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Hoje foi um dos dias mais aguardados dessa nossa viagem. Há muitos anos queríamos conhecer o sítio arqueológico de Machu Picchu (MP). Para contemplar o nosso roteiro e podermos aproveitar melhor a visita, optamos por pernoitar em Ollantaytambo e hoje cedinho seguir de trem para Águas Calientes para então visitar as famosas ruínas.

O nosso trem parte às 7h20min e tínhamos que estar na estação com no mínimo 30 minutos de antecedência. Nós efetuamos a compra dos tickets do trem e sítio arqueológico pela internet por meio dos sites http://www.incarail.com/ e http://www.machupicchu.gob.pe/, respectivamente.

Na noite anterior deixamos tudo arrumado para agilizar a nossa saída pela manhã. Acordamos, nos vestimos e tomamos o café da manhã rapidamente e, em pouco tempo, estávamos prontos para partir. A recepcionista já havia combinado previamente com um taxista de Tuc tuc e, no horário combinado, ele estava lá no hostel para nos levar até a estação do trem. Chegando à estação fomos até a bilheteria fazer a troca do voucher que havíamos imprimido no site da Inca Rail pelo ticket do trem.

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Tuc tuc que nos levou a estação do trem.

Na estação há  uma infinidade de banquinhas vendendo comida, água, bebidas, repelente, capas de chuva, entre muitas outras coisas. Compramos, por precaução, mais uma capa de chuva. Além disso, compramos também um repelente, pois esquecemos o das crianças no hotel e, como os vendedores estavam insistindo na venda dos repelentes, ficamos com medo de que fosse realmente necessário. Por causa das crianças não quisemos arriscar. Mas, a verdade é que nem tocamos no repelente durante toda a visita. Talvez, dependendo da época, o repelente seja imprescindível. A nossa dica é colocar um na mochila, garantindo o repelente caso seja necessário e evitando ter que pagar mais caro no dia da visita.

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Aguardando a partida

Optamos pela empresa Inca Rail para fazer o percurso de trem. As passagens desta empresa estavam mais em conta. Também optamos pela classe mais barata, chamada de “econômica”. Mesmo assim o preço é alto. Somente pelas passagens pagamos US$292,00. O preço foi de US$58,00 por trecho para cada adulto e US$30,00 pela passagem do Felipe (4 anos). A Isabela (1 ano) não pagou. Crianças com até 36 meses de idade não pagam a passagem no trem. Para mais informações, veja no final desse post uma relação com todos os custos da visita ao MP.

O fato de escolhermos a classe mais econômica não prejudicou em nada o passeio. O trem é bem conservado, limpo, relativamente confortável e eles servem uma bebida durante o percurso. Para nós, realmente não precisa mais do que isso.  O trajeto entre Ollantaytambo e Aguas Calientes durou cerca de 2h. Durante o passeio dá para ir apreciando as belas paisagens do caminho que costeiam o rio Urubamba.

Chegando à estação de Aguas Calientes resolvemos fazer mais um lanche, pois não havíamos levado muito o que comer, somente pequenos lanches para as crianças. Além disso, pelo menos na teoria, é proibido levar comida para o Macchu Picchu. Desta forma, sabíamos que lá dentro não poderíamos comer nada. Resolvemos comer antes de ir para MP porque provavelmente os valores da lancheria da estação seriam mais baratos do que na entrada do parque.

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Acomodados no interior do trem – classe mais economica do Inca Rail

Pelo que pudemos observar, a maioria dos visitantes leva alimentos para o parque. Claro, que não dá para fazer um piquenique lá dentro, mas as nossas crianças comeram algumas bolachas durante a visita e não houve nenhuma reclamação por parte dos guardaparques.

Após fazer o nosso lanche, fomos pegar o microonibus que faz o trajeto de Águas Calientes até o parque. Esses ônibus saem a todo o momento, o trajeto leva cerca de 20 min e a passagem (que deve ser comprada na hora) custa em torno de US$12,00 por pessoa (caro pela distância percorrida). Também há a possibilidade de ir a pé, mas a subida à montanha leva cerca de 1h30min.  Vimos várias pessoas fazendo isso.

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Ônibus que leva até a entrada do sítio arqueológico

Chegando à entrada do parque há um restaurante, lancherias, lojinhas de conveniências e sanitários. Caso haja necessidade, é importante aproveitar esses serviços, pois após entrar para a visitação das ruínas essas comodidades não estão mais disponíveis.

Tanto na entrada, quanto dentro do parque, é possível contratar guias turísticos, porém não é obrigatório.

A foto típica de Machu Picchu é tirada logo na entrada do parque. Boa parte do passeio às ruínas pode ser facilmente percorrido com as crianças.

O dia estava nublado, mas ainda não havia chovido. Logo que chegamos conseguimos visualizar a montanha Huayna Picchu, que é a montanha mais alta que aparece ao fundo das ruínas.

