Usina Hidrelétrica de Itaipú: infelizmente o vertedouro não estava em funcionamento.

Saída: Foz do Iguaçu/PR
Chegada: Foz do Iguaçu/PR
Distância: –

Hoje em nosso planejamento de viagem é o dia reservado para visitar Usina Hidrelétrica de Itaipú, que é a maior usina geradora de energia o mundo, considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno. Neste link da Wikipedia estão diversas informações sobre a usina.

O Alexandre queria fazer o circuito especial (visita técnica) onde se conhece o interior da usina e também inclui a visita panorâmica. Esta visita deve ser agendada. Ligamos gratuitamente (0800-645-4645) bem cedo para tentarmos agendar ainda pela manhã. No telefone fomos informados que ainda havia um horário pela manhã, porém não havia a possibilidade de agendamento pelo telefone para visita no mesmo turno. Resolvemos entrar no site de turismo da usina para ver se era possível comprar os ingressos. No site existe a possibilidade de comprar ingressos para todos os passeios disponíveis em Itaipú e fazer o pagamento com cartão de crédito Visa. Agendamos o horário do Alexandre para a visita especial às 10:30h. Esta visita especial é possível para quem tem idade mínima de 14 anos e é necessário estar vestindo bermuda abaixo do joelho ou calças. Portanto, eu e o Felipe compramos o ingresso somente para a visita panorâmica (somente exterior da usina) às 11h.

Antes de ir para a usina, aproveitamos para deixar agendada a nossa ida ao Paraguai no próximo dia. Iremos em uma van indicada pela proprietária do hotel onde estávamos hospedados. O valor é de R$30,00 por pessoa.

Na visita panorâmica se assiste em um auditório a um vídeo apresentando a usina. Depois embarca-se em um ônibus da usina para o passeio em seu interior, o qual dura em torno de 1h e 30 minutos. É um passeio interessante de se fazer, porém o ônibus faz somente 2 rapidíssimas paradas para fotografias.

No circuito especial é feita a visita às áreas externas e ao interior da usina, acompanhado de monitores que falam português, espanhol e inglês. Neste roteiro é possível fotografar e filmar tudo. Nesta visita é possível ver o vertedouro (que dificilmente está em operação) e chegar bem perto do eixo de uma das turbinas, além de poder ver o lago do alto da barragem. O passeio dura em torno de 2:30h.

O custo da visita panorâmica é R$19,00 e da visita especial R$50,00. Estudantes (não válido para pós-graduação), professores, doadores de sangue (com carteirinha) e idosos tem 50% de desconto. Em todos os casos é obrigatório a apresentação de comprovante, nisto eles são bem rígidos.

Ônibus que fazem a visita panorâmica na Usina Hidrelétrica de Itaipú.

Ônibus que fazem a visita panorâmica na Usina Hidrelétrica de Itaipú.

Usina Hidrelétrica de Itaipú: infelizmente o vertedouro não estava em funcionamento.

Usina Hidrelétrica de Itaipú: infelizmente o vertedouro não estava em funcionamento.

Usina Hidrelétrica de Itaipú: vista de cima da barragem.

Usina Hidrelétrica de Itaipú: vista de cima da barragem.

Usina Hidrelétrica de Itaipú.

Usina Hidrelétrica de Itaipú.

Usina Hidrelétrica de Itaipú: canal de fuga.

Usina Hidrelétrica de Itaipú: canal de fuga.

Usina Hidrelétrica de Itaipú: central de controle.

Usina Hidrelétrica de Itaipú: central de controle.

Usina Hidrelétrica de Itaipú: central de controle.

Usina Hidrelétrica de Itaipú: central de controle.

Interior da Usina Hidrelétrica de Itaipú.

Interior da Usina Hidrelétrica de Itaipú.

Interior da Usina Hidrelétrica de Itaipú: eixo de uma das turbinas.

Interior da Usina Hidrelétrica de Itaipú: eixo de uma das turbinas.

Descansando depois da visita a Usina.

Descansando depois da visita a Usina.

Além destes passeios é possível visitar o ecomuseu, iluminação da barragem (passeio à noite), refúgio biológico e polo astronômico.

Após conhecermos a usina fomos almoçar na Churrascaria Costelão, localizada na avenida Juscelino Kubitschek. É um buffet livre com churrasco. Apesar do bom atendimento, o churrasco deixou muito a desejar. Não recomendamos.

