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Há muitos anos queríamos percorrer a famosa e enigmática Carretera Austral. Enfim, em dezembro de 2016, partirmos para lá. Foi uma viagem de 23 dias e cerca de 8.500km rodados. Foi nessa viagem que estreamos nosso novo carro (Chevrolet S10) e o camper Duaron. Acreditamos que o momento foi perfeito, já que o uso do camper compensou a pouca infraestrutura da região.

A Carretera Austral, oficialmente chamada de Ruta 7, está localizada no sul do Chile (regiões de Los Lagos e Aysén) e conecta as cidade de Puerto Montt e Villa O’Higgins. Esta última cidade é a porta de entrada do Campo de Hielo Sur. Atualmente carretera possui 1255km, sendo que cerca de 769km desses não estão pavimentados.

Lago General Carrera na chegada a Puerto Tranquilo

Ao longo da estrada a altitude varia entre 200 e 2000m, podendo cair neve até mesmo no verão. As temperaturas na região são baixas e as chuvas estão presentes durante todo o ano.

Sua construção foi iniciada em 1976 durante o governo militar de Pinochet. Os militares levaram mais de 20 anos para abrirem a estrada. A obra está localizada em um território com características geográficas bastante complicadas, junto a Cordilheira dos Andes. Sua construção ainda é um enorme desafio de engenharia, já que a região possui campos de gelos, rios, lagos, montanhas e florestas. Ao percorrê-la é fácil entender a complexidade desse projeto.

A pavimentação iniciou na década de 90, mas ainda segue em ritmo lento. Para se ter uma ideia, durante o ano de 2015 foram asfaltados somente 24km.

O asfalto na Carretera Austral

A carretera está em constante manutenção, pois são comuns os desmoronamentos, quedas de árvores e chuvas que podem algumas vezes causar interdições temporárias. Diversos trechos estão sendo asfaltados, de forma que o tráfego pode também estar interditado em alguns horários para a continuidade das obras.

Na figura abaixo selecionamos um mapa para que vocês possam entender melhor o roteiro. O mapa indica inclusive quais trechos da carretera estão asfaltados. Se você desejar um mapa mais detalhado clique aqui.

Mapa resumido da Carretera Austral (clique na imagem para ampliar)

Mapa resumido da Carretera Austral (clique na imagem para ampliar)

Resolvemos fazer uma série de posts sobre este maravilhoso destino, os quais estamos chamando de Guia da Carretera Austral. Com isso pretendemos tirar as principais dúvidas e ajudar no planejamento de quem quer se aventurar por lá.

Dinheiro

Recomendamos levar todo o valor para cobrir os gastos da viagem pela carretera em dinheiro em espécie. Obviamente que deve-se levar em pesos chilenos, pois é difícil fazer câmbio na região. As maiores cidades da carretera são Puerto Montt, com 220 mil habitantes, e Coyhaique, com cerca de 50 mil. Embora haja caixas eletrônicos em algumas cidades menores, por segurança, somente considere encontrar caixas e câmbio nestas duas cidades. O pagamento de despesas com cartão de crédito também dificilmente será possível nos demais povoados.

Também deve-se levar em conta que despesas inesperadas podem ocorrer, tal como um problema mecânico. Portanto é prudente levar dinheiro para gastos extras. Nossa sugestão é se precaver com pelo menos o equivalente a R$1 mil.

Hospedagem e alimentação

Ao longo da carretera existem hospedagens de diversos tipos e padrões, tais como pousadas, campings e albergues. O verão é a alta temporada, sendo que fevereiro é o mês em que a região recebe mais turistas. Portanto para não haver surpresas, nesta época é recomendável fazer suas reservas de hospedagem com antecedência. Esta dica é essencial para garantir as hospedagens de melhor custo-benefício e para economizar tempo tentando encontrar um bom lugar para pernoitar e ou mesmo a possibilidade de ficar sem acomodação.

Época ideal para percorrer a carretera

Muitos viajantes acreditam que somente é possível viajar pela carretera no verão. No entanto isto não é verdade. A primavera e outono são ótimas épocas para se aventurar por lá. Durante a primavera o caminho fica repleto de flores, o que torna o caminho ainda mais encantador. No outono é o colorido das folhas das árvores que impressionam os viajantes. A vantagem da viagem no verão são as melhores condições climáticas, maior disponibilidade de balsas e menor probabilidade de problemas com a neve.