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Vista do Rio Urubamba

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Neblina começando a tomar conta da paisagem

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Após alguns minutos de nossa chegada, começou a chover e o nevoeiro tomou conta de tudo. A partir desse momento não foi possível ver mais nada. Ficamos abrigados embaixo de algumas árvores por algum tempo. Colocamos as capas de chuva nas crianças, aguardamos mais um pouco e saímos a caminhar. A chuva era fraca, mas o suficiente para nos deixar bem molhados e o nevoeiro não passava.

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As ruínas encobertas pela neblina

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Nesse momento não era possível visualizar mais nada…

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Abrigados da chuva

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Em outro local aguardamos durante mais um tempo para ver se a chuva parava. Neste instante, eu (Rosângela) pensei em desistir. Estava exausta, pois o nosso dia começou cedo, as crianças também estavam cansadas e o tempo chuvoso. Ainda por cima não era possível ver mais nada por causa do nevoeiro, o que acabou gerando uma grande frustração e desmotivação no nosso passeio. A decisão era difícil, pois o custo da visita tinha sido bem alto.

Esperamos mais alguns instantes e a chuva começou a enfraquecer. Decidimos caminhar mais um pouco e em seguida a chuva parou e, para a nossa surpresa, o nevoeiro também começou a passar. Dessa forma tivemos uma melhor visualização das ruínas e tiramos mais algumas fotos.

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A neblina começando a se dissipar

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Mesmo assim, ainda tínhamos muito que percorrer e decidi desistir e retornar para a entrada do parque. O Alexandre ficou para conhecer o restante do parque e tirar mais algumas fotos e nós voltamos para a portaria.

Depois de arrumarmos um local para sentar e descansar um pouco, o sol apareceu e, nesse momento, até bateu um arrependimento. Mas nem dava para retornar mais, pois as entradas haviam ficado com o Alexandre. O Alexandre que acabou aproveitando melhor a visita a Machu Picchu e, sozinho, teve uma maior agilidade para percorrer o sítio arqueológico. Nós acabamos até dormindo sentados na entrada do parque enquanto aguardávamos o retorno do Alexandre.

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Paisagem quase totalmente limpa da neblina

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Nesse momento já não havia mais neblina encobrindo a paisagem

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Depois pegamos o microonibus e retornamos para Águas Calientes. Demos uma rápida volta pelo povoado e fomos para a estação aguardar o nosso trem de retorno para Ollantaytambo. No trem fizemos amizade com um casal muito querido: a Akal, uma chilena muito simpática e o Fábio, um gaúcho colorado de Erechim. Em Ollantaytambo jantamos e retornamos para o hotel Mama Simona Ollantaytambo para um merecidíssimo descanso.

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Como lição do nosso passeio considero que ter ido conhecer Machu Picchu na temporada de chuvas não foi um problema, pois as chuvas não são constantes. Chove diariamente, mas o tempo também fica aberto e com sol em alguns períodos do dia, geralmente no início da manhã e do meio para o final da tarde. Pelo menos foi assim que o tempo se comportou durante todos os dias que ficamos no Peru.

Visitar Machu Picchu com crianças não é muito complicado. É possível realizar a visitação do parque tranquilamente com os pequenos, tendo apenas alguns cuidados de segurança na hora dos deslocamentos, pois não há proteções laterais nas trilhas usadas para percorrer o sítio. A Isabela, como fazia menos de um mês que havia aprendido a caminhar, por motivos óbvios, foi sempre no colo. Claro que ela não pesa muito e, quando necessário, nós nos revezávamos para carregá-la.

No entanto, o que consideramos o maior problema foi a nossa decisão de ter ficado em Ollantaytambo, o que fez com que tivéssemos de acordar muito cedo para pegar o trem e viajar até Aguas Calientes. Depois da visita a Machu Picchu ainda teríamos que retornar novamente de trem para Ollantaytambo. Tudo isso, no mesmo dia, tempo ruim e chuva, acabaram deixando o dia muito cansativo, ainda mais com duas crianças pequenas.

Nos hospedar em Ollantaytambo foi necessário para viabilizar o nosso roteiro pré-programado, que estava com os dias escassos para tudo que queríamos fazer. No entanto, consideramos que o ideal é pernoitar em Águas Calientes, pelo menos no dia anterior à visita a MP. Dessa forma, a visitação ao sítio arqueológico se torna mais flexível em relação aos horários, uma vez que já estando no povoado os microonibus saem a todo o momento.  Assim, não é necessário acordar tão cedo e fazer o trajeto de trem no mesmo dia da visita.

Agora vamos ao que interessa. A visita ao MP é um passeio desejado por muitos, no entanto é muito caro. Por isso, pensamos até em não realizar o passeio e economizar essa grana. Mas, depois mudamos de ideia e resolvemos fazer um esforço para não perder essa oportunidade.

Nós optamos por comprar todos os ingressos e passagens de forma independente. No entanto, mesmo que de forma independente, ou seja, direto do sites responsáveis, essa talvez não tenha sido a melhor opção em termos de custos. Ficamos sabendo de pessoas que contrataram os passeios com agências e pagaram um valor inferior ao nosso ou que incluía outros passeios no mesmo pacote. Nesse caso vale a pena uma pesquisa de custos mais aprofundada.