Fomos então ao centro da cidade, pois precisávamos ir ao banco. Porém quando chegamos ele tinha acabado de fechar, pois em Foz o horário bancário é diferente de Pelotas. Para aproveitar fomos às lojas comprar algumas coisas que precisávamos.

Depois do centro tentamos ir ao Templo Budista, porém chegamos lá às 16:55h e descobrimos que ele fecha às 17h. Não podemos entrar e perdemos de conhecer o templo. O horário de funcionamento do Templo Budista é das 9:30 às 17h.

Fomos então ao Marco das 3 fronteiras, localizado na união entre os rios Iguaçu e Paraná. Do marco é possível avistar os 3 países: Brasil, Argentina e Paraguai. Neste local, cada país tem um marco com as cores que representam as nações.

Marco das 3 fronteiras (Brasil).

Marco das 3 fronteiras (Brasil).

Marco das 3 fronteiras (Brasil).

Marco das 3 fronteiras (Brasil).

Marco das 3 fronteiras (Argentina).

Marco das 3 fronteiras (Argentina).

Marco das 3 fronteiras (Paraguai).

Marco das 3 fronteiras (Paraguai).

Saindo de lá fomos a supermercado fazer algumas compras e jantar. Logo depois voltamos ao hotel.

Ir para o próximo dia.

Cataratas do Iguaçu.

Saída: Foz do Iguaçu/PR
Chegada: Foz do Iguaçu/PR
Distância: –

Acordamos em torno das 8h.  Após um pouco de espera para podermos tomarmos o nosso banho (banheiro compartilhado), tomamos o nosso café da manhã e já estávamos prontos para os nossos passeios do dia. Conversamos com a gerente de hotel (Renata) que nos deu boas dicas em relação aos passeios que poderíamos fazer durante os dias que teríamos disponíveis em Foz.

Neste primeiro dia em Foz decidimos fazer a visitação das cataratas no Parque Nacional Iguaçu   e após no Parque das Aves.

Chegamos ao Parque Nacional Iguaçu já quase no final da manhã. Deixamos o carro no estacionamento (R$12,00 a diária e fomos comprar os ingressos. Escolher o que levar conosco em cada passeio sempre demora um tempo considerável, pois com um bebê temos que estar sempre pensando em tudo que podemos precisar. Caso deixássemos alguma coisa importante no carro, não teríamos como voltar para pegar. Fomos orientados de que não seria uma boa idéia levarmos o carrinho de bebê, então levamos apenas o baby sling, caso fosse necessário.

Chegando ao saguão do parque para compra dos ingressos nos deparamos com filas enormes, mas por causa do Felipe fomos orientados a ir para a fila prioritária que não havia ninguém (mais uma vantagem de se ter um bebê!!). Chegando ao guichê mais uma boa surpresa, clientes Itaú tem 50% de desconto na compra dos ingressos para o parque (limite de um ingresso por cartão). Colocamos esta informação não com o objetivo de fazer propaganda para o banco, mas sim para que os demais clientes deste banco saibam.

Os ingressos para adultos (acima de 12 anos) custam R$24,50, crianças (2 -12 anos) e idosos (a partir de 60 anos) pagam R$6,70. Estes valores são referentes apenas ao transporte dentro do parque. Para maiores informações consulte a tabela com valores no endereço http://www.cataratasdoiguacu.com.br/bilheteria.htm.

Saímos do guichê e fomos para a fila pegar o ônibus do parque que faz o transporte dos visitantes pelo seu interior. Dependendo da atividade que será feita no parque deve-se descer em uma das várias paradas existentes. No ônibus tem uma voz gravada que vai informando sobre as atividades disponíveis em cada uma das paradas.  Na primeira vez que entramos no ônibus, a gravação era ruim, não entendíamos direito o que estava sendo dito e acabamos descendo erroneamente na última parada.

Ônibus que faz o transporte dentro do Parque Nacional do Iguaçu.

Ônibus que faz o transporte dentro do Parque Nacional do Iguaçu.

Nesta última parada é onde está  localizado o Espaço Porto Canoas, que é um lugar com uma ampla área de convivência com praça de alimentação. As opções de alimentação neste local são poucas e caras. Neste espaço há serviços de lanches, confeitaria e restaurante, sanitários com trocador, telefones públicos, loja de lembranças do parque, entre outros, além de ser uma alternativa de descanso para as pessoas no final da trilha, com uma linda vista das Cataratas.

