Olá Viajantes
Depois de Junin de Los Andes fomos para El Bolsón, Esquel e Bariloche.
Em El Bolsón conhecemos o belo Lago Puelo, com suas águas verdes aos pés da cordilheira dos Andes. Realmente um lugar espetacular. Conhecemos também sua famosa feira de artesanato, onde pudemos conferir o ótimo trabalho feito pelo povo local.
Em Esquel fomos visitar o famoso Parque Nacional Alerces. O caminho até o parque possui paisagens de impressionar até os viajantes mais experientes. Pena que devido a uma infestação de “ratones de cola larga” parte do parque e quase todas as trilhas estavam interditadas. Por este motivo não pudemos ver de perto os famosos Alerces, que são as árvores enormes e milenares que dão nome ao parque.
Em Bariloche fomos conhecer o cerro Campanário, que é considerado um dos melhores locais para se ter uma panorâmica da região. Do alto de seus 1050m, acessíveis através de um teleférico, pudemos conferir que este ponto realmente consegue mostrar como o Parque Nacional Nahuel Huapi é belo. Fizemos novamente o circuito chico, o qual conhecemos em nossa viagem de junho de 2009.
Passamos 3 dias aqui e Bariloche aproveitando as belezas da região. O Felipe foi hoje a um parque de dinossauros. Ele e a Isabela se adaptaram muito bem ao mundo dos viajantes de carro. O Felipe não reclama de nada. A Isabela só reclama para trocar as fraldas e mamar.
Amanhã atravessaremos as cordilheiras para o Chile. Vamos diretamente para Puerto Varas pelo paso Cardenal Samoré, o qual já cruzamos outras 2 vezes no inverno, repleto de neve. Depois vamos para Temuco conhecer o Parque Conguillio e rever o vulcão Llaima, esperamos que mais de perto desta vez.
Estamos com menos dificuldades em retirar dinheiro nos caixas eletrônicos. Mas já perdemos muitas horas nesta viagem em função disto. Posteriormente falaremos mais sobre isto.
A gasolina estava mais barata em Esquel e El Bolsón, em torno de 7,5 pesos o litro da nafta super. Isto porque os combustíveis na Patagônia são subsidiados pelo governo. Aqui em Bariloche o preço voltou para os 10 pesos. Apesar da cidade estar na Patagônia, os preços de tudo por aqui são sempre mais altos.
O que temos observado nesta viagem é que a Argentina deixou de ser um país barato para nós brasileiros. Pelo contrário, a maioria das coisas estão mais caras que no Brasil. Estamos nos esforçando bastante para manter os gastos dentro do orçamento previsto.
Apesar do peso Argentino estar com uma ótima cotação frente ao Real (foi a melhor cotação em relação a nossas outras 4 viagens), o que se vê na prática é que tudo está muito mais caro. Isto sem levar muito em consideração, Bariloche, que sempre foi muito cara.
Outro grande custo que está prejudicando nosso orçamento é a IOF, a qual passou de 0,38 para 6,38%. A cada saque feito em caixas eletrônicos e compras realizadas com cartão de crédito vemos nosso suado dinheirinho se escoando pelo ralo abaixo.
Mandaremos notícias do Chile!
Abraços a todos!
Alexandre, Rosângela, Felipe e Isabela