Abaixo colocamos de forma detalhada todos os custos que tivemos para visitar o sítio arqueológico de MP (valores referentes a janeiro de 2015):

  • Ingresso para entrar no sítio arqueológico: 128 nuevos soles por pessoa estrangeira. Total 256 nuevos soles, equivalente a aproximadamente R$256,00. Adquirimos os ingressos no site oficial do MP. Crianças menores de 8 anos não pagam. De 8 a 18 anos pagam como estudantes mediante a apresentação de documento (para mais informações clique aqui).
  • Passagens de trem (de Ollantaytambo a Aguas Calientes): US$58,00 por trecho para cada adulto e US$30,00 pela passagem do Felipe (4 anos). A Isabela (1 ano) não pagou. Crianças com até 36 meses de idade não pagam a passagem no trem. Valor total (ida e volta): US$292,00 equivalente a aproximadamente R$665,96. Valores referentes a classe mais econômica. Adquirimos as passagens do trem no site da IncaRail.
  • Passagem de ônibus (de Aguas Calientes até a entrada do sítio arqueológico): a passagem custa aproximadamente 28,5 nuevos soles. O total (ida e volta) foi 114,00 nuevos soles (4 passagens), equivalente a aproximadamente R$114,00. As crianças que vão no colo não pagam.

No total, para um casal e duas crianças de 4 e 1 ano, pagamos R$1035,96.

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Hoje nos despedimos de Cusco e fomos em direção a Ollantaytambo. A intenção no dia de hoje era visitar o sítio arqueológico de Písac e após o de Ollantaytambo.

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Rua do hostel onde ficamos hospedados em Cusco

Antes de sair de Cusco ainda tiramos mais algumas fotos do Sítio Arqueológico Saqsayhuamán avistado lá do alto da estrada. A paisagem é muito linda sendo irresistível apreciá-la por mais alguns minutos.

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No caminho fomos parando em vários pontos da estrada e fotografando. Para quem gosta de aproveitar bem os percursos, as paradas são obrigatórias! As paisagens são lindas e tem que ter um tempinho reservado para poder curti-las e registrá-las. Também compramos os deliciosos milhos peruanos vendidos na beira da estrada. Não dá para não se apaixonar por essa delícia peruana!

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Paramos para fotografar em um mirante na beira da estrada que tem uma bela paisagem. Nesta parada encontramos uma família peruana que também estava viajando. Eles adoraram a Isabela e queriam tirar muitas fotos com ela. Todos acham ela muito engraçadinha por causa dos cabelos encaracolados e a pele clarinha. Além disso, eles acham o máximo o fato dela não estranhar ninguém e ir de colo em colo. Então eles aproveitaram a boa vontade da nossa pequena e se divertiram bastante com ela! O Felipe estava dormindo e, como a parada ia ser rápida, não quisemos acordá-lo.

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Seguimos viagem e paramos no sítio arqueológico de Písac, que fica a 33 km de Cusco.  Chegando lá deixamos o carro no estacionamento e partimos para percorrer a trilha que contorna todo o sítio. Achamos incrível o lugar e é visita obrigatória para quem viaja a Cusco.  Esse é um dos sítios arqueológicos mais importantes do Vale Sagrado dos Incas. O local consiste em agrupamentos arqueológicos, entre os quais se destacam plataformas, aquedutos, caminhos associados a muralhas e fachadas, cursos de água canalizados, cemitérios, pontes, etc (Fonte: http://www.cuscoperu.com/).

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Além de todo o aspecto histórico, a tranquilidade e beleza do local também impressionam muito. Nós adoramos! Em resumo, acabamos ficando o restante da tarde por lá. Fizemos a caminhada tranquilamente passando por todo o sítio arqueológico. No final da caminhada cansamos um pouco devido a uma subida na trilha e a altitude elevada que nos tira o fôlego. Mas, não foi nada demais, nada que não fosse suportável.

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Saindo de Písac a nossa ideia era visitar o sítio arqueológico de Ollantaytambo, mas, infelizmente não tivemos tempo e ficará para uma próxima oportunidade. Sem dúvidas uma visita a Cusco requer no mínimo uns cinco ou seis dias para dar conta de conhecer as principais atrações da cidade e da região. Queremos voltar!!

O percurso de hoje foi Cusco->(PE-28G)->Pisac->(CU-112)->Ruínas de Pisac->Pisac->(PE-28B)->Calca->Yucai->Urubamba->Ollantaytambo. Toda a estrada é asfaltada em bom estado, movimento médio de veículos, diversas vilas pelo caminho, além de vários postos de combustíveis. A estrada cruza o Vale Sagrado dos Incas  e vai margeando o Rio Urubamba.

Chegando em Ollantaytambo fomos direto procurar o hostel que havíamos reservado por meio do Booking. Achamos a cidade muito simpática e bastante movimentada à noite. Na praça central paramos rapidamente para ajustar o GPS e logo veio um brasileiro, que estava viajando de moto, conversar conosco. Ele estava hospedado em um local próximo da praça. Conversamos alguns minutos e nos dirigimos para a hospedagem B&B (Bed and Breakfast) Mama Simona Ollantaytambo.

