Salar Mascasin na ruta 141.

Saída: Villa Dolores / Argentina – Km 3551 (11:00h)
Chegada: San Agustín de Valle Fértil / Argentina – Km 3961 (18:00h)
Distância: 410Km

Tomamos o nosso café, que é servido no restaurante junto ao hotel. Serviram leite, café ou chá e suco artificial, medialunas, doce e manteiga.

Fomos abastecer o carro no posto YPF, o qual tinha uma grande fila devido à frequente falta de combustível na região. O limite de combustível era de PA$200,00 (R$80,00) por veículo. Abastecemos e seguimos para San Agustín de Valle Fértil.

Para chegar a San Agustín de Valle Fértil, saindo de Villa Dolores pega-se a ruta RN20 que corta a cidade. Segue-se por ela até Quines, onde pega-se a RN79 à direita. Segue-se pela RN79, passando por Candelaria e Ulapes até o encontro com a RP141, onde entra-se à esquerda. Segue-se pela RP141, passando por Chepes, Salar de Mascasin até o encontro com a RP510, onde entra-se à direita. Segue-se por ela, passando por Marayes, chegando-se então a San Agustin de Valle Fértil.

A ruta 20 até Quimes está em estado muito bom. A ruta 79 está em estado muito bom até Guapes. De Guapes em diante piora um pouco, mas mesmo assim é possível andar entre 110 e 120 km/h. As rutas RP141 e 510 estão em estado muito bom. A velocidade máxima permitida nestes trechos é de 110 e 120Km/h.

Viagem entre Villa Dolores e San Agustin de Valle Fértil.

Viagem entre Villa Dolores e San Agustin de Valle Fértil.

Viagem entre Villa Dolores e San Agustin de Valle Fértil.

Viagem entre Villa Dolores e San Agustin de Valle Fértil.

Viagem entre Villa Dolores e San Agustin de Valle Fértil.

Viagem entre Villa Dolores e San Agustin de Valle Fértil.

Viagem entre Villa Dolores e San Agustin de Valle Fértil.

Viagem entre Villa Dolores e San Agustin de Valle Fértil.

Todo o percurso de Villa Dolores a San Agustín de Valle Fértil é feito em asfalto (sem acostamento), em bom estado e não há pedágios. Em quase todo o percurso dá para andar entre 100 e 120Km/h  com segurança. Na ruta 510 tem que andar um pouco mais devagar em alguns trechos, pois existem muitos badenes (rebaixos na pista para deixar a água passar). Existem postos de combustíveis em Villa Dolores, Quines, Ulapes e Chepes.

Badenes na ruta 510.

Badenes na ruta 510.

Os trechos nas ruta RN20 e RP141 possuem um movimento razoável de veículos, com poucas ultrapassagens.  Nas demais o movimento é bem pequeno.

Não sabíamos quais as condições das estradas de todo este percurso, já que não encontramos informações na internet.  Perguntamos em Villa Carlos Paz, Villa Dolores e Mina Clavero, mas ninguém sabia informar ao certo. Muitos diziam que uma parte era feita em estrada de chão, outros aconselhavam seguir pela RN20 até San Juan. Em Quines e Chepes é que conseguimos confirmar que todo o caminho era de asfalto e em boas condições.

Em Chepes paramos para abastecer a comer alguma coisa. Nesta cidade, na avenida principal e arredores, tem internet wi-fi gratuita. O acesso é disponibilizado à população através de um projeto do governo com o objetivo de disponibilizar internet grátis para todos.

Na ruta 141 atravessa o Salar Mascasin. É um pequeno salar na beira da estrada, mas mesmo assim paramos para tirarmos algumas fotos do primeiro salar que o Felipe conheceu.

Viagem entre Villa Dolores e San Agustin de Valle Fértil.

Viagem entre Villa Dolores e San Agustin de Valle Fértil.

Salar Mascasin na ruta 141.

Salar Mascasin na ruta 141.

Salar Mascasin na ruta 141.

Salar Mascasin na ruta 141.

Salar Mascasin na ruta 141.

Salar Mascasin na ruta 141.

Próximo a Valle Fértil, ruta 510, a paisagem muda radicalmente e descobre-se o motivo do nome da cidade.

Próximo a Valle Fértil, ruta 510, a paisagem muda radicalmente e descobre-se o motivo do nome da cidade.

Em San Agustin somente existe um posto de combustível (rede ACA). Apesar da cidade ser pequena, existe uma boa infraestrutura com restaurantes e várias pousadas. Há também ao menos um caixa eletrônico da rede Link, conectado a rede Cirrus, onde conseguimos sacar dinheiro.

Chegando a San Agustín tínhamos que encontrar um local para ficar. Hotéis e pousadas não faltam nesta pequena cidade. Logo que chegamos vimos muitas propagandas pelas ruas indicando as hospedagens. Começamos a fazer uma pequena pesquisa. Nas primeiras que fomos eram pousadas com quarto e cozinha e o preço estava bem acima da faixa que pretendíamos. Durante a nossa busca por hospedagem conhecemos uma simpática família argentina de Buenos Aires. O casal tem 3 simpáticos filhos, que estavam em viagem de férias em San Agustín. A mãe, Leni, é brasileira e viu que somos conterrâneos através da placa do carro. Eles já estavam hospedados e nos orientaram que seria mais fácil ir ao centro de informações turísticas saber sobre as hospedagens disponíveis, pois no final de semana iria ocorrer a tradicional festa do Chivitto. Devido a isto poderíamos ter dificuldades de encontrar um local.  O pai, José, fez questão de nos levar até o centro de informações.  Lá nos deram algumas opções e seguimos em busca de um local para ficar.