Logo que descemos neste local percebemos que não estávamos no lugar certo. Decidimos pegar o ônibus novamente e voltarmos para uma das paradas anteriores, mais especificamente em frente ao luxuoso Hotel das Cataratas. Não esperamos nem 5 minutos e já tinha um ônibus disponível.  Desta vez a gravação com informações sobre o parque estava bem clara e conseguimos entender tudo que estava sendo dito.

As trilhas de acesso as Cataratas têm início no mirante em frente do Hotel das Cataratas e se estendem por 1200m na margem direita do Rio Iguaçu. Ao longo do trajeto pode-se ver as quedas d’água de diferentes ângulos, até chegar às passarelas que conduzem os turistas até bem próximo da Garganta do Diabo.

Hotel das Cataratas.

Hotel das Cataratas.

À medida que se avança na trilha, as paisagens vão ficando ainda mais bonitas devido a maior proximidade das cataratas.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Ao longo de quase toda trilha os turistas são acompanhados pelos simpáticos e espertos quatis, que estão acostumadíssimos com a presença dos turistas.  São bichinhos sacanas: é só algum turista se descuidar de suas bolsas e sacolas que eles literalmente assaltam os seus pertences na procura de comida. Tome cuidado e não alimente estes bichinhos, pois a nossa comida não faz bem para eles. Os quatis são mansos e se aproximam muito dos humanos, mas procure não chegar muito perto, pois podem transmitir doenças como a raiva.

Quatis nas Cataratas do Iguaçu.

Quatis nas Cataratas do Iguaçu.

O ataque dos quatis.

O ataque dos quatis.

A proprietária do hotel onde estávamos hospedados nos aconselhou a não levar o carrinho de bebê para realizar a trilha das cataratas, pois o mesmo só iria dificultar o sobe e desce de escadas para realizar a trilha. A dica dela foi boa, pois seria complicado andar com o carrinho neste percurso, no entanto algumas pessoas estavam com os bebês nos carrinhos. Por outro lado, foi bem cansativo o fato de não ter levado o carrinho, pois o Felipe é bem pesadinho e nos cansa bastante ficar com ele no colo. Outra desvantagem é que para ele é mais confortável ficar no carrinho, devido ao calor e para fazer suas sonecas.  Acabamos não usando o baby sling neste dia, pois trocávamos o Felipe de colo com frequência para tirar as fotos, então achamos melhor não usá-lo.

O final da trilha é o mais interessante, pois através de uma passarela pode-se chegar bem próximo da Garganta do Diabo. É neste ponto onde os turistas praticamente tomam um banho devido aos respingos das cataratas. A visão é espetacular e com certeza vale a pena o banho! No início da passarela há uma banquinha vendendo capas de chuvas por R$5,00. As capas são feitas de um plástico bem frágil, que rasga por nada, e deve custar centavos para produzí-las. Nós não compramos e, como eu havia levado uma jaqueta para colocar no Felipe, fomos sem capa mesmo. Estava muito calor e uns respingos d’água serviriam para refrescar. Na ida em direção a Garganta do Diabo, uma senhora me deu a capa que ela já havia usado. Aceitei, mas naquele dia ir sem capa de chuva não seria um problema.

O Alexandre foi sem capa e até que nem se molhou muito. Para proteger a nossa câmera fotográfica levamos um saco estanque. Mas mesmo assim, na hora de tirar as fotos, ela também teve a lenta respingada. Nem nos preocupamos com isso, pois compramos esta câmera (Nikon D7000) justamente por ela possuir uma melhor vedação contra umidade e poeira.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Após esta última passarela pega-se um elevador que conduz o turista até o Espaço Porto Canoas, de onde se tem uma vista panorâmica das Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Cataratas do Iguaçu.

Chegamos no Espaço Porto Canoas cansadíssimos e famintos. Neste local há um restaurante do tipo buffet livre, porém com preço bem salgadinho: R$40,00 por pessoa. Decidimos comer sanduíches em uma das lanchonetes do Espaço, os quais estavam bem ruins, apesar do preço não ser muito barato.

Para irmos embora pegamos novamente o ônibus do parque, pelo qual esperamos menos de 5 minutos.

