Saída: Comodoro Rivadavia/Argentina – Km 3400 (11:00h)
Chegada: Rio Gallegos/Argentina – Km 4165 (21:30h)
Distância: 765Km

Após tomarmos o nosso café da manhã, partimos em direção a cidade de Rio Gallegos.

Para chegar em Rio Gallegos, partindo de Comodoro Rivadavia, segue-se sempre rela ruta RN3. A velocidade limite é de 110Km/h e não há pedágios.

Nos 50Km iniciais a estrada possui muitos buracos, mas mesmo assim consegue-se dirigir a 100Km/h com tranquilidade. Neste trecho inicial, a estrada segue junto ao mar, passando por belas paisagens. Existem alguns poços de petróleo à beira da estrada. Apesar de possuir apenas 200m de altitude, as placas continuam indicando a possibilidade de gelo na pista durante o inverno.

RN3 segue junto a costa do Atlântico

RN3 segue junto a costa do Atlântico

O resto da estrada está em boas condições, com um movimento médio de veículos. No caminho existem alguns salares.

Ruta RN3

Ruta RN3

Hoje foi o primeiro dia em nossa viagem que fomos parados pela polícia. O policial não chegou a pedir nenhum documento, apenas deu uma olhada para o interior do carro e nos liberou para seguir viagem.

Chegando a Rio Gallegos, encontramos facilmente um hotel próximo a entrada da cidade. Ficamos hospedados no Hotel Liporace, onde há também um restaurante. Este hotel oferece estacionamento coberto com algumas vagas, disponíveis conforme a ordem de chegada dos hóspedes. Também possui wi-fi, café da manhã e TV.

Fomos rapidamente no supermercado Carrefour e voltamos para jantar no hotel. O restaurante aparenta ser novo e é uma boa opção, porém não há muitas opções de refeições no menu.

Conhecemos um chileno de Punta Arenas enquanto aguardávamos nossa refeição, com o qual conversamos durante um tempo. O chileno nos deu algumas dicas sobre a zona franca, além de elogiar a sua cidade e ressaltar alguns pontos que deveríamos visitar.

Após jantarmos fomos descansar para seguir viagem no dia seguinte.

Saída: Trelew/Argentina / Argentina – Km 2898 (11:50h)
Chegada: Comodoro Rivadavia/Argentina – Km 3400 (18:00h)
Distância: 502Km 

Acordamos cedo, entramos em contato com nosso corretor de seguros, imprimos a cópia da carta verde e partimos com destino a Comodoro Rivadavia.  Caso nos solicitem a carta verde durante o restante de nossa viagem, iremos apresentar a cópia juntamente com o boletim de ocorrência, onde está declarado que a original havia sido roubada.

Antes de irmos para Comodoro, estava previsto no roteiro uma visita a Reserva Provincial Punta Tombo, onde se encontra a maior colônia de pinguins-de-Magalhães da América do Sul.

Para chegar a Punta Tombo, partindo de Trelew, pega-se a ruta RN3 em sentido sul. Após 64 Km entra-se à esquerda na ruta RP75, depois pega-se a a RP1 à direita até a entrada do parque.  As rutas RP75 e RP1 estão com o asfalto em estado muito bom. Os 22 Km restantes até o parque são em rípio em estado razoável, podendo em boa parte dirigir a 60 Km/h.

Chegamos em Punta Tombo e deixamos o carro no estacionamento, onde um funcionário do local recepciona os visitantes e dá uma breve explicação de como será a visitação.

Reserva Provincial Punta Tombo

Reserva Provincial Punta Tombo

Estacionamento de Punta Tombo

Estacionamento de Punta Tombo

Fomos então até a bilheteria, onde nos foi cobrado PA$ 35,00 por pessoa para a entrada na reserva.  Neste espaço há um museu, confeitaria e sanitários.  Neste mesmo ponto os visitantes aguardam pela saídas de vans (que ocorrem de 20 em 20 minutos), as quais os transportam até o local próximo do início das trilhas para a visitação das pinguineras.

Neste local há sanitários e lancheria. Logo que chegamos um funcionário informou como proceder durante a visitação, para garantirmos o bem estar dos pinguins, não invadindo o seu espaço, sem tocá-los e alimentá-los. A trilha para a visitação da reserva tem cerca de 3Km de extensão (ida e volta).