Fomos então ao Hotel Luna Del Valle, onde nos hospedamos. Um hotel de ótimo custo-benefício que oferece TV, ar condicionado, café da manhã e estacionamento. Os proprietários são muito simpáticos e atenciosos.

Tentamos abastecer o carro, mas não havia combustível na cidade. Fomos informados que chegaria no próximo dia pela manhã.

Jantamos no restaurante do Pepe, localizado bem próximo ao hotel. É restaurante familiar com um ambiente agradável. Nesta noite havia um show ao vivo com Los Cantores de la Quebrada. O grupo é de San Juan e cantam músicas tradicionais desta região. Veja aqui uma apresentação deles no YouTube. Neste outro link você pode ouvir outra música cantada por eles. Gostamos tanto que acabamos comprando um CD.

Depois de jantarmos voltamos ao hotel para dormir. No outro dia iríamos a um dos pontos altos da viagem: o Parque Ishigalasto.

Ir para o próximo dia.

Caminhos de Altos Cumbres: ruta RN20.

Saída: Córdoba / Argentina – Km 3328 (11:00h)
Chegada: Villa Dolores / Argentina – Km 3531 (17:30h)
Distância: 203Km

Hoje nosso destino é Villa Dolores a 211Km de Córdoba, onde passaremos pelas exuberantes sierras de Córdoba percorrendo os  Caminhos de Altos Cumbres.

Acordamos, fizemos o nosso desjejum na Benefide e partimos para Villa Dolores.

Para ir até Villa Dolores é necessário sair de Córdoba através da RN 20 até a Villa Carlos Paz, em um percurso de cerca de 36Km. A rodovia está em ótimas condições e toda duplicada. Há um pedágio que custa PA$4,00 (R$1,60). Neste trecho, chamado de Sierras Chicas, a estrada é bem movimentada, mas a serra é bem discreta (1900m). Neste trecho não há muito que se ver, pois as paisagens são bem normais.

Villa Carlos Paz é uma cidade com aproximadamente 40 mil habitantes e possui uma infra-estrutura geral muito boa. Muitos moradores de Córdoba constroem suas “casas de campo” por aqui. Na chegada e na saída (já fora do perímetro urbano) de Carlos Paz há pontos de informações turísticas.

Para seguir até Villa Dolores basta seguir pela RN20, agora em pista simples, porém em bom  estado de conservação. O tráfego diminui, mas mesmo assim passamos por diversos turistas pelo caminho. Até a cidade de Mina Clavero a serra já é bem mais acentuada, com diversas curvas, subidas e descidas. A estrada está em boas condições e é possível transitar com bastante segurança, desde que se obedeça a sinalização e trafegue devagar (a velocidade permitida pode variar entre 60 e 100Km/h).

De Carlos Paz até Mina Clavero é a parte mais agradável do passeio, pois é neste ponto que se chega às maiores altitudes de Córdoba e as paisagens são belas. Neste trecho existem diversos paradouros e mirantes, de onde é possível contemplar as belas paisagens da região. Também existem alguns restaurantes de boa infra-estrutura no caminho, já que este trecho é muito frequentado pelos turistas.

A montanha mais alta da região é chamada de Cerro Champaquí, que possui 2790m, e pode ser avistado em uma boa parte do caminho.

Caminhos de Altos Cumbres: ruta RN20.

Caminhos de Altos Cumbres: ruta RN20.

Caminhos de Altos Cumbres: ruta RN20.

Caminhos de Altos Cumbres: ruta RN20.

Caminhos de Altos Cumbres: ruta RN20.

Caminhos de Altos Cumbres: ruta RN20.

Caminhos de Altos Cumbres: ruta RN20.

Caminhos de Altos Cumbres: ruta RN20.

Felipe aproveitando a viagem.

Felipe aproveitando a viagem.

Caminhos de Altos Cumbres: ruta RN20.

Caminhos de Altos Cumbres: ruta RN20.

Caminhos de Altos Cumbres: ruta RN20.

Caminhos de Altos Cumbres: ruta RN20.

Caminhos de Altos Cumbres: ruta RN20.

Caminhos de Altos Cumbres: ruta RN20.

Caminhos de Altos Cumbres: ruta RN20.

Caminhos de Altos Cumbres: ruta RN20.

Caminhos de Altos Cumbres: ruta RN20.

Caminhos de Altos Cumbres: ruta RN20.

Caminhos de Altos Cumbres: ruta RN20.

Caminhos de Altos Cumbres: ruta RN20.

Dependendo das condições climáticas pode haver neve neste trecho. Quando isto acontece a estrada pode estar interrompida pela polícia. Apesar de ser inverno, estava calor e com sol forte, portanto a neve não apareceu.

Na chegada de Mina Clavero, que é uma vila que fica no caminho, existe uma casa de informações turísticas. De Mina Clavero até Villa Dolores se segue pela mesma RN20. Neste trecho existem diversas vilas, com alguns postos de combustíveis. O movimento de carros é mais intenso. A paisagem é interessante, mas o melhor trecho realmente é entre Carlos Paz e Mina Clavero. Neste último trecho a serra também é bem mais discreta, sem muitas subidas e descidas íngremes.