O Parque Nacional Iguaçu nos impressionou pela sua infraestrutura e organização. Mesmo com o intenso fluxo de turistas, os serviços prestados fluem rapidamente. Mesmo que as filas sejam grandes, as pessoas não ficam muito tempo aguardando, devido ao número de atendentes e a eficiência dos mesmos. O serviço de transporte também não deixa a desejar. Os ônibus são novos e limpos, os passageiros vão todos sentados e a saída dos mesmos é bastante frequente.

No parque, além de fazer a visitação às cataratas, é possível fazer trilhas, passeios de barcos. Porém todas estas opções devem ser pagas à parte e nem sempre são baratas.

Saindo das Cataratas fomos ao Parque das Aves (http://www.parquedasaves.com.br/v2/index.htm), localizado quase em frente à entrada do Parque Nacional Iguaçu.

As entradas para o parque custam R$18,00 por pessoa. Alguns hotéis fornecem desconto, porém este é de apenas R$1,00. O parque é bem legal. Em alguns viveiros é possível entrar e observar as aves soltas. Algumas aves são tão mansas que chegam bem próximas aos turistas. As atrações mais legais do parque são os flamingos, os tucanos e as araras.

Entrada do Parque das Aves.

Entrada do Parque das Aves.

Parque das Aves.

Parque das Aves.

Parque das Aves.

Parque das Aves.

Parque das Aves.

Parque das Aves.

Parque das Aves: é possível chegar bem próximo de alguns pássaros.

Parque das Aves: é possível chegar bem próximo de alguns pássaros.

Parque das Aves.

Parque das Aves.

Parque das Aves.

Parque das Aves.

Parque das Aves.

Parque das Aves.

Parque das Aves.

Parque das Aves.

Parque das Aves.

Parque das Aves.

No viveiro das araras é possível entrar e ficar observando aquela imensa quantidade de araras fazendo muito barulho e voando de um lado para o outro.  Ao entrar no viveiro tenham cuidado, pois elas costumam dar vôos rasantes sobre a cabeça dos turistas! Muito legal. É possível também posar para uma foto com uma arara no braço. Os turistas fazem fila para levar esta recordação para casa. As fotos junto com a arara não são cobradas e nós aproveitamos para tirar uma também.  O cuidador da arara também se oferece para tirar a foto, caso o turista esteja sozinho ou queira aparecer na foto junto com seu acompanhante.

Parque das Aves: dentro do viveiro das araras.

Parque das Aves: dentro do viveiro das araras.

Parque das Aves: dentro do viveiro das araras.

Parque das Aves: dentro do viveiro das araras.

Parque das Aves.

Parque das Aves.

Saindo do parque passamos no hotel e depois fomos ao Shopping Cataratas para jantar e comprar alguma peça de roupa de verão, pois esta fazendo um calor de uns 30oC.

Dicas do dia

O passeio no Parque das Aves pode ser feito com um carrinho de bebê, com o qual é possível até mesmo entrar nos viveiros das aves e aproveitar o passeio com mais tranquilidade. Já nas Cataratas é melhor levar o bebê no colo ou em um babysling, pois existem diversas escadarias que inviabilizam o uso de um carrinho.

Parque das Aves: é possível passear tranquilamente com um carrinho de bebê.

Parque das Aves: é possível passear tranquilamente com um carrinho de bebê.

Ir para o próximo dia.

Ponte sobre o rio Uruguai - divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Saída: São Miguel das Missões/RS – Km 744 (9:30h)
Chegada: Foz do Iguaçu/PR – Km 1501 (23:00h)
Distância: 757Km

Acordamos por volta das 8h. Organizamos nossas bagagens, tomamos o nosso café da manhã e em torno das 9:30h partimos em direção a Foz do Iguaçu – PR.

Durante o nosso percurso podemos apreciar, entre as cidades de Condor-RS e Palmeira das Missões, belas paisagens com lindos campos verdes. O dia ensolarado colaborou para tornar as paisagens ainda mais belas.

Em Seberi – RS, por volta de 12:30h, paramos para almoçar no restaurante do posto Seberi.  O restaurante serve buffet livre com churrasco. Boa comida e um bom custo-benefício.