Boa parte da estrada é de rípio e passa em meio a mata fechada

Acesso a internet

A subsecretaria de telecomunicações juntamente com os governos regionais do Chile colocaram a disposição vários pontos de internet wi-fi, de acesso gratuito, espalhados pelo país. O Wi-Fi ChileGob é um projeto que visa ajudar a melhorar o acesso nos lugares mais vulneráveis do Chile que possuem poucas alternativas de conectividade. Para informações sobre as zonas com wi-fi gratuita clique aqui.

Essa é uma ótima alternativa para acesso a internet, especialmente, em uma região de pouca infraestrutura de comunicação como a carretera austral. Nós utilizamos essa internet em várias zonas da carretera e constatamos a facilidade do uso e a boa velocidade de acesso da rede.

Além disso, compramos um chip da entel que, segundo informações que coletamos na internet, é a operadora de internet mais rápida do país. O chip é barato, custou 2 mil pesos chilenos o que equivale, na cotação atual, a cerca de R$10,00. É muito fácil utilizar, uma vez que não há necessidade de realizar nenhum tipo de cadastro e, depois de inserido no celular e ativado o número de acesso, basta inserir os créditos para sair utilizando. A partir de um valor X de crédito adquirido é possível acessar algumas redes sociais de forma ilimitada. Também é aconselhavel escolher um plano que se adeque melhor ao uso do chip. Nós optamos por utilizar somente internet e escolhemos um plano específico para acesso a rede com validade de um mês o que foi mais do que o suficiente para o nosso uso (cerca de 10 dias). Há sinal da operadora em todas as cidades da carretera. O chip adquirimos em Pucón, pois não saberíamos se encontraríamos na carretera. Por outro lado, recarregar os créditos é muito fácil, pois são encontrados em minimercados de todas as cidades da carretera austral.

Para mais informações sobre a carretera austral acesse os demais links do nosso guia.

Guia da Carretera Austral: carro mais adequado para a viagem

Guia da Carretera Austral: travessias de balsa

Guia da Carretera Austral: principais pontos turísticos

Guia da Carretera Austral: condições da estrada

Guia da Carretera Austral: postos de combustíveis

Guia da Carretera Austral: vale a pena ir até Villa O’Higgins?

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Durante a viagem que fizemos com o propósito de buscar o nosso Camper Duaron, uma das empresas que apoiou o nosso projeto foi o Clasen Park Hotel. Esse hotel está situado na cidade de Ituporanga/SC que fica distante cerca de 30km de Rio do Sul/SC.

O Clasen Park Hotel era originalmente um pesque e pague, mas com o passar do tempo a clientela começou a apresentar sugestões para a ampliação das atrações do local e assim o empreendimento foi crescendo.

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Vista dos chalés luxo do Clasen Park Hotel

Atualmente a estrutura conta com a disponibilidade de 11 chalés luxo com três apartamentos individuais cada e 16 chalés simples com cozinha. Além das opções de hospedagem há diversos espaços de entretenimento, tais como: campo de futebol suíço, parque infantil, quadra de vôlei de areia, lagoas de pesca, passeios de pedalinho e cavalo, parque aquático com piscina para adulto e crianças, sala de jogos (mesas de sinuca, pebolim, carteado, dominó, aero hockey e tênis de mesa), quiosques com churrasqueiras e restaurante com buffet. O restaurante é apto para a realização de eventos sociais e casamentos. Para quem não desejar se hospedar, é possível passar o dia no local pagando somente pelo que utilizar.

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Salão de jogos

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Quiosque com churrasqueira

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Parquinho infantil

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Lagoa do pesque e pague

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Lagoa do pesque e pague

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Campo de futebol

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Estrada de acesso ao parque

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Chalés simples com cozinha

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Quiosques com churrasqueira

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Piscina com tobogã

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Piscina com tobogã

A diária também inclui o café da manhã. Algumas atrações do local não estão inclusas no valor da hospedagem, como passeios de pedalinho, cavalo e o pesque e pague.

Nos hospedamos em um chalé luxo, adequado para acomodar uma família. O chalé possui ar condicionado, TV, frigobar, banheiro privado, wi-fi e estacionamento ao lado. A partir dos chalés luxo, que estão localizados na parte superior, se tem um vista privilegiada do parque.

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Chalé luxo onde ficamos hospedados

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Chalé luxo com estacionamento ao lado

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Interior do chalé luxo para família

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Interior do chalé luxo para família

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Interior do chalé luxo para família

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Vista para o lago

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Como chegamos à noite não foi possível fazer nenhuma atividade. Fomos direto dormir, pois estávamos bastante cansados da viagem. Felizmente, tínhamos a manhã do dia seguinte livre. Desta forma, acordamos cedo para tomar o nosso café da manhã.