A Reserva Provincial Punta Tombo foi fundada em 1979 para proteger a maior colônia de pinguins de Magalhães do mundo, que se estende sobretudo ao longo de uma enseada pedregosa com cerca de três quilômetros e meio.  Os pinguins passeiam livremente em seu território e parecem não se intimidar com os visitantes.  A costa está repleta de ninhos, geralmente junto a pequenos arbustos. Neste período haviam muitos pinguins jovens, os quais se diferenciam dos mais velhos por sua penugem macia e acinzentada.

O Felipe adorou os pinguins!

O Felipe adorou os pinguins!

O Felipe adorou os pinguins!

O Felipe adorou os pinguins!

Filhote no ninho se escondendo do sol

Filhote no ninho se escondendo do sol

Os pinguins passeiam livremente entre os turistas

Os pinguins passeiam livremente entre os turistas

Se encondendo do sol forte

Se encondendo do sol forte

Passeio até o mar para se refrescar

Passeio até o mar para se refrescar

Passeio até o mar para se refrescar

Passeio até o mar para se refrescar

Neste dia fez muito calor. Foi um pouco desgastante percorrer esta trilha em um dia tão quente. Não sabemos onde o guardaparque estava com a cabeça quando nos orientou a levar um agasalho para percorrer a trilha. Neste dia, água e protetor solar também foram indispensáveis!

Os pinguins que estavam no ninho pareciam assolhados devido a alta temperatura. Sempre associamos os pinguins a um clima úmido e gelado, mas nesta época o clima, além de seco, estava bem quente.

Muitos pinguins estavam aglomerados embaixo das passarelas de madeira destinadas a circulação dos turistas, se protegendo do sol e calor. Outros tantos circulavam de um lado para o outro, muitas vezes atravessando a área destinada aos turistas, sem demonstrar a mínima preocupação com os seus visitantes. Muitos outros se refrescavam banhando-se no mar.

Aí que fome!

Aí que fome!

Oi!

Oi!

Dois pinguins "lagarteando" no sol

Dois pinguins “lagarteando” no sol

Passeando

Passeando

Chega para lá ou toma uma bicada!

Chega para lá ou toma uma bicada!

Nós e o pinguim :)

Nós e o pinguim 🙂

Posando para a foto

Posando para a foto

Saí para lá, curioso!

Saí para lá, curioso!

Olha mãe, um pinguim!

Olha mãe, um pinguim!

Felipe observando a bicharada

Felipe observando a bicharada

A bicharada se protegendo do sol em baixo das passarelas

A bicharada se protegendo do sol em baixo das passarelas

A bicharada se protegendo do sol em baixo das passarelas

A bicharada se protegendo do sol em baixo das passarelas

Neste passeio havia uma família com um bebezinho de apenas 4 dias. Este ganhou disparado do Felipe em precocidade!

Após do passeio retornamos até a ruta 3 pelo mesmo caminho (RP1 e RP75). Apesar de parecer mais lógico, não aconselhamos retornar pela RP32, pois este caminho é todo em rípio. Seguimos então até Comodoro Rivadavia, sempre pela ruta 3.

Depois de Trelew somente há posto de combustível em Uzcudum. Considerando a passagem por Punta Tombo, são 259Km sem abastecimento.

Aos arredores de Uzcudum pegamos por uns 50Km um vento lateral muito forte e um pouco de chuva. O vento estava tão forte que era difícil se equilibrar de pé fora do carro. Por segurança, neste trecho colocamos elásticos para amarrar melhor o baú de teto ao rack, garantindo que não abriria devido ao vento.

Próximo a Uzcudum pegamos um vento lateral muito forte

Próximo a Uzcudum pegamos um vento lateral muito forte

Há uns 30Km de Comodoro, descemos uma pequena serra de uns 600m de altitude com muitas curvas. Nada muito complicado para dirigir. Nos últimos 20Km, a ruta 3 está duplicada.

Próximo a Comodoro, placas na estrada alertam sobre a possibilidade de gelo na posta durante a temporada invernal.

Chegando em Comodoro fomos ao centro comercial La Anonima, onde aproveitamos para jantar.

Por ser uma cidade petroleira, em Comodoro Rivadavia os serviços são custam caro.  Já tínhamos sido alertados de que provavelmente pagaríamos caro por uma hospedagem. Devido a isto fomos até a cidade de Rada Tilly, distante 10Km de Comodoro, porém as poucas opções disponíveis estavam lotadas. Voltamos cerca de 3Km e nos hospedamos no hotel Su Estrella, localizado na ruta 3.

