Carro pronto para serguir viagem "de carona" até Pelotas.

Saída: Tacuarembó / Uruguai – Km 6148 (19:30h)
Chegada: Pelotas / Brasil – Km 6582 (2:00h)
Distância: 434Km  (distância em que o carro foi carregado pelo guincho)

Após uma noite de descanso, acordamos mais cedo do que gostaríamos para começarmos um novo capítulo do problema com o seguro do carro. Logo que acordamos fomos para o telefone e também para a internet, pois precisávamos decidir o que fazer. Uma de nossas opções era ficar até amanhã (segunda-feira) e consertar o carro em Tacuarembó, pois descobrimos que há uma concessionária Chevrolet na cidade. Outra opção é guinchar o carro até Santana do Livramento (fronteira mais próxima, porém mais longe de casa) para chegarmos ao Brasil o mais rápido possível, onde poderíamos consertar o carro no dia seguinte. Também há a hipótese de guinchar o carro até Pelotas, chegando em casa ainda hoje. O problema desta última opção é o seguro não querer cobrir as despesas para rebocar o carro até a nossa cidade. Portanto estávamos considerando que a possibilidade do conserto do carro em Tacuarembó é a mais viável.

Entre vários telefonemas para a seguradora, conseguimos negociar a possibilidade de que ela cobrisse as despesas do reboque até nossa casa, de onde estávamos distantes 434Km. A seguradora ficou de avaliar o envio de um reboque que nos levaria até a fronteira com o Brasil (Rio Branco/Jaguarão), onde haveria outro guincho esperando para nos levar até em casa.

Apesar da conversa com a seguradora, não tínhamos certeza de que ela realmente iria nos dar um retorno. Isto porque o dia anterior também foi cheio de promessas e, ainda assim, ficamos na estrada sem que ela nos ajudasse.

O atendente da seguradora ficou de nos retornar a ligação para a confirmação de que realmente conseguiríamos um guincho e um taxi para irmos para casa. Ficamos desconfiando que provavelmente ficaríamos mais uma vez esperando sem que ninguém nos desse alguma satisfação.

Tomamos o café da manhã que, sem dúvidas, foi o mais completo de toda a viagem. No salão do restaurante é servido um buffet de café da manhã completo com doces, salgados, frutas, sucos, iogurtes, leite e café.

O check out do hotel era às 10h da manhã, porém permitiram que ficássemos um pouco mais no quarto, de onde saímos por volta do meio dia para almoçar.

Após almoçarmos no restaurante do hotel, fomos para a recepção aguardar o contato do seguro.

Poucas horas depois recebemos um telefonema da seguradora, no qual fomos informados que já estava tudo acertado para um guincho e um taxi nos buscar no hotel e nos levar até a fronteira com o Brasil. Lá estariam nos esperando outro guincho e táxi para fazer o nosso transporte até nossa casa.  Tudo muito bom, só que eles chegariam aqui no hotel às 21h!! Depois de tudo que passamos, o fato de termos a certeza de que realmente iríamos para casa ainda hoje, e estarmos esperando em um lugar confortável e quentinho já era sufuciente para nos deixar tranquilos.

No meio da tarde, enquanto aguardávamos, chegou um pessoal já com o guincho. Falaram que já iam colocar o carro no guincho, mas que os motoristas que iriam levar o carro e o táxi viriam mais tarde, mas provavelmente antes das 21h.

Carro pronto para serguir viagem "de carona" até Pelotas.

Carro pronto para serguir viagem “de carona” até Pelotas.

O tempo passou rápido, pois ficamos na internet, respondendo e-mails. Passamos uma tarde tranquila, só descansado. Na rua estava bem frio e não tivemos disposição para dar uma volta a pé pela cidade.

Por volta das 19 horas chegou o nosso transporte.  Já nem estávamos acreditando, mas apesar da parece que a seguradora resolveu, de fato, cumprir com as suas obrigações.

Arrumamos rapidamente nossas coisas. Já estávamos esperando um dia e meio para sermos levados para casa. O motorista do guincho que foi nos buscar, um sujeito bem mal educado,  estava com muita pressa e mal nos esperou guardarmos o notebook e as coisas do Felipe. Estávamos terminando de fazer um lanche no momento que ele chegou.

Hotel Carlos Gardel em Tacuarembó/Uruguai.

Hotel Carlos Gardel em Tacuarembó/Uruguai.

Hotel Carlos Gardel em Tacuarembó/Uruguai.