Villa Dolores possui uma infra-estrutura muito boa também, semelhante a Carlos Paz. Chegando a Villa Dolores fomos ao posto de informações turísticas para nos informarmos sobre algumas dúvidas que tínhamos sobre a rota do dia seguinte.

Após passeamos pela praça da cidade, fotografamos a igreja e fomos à busca de um hotel. Depois de pesquisarmos um pouco, nos hospedamos no Hotel Mountains. O hotel possui uma boa infra-estrutura, oferece estacionamento, calefação, ar condicionado, café da manhã e wi-fi.

Villa Dolores

Villa Dolores

Villa Dolores

Villa Dolores

Nos instalamos e saímos para jantar. Fomos ao centro da cidade, porém não encontramos um bom lugar para jantar. Acabamos comendo um lanche em um restaurante próximo da praça.

Para chegar a Villa Dolores, partindo de Córdoba, pega-se a RN 20 até Villa Carlos Paz. Segue-se pela mesma ruta, passando por Mina Clavero, até chegar a Villa Dolores.

Ir para o próximo dia.

Dique El Tajamar.

Saída: Córdoba / Argentina – Km 3236 (11:00h)
Chegada: Córdoba / Argentina – Km 3311 (19:40h)
Distância: 75Km

Hoje planejamos fazer passeios aos arredores de Córdoba. Vamos visitar a cidade de Alta Gracia, localizada a 35 Km de distância.

Ao sair do hotel, tomamos o nosso café no Subway. É bom, eles servem as mesmas coisas que são servidas na Bonafide, porém a metade da quantidade e a disponibilidade de horário mais reduzida, apenas até as 11h da manhã. Com certeza o Bonafide é a melhor opção.

Fomos então para Alta Gracia pela ruta RP5. Esta rodovia está sendo duplicada e está em bom estado de conservação. A duplicação já está pronta em um trecho da estrada. No caminho há pedágio que custa PA$4,00 (R$1,60).

O dia estava ótimo: frio, porém ensolarado. Temos tido sorte com o tempo. Apesar de ter visitado todas as missões com tempo chuvoso, isto não nos atrapalhou muito e, no geral, o tempo tem colaborado bastante.

Alta Gracia possui aproximadamente 45 mil habitantes e está a 553 metros de altitude. É famosa pelo fato de Ernesto Che Guevara ter morado aqui em sua infância.

Chegando a Alta Gracia fomos a um posto de informações turísticas localizado na esquina da calle Padre Domingo Vieira com a Solares. O posto fica na torre em frente ao Museo Histórico Casa del Virrey Liniers, em frente ao lago.

Como já era próximo do meio dia fomos almoçar. A atendente do posto de informações turísticas nos indicou um restaurante, tipo buffet por quilo, situado junto ao supermercado e cinema da cidade, o Fast Food Estación Liniers (Av. Belgrano 480). É uma tarefa difícil, mas neste restaurante encontramos vegetais cozidos para o Felipe comer. Ele ficou bem faceiro e comeu bastante beterraba.

Felipe comendo beterraba.

Felipe comendo beterraba.

O Felipe já escolheu alguns destinos para suas viagens de carro :)

O Felipe já escolheu alguns destinos para suas viagens de carro 🙂

Fomos então tirar algumas fotos da Iglesia Parroquial Nuestra Señora de la Merced, localizada bem próxima ao posto de informações turísticas. Depois fomos conhecer o Museo Histórico Casa del Virrey Liniers (Padre Domingo Viera, 41), que foi uma antiga residência jesuítica do século 17. Em Alta Gracia não se paga para visitar os museus da cidade às quartas-feiras, que por coincidência é o dia da semana que estamos visitando a cidade.

Museo Histórico Casa del Virrey Liniers.

Museo Histórico Casa del Virrey Liniers.

Iglesia Parroquial Nuestra Señora de la Merced.

Iglesia Parroquial Nuestra Señora de la Merced.

Pátio do Museo Histórico Casa del Virrey Liniers.

Pátio do Museo Histórico Casa del Virrey Liniers.

Interior do Museo Histórico Casa del Virrey Liniers.

Interior do Museo Histórico Casa del Virrey Liniers.

Interior do Museo Histórico Casa del Virrey Liniers.

Interior do Museo Histórico Casa del Virrey Liniers.

Interior do Museo Histórico Casa del Virrey Liniers.

Interior do Museo Histórico Casa del Virrey Liniers.

Interior do Museo Histórico Casa del Virrey Liniers.

Interior do Museo Histórico Casa del Virrey Liniers.

Interior do Museo Histórico Casa del Virrey Liniers.

Interior do Museo Histórico Casa del Virrey Liniers.

Interior do Museo Histórico Casa del Virrey Liniers.

Interior do Museo Histórico Casa del Virrey Liniers.

Interior do Museo Histórico Casa del Virrey Liniers.

Interior do Museo Histórico Casa del Virrey Liniers.

Fizemos um passeio em volta do dique El Tajamar, o qual fica em frente ao posto de informações turísticas. El Tajamar é um dique artificial contruído pelos jesuítas em 1659. Este é o dique mais antigo da Província de Córdoba, sendo considerado Patrimônio da Humanidade, assim como as demais ruínas jesuíticas de Alta Gracia. Sua função era coletar as águas do arroio Los Paredones, disponibilizando assim água para a população daquela época.