O hotel oferece serviço básico por um alto custo. As suas acomodações não oferecem nada a mais do que TV, wi-fi e café da manhã. O estacionamento é aberto, localizado em frente ao hotel.

Saída: Puerto Madryn / Argentina – Km 2808 (11:30h)
Chegada: Trelew / Argentina – Km 2894 (12:30h)
Distância: 86Km 

Próximo das 11h da manhã partimos pela ruta RN3 em direção a Trelew, a qual fica a 66 Km de Puerto Madryn. Toda a estrada está em boas condições, sendo duplicada, com um movimento intenso de veículos. O asfalto da nova pista está concluído, mas ainda não foi liberado para uso, faltando somente a sinalização.

Avenida costanera em Puerto Madryn

Avenida costanera em Puerto Madryn

Ruta RN 3 para Trellew

Ruta RN 3 para Trellew

Ao chegar na cidade fomos procurar um local para almoçar. Andamos bastante pela cidade e acabamos escolhendo o restaurante La Casona, localizado junto a  uma praça da cidade. Estacionamos o carro na praça e fomos almoçar.

Após os almoço fomos ao Museu Paleontológico Egidio Feruglio (MEF) , que é a maior atração da cidade. O museu fica localizado na avenida Fontana, número 140, a uma quadra do restaurante La Casona. O museu funciona diariamente das 9 às 19h.

Museu Paleontológico Egidio Feruglio (MEF)

Museu Paleontológico Egidio Feruglio (MEF)

Pagamos PA$38,00 por pessoa na entrada do museu. Este é o mais importante museu paleontológico na América do Sul, o qual possui algumas das principais amostras de fósseis da flora e fauna da Patagônia Argentina.

Museu Paleontológico Egidio Feruglio (MEF)

Museu Paleontológico Egidio Feruglio (MEF)

O osso (fêmur) real do dinossauro Epachtosaurus que existiu a 110 milhões de anos e foi encontrado na Argentina em 1989

O osso (fêmur) real de um dinossauro que existiu a 110 milhões de anos e foi encontrado na Argentina em 1989

Cuidado, dinossauros!

Cuidado, dinossauros!

Cuidado, dinossauros!

Cuidado, dinossauros!

Gigante marinho com 1,70m de diâmetro e 75 milhões de anos

Gigante marinho com 1,70m de diâmetro e 75 milhões de anos

Argentinosaurus: peso estimado entre 80 e 100 toneladas (é considerado o mais pesado dos seres vivos), 35 metros de comprimento, altura entre 10 e 12 metros e 95 milhões de anos.

Argentinosaurus: peso estimado entre 80 e 100 toneladas (é considerado o mais pesado dos seres vivos), 35 metros de comprimento, altura entre 10 e 12 metros e 95 milhões de anos.

Museu Paleontológico Egidio Feruglio (MEF)

Museu Paleontológico Egidio Feruglio (MEF)

Ao voltarmos para o carro descobrimos que ele havia sido arrombado e haviam levado uma mochila, onde estava nosso notebook, iPad, um pouco de dinheiro, HD externo de backup das fotos, alguns documentos e mais algumas coisas. Enfim, nos descuidamos e acabamos pagando caro, pois haviam nos alertado que devíamos tomar cuidado em Trelew, pois a cidade não era muito segura.

No HD que foi furtado estavam as fotos que tiramos nos três primeiros dias desta viagem e, devido a isto, estes dias do diário estão sem as fotos). O único documento importante que foi levado era a carta-verde, obrigatória para circular com o carro pela Argentina. O maior transtorno imediato que tivemos foi conseguir uma cópia da carta verde.

Fomos então à delegacia registrar a ocorrência. Depois entramos em contato com o nosso corretor de seguros para que nos enviasse por e-mail, o mais breve possível, uma cópia da carta verde.

Após nos recuperarmos do susto, nos concentramos em não deixar que isto estragasse a nossa viagem. Decidimos tentar “esquecer” o ocorrido e seguir adiante. Iríamos ter um pouco de dificuldade daqui para frente, pois usávamos o notebook para escrever o diário de viagem. Além  disso, perdemos o registro dos dias anteriores e teremos dificuldade de fazer o dos próximos dias, pois terá que  ser escrito a mão. No entanto temos que sobreviver as adversidades causadas pela falta da tecnologia. Outro complicador será a dificuldade de acesso a internet, tanto para a comunicação com a família quanto para postar notícias no blog.  Enfim, estávamos todos bem e em condições de seguir viagem, isso com certeza é o mais importante!