Gostamos muito do hostel, onde há estacionamento, wi-fi (nos quartos não pega), café da manhã, quartos limpos e confortáveis com banheiro privativo, cozinha compartilhada e um lindo jardim. Na recepção há um ambiente compartilhado para os hóspedes com vários livros, jogos e alguns brinquedos. Há também uma pequena lojinha com guloseimas, bolachinhas, refrigerantes, água, pilhas, entre outras utilidades para os viajantes. O rio Urubamba passa ao lado do hotel e o barulho das corredeiras das águas é bem intenso. Para nós foi agradável dormir com esse barulho, mas eles oferecem tampões para os ouvidos ou, havendo disponibilidade, há acomodações no andar de cima, onde o barulho das águas se torna mais ameno.

A hospedagem possui uma boa localização e está a 700m da praça principal, onde se encontram várias opções de restaurantes, mercados, caixa eletrônico, etc.

Após fazermos o check-in no hostel, saímos para jantar. A recepcionista prontamente disse que iria providenciar uma mesa de atividades para as crianças brincarem no quarto quando retornassem para o hotel. Após o jantarmos, retornamos ao hostel para tomarmos um banho e descansar, afinal amanhã teremos que madrugar para visitar Machu Picchu!

 

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Hoje foi um dia relativamente tranquilo. Tomamos o nosso café da manhã, pegamos um mapa do centro de Cusco e saímos a passear a pé pela cidade.

Com o mapa em mãos... Adora um mapa esse menino!

Com o mapa em mãos… Adora um mapa esse menino!

A nossa viagem está sendo realizada no período das chuvas. Nessa região, os meses entre novembro a março são considerados chuvosos. Por isso é aconselhável viajar entre os meses abril a outubro, onde o volume de chuva é menor e é mais provável ter tempo bom e ensolarado.

Inicialmente, quando estávamos planejando a viagem, nos preocupamos um pouco com isso, mas como não tínhamos disponibilidade em outra data, decidimos arriscar. No entanto, mesmo com as chuvas estamos conseguindo aproveitar bastante.

O que tem ocorrido, em relação as chuvas, nesses dias que estamos na Bolívia e no Peru é uma rotina. Geralmente o tempo amanhece bom e até ensolarado. Depois, no final da manhã, o tempo fica nublado e chove. Fica assim até o meio da tarde. Mesmo assim, não chove durante todo tempo.  Após, pára de chover e o sol dá as caras novamente. Por conta dessa rotina estamos conseguindo nos organizar e aproveitar melhor os passeios. Então, se você tem somente esse período para realizar uma viagem para essa região, não se preocupe tanto. É possível aproveitar os vários períodos de sol, uma vez que não chove o tempo inteiro e de quebra há uma certa rotina climática que favorece uma melhor organização dos passeios.

Claro que o ideal é viajar no período em que a chance de pegar tempo bom é maior. Por outro lado, é alta temporada, os locais turísticos mais visitados estão lotados e podem ser cobrados valores mais altos em hospedagens, restaurantes, etc. A reserva para realizar o passeio em Machu Picchu, por exemplo,  deve ser feita previamente e com bastante antecedência quando a viagem for ocorrer na alta temporada.

O nosso passeio pela cidade foi tranquilo. Recomendamos muito que em sua ida a Cusco tire um tempo para caminhar pelas ruas da cidade, pois vale muito a pena apreciar as suas ruas e prédios históricos.

Em nossa caminhada passamos por várias igrejas da região, Mercado Central de San Pedro e Plaza de Armas. Fizemos tudo a pé. Foi bem tranquilo, pois não estávamos com pressa.

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Durante a caminhada, se prepare para subir e descer as ladeiras da cidade

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Vista de Cusco

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Vista da Plaza de Armas

Em Cusco há muitas igrejas,  uma mais linda que a outra. Nós fotografamos somente o exterior. Não chegamos a nos dedicar para visitar o interior das igrejas por causa do tempo limitado. Para quem gosta vale a pena. Há até um boleto turístico especial para quem quer fazer visitação nas igrejas. No circuito que percorremos passamos por várias como mostram as fotos abaixo:

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Catedral Basilica de la Virgen de la Asuncion

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Templo de La Compañía de Jesus

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Uma das igrejas de Cusco

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Igreja e Convento de La Merced

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Uma das igrejas de Cusco

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Uma das igrejas de Cusco

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Plaza de Armas

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Plaza de Armas

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Isabela e uma amiguinha peruana

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Plaza de Armas

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Ruas de Cusco

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Arquitetura de Cusco

Após o nosso passeio pela Plaza de Armas seguimos até o Mercado San Pedro. Como adoramos visitar os mercados municipais não poderíamos deixar fazer uma visita a esse mercado. As fotos  abaixo mostram como foi a nossa visita e os detalhes que nos chamou mais atenção durante o nosso passeio no seu interior. Os preços compensam bastante. Alguns produtos são mais em conta na Bolívia e outros no Peru. Por exemplo, roupas e acessórios de lã são mais em conta na Bolívia. Aquelas bonequinhas, que são um mimo, compensa comprar no Peru. Isso foi o que constatamos nos poucos lugares que fomos. No entanto, como não fizemos uma pesquisa aprofundada (nem tínhamos esse objetivo) pode ser que essa não seja a realidade de todos os locais.