Seguimos viagem e paramos para fotografar a ponte sobre o Rio Uruguai, que marca a divisa entre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Ponte sobre o rio Uruguai - divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Ponte sobre o rio Uruguai – divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Ponte sobre o rio Uruguai - divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Ponte sobre o rio Uruguai – divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Macaquinho na árvore.

Macaquinho na árvore.

Fizemos uma parada próximo a cidade Maravilhosa-SC, pois o Felipe estava um pouco impaciente e aproveitamos para abastecer o carro.

Em SC, após Maravilhosa, a estrada também está acompanhada de lindas paisagens.

Na noite anterior tínhamos feito reserva de hotel para Foz do Iguaçu. Havíamos pesquisado na internet algumas opções para não precisar ficar procurando quando chegássemos à cidade. Nossa surpresa foi que a maioria dos hotéis mais econômicos, de bom custo-benefício, já estavam lotados. Estávamos chegando em uma segunda-feira em Foz, mas provavelmente devido as devido as férias de julho, estava difícil encontrar um lugar que nos oferecesse uma boa estadia com um bom preço.

Pesquisamos nos sites Decolar.com e Hotel em Foz e somente haviam vagas com valores de diária bem acima do que pretendíamos pagar. Tínhamos a indicação do site Booking.com, também para reservas de hotéis e com avaliação dos hóspedes. Neste site encontramos a hospedagem que estávamos procurando. Fizemos a reserva do Iguassu Guest House, o qual tinha um valor acessível e uma ótima avaliação dos seus clientes.

O hotel é do tipo hostel/albergue (Guest House), com um atendimento diferenciado e personalizado (e um custo mais alto, é claro). O objetivo é fazer os hóspedes se sentirem em casa. O proprietário geralmente está no local e também faz o atendimento aos hóspedes. Geralmente neste locais existem opções de quartos compartilhados e quartos com banheiro privativo e compartilhado.

Para chegar a Foz do Iguaçu, ao sair de São Miguel das Missões, pega-se a 285 à direita, passando-se por Ijuí. Seguindo pela 285, pega-se a 158 à esquerda, passando por Panambi. Próximo a Palmeira das Missões pega-se a RS-589 e depois a 386 à esquerda. Segue por esta estrada, passando por Seberi, Frederico Westphalen, Irai. Em Iraí, atravessando a ponte sobre o Rio Uruguai e  entra-se em Santa Catarina. A partir daí a estrada passa-se  a se chamar de BR-158. Próximo a Santa Lucia entra-se na Sct-283 à esquerda. Próximo a Mondai a  estrada passa  a ser chamada de Sct-386. A seguir pega-se a Sct -163, próximo a Ipora do oeste. Segue-se por esta estrada, passando por Descanso, São Miguel Doeste, Guaraciaba, São João do Cedro, Dionisio Cerqueira, Santo Antônio do Sudoeste. Em Pérola Doeste pega-se a Pr-583, passando por São Valério. Próximo a Realeza, toma-se à esquerda na Pr-182. Mais adiante, próximo a Flor da Serra, pega-se a Pr-163, passando por Marmelândia, Capitão Leônidas Marques, Santa Lúcia, Lindoeste e Santa Maria. Depois toma-se a PR-586 à esquerda. Pouco depois (em Santa Tereza do Oeste) vire à esquerda na Br-277. Segue-se sempre pela Br-277, passando por Céu Azul, Matelandia, Medianeira, São Miguel do Iguaçu, Santa Terezinha do Iguaçu e, enfim, chegando a Foz do Iguaçu.

De Dionísio Cerqueira/SC até Santa Tereza do Oeste/PR, as estradas estão em péssimo estado de conservação. A maior parte deste trecho não tem acostamento e está toda esburacada. O problema é que alguns dos buracos são realmente enormes. Passamos por vários carros danificados pelo caminho, com pneus rasgados e rodas amassadas. Tivemos sorte de passarmos sem danificar o carro, até porque fizemos quase todo este trecho à noite. Caímos em alguns destes buracos, o que fez com que um dos fixadores de nosso rack do bagageiro de teto se soltasse.

Ao chegar na BR-277 tudo muda, pois a estrada está em excelente estado de conservação. A velocidade limite é de 110Km/h em boa parte do caminho. Tudo isto ao custo de dois pedágios (R$7,50 e R$9,80),  é claro. Próximo a Foz do Iguaçu, a BR-277 está duplicada.