Procuramos por um hotel e fomos descansar. Nos hospedamos no hotel Provincia, localizado na ruta Fontana, número 565. O hotel é bastante simples, mas organizado e limpo. Oferece apenas TV, wi-fi e estacionamento. O café da manhã é cobrado a parte. Uma boa opção na cidade, pois na breve pesquisa que fizemos este foi o que apresentou melhor custo-benefício.

Ir para o próximo dia.

Saída: Puerto Madryn / Argentina – Km 2370 (10:00h)
Chegada: Puerto Madryn / Argentina – Km 2794 (22:16h)
Distância: 424Km 

Hoje saímos às 10h para visitar a Península Valdés. A península fica a 96 Km de Puerto Madryn. O percurso é feito pelas rutas RP1 e RP2.

Na entrada da área protegida da Península Valdés pagamos uma taxa de PA$70,00 por pessoa. Logo em seguida há um centro de visitantes, onde vale a pena uma parada para pegar algumas dicas sobre o melhor trajeto para percorrer a península e os melhores horários para avistar os animais. Também é fornecido um mapa do local.

Saindo do centro de visitantes, fomos primeiramente a Isla del Pajáros que fica a apenas 5 Km do centro de visitantes. Tiramos algumas fotos a partir de um mirante para avistar a ilha e em no máximo uns 10 minutos fomos embora. Nos  informararm que os melhores horários para visitar a Isla del Pajáros é ao amanhecer ou então ao anoitecer, pois são os momentos que se pode avistar mais pássaros.

A seguir fomos para Punta Piramides, onde poderíamos ver lobos marinhos. Deixamos o carro no estacionamento e seguimos a pé alguns metros até o mirante, de onde é possível avistar estes animais. A visão que se tem dos lobos marinhos é um pouco distante, pois não é possível chegar próximo deles devido as cercas de proteção.

Este dia estava muito quente. Água e protetor solar era totalmente indispensáveis!

Em seguida fomos até Puerto Pirámides. Esta é uma pequena cidade que conta com infraestrutura básica, como hospedagem, restaurante, posto de combustíveis e uma pequena praia. Compramos um lanche e seguimos para visitar a pinguinera Punta Cantor.

Em Punta Cantor é possível chegar bem próximo aos pinguins. Haviam poucos destes animais, pois fomos em um horário mais cedo do que nos foi indicado. Os pinguins estavam espalhados e muitos próximos à beira do mar. Ficamos admirando estes graciosos animaizinhos, os quais estávamos vendo pessoalmente pela primeira vez. Adoramos pinguins, pois são graciosos e encantam com seu modo um pouco desajeitado e engraçado de andar.

Saindo de Punta Cantor fomos a Caleta Valdés. A Caleta é uma lagoa que possui 30 Km de comprimento (norte-sul). O lugar é uma estreita faixa de terra que abrange uma porção do mar, ligados por uma pequena abertura com o oceano. No local há uma interessante variedade de vida selvagem, incluindo mamíferos marinhos, aves marinhas e costeiras, além de algumas espécies da estepe. Também possui uma pequena infraestrutura que conta com sanitários, restaurante e loja de souvenires.  Percorremos uma pequena trilha onde é possível avistar os animais, plantas e vegetações característicos do lugar. No trajeto da trilha há placas com informações e curiosidades sobre a fauna e flora local. A partir da trilha também é possível avistar elefantes e lobos marinhos.

Partimos então para Punta Norte.  No caminho resolvemos parar novamente em Punta Cantor, pois estava próximo do horário que o guia tinha nos recomendado para melhor avistar os pinguins. Realmente este horário fez bastante diferença, pois os pinguins haviam saído do mar e estavam bem próximos à cerca de proteção. Valeu a pena voltar. Ficamos novamente encantados com estes bichinhos.

No caminho para Punta Norte conseguimos ver alguns animais característicos da fauna local, tais como guanacos, ovelhas e emas. Punta Norte é o local de onde normalmente se pode avistar as baleias. O guia local nos informou que só com muita sorte poderíamos avistá-las nesta época, pois estava fora da temporada das baleias. Como não tivemos sorte, avistamos somente os leões marinhos. Punta Norte é um local bonito e muito bom para ficar apreciando o mar e os animais. Com certeza na época das baleias deve ser sensacional!