Hotel Carlos Gardel em Tacuarembó/Uruguai.

Enfim estávamos indo para casa. Nós fomos em um táxi e o carro no guincho. O apressado motorista do guincho havia partido na frente do táxi alguns minutos antes.

Para seguir até Pelotas, partindo de Tacuarembó, pega-se a ruta 26 passando por Melo até Rio Branco, que faz fronteira com Jaguarão no Brasil. Este trecho tem cerca de 291Km. Após atravessar a ponte que divide os 2 países, segue-se por 138Km até Pelotas pela BR116.

O trecho da ruta 26 entre Tacuarembó e Melo é todo asfaltado, está em condições ruins, é pouco movimentado e não possui postos de combustível. De Melo até Rio Branco o asfalto está em boas condições. A BR116, entre Jaguarão e Pelotas, está em bom estado e possui um pedágio.

Chegamos em casa às 2h da madrugada de segunda-feira (1 de agosto). Conforme prometido pela seguradora, na fronteira já estavam esperando um táxi e um guincho brasileiros, ambos contratados pela seguradora, para nos levar até em casa (Pelotas fica distante 138Km da fronteira com Rio Branco e Jaguarão).

O único problema que tivemos foi ter que esperar quase 2 horas na fronteira para resolver um pequeno impasse: nenhum dos 2 guinchos poderia atravessar a ponte, que é a linha divisória entre Brasil/Uruguai. Mas depois de muita conversa, envolvendo táxis, guinchos e seguradora, conseguimos resolver o problema e atravessar a ponte.

Bom, apesar do problema com o carro, a viagem foi excelente. Percorremos 6582Km em 23 dias. O problema com o carro foi apenas um contratempo que não abalou em nada nossa satisfação em viajar. Apenas nos trouxe mais experiência, a qual podemos compartilhar com nossos leitores.

Um grande abraço a todos e até a próxima aventura.

Alexandre, Rosângela e Felipe. Viajando de carro, com liberdade para conhecer novos lugares.

4 respostas
  1. Ericson e Kassya
    Ericson e Kassya says:

    Maravilhosa a experiência que vocês nos proporcionam, descobri este site hoje dia 20 de março e fiquei super empolgado me imaginando viajando por Argentina e Chile. Estou tentando convencer minha esposa a fazer uma viagem assim, pois ela é super medrosa.
    Parabéns.

    Responder
    • arrsouza
      arrsouza says:

      Olá Ericson e Kassya, tudo bem?

      No início minha esposa também tinha seus receios. Hoje em dia ela é até mais empolgada em viajar pela América do Sul do que eu. Nos sentimos tão seguros nas viagens, que o Felipe nos acompanhou com 6 meses em uma e com 1 ano em outra.
      Em relação a assaltos, a probabilidade é a mesma ou menor que viajando aqui no Brasil.
      Ao fazer uma viagem como essa, já tem que sair sabendo que algum problema pode ocorrer, como algum problema no carro ou algo assim. Deve-se fazer os seguros necessários para o carro e pé na estrada. Se algum problema ocorrer, foca-se em solucioná-lo e seguir em frente.
      Caso vocês gostem de contemplar a natureza, tenham certeza que estas viagens irão mudar a vida de vocês.

      Um abraço
      Alexandre, Rosângela e Felipe

      Responder
  2. Graci Coelho
    Graci Coelho says:

    OLÁ! HÁ MESES ACOMPANHAMOS AS LINDAS VIAJENS DESSA FAMÍLIA LINDA! TAMBÉM AMAMOS VIAJAR…TEMOS DOIS FILHOS UM MENINO DE 10 E UMA MENINA DE 4 ANOS…EM DEZEMBRO VAMOS COMEÇAR NOSSA AVENTURA…MORAMOS EM SÃO LUIZ GONZAGA NAS MISSÕES/RS…PEDAGOGA E VETERINÁRIO…UM GRANDE ABRAÇO. IREMOS AMAR SE RECEBERMOS RESPOSTA DESTES AMIGOS QUERIDOS VIRTUAIS…

    Responder
    • arrsouza
      arrsouza says:

      Olá Graci, tudo bem?
      Ficamos muito contentes por vocês nos acompanharem. Para onde será a viagem em dezembro?
      Desejamos a vocês uma ótima aventura. No retorno nos brindem com algumas fotos.
      Obs: estamos inserindo no blog as fotos de nossa viagem de julho de 2011. Já está quase tudo pronto.
      Abraços
      Alexandre

      Responder

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