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Fachada do Mercado San Pedro

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Visão geral no interior do mercado

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Visão geral no interior do mercado

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Frutas

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Carnes em temperatura ambiente

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Carnes em temperatura ambiente

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O saboroso milho peruano

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O milho preto do qual é feito o famoso suco Chicha Morada

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Frutas secas e oleaginosas

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Farinhas e grãos

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Rãs

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Sorria…

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Bonequinhas típicas

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Enfeites típicos

No caminho de retorno para o hostel passamos pela Hatun Rumiyuq que é uma rua que vai da Plaza de Armas para o bairro San Blas. Essa é uma das ruas mais visitadas pelos turistas. Nessa rua se encontra a Pedra do Doze Ângulos que é considerada uma maravilha das pedras antigas e é emblemática na história da cidade. Nessa rua há todo um cuidado com as pedras que formam o Palácio de Inca Roca. Há fiscais no decorrer da rua cuidado para que os turistas não toquem ou se encostem nas paredes para evitar o desgastes das pedras. Nessa rua também fica o índio com roupas típicas com quem é possível tirar fotos mediante uma contribuição, de qualquer valor, oferecida pelos turistas.

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Hatun Rumiyuq

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Nós com o Índio

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Nós com o Índio

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Pedra dos Doze Ângulos

Cusco é uma cidade com cerca de 300 mil habitantes. É o principal destino turístico no Peru e conta com uma ótima infraestrutura de hospedagens e restaurantes. Por conta de suas ruas, prédios, praças e construções coloniais da época pré-hispânicas, a cidade foi declarada Patrimônio Mundial em 1983 pela Unesco (Fonte Wikipédia).  Após o nosso passeio passamos em um supermercado e retornamos ao hostel para jantar e descansar.

 

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Em Cusco nos hospedamos no Hostel Santa Teresa. O hostel é bem localizado, está a cerca de uns 5 minutos a pé da principal praça da cidade. Os donos do hostel, o Moisés e sua família, são super hospitaleiros e fizeram de tudo para nos agradar e nos deixar mais a vontade. O hostel em si é razoável. Não há garagem no local e, por isso, tivemos que deixar o carro em um estacionamento privado um pouco distante do hostel. O banho não é muito bom, pois a temperatura da água ficava variando o tempo todo. As acomodações são simples, mas confortáveis. O teto do quarto em que nos hospedamos é baixo, o que acaba sendo um pouco incômodo para as pessoas mais altas. Contudo a hospitalidade da família acabou compensado as adversidades do local.

Hoje pretendíamos fazer o City Tour com o ônibus de turismo da cidade. No entanto, perdemos o horário em função de estarmos agendando a nossa ida a Machu Picchu. Tivemos de trocar o dia de nossa visita à famosa cidade perdida dos Incas devido a não conseguirmos passagens no trem de Ollantaytambo para Águas Calientes.

Após resolvermos esse problema, não queríamos perder o dia. Foi aí que o Moisés se ofereceu para fazer o tour conosco utilizando o carro dele, pelo qual nos cobrou cerca de R$50,00. Pensamos um pouco e decidimos topar, constatando que seria legal fazermos o tour no nosso ritmo. Combinamos com Moisés que iríamos visitar os mesmos pontos que normalmente é feito pelo city tour.

Saímos do hotel e fomos direto ao primeiro sítio arqueológico, o Saqsayhuamán, onde compramos o boleto turístico. Como tínhamos intenção de visitar outros sítios arqueológicos da região, optamos por comprar o boleto completo que dá direito a visitar 16 atrações, com o prazo de validade de 10 dias consecutivos. O valor desse boleto custa cerca de R$130,00 por pessoa.

O sítio arqueológico Saqsayhuamán foi o que mais gostamos de visitar dentro de Cusco. Além dos aspectos históricos, a beleza do local, a extensão do campo para as crianças correrem e a vista panorâmica de Cusco foi um diferencial da visita. Tudo muito lindo! Mas, é claro que fez falta um guia turístico para falar um pouco mais sobre os aspectos históricos do local. Na verdade, nós fugimos um pouco de guias turísticos, pois consideramos que os passeios ficam muito amarrados e nos deixam sem liberdade. No entanto, em algumas circunstâncias faz falta. Ficamos um bom tempo conversando com o Moisés e apreciando o local.

Logo no início da tarde o tempo estava chuvoso, mas, em seguida, o tempo melhorou favorecendo a realização do nosso passeio.