Dique El Tajamar.

Dique El Tajamar.

Dique El Tajamar.

Dique El Tajamar.

Dique El Tajamar.

Dique El Tajamar.

Dique El Tajamar.

Dique El Tajamar.

Dique El Tajamar.

Dique El Tajamar.

Depois fomos até o museu de Che Guevara (Av. Avellaneda 501). O museu funciona desde 2001 na casa onde Che Guevara viveu em sua infância. No museu se encontram diversas fotos, livros e pertences do famoso Che. Vale a pena a visita para conhecer um pouco da história deste personagem tão popular da Argentina. O filme Diário de uma Motocicleta (2004 – The Motorcycle Diaries) relata a viagem que Che e Alberto Granado empreenderam pela América do Sul. Vale a pena assistir!

Museu de Che Guevara (casa onde Che viveu em sua infância).

Museu de Che Guevara (casa onde Che viveu em sua infância).

Felipe e Che conversando.

Felipe e Che conversando.

Che Guevara.

Che Guevara.

Museu de Che Guevara: quarto de Che.

Museu de Che Guevara: quarto de Che.

Museu de Che Guevara.

Museu de Che Guevara.

Museu de Che Guevara.

Museu de Che Guevara.

Rota da famosa viagem de Che pela América do Sul.

Rota da famosa viagem de Che pela América do Sul.

Norton 500 cc fabricada em 1939 e apelidada de La Poderosa II: moto que Che e Alberto Granado usaram em parte de sua viagem pela América do Sul.

Norton 500 cc fabricada em 1939 e apelidada de La Poderosa II: moto que Che e Alberto Granado usaram em parte de sua viagem pela América do Sul.

Notícia vinculada no Diário Austral em Temuco.

Notícia vinculada no Diário Austral em Temuco.

Norton 500 cc fabricada em 1939 e apelidada de La Poderosa II: moto que Che e Alberto Granado usaram em parte de sua viagem pela América do Sul.

Norton 500 cc fabricada em 1939 e apelidada de La Poderosa II: moto que Che e Alberto Granado usaram em parte de sua viagem pela América do Sul.

Texto sobre a viagem de Che e Alberto Granado pela América do Sul.

Texto sobre a viagem de Che e Alberto Granado pela América do Sul.

Livros publicados sobre Che Guevara.

Livros publicados sobre Che Guevara.

Ernesto Rafael Guevara de la Serna, conhecido como "Che" Guevara.

Ernesto Rafael Guevara de la Serna, conhecido como “Che” Guevara.

Em Alta Gracia também há o Museo de Manuel Falla (Carlos Pellegrini, 1001), que foi um importante compositor e morou aqui entre 1942 e 1946, quando então faleceu. Por falta de tempo não fomos conhecer este museu.

Após a visita a este museu voltamos para Córdoba. Passamos no supermercado Carrefour para comprarmos algumas coisas e jantarmos.

Felipe descansando no hotel.

Felipe descansando no hotel.

Dica do dia:

Mais algumas informações sobre Alta Gracia podem ser encontradas no link abaixo:

http://www.welcomeargentina.com/altagracia/

Ir para o próximo dia.

Peatonal (calçadão) em Córdoba.

Saída: Córdoba / Argentina – Km 3231
Chegada: Córdoba / Argentina – Km 3231
Distância: –

Acordamos e fomos tomar o nosso café da manhã. Pegamos o ticket para fazer o desjejum na recepção do hotel. No saguão do hotel há acesso para a lanchonete Subway e para a cafeteria Bonafide. São nestes locais onde é servido o café da manhã. Neste dia fomos a Bonafide, que é uma cafeteria bem tradicional na Argentina.

Serviram suco natural, chocolatada (também pode escolher café ou chá), medialunas ou tostadas e doce de leite, geléia e manteiga. Muito gostoso e bem farto este desjejum.  Serviram 4 medialunas e várias tostadas. O único problema é que eles são demorados para servir. Levaram em torno de uns 30 minutos. Uma vantagem é que o ticket para o desjejum pode ser utilizado em qualquer hora do dia, enquanto a cafeteria estiver aberta. Na Subway somente é possível até às 11h da manhã.

A grande vantagem do hotel ser central é que os principais pontos turísticos da cidade são bem próximos e, sendo assim, demos uma folga para o carro. Estava um pouco frio, mas o dia estava lindo e bem ensolarado, propício para fazer  uma caminhada pela cidade.

Pegamos o carrinho do Felipe e saímos. Andamos um pouco pelo calçadão e fomos até a magestosa catedral da cidade, que é um dos principais pontos turísticos de Córdoba e fica localizada na Plaza San Martín. Sua construção foi iniciada em 1577 e levou mais de dois séculos para ser concluída.  A seguir fomos a um centro de informações turísticas que fica ali perto para nos informar um pouco mais sobre as atrações da cidade.

Peatonal (calçadão) em Córdoba.

Peatonal (calçadão) em Córdoba.

Peatonal (calçadão) em Córdoba.

Peatonal (calçadão) em Córdoba.

Gaucho na peatonal (calçadão) em Córdoba.

Gaucho na peatonal (calçadão) em Córdoba.