O café é um buffet self-service, onde haviam pães, bolos, frios, margarina, doces, leite, café, chá e suco. Depois passeamos por todo o local e as crianças tiveram tempo de correr e brincar pelo parque. Infelizmente o sol não deu as caras. O dia estava feio e nublado, mas pelo menos não estava chuvoso e permitiu que aproveitássemos o local antes de buscar o nosso Camper em Rio do Sul.

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Buffet do café da manhã

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Buffet do café da manhã

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Buffet do café da manhã

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Buffet do café da manhã

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Salão do café da manhã

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Salão do café da manhã

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Salão do café da manhã

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Salão do café da manhã

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Restaurante

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Restaurante

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Restaurante

O Clasen Park Hotel é bem agradável para simplesmente pernoitar ou para passar o dia. Tanto a cabana luxo, onde ficamos hospedados, quanto a estrutura externa, que dispõe de um amplo espaço com diversas atrações, são boas opções para descansar, se divertir e passar ótimos momentos com a família ou amigos.

Para mais informações e reservas acesso o site do hotel clicando aqui.

* A nossa hospedagem foi uma cortesia do Clasen Park Hotel.

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Em nossa visita a cidade de Rio do Sul em Santa Catarina ficamos hospedados no Hotel Alto Vale. Esse hotel está localizado na BR 470 Km 135 próximo da Polícia Rodoviária Federal.

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Hotel Alto Vale

O Alto Vale está localizado em meio a um bosque com muita área verde ao seu redor o que confere um clima tranquilo aos seus hóspedes. O hotel oferece estacionamento, internet wi-fi, ar condicionado, TV, frigobar e café da manhã. É uma hospedagem simples e a nossa acomodação foi básica, aconchegante e limpa. É uma boa opção para quem está de passagem pela cidade como no nosso caso.

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Quarto para família

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Quarto para família

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Quarto para família

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Decoração

No café da manhã, que é servido das 7 às 9h, são oferecidas frutas, pães, frios (queijo, presunto, salame), bolo, bolachas, cereais, leite, chás, café e suco industrializado.

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Buffet do café da manhã

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Buffet do café da manhã

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Buffet do café da manhã

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Buffet do café da manhã

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Buffet do café da manhã

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Salão onde é servido o café da manhã

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Salão onde é servido o  café da manhã

O que mais gostamos foi da parte exterior que é ampla, arborizada e possui uma área de descanso com casinha de madeira para as crianças brincarem.

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Área externa – local de descanso

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Área externa – local de descanso com muitas plantas e árvores

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Área externa – bosque com muitas plantas e árvores

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Área externa – local de descanso com churrasqueira e casinha de madeira para as crianças

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Área externa – um laguinho com peixinhos próximo da recepção do hotel

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Área externa – Estacionamento

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Área externa – Estacionamento

Para mais informações e reservas acesso o site do hotel clicando aqui.

* A nossa hospedagem foi uma cortesia do Hotel Alto Vale.

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Em La Serena, cidade chilena com 209.651 habitantes que costeia o pacífico e faz fronteira com a Argentina, ficamos hospedados no Bed and Breakfast Hola Chile.  O local é administrado pela colombiana Nury Trompa e pelo arquiteto chileno Mauricio Namoncura. Além do serviço de hospedagem, os dois se uniram para firmar uma sociedade em um empreendimento turístico que visa proporcionar que pessoas com deficiências físicas possam usufruir de passeios, atrações turísticas e praticas desportivas.

 

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Bed and Breakfast Hola Chile

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Fachada e rampa de acesso ao estabelecimento

O estilo de hospedagem do Hola Chile é Bed and Breakfast. Dando uma breve descrição, para quem não conhece, são residências privadas administradas pelos próprios moradores. Neste conceito os anfitriões fornecem uma atmosfera acolhedora que nem de perto pode ser comparada com o atendimento de um serviço de hospedagem mais tradicional como, por exemplo, o de um hotel. Neste sentido o Hola Chile se apresenta dentro desse conceito pois, se configura em uma casa com atendimento cordial, muito agradável, confortável, organizada, bem decorada e limpa. Na casa é possível utilizar a cozinha equipada, de forma compartilhada, com todos os seus recursos para fazer refeições rápidas e até mesmo cozinhar. A hospedagem oferece também café da manhã, recepção 24 horas, balcão de turismo, internet wi-fi, serviço de lavanderia, estacionamento (necessita reserva), lounge e sala de TV compartilhados. Na casa há comodidade para hóspedes com mobilidade reduzida e aquecimento. Além disso, é proibido fumar em todas as dependências do local.