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Saqsayhuamán

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Saqsayhuamán

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Vista de Cusco a partir de Saqsayhuamán

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Vista de Cusco a partir de Saqsayhuamán

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Plaza de Armas

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Nós em Saqsayhuamán

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Olha a perfeição do encaixe das pedras

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Saqsayhuamán

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Saqsayhuamán

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Saqsayhuamán

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Recorte de pedras

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Recorte de pedras

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Saqsayhuamán

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Saqsayhuamán

Saindo de lá fomos no próximo sítio arqueológico, o Tambomachay. A nossa visita ao local foi rápida. Após a entrada caminhamos alguns metros até chegar as ruínas. Exploramos brevemente e tiramos algumas fotos do local e fomos embora.

No retorno ainda tiramos fotos com as peruanas e suas lhamas em troca de uma gorjeta. Na entrada do Tambomachay há muitas pessoas vendendo alimentos, entre outras coisas. Estávamos com fome e resolvemos comprar uma espiga de milho que vem acompanhada de um pedaço de queijo (parecido com o queijo produzido na colônia aqui de nossa região). Minha nossa! Que coisa mais gostosa! Ficamos apaixonados por esse milho peruano, que é bem diferente do nosso. Ele tem um formato mais curtinho e gordinho, tem uma cor clarinha (um pouco esbranquiçada) e os grãos são bem graúdos. É uma delícia! São vendidos bem quentinhos. No entanto, achamos o queijo muito salgado. O sal do queijo acaba compensado o fato de não colocarem sal no milho pois, a ideia é comer o milho intercalando com o queijo. Mesmo assim poderiam amenizar um pouco a quantidade de sal do queijo!

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Tambomachay

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Tambomachay

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Tambomachay

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Tambomachay

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Tambomachay

Seguindo os nossos passeios fomos para Pukapuckara. Nestas ruínas somente o Alexandre desceu do carro para visitá-la e tirar fotos. Eu fiquei no carro descansando com as crianças. Estava entardecendo e, em seguida, seguimos para o último sítio arqueológico que visitaríamos neste dia.

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Pukapuckara

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Pukapuckara

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Pukapuckara

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Contemplando a natureza em Pukapuckara

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Pukapuckara

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Pukapuckara

Chegamos então em Q’enqo, onde fizemos uma visita rápida. O Moisés ainda queria nos levar no Cristo, a última parada do nosso tour. Lá no Cristo tiramos mais algumas fotos e após seguimos em direção ao hostel. Pedimos para o Moisés nos deixar em uma região com algumas opções de restaurantes, pois já estava anoitecendo e queríamos jantar antes de ir para o hostel, para assim não precisarmos sair novamente.

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Q’enqo

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Q’enqo

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Q’enqo

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Q’enqo

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Cristo branco de Cusco

O tour que fizemos hoje pode, tranquilamente, ser feito com o próprio carro. O sítios arqueológicos são dentro de Cusco e são próximos uns dos outros. Nós optamos por não fazer como nosso carro, para não tirá-lo do estacionamento, uma vez que não era tão próximo do hostel e foi difícil conseguir uma vaga. O outro motivo foi com a intenção de minimizar o uso do carro para circular dentro das cidades no Peru, já que o seguro não tinha cobertura neste país e o trânsito de Cusco é um tanto agressivo.

 

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Hoje fomos para Cusco, mas antes de seguir viagem precisávamos contratar o SOAT, que é o seguro obrigatório de acidentes de trânsito (veja mais informações aqui). Em todas os escritórios de seguradoras que fomos em Puno não havia o formulário para desse seguro. Como era início de ano e todos os peruanos estavam renovando o seguro, faltou o formulário de contratação do seguro na cidade inteira. Existem inúmeros pontos onde vendem o SOAT e em todos eles não haviam mais formulários. A venda do SOAT, além de ser feita por mais de uma seguradora, é também comercializada por diversos corretores. Geralmente há placas com o letreiro indicando: ¨Compre aqui seu SOAT¨. Em uma delas nos informaram que às 12h teria o formulário disponível. Desta forma fomos dar algumas voltas a pé pelo centro.

Passeamos pela Plaza de Armas e Mercado Central. Sempre que possível passeamos pelo mercado central das cidades que visitamos. Achamos uma ótima oportunidade de observar a cultura da população local.

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Catedral de Puno (Basílica San Carlos Borromeo)

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Plaza de Armas

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Plaza de Armas

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Ruas de Puno

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Tuc-tucs no trânsito de Puno

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Mercado central de Puno

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Macarrão a granel

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Assim como na Bolívia, as carnes ficam sem refrigeração em cima dos balcões

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Queijos

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Açougue

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Peixaria

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O colorido das frutas

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Ovos

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Negociando no Mercado Central

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Mais uma vez, assim como na Bolívia, a Isabela é a atração das peruanas

 

Após almoçarmos, retornarmos na seguradora e o encarregado nos informou que tínhamos entendido o horário errado e que na verdade o documento só estaria disponível às 14h. Ao mesmo tempo nos indicou que poderíamos conseguir o documento na próxima cidade que iríamos passar, Juliaca. Após pensarmos um pouco decidimos arriscar e tentar o documento na próxima cidade. Não poderíamos correr o risco de ficarmos em Puno aguardando o documento, não conseguirmos e atrasar mais ainda a nossa viagem.