Arquitetura de Córdoba.

Arquitetura de Córdoba.

Centro de informações turísticas.

Centro de informações turísticas.

Plaza San Martín.

Plaza San Martín.

Catedral de Córdoba.

Catedral de Córdoba.

Arquitetura de Córdoba.

Arquitetura de Córdoba.

Catedral de Córdoba.

Catedral de Córdoba.

Catedral de Córdoba.

Catedral de Córdoba.

Plaza San Martín.

Plaza San Martín.

Plaza San Martín.

Plaza San Martín.

No centro histórico conhecemos diversos pontos turísticos, como a bela Iglesia y Monasterio San José de Carmelitas Descalzas, Iglesia de la Compañía de Jesús, Museo Histórico de la Universidad Naciona e Córdoba, Universidad Nacional de Córdoba (mais antiga do país e a quarta fundada na América), Colegio Nacional de Monserrat e o Centro Cultural da Unisersidad Nacional de Córdoba.

Iglesia y Monasterio San José de Carmelitas Descalzas.

Iglesia y Monasterio San José de Carmelitas Descalzas.

Iglesia de la Compañía de Jesús.

Iglesia de la Compañía de Jesús.

Universidad Nacional de Córdoba

Universidad Nacional de Córdoba

Universidad Nacional de Córdoba.

Universidad Nacional de Córdoba.

Cartazes de protestos na Universidad Nacional de Córdoba.

Cartazes de protestos na Universidad Nacional de Córdoba.

Uma das antigas (e ainda em uso) salas de aula da Universidad Nacional de Córdoba.

Uma das antigas (e ainda em uso) salas de aula da Universidad Nacional de Córdoba.

Colegio Nacional de Monserrat.

Colegio Nacional de Monserrat.

Centro Cultural da Universidad Nacional de Córdoba.

Centro Cultural da Universidad Nacional de Córdoba.

Felipe escondido do frio.

Felipe escondido do frio.

Depois fomos conhecer a magestosa Iglesia del Sagrado Corazón (Capuchinos). Foi desenhada e construída pelo artista e engenheiro Italiano  Augusto Ferrari. Sua construção foi iniciada em 1926 e concluída em 1934. A construção possui inúmeros detalhes, com diversas imagens e torres. É uma dos pontos turísticos mais impressionantes de Córdoba.

Iglesia del Sagrado Corazón (Capuchinos).

Iglesia del Sagrado Corazón (Capuchinos).

Detalhes da Iglesia del Sagrado Corazón (Capuchinos).

Detalhes da Iglesia del Sagrado Corazón (Capuchinos).

Detalhes da Iglesia del Sagrado Corazón (Capuchinos).

Detalhes da Iglesia del Sagrado Corazón (Capuchinos).

Detalhes da Iglesia del Sagrado Corazón (Capuchinos).

Detalhes da Iglesia del Sagrado Corazón (Capuchinos).

Detalhes da Iglesia del Sagrado Corazón (Capuchinos).

Detalhes da Iglesia del Sagrado Corazón (Capuchinos).

Passamos então em frente ao Passeio do Bom Pastor, que é um complexo cultural e recreativo. Funciona como centro de exposições e eventos. Possui uma fonte de águas dançantes e diversas lojas comerciais. A construção combina a arquitetura clássica com a moderna.

Córdoba: sede oficial da Copa América 2011.

Córdoba: sede oficial da Copa América 2011.

Almoçamos em um shopping e à tarde fomos conhecer o parque Samiento. Durante nossa caminhada passamos em frente ao Museo Superior de Bellas Artes Palacio Ferreyra e ao Museo Emilio Caraffa.

Museo Superior de Bellas Artes Palacio Ferreyra.

Museo Superior de Bellas Artes Palacio Ferreyra.

Museo Emilio Caraffa (MEC).

Museo Emilio Caraffa (MEC).

O Parque Sarmiento foi planejado pelo paisagista Carlos Thays. O parque ocupa uma grande área de Córdoba,  possui um zoológico, jardins, lagos com uma ilha, parques de diversões, longa pista de patinagem e ciclismo e  anfiteatro para shows musicais. Possui também algumas esculturas bem interessante com arcos coloridos. É um local muito agradável para descansar, passear com crianças ou fazer uma caminhada.

Parque Sarmiento em Córdoba.

Parque Sarmiento em Córdoba.

Parque Sarmiento em Córdoba.

Parque Sarmiento em Córdoba.

Parque Sarmiento em Córdoba.

Parque Sarmiento em Córdoba.

Parque Sarmiento em Córdoba.

Parque Sarmiento em Córdoba.

No final da tarde, após caminharmos bastante, estávamos bem cansados e fomos direto para o hotel.

Coórdoba é uma cidade muito bonita e com diversas atrações. Possui um grande número de imponentes e históricos prédios. Nós planejamos um dia para caminhar pela cidade, porém não foi possível conhecer todas as suas principais atrações. Dependendo do roteiro e interesse de cada um, o ideal seria reservar 2 dias para isto.

Dicas do dia:

Nos sites abaixo você poderá obter diversas informações turísticas sobre Córdoba:

http://www.pt.argentina.ar/_pt/turismo/cordoba/C1768-cidade-de-cordoba.php

http://www.cordobaturismo.gov.ar/

http://www.enforex.com/espanhol/atracoes-cordoba.html

http://www.turismoenladocta.com.ar/index.php/Iglesias.html

Ir para o próximo dia.