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Cozinha equipada para uso dos hóspedes

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Cozinha equipada para uso dos hóspedes

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Sala de estar

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Sala de estar

Há disponibilidade de alguns quartos incluindo opções para famílias. Entre as acomodações disponíveis há quarto para solteiro, quarto duplo, quarto triplo e quarto família com varanda, ambos com banheiro compartilhado. O banheiro é muito bem higienizado e são fornecidas toalhas e itens de higiene. Os quartos são simples mas, confortáveis e limpos. Não há comodidades tais como ar condicionado e TV.

No local há uma área externa com jardim, churrasqueira e terraço aberto. Na época na qual nos hospedamos os administradores iriam iniciar uma reforma com o intuito de revitalizar o ambiente externo deixando-o mais agradável para o convívio dos seus hospedes.

O café da manhã é completo e muito saboroso. É servido pães, leite, iogurte, suco, chás, café, geleias, manteiga, ovos (opcional) e frutas.

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Quarto triplo

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Quarto triplo

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Quarto triplo

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Um dos banheiros da casa

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Café da manhã servido

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Detalhes

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Detalhes: identificação dos quartos

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Detalhes: decoração

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Vista da cidade e do pacífico

Um aspecto que pode ser considerado negativo, é a localização pois, o Hola Chile fica mais afastado do centro da cidade. No entanto para quem está com condução própria isso não se configura em um problema, pois a localização é próxima, distante apenas cinco minutos da zona central. Além disso, há transporte coletivo próximo do local para quem está sem condução e não quer depender de taxi. Ainda, a localização proporciona uma estadia sossegada, pois fica em um bairro tranquilo da cidade o que favorece importantes momentos de descanso.

A nossa estada em La Serena foi muito rápida, somente uma pernoite, pois já estávamos retornando para o Brasil e neste caso não tivemos oportunidade de conhecer melhor a cidade além da sua belíssima praia. A proprietária do local também auxilia e orienta os hóspedes em relação aos principais pontos turísticos e atrações da cidade.

O que mais nos agradou durante a nossa estadia foi simpatia e hospitalidade da Nury e sua filha que nos receberam muito bem e fizeram de tudo para que nos sentíssemos em nossa própria casa. As crianças também foram bem recebidas e a proprietária se esforçou para agradá-las. Durante as nossas refeições oferecia copos, pratos e jogo americano de personagens infantis.

Como o previamente comentado a Nury e o Mauricio trabalham em um projeto com o intuito de propiciar que pessoas com deficiências físicas possam desfrutar de atividades turísticas e desportivas. A ideia do projeto surgiu após Nury passar por um enfermidade que a obrigou a utilizar, momentaneamente, uma cadeira de rodas. Esta situação fez que algo mudasse dentro de si e, após a sua recuperação, decidiu que iria se dedicar a auxiliar deficientes físicos a desfrutar de atrativos turísticos. Nesta reviravolta em sua vida mudou-se para o Chile onde conheceu Mauricio que tinha ideias e anseios relacionados a acessibilidade semelhantes ao de Nury. Neste momento, resolveram fazer parceria no desenvolvimento deste projeto que foi aprovado e recebeu financiamento em 2013.

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Idealizadores do projeto: Nury e Mauricio (acervo Hola Chile)

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Projeto Hola Chile

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Cavalgada (acervo: Hola Chile)

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Muro de escalada (acervo Hola Chile)

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Arco e flexa (acervo Hola Chile)

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Expedição (acervo Hola Chile)

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Vestindo a camiseta do projeto (acervo Hola Chile)

O projeto é pioneiro na América do Sul e visa acessibilidade turística de modo que pessoas com deficiências físicas possam exercer atividades tais como cavalgadas, mergulho, caiaque, surf entre outras modalidades. Para isso Hola Chile desenvolveu parcerias com empresas associadas para o desempenho destas atividades. Para mais informações acesse o site do projeto clicando aqui.

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* Em nossa viagem recebemos um desconto para nos hospedarmos no Hola Chile.

 

Seu destino é La Serena na Chile? Clique aqui e faça a sua reserva no Bed and Breakfast Hola Chile por meio do Booking.com.

