Seguimos para La Quiaca, que é a cidade na Argentina que faz divisa com a Bolívia. Para chegar a La Quiaca seguimos pela ruta RN9, percorrendo 159km. O roteiro foi: Humahuaca->(RN9)->Abra Pampa->La Quiaca->Villazón.

A rodovia está em ótimo estado e tem um baixo movimento de veículos. Neste trecho não há cobrança de pedágios.

Abastecemos o carro em La Quiaca, pois não sabíamos como seria a compra de gasolina na Bolívia. Muitos viajantes têm relatado da dificuldade de abastecer nesse país, pois há preços diferentes para bolivianos e para estrangeiros. Devido a diferença na forma de cobrança, muitos postos não querem abastecer os carros de estrangeiros.

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Pertinho da fronteira da Argentina com a Bolívia

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Ruta RN9

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Lhamas na beira da estrada

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O colorido das montanhas

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Quase na Bolívia

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Ruta RN9

Chegando na Aduana, deixamos o carro no estacionamento e fomos nos informar a respeito dos trâmites. A aduana neste Paso é integrada, ou seja, você faz a saída da Argentina e a entrada na Bolívia no mesmo local. Há uma fila específica para quem está de carro. Fizemos os trâmites, que demoraram em torno de 1h e 30min. Gostamos muito do atendimento dos agentes da aduana, mas a logística nos pareceu um pouco confusa.

Logo que chegamos deixamos o carro no estacionamento público que fica junto a aduana, conforme a orientação dos policiais. Na imigração argentina recebemos uma senha para o carro e continuamos realizando os passos seguintes dos trâmites. Depois de algum tempo chamaram a senha do nosso carro e fomos buscá-lo no estacionamento. Neste ponto, não sabíamos se dávamos atenção ao carro ou a continuidade dos passos para a realização da documentação. Isto foi bem confuso, mas nos dividimos e conseguimos fazer as duas coisas ao mesmo tempo.

O carro tinha de ser reposicionado quando a fila se movimentava. Como estávamos entre dois, eu (Rosângela) fiquei no carro com as crianças e o Alexandre na fila para concluir a documentação.

O atendimento para quem está de carro próprio é diferente dos que estão de ônibus ou a pé. Tivemos sorte que haviam poucas pessoas de carro, pois, caso contrário, levaríamos o dia inteiro, já que o atendimento é muito lento.

Os policiais dos 2 países foram muito simpáticos e atenciosos conosco. Nos explicaram todo o procedimento e somente nos exigiram o documento do carro (CRLV) e a carteira de identidade. Não chegaram nem a revistar o carro. No entanto o tratamento era diferente para os Argentinos, que tinham mais alguns procedimentos para fazer e seus carros eram revistados.

A burocracia é composta de 4 passos (da mesma forma que acontece nas fronteiras da Argentina e Chile):

  1. Imigração argentina: para registrar a saída dos viajantes do país;
  2. Aduana argentina: para registrar a saída do carro do país;
  3. Imigração boliviana: para registrar a entrada dos viajantes no país;
  4. Aduana boliviana: para registrar a entrada do carro no país.

Na aduana boliviana é entregue a ¨Declaracion Jurada¨, que é a permissão para trafegar de carro pela Bolívia. Sem esse documento o veículo pode ser retido sob a acusação de entrada ilegal no país. Posteriormente constatamos que esse documento realmente é solicitado nas estradas pela polícia boliviana.

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Aduana argentina

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Aduana boliviana

A SOAT é o seguro obrigatório para veículos automotores dos bolivianos, equivalente ao DPVAT no Brasil. Esse documento somente é necessário se for permanecer na Bolívia por mais de 3 meses. Mesmo assim tentamos contratá-la em Villazón, porém o corretor de seguros confirmou a informação de que ela não é necessária se for ficar menos de 3 meses no país. Insistimos com ele que queríamos contratar mesmo assim, porém o corretor falou que o seguro somente seria válido a partir de 1o de janeiro de 2015. Sendo assim, não valeria a pena, pois sairíamos do país no dia 3 de janeiro. Portanto optamos por ficar sem este seguro. Queríamos contratá-lo para evitar aborrecimentos com a polícia e para termos cobertura ao menos contra danos pessoais no caso de um acidente de trânsito.