Como vocês podem ver, chegar a Foz do Iguaçu é um pouco complicado. As placas não ajudam muito. O GPS mostra sua utilidade em momentos como este. Ele nos guiou sem erros até nosso destino. Nada melhor que um Garmin com os mapas gratuitos do projeto Tracksource.

Dicas do dia:

Compre um GPS: consideramos este aparelho uma ferramenta indispensável para o viajante de carro.

Evite dirigir à noite no trecho de Dionísio Cerqueira até Foz do Iguaçu. Devido ao estado de conservação das estradas, há grandes riscos de acidentes.

Ir para o próximo dia.

Forte de São Miguel.

Saída: São Miguel das Missões – Km 626 (13:30h)
Chegada: São Miguel das Missões – Km 743 (16:50h)
Distância: 117Km

Acordamos por volta das 8:30h, tomamos o nosso café da manhã e saímos para visitar o Sítio Arqueológico de São Miguel, que fica bem próximo ao hotel.

A entrada custa R$5,00 e estudantes e idosos pagam meia entrada. O horário de visitação é das 9 às 12h e das 14 às 18h.

Infelizmente o tempo estava nublado e de vez em quando caia uma garoa. Isto acabou atrapalhando um pouco o nosso passeio. Era uma chuva fraquinha, mas com o bebê temos que nos resguardar um pouco. Como chegamos nas ruínas por volta das 10:30h, e devido a chuva, não conseguimos ver tudo o que queríamos. As 12h fecham tudo, mas é possível voltar no turno da tarde sem pagar o ingresso novamente.

Além das ruínas da Igreja é possível conhecer as ruínas da Sacristia, Colégio, Oficina, Quinta, Cemitério, Cotiguaçú e Praça. O museu também fica aberto para visitação, onde pode-se apreciar as imagens missioneiras (esculturas feitas em pedra e madeira), também presentes em outros museus nas demais cidades da região das missões, onde existe o circuito das imagens missioneiras. Para mais informações, consulte: http://www.rotamissoes.com.br/_portugues/oQueImperdiveisCircuito.php. Para quem tiver interesse em levar alguma lembrança do local, há uma lojinha que vende artesanatos missioneiros, cujos preços são bem acessíveis.

Escultura feita em madeira no museu do Forte de São Miguel.

Escultura feita em madeira no museu do Forte de São Miguel.

Escultura feita em madeira no museu do Forte de São Miguel.

Escultura feita em madeira no museu do Forte de São Miguel.

Escultura feita em madeira no museu do Forte de São Miguel.

Escultura feita em madeira no museu do Forte de São Miguel.

Fomos almoçar no restaurante Kaipper Ely, localizado na avenida principal. Ao meio dia oferece buffet livre com churrasco  e à noite a la minutas. Boa comida e preço acessível.

Após o almoço fomos até Santo Ângelo, que fica distantv be em torno de 60 km de São Miguel, para conhecer a sua majestosa catedral e a praça central.

O tempo permaneceu chuvoso até chegarmos a Santo Ângelo. Ao chegarmos, a chuva estiou e foi possível passear um pouco pela praça e visitar a belíssima catedral da cidade. Na praça também havia uma banca vendendo deliciosos sonhos de doce de leite ou goiabada, além de outros alimentos.

Catedral de Santo Ângelo.

Catedral de Santo Ângelo.

Interior da catedral de Santo Ângelo.

Interior da catedral de Santo Ângelo.

Felipe se escondendo do frio.

Felipe se escondendo do frio.

Típico gauchito do RS vestido a rigor para enfrentar o inverno do sul.

Típico gauchito do RS vestido a rigor para enfrentar o inverno do sul.

Corredor em Santo Ângelo com os nomes dos fortes.

Corredor em Santo Ângelo com os nomes dos fortes.

Como já estávamos no meio da tarde, decidimos voltarmos e terminarmos de conhecer as ruínas de São Miguel, aproveitando que o tempo estava melhorando. Não havia tempo de conhecer os sítios arqueológicos de São João Batista e São Lourenço.

No retorno para São Miguel o tempo melhorou e chegamos a tempo de contemplar o pôr-do-sol nas ruínas de São Miguel, um espetáculo imperdível. Foi nesse momento que conseguimos os melhores clicks tirados na região.

Forte de São Miguel.

Forte de São Miguel.

Forte de São Miguel.

Forte de São Miguel.

Forte de São Miguel.

