Saída: Viña del Mar – Km 2704 (11:00h)
Chegada: Pucón – Km 3664 (1:00h)
Distância: 960Km
Acordamos cedo e fomos tomar o café no hotel. O café, apesar de básico, foi muito saboroso. Pelo que podemos perceber, por aqui esta refeição nos hotéis é sempre servida (não é self service) e não há uma grande variedade de alimentos como no Brasil.
Antes de seguir viagem, resolvemos dar uma passada em Valparaíso para ver os famosos ascensores, que são elevadores para transportar as pessoas ao alto dos morros da cidade. Ao total existem 15 elevadores, considerados patrimônio histórico. Estes elevadores sobem na diagonal e o custo fica em torno de $300 (R$1,00), somente a subida ou descida. Estes ascensores são um dos principais cartões postais da cidade. Não poderíamos sair de Valparaíso sem conhecê-los.
Subimos no ascensor Artillería, localizado no cerro Artillería junto ao Museo Naval y Marítimo. Este elevador sobe a uma altura de 80m, de onde se pode ter uma vista geral de Valparaíso e Viña Del Mar. Deste ponto também é possível ver a movimentação do porto de Valparaíso. Descemos a pé pela escadaria do morro.
Pelo que pudemos observar em Valparaíso, a população próxima ao porto é pobre e esta área não nos pareceu muito segura. Inclusive fomos avisados por um morador para termos cuidado com nossa câmera fotográfica, pois poderíamos ser assaltados. Como a área próxima ao porto é muito movimentada, deixamos o carro em um estacionamento. Quando voltamos para pegá-lo, alguns policiais estavam vasculhando o local procurando alguma coisa ou alguém. Deixamos o local com certa sensação de insegurança.
Devido à falta de tempo, não pudemos explorar um pouco mais Valparaíso.
Saímos de Valparaíso em direção ao Valle del Maipo, distante 27Km de Santiago, com o objetivo de conhecer a famosa vinícola Concha y Toro. Fomos pela Ruta 68, estrada duplicada e em boas condições, ao custo de pedágios é claro. Até a chegada à vinícola, passamos por 1 pedágio que custou $1500 (R$5,20). Após pegamos a av. Américo Vespucio e então a Av. Concha y Toro até a vinícola.
Esta vinícola possui uma estrutura toda preparada para o turismo, onde é possível fazer um tour guiado pela empresa. O site da vinícola informa para agendar a visita com antecedência, como não tivemos tempo, resolvemos ir até lá e arriscar a sorte. Chegamos lá as 12:30h e conseguimos participar do tour das 13:30h. O custo é de $7000 (R$24,00) por pessoa, com direito a degustação de 2 vinhos e levar a taça personalizada da vinícola como “regalo”.
O tour mostra um pouco da história da empresa, passeando pela vinícola e pelas vinhas. O passeio dura em torno de 1:30h. A vinícola possui belos jardins, com várias árvores trazidas da Europa. Achamos o preço do tour um pouco salgado. Os preços dos vinhos na loja da vinícola são mais caros que nos supermercados do Chile.
Saímos da Concha y Toro às 15h em direção a Pucón, um pouco tarde para percorrer os 760Km de distância. Entramos na Ruta 5 (a famosa rodovia Panamericana) em direção ao sul do Chile. Veja mais informações sobre esta ruta em http://pt.wikipedia.org/wiki/Rodovia_Pan-americana. A estrada é toda duplicada, bem sinalizada e muito bem pedagiada! Pagamos um total de $15400 (R$53,30) para percorrer este percurso. Alguns poucos trechos estão em manutenção, reduzindo para uma pista em cada sentido. O tráfego não estava muito intenso. Em quase todo o percurso a velocidade máxima permitida é de 120Km/h. Mesmo dirigindo boa parte do percurso à noite, conseguimos sempre andar nesta velocidade, quando permitido. No pouco tempo que andamos durante o dia, podia-se contemplar a cordilheira que ficava à esquerda da estrada.
Existem diversos postos de combustíveis pelo caminho e pudemos observar que, quanto mais para o sul, mais cara fica a gasolina. A gasolina de octanagem 93 iniciou em Viña Del Mar em $515 (R$1,78) e em Pucón estava em $570 (R$1,97), aumentando gradativamente pelo caminho.
Não fomos parados pela polícia nenhuma vez, mesmo passando por vários carabineros pela estrada. Também não vimos nenhum radar de velocidade, mas mantemos o tempo todo a velocidade máxima indicada pelas placas de sinalização.
Para ir para Pucón, deve-se sair da Ruta 5 e pegar a Ruta RN199 na altura da cidade de Freire. Existe uma placa indicando esta saída como o nome de Pucón, que é a mesma que leva a cidade de Villarrica (distante 25Km de Pucón). Da saída da Ruta 5 até Pucón são uns 60Km, percorrendo uma estrada sinuosa, bem conservada e sinalizada.
Chegamos em Pucón à 1:00h, um pouco tarde para procurar um lugar para dormir. Na RN199 existem várias pousadas pelo caminho, porém todas estavam fechadas. Nesta rodovia praticamente não havia trânsito (devido ao horário), passamos por uns 4 carros.
Ao chegarmos em Pucón estava chovendo e a cidade estava deserta. Tínhamos 2 pousadas em mente, mas ambas já estavam fechadas. Fomos então em busca de qualquer hotel que estivesse aberto, pois estávamos exaustos da viagem. Passamos em frente do Hotel y Cabañas chamado La Palmera, que estava com alguém de plantão na recepção. A diária era de $30000 (R$104,00) e o quarto que pedimos para ver era bem confortável, com café da manhã, internet wi-fi nos quartos, um computador disponível para os hospedes e estacionamento. Não tinha ar condicionado, porém havia um aquecedor de ambientes. Resolvemos ficar. Esta localizado na Geronimo de Alderete, 435, e-mail palmera@ceprinet.cl.
Dica do dia:
Ao visitar a região do Porto de Valparaíso, não deixe seu carro estacionado na rua e tome cuidado em relação a sua segurança.
Para evitar problemas com a polícia, respeite a velocidade máxima indicada nas placas de sinalização, pois polícia carabinera é rígida. Pelo que percebemos, as reduções de velocidade indicadas pelas placas na ruta RN5 foram colocadas em pontos realmente necessários para manter a segurança. Ao ver a placa informando “Peligro”, reduza a velocidade.
Muitos dos postos de gasolina da rede Copec têm internet wi-fi liberada na loja e no estacionamento. Não precisa nem abastecer para aproveitar e dar uma navegada!
No Chile, aconselhamos a abastecer o carro em redes de postos conhecidas, como Shell, Copec e Esso.
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