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Hoje o nosso destino foi até Maimará na Quebrada de Humahuaca. Acordamos cedo, arrumamos a nossa bagagem e seguimos viagem. O hotel serviu café da manhã bem simples com algumas medialunas, café, chá e leite, porém optamos por não tomar. Queríamos logo sair logo daquele hotel.

Nosso roteiro foi: Presidencia Roque Saenz Peña->(RN16)->Pampa del Infierno->Joaquin V Gonzales->El Galpón->(RN9/34)->(RN34)->Guemes->Pampa Blanca->(RN66)->Gobernador Horacio Guzman->(RN9)->San Salvador de Jujuy->Volcan->Maimará. Percorremos 768km neste dia.

O clima no dia de hoje esquentou muito e o ar condicionado do carro foi de grande utilidade para amenizar o calor.

Durante a viagem paramos para abastecer em Monte Quemado. Havia uma fila relativamente grande para abastecer. Não sabemos se foi por falta de combustível naquela região. A princípio, nesta ocasião, não há falta de combustíveis na Argentina e estamos conseguindo abastecer em todas as cidades. O preço do litro da gasolina até o momento tem variado entre 13,19 e 16,30 pesos argentinos, o que na cotação atual corresponde a 4,16 e 5,14 reais respectivamente. Desta forma, podemos observar como está caro o combustível na Argentina.

Em Monte Quemado aproveitamos para comer uns sanduíches de milanesa que compramos na lancheria Kiosco ao lado do posto. Não estávamos levando muita fé, mas os sanduíches estavam deliciosos.

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Fila para abastecer em Monte Quemado

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Fila de motos para abastecer em Monte Quemado

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Uma sombrinha para fazer o nosso lanche. O calor estava intenso

A viagem foi bem tranquila. As crianças estão bem adaptadas a rotina da viagem e praticamente não incomodaram nada. A Isabela dorme boa parte do tempo e, quando está acordada, viaja bem tranquila, brinca com o seus brinquedinhos. Quando ela começa a ficar entediada paramos um pouco ou colocamos algum vídeo no iPad.

O Felipe está se comportando muito bem e adorando a aventura. Nesta viagem ele deixou o iPad (seu companheiro inseparável) meio de lado e o que tem mais o distraído são as revistinhas de colorir e de atividades. Assim como na viagem anterior, ele não fica entediado ou ansioso para chegar. Até o momento os nossos pequenos viajantes estão se comportando muito bem.

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Felipe se distraindo

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Isabela brincando

Após Monte Quemado há 42km de estrada (RN16) em péssimas condições. Boa parte dele tivemos que andar em 1ª e 2ª marchas. Depois deste trecho, segue-se por mais 60km com a ruta em uma condição um pouco melhor, mas ainda há muitos buracos. Depois disso, até o encontro com a ruta 9/34, as condições da estrada melhoram. Há baixo movimento de veículos de Saenz Peña até o encontro com a ruta 9/34.

Esta última rodovia é duplicada e está em boas condições e com maior movimento de veículos. Há um pedágio próximo a Salta, onde pagamos PA$6,00.

Em função das péssimas condições da ruta 16, encontramos uma pick-up com o pneu completamente destruído (pelo estado que ficou, ele já não devia estar em boas condições). Era uma família viajando em duas camionetes (por incrível que pareça, nenhuma das duas estava equipada com macaco).

Eles nos pararam para ajudá-los, pedindo nosso macaco emprestado. Nós prontamente nos colocamos a disposição em ajudar mas, para isso tivemos que descarregar todo o nosso porta-malas (que estava lotadíssimo) para acessar o macaco que estava junto com o estepe. No entanto, o nosso macaco era o original do carro e, por funcionar por manivela, eles não conseguiram levantar a camionete. O pneu que estava furado era o traseiro, portanto era necessário levantar a picape pela mola, e não havia uma posição que permitisse a instalação do macaco de maneira que fosse possível girar sua manivela. Felizmente, logo em seguida, parou um outro veículo com um macaco hidráulico.

O calor estava insuportável, típico desta região. Ficamos uns 30 minutos parados para ajudar esta família, todo o tempo com o carro ligado para manter as crianças no ar condicionado (que só conseguia refrescá-las). Guardamos novamente todas as nossas malas e seguimos viagem.