Forte de São Miguel.

Gaúchinho no Forte de São Miguel.

Gaúchinho no Forte de São Miguel.

Forte de São Miguel.

Forte de São Miguel.

Interior do Forte de São Miguel.

Interior do Forte de São Miguel.

Forte de São Miguel.

Forte de São Miguel.

Forte de São Miguel.

Forte de São Miguel.

Forte de São Miguel.

Forte de São Miguel.

Forte de São Miguel.

Forte de São Miguel.

Como a visitação encerra às 18h e o Espetáculo de som e luz começa às 19h (de maio a julho), decidimos aguardar no carro até o seu início. Aproveitamos para fazer nosso lanche comendo uns sanduíches que tínhamos na nossa geladeira automotiva (aí vai mais uma dica de acessório prático e útil para quem gosta de viajar de carro – consulte neste link).

Os ingressos para o espetáculo de som e luz também custam R$5,00, sendo que estudantes e idosos pagam meia entrada. Não consideramos este espetáculo algo imperdível.  É um apresentação com luzes coloridas que iluminam alternadamente pontos das ruínas com a narração da saga da civilização missioneira que habitou o local há quase 300 anos. As vozes são de artistas conhecidos da TV Globo. O show tem duração de 48 minutos e suas arquibancadas de pedras não são muito confortáveis. Como o show é ao ar livre, no inverno pode-se passar bastante frio. No nosso caso o frio estava suportável, mas sentar na pedra fria por quase uma hora incomoda um pouco.

Show de som e luzes no Forte São Miguel.

Show de som e luzes no Forte São Miguel.

Além dos demais sítios arqueológico das missões que pretendíamos visitar, ficou faltando a fonte missioneira (localizada 1 km do Sitio Arqueológico São Miguel) e o Santuário de Caaró.  A chuva atrapalhou um pouco e o tempo não foi suficiente para ver tudo. Com um bebê o ritmo fica um pouco mais lento mesmo.

Para informações sobre atrações da região consulte o link: http://www.rotamissoes.com.br. Em nossa opinião nem todas as atrações listadas são consideradas imperdíveis. Para conseguir visitar boa parte destas atrações, com certeza, será necessário dispor de mais dias.

Após o show fomos para o hotel descansar.  No outro dia teremos um longo caminho até Foz do Iguaçu – PR.

Ir para o próximo dia.

Parada para "abastecer" o Felipe.

Saída: Pelotas – Km 0 (11:25h)
Chegada: São Miguel das Missões – Km 623 (21:30h)
Distância: 623Km

Hoje damos início a mais uma de nossas aventuras e com o nosso pequeno viajante a bordo: nosso filho Felipe de 6 meses!! Planejamos uma viagem um pouco mais tranquila do que as anteriores para ver como será a adaptação do Felipe. Acreditamos que o gosto por aventuras está no sangue. O fato de termos um bebê saudável e muito tranquilo nos incentivou a organizar esta viagem. Devido ao bebê, não sabíamos quando iríamos retornar a fazer nossas viagens.

Esta viagem foi programada sem tanto planejamento quanto as anteriores. Tínhamos que aproveitar o período das férias de julho. Desde a nossa decisão em viajar e a viagem propriamente dita, não tivemos muito tempo disponível para detalhado planejamento. Escolhemos alguns lugares e que gostaríamos de conhecer e fomos detalhando o roteiro durante a viagem.

A decisão pelo destino surgiu da nossa vontade de conhecer a região das missões, tanto do Brasil (RS) quanto do Paraguai e Argentina.  Queríamos também conhecer as Cataratas do Iguaçu e os parques Talampaia e Ischigalasto na Argentina.

Para o nosso pequeno viajante se fez necessário o planejamento de pequenos cuidados em relação a agasalhos, alimentação e medicamentos que poderiam ser necessários.  Com esta nova experiência pretendemos criar a seção de dicas de viagens com os pequeninos. Antes da nossa decisão final em viajar com nosso filho, consultamos a sua pediatra para assegurar que uma longa viagem de carro durante o inverno não seria desgastante demais para um bebê de apenas 6 meses.  Com o aval da pediatra, iniciamos lentamente os nossos preparativos e hoje estamos aqui na estrada. Desejamos que seja uma viagem tranquila e que o Felipe possa aproveitá-la e curti-la assim como nós. Queremos também que ele desde cedo já vá se habituando, pois temos futuros planos de viagens ainda mais longas.