 

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Hoje literalmente caímos da cama para seguir viagem. Inicialmente pretendíamos ir até Oruro. No entanto, o Alexandre foi buscar o carro no estacionamento, mas haviam outros três veículos impedindo a saída do nosso. A garagem era um corredor descoberto em que todos os carros ficavam enfileirados. O nosso foi o primeiro a entrar no dia anterior e, portanto, teria de ser o último a sair. O lugar era sujo, todo bagunçado, enfim, uma zona! Não ficava ninguém cuidando, mas nos pareceu (relativamente) seguro, já que o portão ficava fechado.

Era bem cedo, algo em torno de 7h no horário da Bolívia. Informaram que os carros sairiam em seguida, dentro de uns 30 minutos. Não acreditamos que todos os carros sairiam em um intervalo tão curto de tempo. Desta forma, aguardamos um pouco e resolvemos ir dar uma volta pelo centro de Villazón.

A cidade é pequena e o povo se mostra bem desconfiado dos estrangeiros. Há muitas barracas nas ruas vendendo de tudo um pouco, desde alimentos, sucos, frutas, brinquedos e roupas. Tinha até uma barraca vendendo especificamente cartões SD e pendrives.

A cultura boliviana é mantida na cidade e há muitas mulheres com as vestimentas típicas do país.

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Fachada do local onde ficamos hospedados em Villazón – andar de cima

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Estação rodoviária

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Muitas vans! Esse tipo de transporte é muito comum na Bolívia. O pessoal fica o tempo todo gritando e fazendo propaganda dos destinos

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Uma das muitas feiras livres da cidade

Em Villazón há no mínimo dois parquinhos legais para crianças. Resolvemos levar os pequenos em um que fica próximo do terminal de ônibus. Porém, chegando lá, estava fechado e o horário de abertura era somente às 9h. O parque é gratuito, no entanto o horário é restrito. Provavelmente isto é feito para evitar o mau uso, ação de vândalos e depredação do local.

Infelizmente tivemos que desistir do parquinho, pois não poderíamos aguardar pela sua abertura. Voltamos para as proximidades do hotel para aguardar a liberação do carro no estacionamento. Dando uma volta pela praça que fica próxima ao terminal de ônibus, encontramos uma outra hospedagem (Center Hotel, Plaza “6 de Agosto” n.125, Telefone 5965472). Nos pareceu uma boa opção, provavelmente melhor do que a nossa. Entramos para pegar informações, pois poderiam ser úteis para outros viajantes. O hotel também não tem estacionamento. Mas há elevador, café da manhã e wi-fi. Porém, no momento, o elevador e a wi-fi não estavam funcionando. O custo é cerca de 250 bolivianos, 100 a mais do que o local onde nos hospedamos.

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Monumento em Villazón

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Praça central de Villazón

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Há muito monumentos como esse na praça

Fomos até o estacionamento para ver se o nosso carro já estava liberado, mas ainda havia um veículo na nossa frente. Eu (Rosângela) e as crianças fomos aguardar um pouco mais no hotel. Neste momento já eram 9h e 30min. Desta forma, combinei com o Alexandre que iríamos novamente para o parquinho e, quando o carro estivesse liberado, ele passaria por lá para nos pegar. Já que estávamos sendo obrigados a esperar, achamos justo as crianças aproveitarem a pracinha, pelo menos, por alguns minutos.

A pracinha é muito legal e tem muitos brinquedos para as crianças se divertirem. Ficamos um pouco por ali até o Alexandre aparecer a pé dizendo que ainda estava esperando o carro ser liberado e resolveu ir até onde estávamos para matar o tempo.

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Um dos parquinhos público da cidade

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Felipe no parquinho

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Isabela fazendo amizades

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Ótima estrutura do parquinho em Villazón

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Local onde deixamos o carro estacionado durante o pernoite

Ficamos mais alguns minutos no parquinho e resolvemos retornar todos juntos para ver se o carro já estava liberado. Após chegarmos no hotel tivemos que esperar ainda mais um pouco. Os donos do carro que estava na nossa frente não tiveram nenhuma consideração e somente retiraram seu veículo no momento que lhes fossem mais conveniente. Em resumo, conseguimos sair da cidade rumo a Oruro somente por volta das 11h da manhã. Um horário um tanto tarde para conseguirmos vencer o trajeto programado para hoje. No entanto, seguimos viagem para ver o que seria possível percorrer no dia de hoje após este grande imprevisto.

Nosso roteiro de hoje foi Villazón->(RN14)->Tupiza->Santiago de Cotagaita->Potosí, percorrendo 360km ao total.

Alguns quilômetros após iniciado a nossa viagem chegamos a um pórtico de boas vindas a Bolívia. Paramos para fotografar rapidamente e seguimos viagem.