Túnel Subfluvial Raúl Uranga – Carlos Sylvestre Begnis: interliga as cidades de Santa Fé a Paraná.

Saída: Paso de Los Libres / Argentina – Km 2434 (11:00h)
Chegada: Córdoba / Argentina – Km 3231 (23:59h
Distância: 797Km

Hoje pretendíamos sair bem cedo. Mas, como sempre, devido a uma coisa ou outra, nos atrasamos e acabamos saindo no final da manhã em direção a Córdoba. Hoje teremos que rodar em torno de 800Km.

Tomamos o café da manhã no hotel e saímos. Na saída perdemos um tempinho consertando o extensor de tomadas 12v do carro para depois seguirmos viagem. Através desta extensão ligávamos o GPS Garmin, o GPS logger (que registrava todo o caminho), a geladeira automotiva e o notebook.

Paramos para almoçar na cidade de Federal na Parrilla Les Yungui, uma boa opção na beira da estrada, muito frequentada pelos argentinos.

Parada rápida para descansar.

Parada rápida para descansar.

Nesta viagem passamos várias vezes pela polícia Caminera na estrada. Praticamente a cada 100Km haviam barreiras policiais. Na maioria das vezes somente diminuímos a velocidade e eles mandaram passar direito. Fomos parados apenas 2 vezes. Uma na ruta 14, 90Km antes de Federal, e outra na ruta 127 no cruzamento com a RP 6. Eles solicitaram documento do carro, habilitação e carta verde. Após confêrencia dos documentos fomos liberados.

Na chegada a Santa Fé passamos pelo Túnel Subfluvial Raúl Uranga – Carlos Sylvestre Begnis, que cruza por baixo do Rio Paraná até a cidade homônima. Antes do túnel tem um pedágio que custa PA$5,00 (R$2,00).

A construção do túnel interligando as duas cidades foi concluída em dezembro de 1969. Ele possui 2937m de comprimento e está a 32m de profundidade.  Clique aqui para conhecer a história do túnel e aqui para obter os dados técnicos.

Túnel Subfluvial Raúl Uranga – Carlos Sylvestre Begnis: interliga as cidades de Santa Fé a Paraná.

Túnel Subfluvial Raúl Uranga – Carlos Sylvestre Begnis: interliga as cidades de Santa Fé a Paraná.

Em Santa Fé abastecemos o carro e passamos em um supermercado para comprar frutas para o Felipe e também algo para jantarmos.

Na saída de Santa Fé passamos por mais 2 pedágios onde cobraram PA$2,40 (R$0,96) e PA$1,60 (R$0,64).

Mais adiante paramos mais uma vez para abastecermos o carro e mais duas vezes para o Felipe mamar e trocar as fraldas.

Este dia foi o maior trecho que o bebê fez conosco. Ele é uma criança super tranquila, desde que tenha suas necessidades básicas atendidas. Temos nossas estratégias para acalmá-lo quando fica entediado, o que raramente acontece, pois consegue se distrair com seus brinquedinhos. Quando está com sono, dorme no balanço que o carro faz. Ele é um bebê comportadíssimo: passou praticamente um dia inteiro dentro do carro, viajando tranquilo em seu bebê conforto. Por outro lado, sabe se impor quando necessário. Quando quer mamar não adianta tentar engambelar, tem que parar o carro e atendê-lo. Depois de uma breve crise de choro, por estar querendo mamar (somente por este motivo ele chora para valer), assim que sua necessidade é atendida, basta colocá-lo no bebê conforto novamente, que ele segue viagem sem reclamar por mais um longo trecho. Assim dá gosto de viajar com um bebezinho. Temos sempre o cuidado de tirá-lo do carro em nossas paradas para ele espairecer um pouco. Ele fica bem alegre de ir para o colinho da mamãe ou do papai depois de um trecho viajando só sentadinho no carro.

Reservamos a nossa hospedagem em Córdoba no dia anterior através do site Booking.com. Sabíamos que chegaríamos tarde e não daria para perder mais tempo procurando lugar para se hospedar. Como julho é mês de férias também na Argentina, está sendo mais difícil conseguir hospedagem. Com um bebê temos que ter um cuidado maior em relação a isso, pois por mais comportado e tranquilo que ele seja, ele também cansa e quando chega ao hotel, após um bom banho, dorme que é uma beleza.

Reservamos o Merit Gran Hotel Victoria. Foi o hotel mais confortável de nossa viagem até agora. No site Booking.com era uma das opções mais acessível que estava disponível. Quem nos acompanha sabe que sempre ao procurarmos hotéis valorizamos o seu custo-benefício. Não queremos luxo e sim um lugar que seja limpo, organizado e que ofereça um pouco de conforto para que possamos ter uma boa noite de sono. Estacionamento também é um quesito importante e muitas vezes definidor na nossa escolha.

Chegamos ao hotel colocando o seu endereço no GPS. O problema inicial foi que o hotel é tão central que está localizado no calçadão de Córboda. Acabou sendo um incoveniente, pois o estacionamento é um pouquinho distante (em torno de 1 quadra). Para descarregar a bagagem deu um certo trabalho, pois não era possível nem estacionar na frente do hotel para depois guardar o carro.