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Condições precárias da RN16

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Condições precárias da RN16

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Pneu estourado de um viajante na RN16

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Ruta 9/34

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Ruta 9/34

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Ruta 9/34

Chegando em Maimará fomos procurar a hospedagem que havíamos reservado previamente pelo Booking.com. Reservamos a pousada La Estancia, porém a anfitriã não estaria a disposição para nos receber na véspera de Natal. Desta forma, ficou combinado que teríamos que fazer contato com a mãe dela, que mora bem próximo da hospedagem, para pegar a chave. Demoramos um pouco, mas foi bem tranquilo encontrar o local. Gostamos muito da La Estancia, que possui acomodações estilo cabanas bem rústicas. O local tem uma bela arquitetura, é bem decorado e limpo. Possui roupa de cama e banho, mesa com cadeiras, pia, chaleira elétrica, uma garrafa térmica com água fresca, utensílios para café e chá. É servido café da manhã na cabana com torradas, bolo, geleias, mateiga, leite, chá e café. Há aquecimento e estacionamento, além de uma bela vista das montanhas. O local é muito agradável e o atendimento das anfitriãs é muito atencioso e cordial. No entanto, tem que ir preparado para se desconectar do mundo, pois não há TV nem wi-fi disponível.

Após nos acomodarmos fomos dar uma volta para comer alguma coisa e aproveitamos para apreciar as festividades de Natal da região.

Em relação ao clima, na Quebrada de Humahuaca, faz muito calor durante o dia e muito frio durante a noite. Desta forma, é preciso ser prevenido ao visitar a região durante o verão devido esta brusca variação da temperatura. No entanto, para o frio da noite uma jaqueta e calça é suficiente. Nas crianças colocamos capuz e toucas para diminuir a probabilidade de pegarem frio e adoecerem durante a viagem.

 

Mais algumas informações durante o trecho percorrido no dia de hoje.

Há hotel e posto de combustíveis em Taco Pozo.

Há um posto em Pampa de Los Guanacos.

Em Monte Quemado há um bom hotel (junto a ruta 16) e postos de combustíveis.

Em El Quebrachal e Joaquim V. Gonzales há uma boa infraestrutura. Tem posto de combustíveis, hospedagem e restaurantes, além de um rica pracinha para as crianças.

Em El Galpón há posto de combustíveis.

 

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Acordamos e fomos tomar o nosso café da manhã. O café oferecido pelo Hotel São João é estilo americano e é praticamente um café colonial tamanha a variedade de alimentos que são oferecidos. Para citar alguns, há uma grande variedade de pães, bolos, tortas, ovos mexidos, frios, leite, café preto, chá e sucos. Clique aqui para mais informações sobre o hotel.

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Buffet do café da manhã do Hotel São João

Após tomarmos nosso café levamos as crianças para aproveitar um pouquinho a pracinha do hotel para posteriormente seguir viagem.

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Pracinha na área externa do hotel

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Pracinha na área externa do hotel

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Pracinha na área externa do hotel

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Pracinha na área externa do hotel

Depois de deixarmos o hotel seguimos rumo a Presidencia Roque Saenz Pena na Argentina. Nosso roteiro foi: Santiago->(BR287)->São Borja->Aduana/Ponte->Santo Tome->(RN14)->Gobernador Ingeniero Valentin Virasoro->(RN120)->(RN12)->Ituzaingo->Corrientes-Resistencia->(RN16)->Presidencia Roque Saenz Peña. Percorremos 751km neste dia.

Praticamente todas as estradas que percorremos no dia de hoje estão em bom estado. Só há um movimento maior de veículos aos arredores de Corrientes e Presidencia Roque Saenz Pena.

No dia de hoje, a viagem foi bem tranquila. A temperatura continuou amena e agradável para viajar.

 

Saindo de Santiago, em poucos quilômetros já estávamos em São Borja. Demos uma parada na cidade para trocar alguns Reais por Pesos Argentinos. Perguntamos em um posto de combustível, na entrada da cidade, sobre qual o melhor lugar para fazer o câmbio. Nos indicaram uma pessoa da confiança deles, o qual já foi funcionário do posto. Eles mesmos ligaram para que ele fosse até onde estávamos para fazer a operação.

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Chegando a São Borja/RS

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Chegando a São Borja/RS

Geralmente fazemos saques diretamente nos caixas eletrônicos da Argentina. No entanto, atualmente, a cotação oficial está totalmente distorcida e não vale a pena fazer mais isso (ou mesmo usar o cartão de crédito ou débito). Portanto fazer câmbio na Argentina (ou em algum lugar próxmo a fronteira) é uma boa maneira de economizar dinheiro (veja a dica completa aqui).