As paisagens pelo caminho são muito bonitas, especialmente até a cidade de Tupiza. Como não conseguimos obter muitas informações a respeito deste trecho durante as nossas pesquisas na elaboração do roteiro, as belezas desse trajeto foi uma grande surpresa. Como sempre comentamos, esta é uma das grandes vantagens das viagens de carro, muitas vezes o trajeto é mais bonito do que o próprio destino e isso faz a viagem ficar ainda mais prazerosa.

A estrada está toda em bom estado de conservação. Há um baixo movimento de veículos. Além disso, há postos de combustíveis e conseguimos abastecer pelo valor destinado aos estrangeiros sem nenhuma dificuldade.

Não há muitas opções de restaurantes pelo caminho e os postos de combustíveis não possuem lancherias. Para quem quer fazer uma refeição terá que aproveitar as opções existentes nas cidades por onde se passa neste trecho da viagem.

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Pórtico de boas vindas

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RN 14

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RN 14

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RN 14

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Mirante em Tupiza

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Tupiza vista do mirante

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Linda imagem vista do mirante em Tupiza

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Em todo o trajeto há muito vilarejos com casas feitas de barro

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RN 14

Chegando em Potosi ficamos impressionados com a bela paisagem da cidade. Potosi está a 3967m sobre o nível do mar e é uma das cidades mais altas do mundo. A cidade também é conhecida pelas suas minas, localizadas no Cerro Rico, que se constituíram no principal centro produtor de prata em toda América no período colonial. Hoje em dia ainda há atividade nas minas onde é extraído, 24 horas por dia, estanho, chumbo e zinco. Também é realizada visitação guiada nas minas onde turistas, mais aventureiros do que nós, realizam arriscados tours por seus corredores subterrâneos.

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Minas em Potosi

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Cultura

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Minas em Potosi

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A impressionante vista da cidade de Potosi

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Minas em Potosi

Resolvemos pernoitar em Potosi alterando um pouco o nosso roteiro. Já era em torno de 18 horas da tarde. Os próximos trechos da estrada eram de serra e, além de ser perigoso, certamente iríamos ter que adentrar até tarde da noite para cumprir o trajeto. Sem dúvidas, esta foi a nossa melhor decisão neste momento.

Desta forma, entramos na cidade em busca de um lugar para ficar. Pegamos uma das opções indicados pelo GPS. Nos hospedamos no Hotel Santa Teresa . Um bom hotel e com um valor um pouco acima da média do que costumamos pagar. No entanto, tinha estacionamento, café da manhã, restaurante no local, enfim tudo o que precisávamos para facilitar a nossa vida após um dia um pouco estressante e cansativo. Os quartos são amplos e confortáveis, possuem aquecimento, TV LCD e wi-fi. O banheiro era bom, mas a água quente do banho era um pouco instável.

Descemos para jantar no restaurante do hotel e depois fomos descansar.

Hoje foi a nossa primeira experiência dirigindo no trânsito boliviano de uma cidade maior porte. Potosi tem cerca de 130 mil habitantes. O trânsito é um pouco bagunçado, onde a preferência é de quem avança primeiro. Mas não chega a assustar. Depois de algum tempo se entender as “regras” e dá para se virar bem. A maior dificuldade são as inúmeras ruas com descidas e subidas íngremes.

 

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Hoje seguimos rumo a Bolívia. Arrumamos a nossa bagagem, tomamos café da manhã e fomos abastecer o carro.

Antes de partir aproveitamos para levar o Felipe e a Isabela na pracinha que fica bem em frente ao posto. A pracinha é bem legal e tem uma boa diversidade de brinquedos. No entanto, ela estava muito depredada e a maioria dos brinquedos estavam danificados e não podiam ser utilizados. Mesmo assim, as crianças aproveitaram e se divertiram por alguns minutos. Depois compramos um lanche para comer durante a viagem e partimos.

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Felipe e os cardones em Humahuaca

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Na pracinha em Humahuaca

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Pracinha em Humahuaca

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Na pracinha em Humahuaca

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Na pracinha em Humahuaca

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Na pracinha em Humahuaca

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Na pracinha em Humahuaca

No dia de hoje planejamos um roteiro bem leve e de pouca quilometragem, pois não sabíamos ao certo quanto demoraríamos para realizar os trâmites para a travessia da Argentina para a Bolívia.

Seguimos para La Quiaca, que é a cidade na Argentina que faz divisa com a Bolívia. Para chegar a La Quiaca seguimos pela ruta RN9, percorrendo 159km. O roteiro foi: Humahuaca->(RN9)->Abra Pampa->La Quiaca->Villazón.