Após termos concluída a documentação, seguimos em frente. Em seguida, logo na entrada de Villazón, havia uma barreira policial fazendo o controle de quem estava entrando no país de carro. Neste momento pensamos que iam nos cobrar alguma “taxa”. No entanto foi feito somente uma verificação da documentação e nos foi solicitada a ¨Declaracion Jurada¨. Fomos liberados rapidamente.

Chegando em Villazón a primeira coisa que fizemos foi procurar por um caixa eletrônico para tentar sacar dinheiro. Felizmente conseguimos na primeira tentativa, sem nenhuma dificuldade.

Não tínhamos reserva de hospedagem em Villazón. Desta forma nosso próximo passo foi percorrer a cidade a procura de um lugar para ficar e que obrigatoriamente tivesse estacionamento, já que a cidade não nos pareceu muito segura. Não foi uma tarefa muito fácil, pois não tínhamos nenhuma indicação. As opções eram muito precárias e a maioria não possuia estacionamento. As hospedagens eram tão, tão ruins, que pensamos em seguir em frente e procurar um lugar para ficar na próxima cidade, Tupiza. No entanto achamos que o risco era grande, pois a situação poderia ser pior ainda por lá.

Enfim encontramos uma opção em Villazón: o Hotel Centenário (veja mapa abaixo). Ele está localizado na rua (calle La Paz – veja figura abaixo) que passa ao lado do terminal rodoviário (está distante meia quadra do terminal). Não há estacionamento junto ao hotel, mas nos prometeram uma garagem localizada a uma quadra de distância pelo custo adicional de 15 bolivianos.

Mapa Villazón/Bolívia

Mapa Villazón/Bolívia

A hospedagem custou 150 bolivianos. O quarto é relativamente amplo e tinha TV. As janelas do quarto que ficamos possuiam aberturas para o corredor do prédio e não para a rua. O banheiro era razoável, apesar do alto risco de levar um choque no chuveiro elétrico. Não há café da manhã, wi-fi e nem recepção no hotel.

Há uma loja de decorações no térreo chamada Mi Sueños, onde se pode obter informações sobre o hotel e realizar reservas. O pessoal fica por ali até um certa hora da noite e depois vai embora. Há um cartaz com telefone no caso de alguma emergência ou necessidade dos hóspedes. No entanto, era um local limpo e organizado e, sem dúvidas, deve ser uma das melhores opções na cidade.

Obs.: no dia seguinte encontramos uma opção de hospedagem (Center Hotel, Plaza “6 de Agosto” n.125, Telefone 5965472) que provavelmente seja melhor do que onde ficamos. Colocamos sua localização no mapa acima. Veja mais informações no próximo diário.

Após nos acomodarmos saímos para comer alguma coisa. No entanto, não no agradamos de nada. A cidade é bem suja e a infraestrutura é precária (mesmo!). Dentre as diversas opções de restaurantes e lanchonetes, o único local que nos pareceu um pouco mais limpo não havia mais comida, rsrsrs. Desistimos de procurar e preferimos comer somente algumas frutas que compramos em uma das diversas bancas da feira livre localizadas junto ao terminal de ônibus.

Ao retornarmos ao hotel iniciamos a “saga” em busca de uma garagem. Quando reservamos o hotel, nos falaram que o carro ficaria em uma garagem independente, localizada há uma quadra de distância. Como quando fizemos o check-in não havia ninguém do hotel para nos levar até o estacionamento, eles nos chamariam em seguida. No entanto já havíamos perguntado várias vezes quando poderíamos levar o carro e eles sempre adiando para um pouco mais tarde. Eles insistiam que iriam nos avisar quando fosse possível. Já estava anoitecendo e nada de nos chamarem, inclusive não havia mais nenhum funcionário na loja de decoração. Desistimos de esperar e resolvemos procurar por conta própria um local para deixar o carro. O Alexandre saiu sozinho para fazer isso e depois de procurar por mais de 1 hora, finalmente conseguiu um outro local, muito precário mas, bem próximo aonde estávamos hospedados.