Na cotação oficial era R$1,00 para AR$3,10. Conseguimos R$1,00 para AR$4,00. Ouvimos relatos de pagarem até mesmo AR$5,00 na fronteira Foz do Iguaçú/Puerto Iguazu e em Buenos Aires.

Após fazermos o câmbio fomos realizar os trâmites de entrada na Argentina. O processo foi super rápido e tranquilo, pois não haviam filas. Além disso, não foi realizada a revista do carro.

Como estava próximo ao horário do almoço, aproveitamos para comer no restaurante que está localizado próximo à aduana. Eles servem, além de lanches, buffet livre e da balança.

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Aduana em São Borja/RS

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Aduana em São Borja/RS

No trecho que percorremos hoje, há um bom número de postos de combustíveis. O mapa para GPS do projeto Mapear aponta todos os radares dispostos neste caminho.

Há uma boa cobertura de telefonia celular durante todo o trecho percorrido no dia de hoje.

Passamos ilesos a famosa corrupção policial de Corrientes. A polícia Caminera aborda os turistas antes da ponte sob o Rio Parana.

Passamos por 4 praças de pedágio. Junto a aduana em Santo Tome (fronteira com o Brasil) há um pedágio que nos cobrou incríveis R$32,00 (para os incrédulos: trinta e dois reais). Nos demais pedágios pagamos 9,00, 4,50 e 7,00 pesos argentinos.

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As crianças se comportaram bem hoje. Para isso, além de levar motivos para entretê-las, fizemos paradas sempre que foi necessário para atender as necessidades delas. Mesmo assim, aproveitamos sempre que elas estão dormindo ou tranquilas para fazer a viagem render. Deste modo, conseguimos viajar um trecho de aproximadamente 400km sem parar! Foi um recorde! Mas, de vez em quando acontece e nós aproveitamos!

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Felizes viajando de carro

Em Saenz Peña não tínhamos reserva de hotel. Chegando na cidade fomos procurar uma opção de hospedagem indicada pelo GPS. Previamente tínhamos visto algumas opções pela internet, mas decidimos ir no mais próximo e de mais fácil acesso.

Desta forma fomos parar no Hotel Internacional. O hotel é bem ruim, mas estávamos cansados e resolvemos ficar por lá mesmo (que arrependimento!), já que tinha facilidade em relação ao estacionamento. A garagem é localizada ao lado do hotel e é de fácil acesso. Além disso, o estabelecimento possui ar condicionado, ventilador, TV, wi-fi e café da manhã. Os banheiros não são bons pois, são muito pequenos e daqueles que ficam com todo o piso molhado após o banho. Outro ponto negativo foi o fato do nosso quarto (e todos os demais) apresentar cheiro forte a cigarro. Não há quartos destinados a não fumantes. Pedimos para trocar e o outro quarto estava em condições um pouquinho melhores (possuia um forte cheiro de tinta que mascarava o cheiro de cigarro) além de ser um pouco mais amplo. Obviamente não indicamos se hospedar por lá.

O hotel é bem central. Desta forma, após nos acomodarmos fomos dar uma volta para sacar dinheiro e depois jantar.

A temperatura estava bem agradável e saímos a pé. Após caminharmos algumas quadras já estávamos no centro da cidade. Nos surpreendeu o agito na cidade. Chegamos por volta das 21h e havia muito movimento na zona central, praticamente todo o comércio estava aberto. Mesmo às 22h ainda haviam algumas lojas e supermercados abertos e até mesmo um passeio com trenzinho infantil estava sendo realizado. Na praça tinha algumas bancas de artesanato, além de estar sendo encenado o nascimento de Jesus.

Como achamos que tínhamos poucos pesos argentinos, em nosso breve passeio aproveitamos para tentar tirar dinheiro em um caixa eletrônico. Novamente encontramos dificuldade em sacar com cartão de débito do banco Itaú (cartão da conta corrente). Encontramos duas redes de caixas eletrônicos: a Link e a Banelco. Mesmo em uma mesma rede tem uns caixas que aceitam e outros não. Neste dia acabamos conseguindo sacar com um cartão do Banco Brasil que utilizamos em caso de necessidade.

Após o saque retornamos para o hotel.

 

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