A rodovia está em ótimo estado e tem um baixo movimento de veículos. Neste trecho não há cobrança de pedágios.

Abastecemos o carro em La Quiaca, pois não sabíamos como seria a compra de gasolina na Bolívia. Muitos viajantes têm relatado da dificuldade de abastecer nesse país, pois há preços diferentes para bolivianos e para estrangeiros. Devido a diferença na forma de cobrança, muitos postos não querem abastecer os carros de estrangeiros.

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Pertinho da fronteira da Argentina com a Bolívia

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Ruta RN9

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Lhamas na beira da estrada

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O colorido das montanhas

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Quase na Bolívia

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Ruta RN9

Chegando na Aduana, deixamos o carro no estacionamento e fomos nos informar a respeito dos trâmites. A aduana neste Paso é integrada, ou seja, você faz a saída da Argentina e a entrada na Bolívia no mesmo local. Há uma fila específica para quem está de carro. Fizemos os trâmites, que demoraram em torno de 1h e 30min. Gostamos muito do atendimento dos agentes da aduana, mas a logística nos pareceu um pouco confusa.

Logo que chegamos deixamos o carro no estacionamento público que fica junto a aduana, conforme a orientação dos policiais. Na imigração argentina recebemos uma senha para o carro e continuamos realizando os passos seguintes dos trâmites. Depois de algum tempo chamaram a senha do nosso carro e fomos buscá-lo no estacionamento. Neste ponto, não sabíamos se dávamos atenção ao carro ou a continuidade dos passos para a realização da documentação. Isto foi bem confuso, mas nos dividimos e conseguimos fazer as duas coisas ao mesmo tempo.

O carro tinha de ser reposicionado quando a fila se movimentava. Como estávamos entre dois, eu (Rosângela) fiquei no carro com as crianças e o Alexandre na fila para concluir a documentação.

O atendimento para quem está de carro próprio é diferente dos que estão de ônibus ou a pé. Tivemos sorte que haviam poucas pessoas de carro, pois, caso contrário, levaríamos o dia inteiro, já que o atendimento é muito lento.

Os policiais dos 2 países foram muito simpáticos e atenciosos conosco. Nos explicaram todo o procedimento e somente nos exigiram o documento do carro (CRLV) e a carteira de identidade. Não chegaram nem a revistar o carro. No entanto o tratamento era diferente para os Argentinos, que tinham mais alguns procedimentos para fazer e seus carros eram revistados.

A burocracia é composta de 4 passos (da mesma forma que acontece nas fronteiras da Argentina e Chile):

  1. Imigração argentina: para registrar a saída dos viajantes do país;
  2. Aduana argentina: para registrar a saída do carro do país;
  3. Imigração boliviana: para registrar a entrada dos viajantes no país;
  4. Aduana boliviana: para registrar a entrada do carro no país.

Na aduana boliviana é entregue a ¨Declaracion Jurada¨, que é a permissão para trafegar de carro pela Bolívia. Sem esse documento o veículo pode ser retido sob a acusação de entrada ilegal no país. Posteriormente constatamos que esse documento realmente é solicitado nas estradas pela polícia boliviana.

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Aduana argentina

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Aduana boliviana

A SOAT é o seguro obrigatório para veículos automotores dos bolivianos, equivalente ao DPVAT no Brasil. Esse documento somente é necessário se for permanecer na Bolívia por mais de 3 meses. Mesmo assim tentamos contratá-la em Villazón, porém o corretor de seguros confirmou a informação de que ela não é necessária se for ficar menos de 3 meses no país. Insistimos com ele que queríamos contratar mesmo assim, porém o corretor falou que o seguro somente seria válido a partir de 1o de janeiro de 2015. Sendo assim, não valeria a pena, pois sairíamos do país no dia 3 de janeiro. Portanto optamos por ficar sem este seguro. Queríamos contratá-lo para evitar aborrecimentos com a polícia e para termos cobertura ao menos contra danos pessoais no caso de um acidente de trânsito.

Após termos concluída a documentação, seguimos em frente. Em seguida, logo na entrada de Villazón, havia uma barreira policial fazendo o controle de quem estava entrando no país de carro. Neste momento pensamos que iam nos cobrar alguma “taxa”. No entanto foi feito somente uma verificação da documentação e nos foi solicitada a ¨Declaracion Jurada¨. Fomos liberados rapidamente.