Dessa forma, pegamos a estrada rumo a Juliaca com destino final em Cusco. Na saída de Puno há um movimento intenso de veículos, principalmente de vans (transporte coletivo) e moto-taxis peruanas (Tuc-tuc).

Chegando em Juliaca fomos a um ponto de venda do seguro, porém nos informaram que para carros estrangeiros deveríamos ir a um ponto de venda oficial da seguradora La Positiva. Esta seguradora, aparentemente, é a que mais comercializa este tipo de seguro. Os pontos de venda não oficiais estão acostumados a vender o seguro por 12 meses para os peruanos, e nos informaram que o formulário para estrangeiros é diferente. Não sabemos se isto é verdade ou não, no entanto no ponto de venda oficial conseguimos contratar o SOAT por 1 mês rapidamente. O custo foi de 50 soles. Pedimos o seguro para 15 dias, mas eles nos venderam somente por um mês. Já lemos em relatos de outros viajantes que já adquiriram o seguro por 15 dias por 25 soles.

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Assim que chegamos a Juliaca demoramos a encontrar um local para adquirir o SOAT. Depois de contratar o seguro passamos em uma rua com várias lojas uma ao lado da outra…

Em Juliaca a estrada passa pelo centro da cidade, tornando o trânsito lento. Há um movimento infernal de veículos para todos os lados. Para completar, um trecho da estrada praticamente desaparece em meio de muito buraco, lodo (estava chovendo), bancas de frutas e verduras e “muambeiros” em um mercado a céu aberto. Em um determinado momento nem sabíamos mais para onde ir, pois não estávamos mais entendendo onde ficava a estrada. Veja a seguir o trecho de um vídeo que fizemos.

Saímos de Juliaca por volta das 15h30min. De Juliaca a Cusco há um movimento baixo de veículos na estrada. Neste trecho pegamos chuva e até mesmo nevou um pouco próximo a Cusco. Onde o Felipe teve o gostinho de ver um pouquinho de neve pela primeira vez. Nem precisamos dizer que este dia fez bastante frio durante o percurso, além de termos pego um pouco de chuva na estrada.

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Felipe se divertindo com um pouquinho de neve na beira da estrada

Nosso roteiro de hoje foi: Puno->(PE-3S)->Juliaca->Ayaviri->Sicuani->Urcos->Saylla->Cusco. O percurso foi de 401km.

Abastecer o carro no Peru é bem tranquilo. Existem inúmeros postos de combustíveis nas cidades e pelas estradas. Diferentemente da Bolívia, aqui eles atendem muito bem aos estrangeiros. Muitos postos, assim como os demais estabelecimentos comerciais, aceitam cartão de créditos (mesmo com chip). O combustível por aqui é medido em galões e não em litros. Um galão equivale a 4,55 litros. O preço da gasolina custa em torno de R$2,30 o litro (12 soles o galão).

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Rumo a Cusco!

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Rumo a Cusco!

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Rumo a Cusco!

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Montanhas nevadas a caminho de Cusco

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Pecuária e montanhas nevadas a caminho de Cusco

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Ruta PE-3S

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Rumo a Cusco: na metade do caminho

Na chegada a Cusco fomos direto para o Hostel Santa Teresa descansar.

 

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Acordamos cedinho e tomamos o nosso café da manhã para depois aguardar o micro ônibus que nos conduziria até o porto para embarcar no passeio até as Ilhas Flutuantes Los Uros e Ilha Taquile. O café da manhã servido no hotel foi muito bom e completo, com uma boa variedade de frutas, sucos, pães, ovo mexido, leite, chás e café, entre outros alimentos.

Após o desjejum fomos para a recepção do hotel aguardar a saída para o passeio. Aguardamos poucos minutos e logo partimos até as margens do Lago Titicaca, de onde partiu a embarcação.

O porto é próximo do hotel e, em alguns minutos, chegamos e fomos conduzidos até o barco. Nas margens do lago há várias pessoas vendendo capas de chuva, água entre outros. O tempo estava ruim mesmo, já amanheceu nublado e com chuviscos. Estávamos viajando no período das chuvas, então seria mais difícil termos sorte de pegarmos um tempo bom, com céu limpo e ensolarado.

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Porto em Puno de onde saem os passeios

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Porto em Puno

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Porto em Puno

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Um dos barcos que faz o passeio até as ilhas. É bem confortável.

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Um dos barcos que faz o passeio até Puno

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Ilha flutuante a vista

Logo após embarcarmos não foi preciso aguardar muito para a partida do barco. No passeio está incluso um guia que foi relatando a história, geografia e curiosidades sobre as ilhas e Lago Titicaca. O lago está localizado na fronteira com o Peru e a Bolívia e por isso o guia fez até uma brincadeira se referindo que a parte TITI fica no Peru e a CACA na Bolívia :P. No lago há cerca de 20 ilhas flutuantes que são feitas de totora (que é uma planta semelhante ao junco) e fios de nylon.