O hotel é muito bom: bonito, bem decorado e tem um elevador panorâmico super bacana no seu saguão. É um prédio antigo que foi reformado. O banheiro parece ter sido adaptado ao quarto, pois está em um nível mais elevado que o mesmo. Para ir ao banheiro de madrugada tem que cuidar para não cair nos degraus. O box também não é todo fechado o que acaba molhando um pouco o banheiro.  O hotel oferece quartos confortáveis, desjejum e wi-fi . Para o estacionamento deve-se pagar um taxa.

Para chegar a Córdoba, partindo de Paso de Los Libres, pega-se a ruta 14. Pouco depois da localidade de Liberdad pega-se a ruta 127. Próximo a El Pingo pega-se a ruta 12 até a cidade de Paraná, onde se atravessa o rio homônimo pelo túnel subfluvial. Após o túnel pega-se a ruta 19 até Córdoba.

Existe um radar na ruta 14,  60Km após Paso de Los Libres. Há um trecho da ruta RN127, 70Km antes de Federal, onde a estrada está cheia de buracos. A RN14 está sendo duplicada logo após Paso de Los Libres, onde a estrada está em estado regular, apresentando sulcos criados por caminhões pesados. A RN 12 está em bom estado de conservação. Há um pedágio na ruta 19, 32Km antes de chegar em córdoba, custando PA$5,00 (R$2,00).

Cerca de 90km depois de Santa Fé a RN19 está sendo duplicada, com vários desvios e trocas de pistas. Evite dirigir à noite neste trecho. Além de ser pista simples, não possui acostamento e o movimento é intenso, tornando as ultrapassagens arriscadas.

Há um trecho de cerca de 50km na RN19 que está duplicado, muito bem sinalizado e em excelente estado de conservação. Neste ponto a viagem rende, pois a velocidade máxima permitida é de 120km/h. Há um pedágio na saída de São Francisco, na RN 19, que custa PA$1,60 (R$0,64). Logo após São Francisco o sonho acaba: a pista volta a ser simples e sem acostamento. A vantagem que o trânsito fica mais tranquilo. A partir deste ponto existem muitas curvas fechadas, lombadas e a estrada passa por dentro de vários vilarejos.

Ir para o próximo dia.

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Saída: Encarnación/Paraguai – Km 2054 (14:45h)
Chegada: Paso de Los Libres/Argentina – Km 2418 (21:15h)
Distância: 364Km

Neste dia fomos visitar as últimas missões que tínhamos planejado: as missões do Paraguai. Arrumamos nossas malas, tomamos o nosso café da manhã (neste tinha até suco natural) e ficamos prontos para ir visitar as missões. O único problema era o tempo: estava nublado e trovejando bastante. Mesmo assim fomos fazer nosso passeio.

Era domingo e o comércio em Encarnación estava quase todo fechado. Portanto não tivemos oportunidade de explorar um pouco mais o comércio para termos uma melhor idéia dos preços. O que conseguimos concluir é que os produtos são mais caros do que Cidade Del Este devido não ser zona franca.

Fomos visitar as ruínas que estão localizadas a 30Km do centro Encarnación. Na estrada (ruta 6) tem um pedágio estratégicamente localizado antes de chegar alguns quilômetros antes de chegar as ruínas. Pagamos em pesos argentinos PA$7,00 (R$2,80). Na estrada há uma placa identificando a entrada à direita para as Missões de Trinidad. Um quilometro após sair da ruta 6 chega-se as ruínas. Pagamos PA$35,00 (R$14,00) por pessoa (aqui também aceitavam pesos argentinos). O ticket pago para a visita destas ruínas também dá direito de conhecer as ruínas de Jesus de Tavarangue.

Logo que chegamos às ruínas de Trinidad começou a chover. Acreditamos que seria uma visita razoavelmente rápida e resolvemos levar o Felipe no colo e com o guarda-chuva para não precisar descer o carrinho do baú de teto. Choveu forte por um tempinho e depois estiou. Mesmo com mau tempo fizemos uma boa visita.

As ruínas de Trinidad são consideradas Patrimônio da Humanidade. Possui um museu, igreja com altar jesuítico, casa de índios e praças; também conta com o primeiro monastério do Paraguai e numerosas estâncias.

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)
Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

Ruínas de Trinidad (Paraguai)

A aproximadamente 12Km de Trinidad estão localizadas as ruínas de Jesus de Tavarangue. Para chegar a estas ruínas segue-se pela ruta 6 ao norte, onde a poucos metros adiante está indicada o acesso as ruínas (à direita da ruta).

As Missões Jesuítas de Jesus de Tavarangue são, desde 1993, um Património Mundial pela UNESCO. Foi fundada no século XVII pelos jesuítas, e chegou a ser uma pequena cidade com cerca de 300 pessoas. Foi a última missão a ser construída e provavelmente é a que está em melhor estado de conservação, apesar de nunca ter sido concluída.

Neste trajeto estava chovendo forte e o Felipe acabou dormindo no carro. Decidimos ir um de cada vez fazer a visita para não tirá-lo de dentro do carro. Primeiro foi o Alexandre, acompanhado de um guia que conta a história das ruínas. Durante o início da visita chouveu bastante, mas depois de algum tempo o sol apareceu.  Possivelmente devido ao mau tempo, tanto nestas ruínas quanto nas de Trinidad, não haviam muitos turistas.