Quando estávamos indo embora encontramos um simpático tatu no estacionamento, o qual está acostumadíssimo com os turistas. Muito mansinho, não parava de ir de um  lado para o outro a procura de comida que os turistas insistem em dar. Ele caminhava bem rapidinho e pulava nas nossas pernas, muito engraçadinho!

Após nosso passeio voltamos para Puerto Madryn, abastecemos o carro e fomos para o hotel. Não chegamos a ir até Punta Delgada, pois a área é privada (pertence ao hotel e restaurante Faro Punta Delgada). O lugar somente pode ser acessado por seus hóspedes e excursões contratadas através de empresas de turismo.

Para chegar a Peninsula Valdez, partindo de Puerto Madryn, deve-se pegar a ruta RP1 (a qual é a continuação das avenidas Kenneth Woodley e Domec Garcia Norte). Após cerca de 11 Km entra-se na RP2 à direita e segue-se até Puerto Piramides.

O roteiro que fizemos está marcado em lilás no mapa abaixo:

Mapa da Peninsula Valdez

Mapa da Peninsula Valdez

Somente as rutas RP1 e RP2 estão asfaltadas. A RP1 possui alguns buracos. A RP2 foi asfaltada rescentemente, está em condições muito boas e estão constuindo seu acostamento. A partir de Puerto Pyramides, todas as demais estradas dentro da Peninsula Valdez são em rípio. As condições do rípio estavam boas, pois tinha acabado de ser patrolado. As estradas de rípio dentro da península são largas, mas deve-se dirigir em baixa velocidade (menos de 60Km/h), pois o carro fica muito instável devido ao rípio. Além de tudo há muitos animais atravessando as estradas. Ao passar ou ser ultrapassado por outro carro, cuide com as pedras que podem voar no para-brisas. Apesar das estradas serem de rípio, não há necessidade de um carro especial para percorrer a península. Há muitos animais na RP3 (ovelhas, guanacos e emas), por isto deve-se dirigir este trecho com atenção redobrada.

Ir para o próximo dia.

 

Saída: Bahia Blanca / Argentina – Km 1645 (11:00h)
Chegada: Puerto Madryn / Argentina – Km 2370 (22:00h)
Distância: 725Km 

(OBS: Não temos fotos dos primeiros 3 dias do diário, pois nosso notebook foi furtado na viagem.)

Descansamos bastante durante à noite e saímos de Bahia Blanca com destino a Puerto Madryn por volta das 11h.

Para seguir até Puerto Madryn, partindo de Bahia Blanca, segue-se pela ruta 3. Entre as 2 cidades, passa-se por Mayor Buratovich, Pedro Luro, Viedma, San Antonio Oeste e Sierra Grande.

A viagem foi bastante tranquila, embora estivesse muito calor. Viva ao ar condicionado do carro! Sem ele, a viagem de hoje certamente seria desgastante e pouco prazerosa.

Passamos por paisagens áridas e as estradas estavam pouquíssimo movimentadas. Neste trajeto, vários postos estavam sem combustíveis. Conseguimos abastecer somente em Viedma e Sierra Grande.

Passamos por três barreiras de controle fitossanitário. Na primeira precisamos pagar uma taxa de P$A6,00. Em todas as barreiras o carro foi brevemente revistado. Nesta região procure não trafegar com frutas, vegetais, carnes e derivados para evitar maiores transtornos.

A partir de Puerto Madryn os dias já começam a ficar mais longos, onde começa a anoitecer às 22:30h (levando em consideração o horário brasileiro de verão).

Chegamos em Puerto Madryn por volta das 21:30h, abastecemos o carro e fomos procurar um posto de informações turísticas. A Secretaria de Turismo (pertence a Municipalidad de Puerto Madryn) fica  na avenida principal, localizada à beira-mar (Av. Julio A. Roca, 223 – fone:  +54 0280 – 4453504 / 4456067 – e-mail: informes@madryn.gov.ar). Fomos muito bem atendidos e recebemos diversas dicas sobre passeios e hospedagem.