Acordamos em torno de 8h, após uma noite curta de sono. Até terminamos de arrumar toda a nossa bagagem e organizarmos as coisas do Felipe, acabamos nos atrasando a saindo de casa somente no final da manhã.

Partimos então em direção a São Miguel das Missões – RS, a aproximadamente 600Km de distância de nossa cidade (Pelotas/RS).

Saindo de Pelotas, pega-se a BR392, passando por Canguçu, Caçapava do Sul, São Sepé, até Santa Maria. Então pega-se BR287 à esquerda, entra-se à direita na RS-532 até a cidade de Mata. Saindo de Mata, retorna-se pela RS-532, entra-se à direita na BR-287, passando por São Vicente do Sul, Jaguari e Santiago. Depois entra-se à direita na RS-168, passando por Bossoroca até São Luiz Gonzaga. Pega-se então a 285 à direita. Mais alguns km, dobra-se à direita no acesso a São Miguel das Missões. Praticamente todo o trajeto está em boas condições e totalmente asfaltado. O único trecho problemático é a RS-168 (principalmente o trecho final), o qual possui muitos buracos que acabam exigindo uma atenção redobrada para evitar acidentes e danificar o carro. Evite este trecho à noite.

Ainda pertinho de casa (Canguçu – RS) paramos para fazermos o nosso lanche e para o Felipe comer a sua frutinha.

Imagem de Nossa Senhora da Conceição no mirante em Canguçu/RS.

Imagem de Nossa Senhora da Conceição no mirante em Canguçu/RS.

Dirigimos mais um pouco, e por volta das 14:30h fizemos mais uma parada, pois o Felipe já estava ficando impaciente, além de estar querendo mamar.

Parada para "abastecer" o Felipe.

Parada para “abastecer” o Felipe.

Parada para "abastecer" o Felipe.

Parada para “abastecer” o Felipe.

Parada para "abastecer" o Felipe.

Parada para “abastecer” o Felipe.

Entre Canguçu e Santa Maria a paisagem é muito bonita.

Decidimos dar uma passada na cidade Mata – RS, “cidade da pedra que foi madeira”.

Chegando a Mata, existe a escultura de um grande dinossauro na entrada da cidade, onde paramos para tirar algumas fotos. Mata é uma cidade muito pequena. Quando chegamos a impressão é de que era uma cidade fantasma, pois não havia ninguém pelas ruas e o comércio quase todo fechado. Como  a cidade é conhecida como a cidade da pedra que foi madeira, na sua praça principal, na sua graciosa igreja e também em diversos pontos da cidades existem madeiras petrificadas. As escadarias na praça e também alguns monumentos evidenciavam esta principal característica da cidade.

Dinossauro na estrada de acesso a Mata.

Dinossauro na estrada de acesso a Mata.

O Felipe pegou uma carona com o dino.

O Felipe pegou uma carona com o dino.

Tronco de árvore petrificado.

Tronco de árvore petrificado.

Ouvindo o barulho do mar.

Ouvindo o barulho do mar.

Escadaria feita de madeira petrificada.

Escadaria feita de madeira petrificada.

Antiga máquina à vapor.

Antiga máquina à vapor.

Depois de uma rápida visita, partimos em direção a São Miguel das Missões.

Em torno de 16km antes de São Miguel das Missões existe um belíssimo pórtico dando boas vindas aos visitantes. Tiramos algumas fotos, mas já era noite.

Chegando à cidade, fomos direto ao hotel Barrichello onde pretendíamos ficar hospedados. Local simples, porém limpo e organizado. Ambiente agradável e familiar. Os proprietários Amauri e Vera, que moram no local, fazem o atendimento. O casal é muito simpático e hospitaleiro.

No hotel há opções com ou sem ar condicionado. Os valores para casal são R$80,00 e 70,00 respectivamente. A diária também inclui estacionamento, café da manhã e internet wi-fi.

Após reservarmos o hotel, fomos na pizzaria e lancheria Casarão localizada na avenida principal da cidade, onde se pode saborear uma pizza boa e barata.

Hoje, no nosso primeiro dia de viagem, o nosso pequeno viajante se comportou muito bem e esperamos que ele possa continuar assim pelos próximos dias.

Ir para o próximo dia.