Conforme um taxista da cidade nos falou, não é seguro deixar o carro na rua devido aos roubos e arrombamentos a veículos. Segundo os moradores, não há muitas opções de garagem na cidade. As hospedagens, na sua grande maioria, não possuem estacionamento. A que ficamos ofereceu esta opção, mas acabou nos deixando na mão. Não ficamos sabendo se foi por má fé ou se realmente não apareceu ninguém para abrir o local onde o carro ficaria. De qualquer forma, consideramos um desrespeito, pois mesmo que não tivesse aparecido o responsável por abrir o local conforme prometido, eles deveriam, no mínimo, ter nos dado uma satisfação e até mesmo ajudado a encontrar um outro local. No entanto, por parte do hotel ninguém se manifestou e caso não tivéssemos procurado por conta própria, o carro certamente iria pernoitar na rua.

Enfim fomos dormir para seguir percorrendo a Bolívia no próximo dia.

 

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Hoje estamos dando início a nossa viagem de carro até a Bolívia e Peru, passando pela Argentina, Chile e Uruguai. Assim como a viagem até a Ushuaia, esta faz parte de um grande sonho que temos já há bastante tempo e que estamos tendo oportunidade de realizar agora.

Para a realização desta viagem o planejamento foi mais complexo pois, como prioridade, tivemos que levar em consideração a duração de cada deslocamento e não a distância.  Como boa parte dos trechos dentro da Bolívia são acima dos 3000m de altitude e alguns percursos atravessam serras e a Cordilheira dos Andes, não se pode levar em consideração apenas as distâncias ao montar o roteiro. Outra dificuldade é que na internet existem poucas informações sobre as condições das estradas na Bolívia e Peru.

Portanto dessa vez tínhamos grandes desafios: criar um roteiro que permitisse uma boa aclimatação a altitude, descobrir toda a documentação necessária, contratar os seguros necessários para o carro e descobrir qual a melhor rota, evitando assim estradas ruins.

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Em relação a altitude, criamos um plano de aclimatação que permitisse irmos aumentando a altitude aos poucos, pois estávamos preocupados com a adaptação das crianças. O Felipe está agora com 4 anos e a Isabela com 1 ano e 3 meses. Nosso plano de aclimatação ficou assim:

Dia 3: Maimará/ARG – altitude: 2390m

Dia 4: Humahuaca/ARG – altitude: 3012m

Dia 5: Villazón/BOL – altitude: 3407m

Dia 6: Potosí/BOL – altitude: 3967m

Dia 7: La Paz/BOL – altitude: 3640m

Quanto as crianças, o Felipe vai para a sua quarta viagem de carro e está super entusiasmado, pois envolvemos ele durante todo o planejamento, falando sobre os lugares que iremos visitar e, em geral, sobre tudo relacionado a viagem.

A Isabela vai para a sua segunda viagem. Ela tem uma personalidade super tranquila e já esta adaptada as aventuras da família. Acreditamos que novamente ela vá se comportar bem durante a viagem.  Como ela está completando 1 ano e 3 meses, trocamos o bebê conforto por uma cadeira automotiva. Escolhemos a Burigotto Múltipla que vai de 9 a 36Kg. A princípio ela iria ficar com a cadeira do Felipe, que é  a Burigotto Neo Matrix que vai de zero a 25Kg. Mas, optamos por deixar a Isabela na Múltipla para futuramente fazer a troca das cadeiras conforme a necessidade, já que a Múltipla é própria para crianças maiores.

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Depois de muito pesquisar e consultar diversas seguradoras e corretores de seguro, não conseguimos realizar a extensão de perímetro para a Bolívia e Peru.  Desta forma, fizemos a extensão de perímetro somente para o Chile por meio da seguradora Mapfre. A carta verde foi feita pela HDI, que além de cobrir os países do Mercosul, possui cobertura também para o Chile. Durante a viagem, quando chegarmos aos respectivos países, faremos o SOAT para o Peru e Bolívia que é o seguro contra danos corporais à terceiros.