Em seguida fomos em busca de uma hospedagem. Depois de perder um pouco de tempo procurando algum lugar com um bom custo/benefício, resolvemos nos hospedar na hosteria Los Troncos. Negociamos o preço com o proprietário do local e ficamos hospedados em uma cabana com cozinha, banheiro, sala e capacidade para várias pessoas (chamada de departamento).  A hosteria Los Troncos é muito boa e possui um bom custo-benefício, principalmente quando comparada com outras opções da cidade. O ambiente é muito agradável e o proprietário muito atencioso. Para quem se hospeda nos quartos convencionais, a hosteria oferece frigobar, ar condicionado, wi-fi e café da manhã. Há também uma cozinha completa com churrasqueira em uma área comum para todos os hóspedes, onde é possível fazer suas próprias refeições. Há estacionamento fechado para somente 2 carros. Tivemos que estacionar na rua, porém a cidade é bastante segura. A hosteria fica localizada longe do centro, porém nas redondezas há pizzaria (não é possível comer no local), rotiseria (não é possível comer no local), padaria e mercado.

Ir para o próximo dia.

 

Saída: Buenos Aires / Argentina – Km 743 (10:40h)
Chegada: Bahia Blanca / Argentina – Km 1641 (0:30h)
Distância: 898Km 

(OBS: Não temos fotos dos primeiros 3 dias do diário, pois nosso notebook foi furtado na viagem)

Após tirarmos dinheiro em um caixa eletrônico, seguimos em direção a Bahia Blanca. Saímos de Buenos Aires por voltas das 10:40h.

Nossa rota até Bahia Blanca é um pouco mais longa, pois resolvemos passar por Mar del Plata para conhecê-la rapidamente. Para chegar a Bahia Blanca, partindo de Buenos Aires, pega-se a ruta RP2 até Mar del Plata. Depois segue-se pela ruta RP11 até Miramar. Segue-se pela RP77 e entra-se na RP88 à esquerda, seguindo até Necochea. A partir daí pega-se a RN288, passando por Energía, até Tres Arroyos. Pega-se então a RN3 ao sul, passando por Coronel Dorrego, até Bahia Blanca.

De Buenos Aires a Mar del Plata, a ruta RP2 está toda duplicada e em bom estado.  Há policiamento a cada 30Km, porém não fomos parados em nenhum momento. Há vários postos de combustíveis neste trecho da viagem, onde também passamos por cinco praças de pedágio. Pagamos PA$3,00 por 3 deles e PA$15,00 pelos outros 2.

Alguns quilômetros antes de chegar a Mar del Plata há um parque aquático chamado Aquasol, localizado à beira da ruta RP2. Além do parque aquático, tem também o Aquarium, que é um oceanário com várias atrações (entre elas, shows com golfinhos e lobos marinhos). Deve valer a pena uma visita em ambos os lugares! Como não estava em nosso planejamento, tivemos que deixar para uma próxima viagem. O nosso bebê ainda não reivindica passeios propícios para crianças, mas em seguida que for crescendo, vamos ter que planejar passeios para agradar a todos os membros da família. Estes dois lugares em Mar del Plata parecem ser bem legais e interessantes para as crianças.

Passamos rapidamente por Mar del Plata para conhecê-la. O dia estava lindo, quente e ensolarado e a cidade estava lotada. Todas as suas belas praias estavam cheias de banhistas. Paramos em uma avenida para apreciar a linda paisagem de uma de suas praias, a qual estava da cor do verão com o colorido dos guarda-sóis na areia, em contraste com o azul do céu ensolarado e do mar.  Após alguns minutos seguimos viagem.

Tivemos dificuldades de abastecer o carro devido a falta de gasolina nos postos de combustíveis. Em Mar del Plata, nos primeiros postos que fomos, não havia combustível, mas nos foi indicado um posto da rede ACA na cidade de Miramar onde conseguimos abastecer e seguir viagem.

Após Mar del Plata, entre as cidades de Miramar e Tres Arroyos há muitos campos com plantações de girassóis. A rodovia é bem movimentada com caminhões, bitrens e máquinas agrícolas. Devido a estes veículos tivemos que andar mais devagar.

A ruta 3 está em bom estado e com movimento médio de veículos.

Chegamos a Bahia Blanca bem tarde e fomos direto ao Hotel Chiclana, onde já havíamos nos hospedado previamente devido ao seu bom custo-benefício.  Nossa surpresa é que o valor do hotel aumentou consideravelmente o que diminuiu bastante o seu custo-benefício. Nos hospedamos neste hotel mesmo, pois além de já ser muito tarde, estávamos muito cansados para procurar um hotel melhor.

Ir para o próximo dia.