Chegando em Villazón a primeira coisa que fizemos foi procurar por um caixa eletrônico para tentar sacar dinheiro. Felizmente conseguimos na primeira tentativa, sem nenhuma dificuldade.

Não tínhamos reserva de hospedagem em Villazón. Desta forma nosso próximo passo foi percorrer a cidade a procura de um lugar para ficar e que obrigatoriamente tivesse estacionamento, já que a cidade não nos pareceu muito segura. Não foi uma tarefa muito fácil, pois não tínhamos nenhuma indicação. As opções eram muito precárias e a maioria não possuia estacionamento. As hospedagens eram tão, tão ruins, que pensamos em seguir em frente e procurar um lugar para ficar na próxima cidade, Tupiza. No entanto achamos que o risco era grande, pois a situação poderia ser pior ainda por lá.

Enfim encontramos uma opção em Villazón: o Hotel Centenário (veja mapa abaixo). Ele está localizado na rua (calle La Paz – veja figura abaixo) que passa ao lado do terminal rodoviário (está distante meia quadra do terminal). Não há estacionamento junto ao hotel, mas nos prometeram uma garagem localizada a uma quadra de distância pelo custo adicional de 15 bolivianos.

Mapa Villazón/Bolívia

Mapa Villazón/Bolívia

A hospedagem custou 150 bolivianos. O quarto é relativamente amplo e tinha TV. As janelas do quarto que ficamos possuiam aberturas para o corredor do prédio e não para a rua. O banheiro era razoável, apesar do alto risco de levar um choque no chuveiro elétrico. Não há café da manhã, wi-fi e nem recepção no hotel.

Há uma loja de decorações no térreo chamada Mi Sueños, onde se pode obter informações sobre o hotel e realizar reservas. O pessoal fica por ali até um certa hora da noite e depois vai embora. Há um cartaz com telefone no caso de alguma emergência ou necessidade dos hóspedes. No entanto, era um local limpo e organizado e, sem dúvidas, deve ser uma das melhores opções na cidade.

Obs.: no dia seguinte encontramos uma opção de hospedagem (Center Hotel, Plaza “6 de Agosto” n.125, Telefone 5965472) que provavelmente seja melhor do que onde ficamos. Colocamos sua localização no mapa acima. Veja mais informações no próximo diário.

Após nos acomodarmos saímos para comer alguma coisa. No entanto, não no agradamos de nada. A cidade é bem suja e a infraestrutura é precária (mesmo!). Dentre as diversas opções de restaurantes e lanchonetes, o único local que nos pareceu um pouco mais limpo não havia mais comida, rsrsrs. Desistimos de procurar e preferimos comer somente algumas frutas que compramos em uma das diversas bancas da feira livre localizadas junto ao terminal de ônibus.

Ao retornarmos ao hotel iniciamos a “saga” em busca de uma garagem. Quando reservamos o hotel, nos falaram que o carro ficaria em uma garagem independente, localizada há uma quadra de distância. Como quando fizemos o check-in não havia ninguém do hotel para nos levar até o estacionamento, eles nos chamariam em seguida. No entanto já havíamos perguntado várias vezes quando poderíamos levar o carro e eles sempre adiando para um pouco mais tarde. Eles insistiam que iriam nos avisar quando fosse possível. Já estava anoitecendo e nada de nos chamarem, inclusive não havia mais nenhum funcionário na loja de decoração. Desistimos de esperar e resolvemos procurar por conta própria um local para deixar o carro. O Alexandre saiu sozinho para fazer isso e depois de procurar por mais de 1 hora, finalmente conseguiu um outro local, muito precário mas, bem próximo aonde estávamos hospedados.

Conforme um taxista da cidade nos falou, não é seguro deixar o carro na rua devido aos roubos e arrombamentos a veículos. Segundo os moradores, não há muitas opções de garagem na cidade. As hospedagens, na sua grande maioria, não possuem estacionamento. A que ficamos ofereceu esta opção, mas acabou nos deixando na mão. Não ficamos sabendo se foi por má fé ou se realmente não apareceu ninguém para abrir o local onde o carro ficaria. De qualquer forma, consideramos um desrespeito, pois mesmo que não tivesse aparecido o responsável por abrir o local conforme prometido, eles deveriam, no mínimo, ter nos dado uma satisfação e até mesmo ajudado a encontrar um outro local. No entanto, por parte do hotel ninguém se manifestou e caso não tivéssemos procurado por conta própria, o carro certamente iria pernoitar na rua.

Enfim fomos dormir para seguir percorrendo a Bolívia no próximo dia.

 

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