Nós estávamos com pouco tempo, pois tínhamos idéia de seguir viagem até a cidade de Federal na Argentina (aproximadamente 600 km). O fato de termos nos dividido durante esta última visita nos tomou muito tempo. O Alexandre retornou da sua visita e disse que eu tinha que conhecer, pois estas ruínas estavam muito bem conservadas. Neste momento já não estava mais chovendo e decidi fazer uma visita rápida. Havia um grupo de turistas junto à guia, acompanhei durante um período e depois terminei a visita sozinha para agilizar a nossa partida para a Argentina.

Ruínas de Jesus de Tavarangue (Paraguai)

Ruínas de Jesus de Tavarangue (Paraguai)

Ruínas de Jesus de Tavarangue (Paraguai)

Ruínas de Jesus de Tavarangue (Paraguai)

Ruínas de Jesus de Tavarangue (Paraguai)

Ruínas de Jesus de Tavarangue (Paraguai)

Ruínas de Jesus de Tavarangue (Paraguai)

Ruínas de Jesus de Tavarangue (Paraguai)

Ruínas de Jesus de Tavarangue (Paraguai)

Ruínas de Jesus de Tavarangue (Paraguai)

Ruínas de Jesus de Tavarangue (Paraguai)

Ruínas de Jesus de Tavarangue (Paraguai)

Ruínas de Jesus de Tavarangue (Paraguai)

Ruínas de Jesus de Tavarangue (Paraguai)

Ruínas de Jesus de Tavarangue (Paraguai)

Ruínas de Jesus de Tavarangue (Paraguai)

Ruínas de Jesus de Tavarangue (Paraguai)

Ruínas de Jesus de Tavarangue (Paraguai)

Ruínas de Jesus de Tavarangue (Paraguai)

Ruínas de Jesus de Tavarangue (Paraguai)

Ruínas de Jesus de Tavarangue (Paraguai)

Ruínas de Jesus de Tavarangue (Paraguai)

Ruínas de Jesus de Tavarangue (Paraguai)

Ruínas de Jesus de Tavarangue (Paraguai)

Após visitarmos esta missão, voltamos até Encarnacion para então entrarmos novamente na Argentina pelo mesmo caminho, atravessando novamente a ponte internacional. No retorno o pedágio da ruta 6 não é cobrado.

Seguimos até a aduana paraguaia para fazer os tramites e deixar o país.  Foi tudo muito rápido: entregamos o cartão que recebemos ao chegar, o aduaneiro olhou rapidamente o interior do carro através do vidro e nos liberaram.  Não precisamos nem descer do carro.

Fazer a travessia da ponte para chegar à aduana argentina foi demorado, levamos em torno de 40 minutos devido à enorme fila de carros.

Chegando a aduana, apresentamos apenas os nossos RGs e o cartão de saída que pegamos na primeira vez que entramos no país. O aduaneiro revistou rapidamente o porta-malas do carro e pediu que abríssemos 2 malas. Perguntou se tínhamos compras e respondemos que apenas alguns brinquedos e presentes. Em pouco tempo já estávamos liberados.

Seguimos viagem, já bem atrasados.  Inicialmente nosso objetivo de hoje era chegar a Córdoba. Como de Encarnacion até Cordoba são mais de 1000Km, resolvemos fazer a viagem em 2 dias. Nossa idéia era ir de Encarnación até a cidade de Federal na Argentina. Devido ao nosso atraso resolvemos passar a noite em Paso de Los Libres, diminuindo o percurso deste dia e aumentando o do seguinte.

No caminho até Paso de Los Libres fomos parando em vários postos de gasolina em busca de combustível. Em todos os que chegamos não havia gasolina normal (nafta grado 1), além disto os postos não aceitavam cartão de crédito, somente pagamento em dinheiro. Até mesmo os postos localizados dentro da cidade não tinham gasolina normal. Posteriormente descobrimos que toda a Argentina está com falta de combustível.

Chegando a Paso de Los Libres, comemos algumas empanadas e fomos em busca de um hotel. Para encontrar o hotel seguimos as indicações do GPS. Não estava muito fácil encontrar vagas, achamos apenas um com 3 camas de solteiro e optamos por ficar neste mesmo, para não ter que perder mais tempo procurando. Ficamos hospedados no hotel Las Vegas. Oferece TV, ar condicionado, wi-fi e café da manhã.

Para chegar a Paso de Los Libres (Argentina), partindo de Encarnación (Paraguai), é necessário atravessar a ponte internacional até Posadas, pegar a ruta RP-105 e então pegar a ruta 14 em sentido sul. Segue-se então pela ruta 14 até Paso de Los Libres.

Existem alguns radares no início da RP-105 e um pedágio custando PA$2,50 (R$1,00). A RN 14 não está muito boa, não tem acostamento e está em obras de duplicação com vários desvios pelo caminho. A velocidade limite é de 110Km/h.

Dica do dia:

Toda a ruta 14 é famosa pela corrupção da polícia, portanto esteja atendo às diversas barreiras policiais e não se esqueça de manter sempre os faróis acesos em luz baixa.

Consulte o site a seguir para obter mais informações sobre as ruínas paraguaias: http://www.comboiguassu.com.br/blog/atrativos/conheca-as-ruinas-das-missoes-jesuiticas-no-paraguai/

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