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Posto de combustível da rede PECSA (Peru)

O Chile possui um bom número de postos de combustíveis em suas cidades e rodovias. A maioria deles possui uma infraestrutura em bom estado. Por todo o país não ha dificuldade em pagar o combustível com cartões de crédito, mesmo que seja com chip.

A Argentina e Uruguai também possuem um bom número de postos de combustíveis. No entanto, principalmente nas rodovias, os postos estão em mau estado de conservação e há uma grande dificuldade de pagamento com cartões de crédito (ainda mais se for com chip).

Posto da rede Esso (Santa Fe/Argentina)

Posto da rede Esso (Santa Fe/Argentina)

Nos postos da Argentina, filas para abastecer são comuns. Atualmente (ano de 2015) as filas estão bem menores. Nas viagens que fizemos em 2011 e 2012 havia uma crise de combustíveis em boa parte do país. Era muito comum encontrar postos em que não havia combustível e, nos que haviam, as filas eram enormes. Chegamos a ficar mais de uma hora em filas para abastecer. Em nossas viagens de 2014 e 2015 não chegamos a encontrar postos com falta de combustível, mas, em compensação, os preços estão muito mais altos que no Brasil. Em janeiro de 2012 o preço médio da gasolina (nafta super – grado 2) custava R$ 2,12. Atualmente (janeiro/2015) está custando R$4,02, quase o dobro.

O Peru possuiu um bom número de postos de combustível. A aceitação de cartões de crédito, mesmo com chip, é tão boa quanto no Brasil ou Chile. O estado dos postos que varia muito e é comum encontrar muitos em condições bem precárias.

Abastecendo no Peru

Abastecendo no Peru

Abastecer na Bolívia é um problema. Em nossa viagem em janeiro de 2015 não tivemos dificuldades em abastecer no caminho entre Villazón-Potosí-Oruro-La Paz. No entanto, no trecho entre La Paz e Copacabana, nenhum posto quis nos vender gasolina. Devido a uma regulamentação do governo da Bolívia, o preço do combustível para estrangeiros é diferente do cobrado aos bolivianos. O preço para estrangeiros é de 8,68 bolivianos (R$3,37) o litro, enquanto que para os bolivianos custa 3,74 bolivianos (R$1,45). E para vender combustível para os estrangeiros é preciso de um recibo, que a maioria dos postos não têm. Acabamos tendo que abastecer em uma mercearia (tienda) à beira da estrada. O dono do estabelecimento nos vendeu 30 litros ao custo de 8 bolivianos cada (cerca de R$3,11). Assim que começamos a abastecer, apareceram vários outros estrangeiros a procura de gasolina. Para descobrir quais mercearias vendem combustível, basta prestar atenção se existem tunéis de combustível na frente do estabelecimento ou garrafas de óleo de motor. Acreditamos que este tipo de comércio seja proibido, por isso os comerciantes não colocam placas indicativas. Outra forma é ir parando e perguntando às pessoas onde pode-se comprar combustível. Nossa dica na Bolívia é abastecer sempre que o tanque chegar na metade, evitando assim maiores problemas.

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