Em função desta indisponibilidade da cobertura do seguro do carro em todos os países, optamos por viajar novamente com o nosso Prisma Maxx 1.4 2007. Ele está mais rodado (146 mil km), mas sempre realizamos uma ótima manutenção, além de ter passado por uma revisão e troca de peças antes da viagem.

No final de semana, antes da viagem, as crianças apresentaram febre na sexta-feira e no sábado. Estavam apenas com febre e não apresentaram nenhum outro sintoma. No entanto, ficamos em alerta sobre a possibilidade de termos que adiar a viagem por alguns dias. Embora com febre, elas estavam bem. Desta forma, fomos terminando de organizar as coisas para a nossa aventura. No domingo a febre cedeu e, como nenhum outro sintoma havia se manifestado e elas estavam super bem, fizemos os preparativos finais. Deste modo, decidimos partir na segunda-feira conforme o planejamento inicial.  Essa febre misteriosa deve ter sido algum tipo de tensão pré-viagem :).

Pretendíamos sair no meio da manhã, mas não conseguimos em função de ter que deixar toda a casa em ordem, carregar o carro, organizar os últimos  detalhes e arrumar as crianças. Bom, quem tem crianças pequenas sabe que em quase toda saída, a embromação está presente. No entanto, não estávamos muito preocupados com o atraso, uma vez que  neste primeiro dia planejamos uma quilometragem baixa, já prevendo os costumeiros atrasos da saída.  Desta forma saímos de casa já no início da tarde, em torno das 13h.

O nosso destino neste primeiro dia de viagem foi Santiago/RS. Nosso percurso foi: Pelotas->(BR392)->Canguçu->Santa Maria->(BR287)->São Pedro do Sul->Palma->Jaguari->Santiago. Percorremos 465km neste dia.

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Um pouco antes de chegar a Santa Maria, cerca de 20km, o asfalto esta um pouco danificado apresentando algumas imperfeições e buracos.

Em função dos temporais que atingiram o RS e de uma frente fria, o tempo está bem fresquinho e agradável para viajar. O dia estava lindo e ensolarado, sendo um incentivo a mais para uma boa viagem de carro.

A viagem até Santiago transcorreu tranquilamente. Paramos algumas vezes para fazer lanches, ir ao banheiro, esticar as pernas e tirar algumas fotos.

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Fizemos também uma breve parada  na entrada da cidade de Mata/RS, que é uma região de estudos paleontológicos. Por este motivo há uma estátua de dinossauro no seu pórtico.  Desviamos um pouquinho de nosso roteiro original (cerca de 10km) para mostrar o dinossauro para o Felipe e tirar algumas fotos. No entanto, não ficamos mais do que 10 minutos, pois não queríamos  atrasar muito a viagem. Nós já havíamos realizado uma breve visita a esta cidade em outra viagem. Mata é conhecida como “a cidade de pedra que foi madeira”.  Desta forma, há várias esculturas petrificadas.  Veja a nossa visita anterior a essa cidade clicando aqui.

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No pórtico da cidade de Mata/RS

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No pórtico da cidade de Mata/RS

No pórtico da cidade de Mata/RS

No pórtico da cidade de Mata/RS

Chegando a Santiago fomos direto para o Hotel Palace São João, o qual já tínhamos reservado previamente. Este hotel é da Rede Versare e do Grupo Batista.  O hotel é muito confortável, possui estacionamento, wi-fi, um farto café da manhã, ar condicionado e TV LCD. Além disso, há um extremo cuidado com a limpeza do local e o atendimento é muito cordial por parte de todos os seus funcionários. Para as crianças há um pracinha na área externa do hotel. Veja um review sobre o hotel clicando aqui.

Após nos acomodarmos no hotel saímos para jantar.  Comemos na lancheria do Grupo Batista, que fica localizada ao lado do hotel. Além de lanches rápidos, eles servem buffet no almoço e jantar. No mesmo local há uma churrascaria e posto de combustíveis, também do Grupo Batista.

Após o jantar retornamos ao hotel para descansar.

 

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