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Umas das ilhas flutuantes

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Ilha flutuante

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Casa feita de totora

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Casa feita de totora e placa solar para o fornecimento de energia

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Uma geral da ilha flutuante

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Ave da região

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Ilha flutuante e as embarcações dos turistas

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Os pequenos Uros

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Nós na ilha!

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Mapa com dados do Lago Titicaca. No mapa da para ver a divisão TITI – KAKA comentada pelo guia…

As ilhas, por serem flutuantes, necessitam ser amarradas em um tronco cravado no fundo do lago. Caso contrário pode ocorrer o deslocamento da ilha para outras partes do lago ou até mesmo atravessar a fronteira e irem parar na Bolívia.

Há todo um sistema de governo nestas comunidades e cada ilha tem o seu próprio “presidente”. Após cerca de uma hora de navegação chegamos a uma das ilhas para a visitação. Infelizmente estava chovendo mas, mesmo assim, é claro que descemos do barco, pois consideramos esse passeio era imperdível. Acostumados com o período de chuvas constante, eles já tinham uma forma improvisada de abrigar os turistas. Em seguida que descemos na ilha o pessoal fez uma roda embaixo de um toldo feito de lona, onde o presidente fez uma pequena palestra falando sobre os seus costumes, como a ilha era feita, assim como as suas casas, barcos e artesanatos. Tudo é fabricado com totora. Felizmente em seguida a chuva passou o que propiciou mais tranquilidade  para visitar a ilha.

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Palestra sobre as ilhas flutuantes e costumes dos uros

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Explicando como a ilha flutuante foi construida

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Artesanatos feitos na ilha

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Raiz da totora, parte que fica submersa

Os uros vivem da venda de artesanatos fabricados nas próprias ilhas e da renda proveniente da visitação dos turistas. Os guias solicitarem que no caso de querermos contribuir com algo, a melhor forma seria adquirindo os produtos artesanais e informou que não era permitido doar comidas, tais como balas entre outras guloseimas pois, podem favorecer o aparecimento problemas dentários. A alimentação deles é basicamente composta de peixes, aves e uma parte comestível da totora.

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Venda de artesanato

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Artesanatos a venda

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Barquinhos feito de totora

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Artesanatos a venda

Durante o passeio é possível dar uma volta no barco feito de totora no valor de 10 nuevos soles. Apesar da precariedade da ilha e do baixo nível educacional de seus habitantes, o presidente da ilha sabia falar razoavelmente em inglês com os turistas que tinham dificuldade em compreender o espanhol. As crianças e adolescentes estudam e o dinheiro proveniente da venda dos artesanatos contribui para custear os seus estudos.

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Mulheres da ilha

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Na labuta, puxando o barco

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Barco de totora

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Passeando no barco de totora

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Passeio no barco menor

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Guia explicando como é feito o corte da totora. Uma parte da totora é comestível e geralmente é o café da manhã dos Uros

Após a visita embarcamos e fomos em direção a Ilha Taquile. Em cerca de uma hora chegamos à ilha. O tempo começou a melhorar e logo abriu sol. Estava quente e tivemos que tirar um pouco das roupas para poder suportar o calor.

Para acessar a zona central da ilha, onde há uma igreja e lojas de artesanatos, fizemos percurso a pé um pouco íngreme por cerca de uma hora. Esta etapa inicial do passeio (a subida) foi a mais cansativa para o Felipe, pois esta caminhada foi um pouco puxada. Mesmo assim, ele tirou de letra e, embora em alguns pontos tenha reclamado do cansaço, persistiu e venceu o trajeto. A trilha de acesso a ilha é bem tranquila e é bem possível ser realizada por crianças. Olhando as fotos não aparenta ser difícil, mas para os pequenos e para quem não está com o condicionamento físico em dia não é tão fácil assim. Vale lembrar que o Lago Titicaca é o que está em maior altitude no mundo, a quase 4000 mil metros (3821m acima do nível do mar para ser mais precisa). Desta forma, parte do desgaste ao fazer essa trilha é explicado!

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Chegando na Ilha Taquile

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Caminho que leva ao centro da ilha

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Felipe acompanhado de duas senhoras que conhecemos no barco

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Venda de artesanato no caminho que leva até o centro da ilha

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Felipe interagindo

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Caminhada…

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E nós reclamando da subida…

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Um dos vários portais característicos da ilha

Mesmo que a caminhada seja cansativa, a paisagem do lago Titicaca e da ilha foi revigorante. Quando cansávamos um pouco, era só parar para contemplar aquela paisagem da imensidão do lago, a qual servia como um ótimo estímulo para continuar.

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Paisagem revigorante

Outro estímulo era a nossa fome e a vontade de saborear uma deliciosa truta (peixe), que estava incluída no valor do tour. Chegando na parte central da ilha, descansamos por alguns minutos e em seguida fomos conduzidos até o “restaurante”. No restaurante era possível escolher uma entre as duas opções: truta com guarnição ou omelete. Nós escolhemos dois pratos com truta e outro com omelete. A truta estava muito deliciosa e compensou toda caminhada. Como entrada foi servida uma sopa de quinoa e ao final um chá de coca e muña.

Logo após o almoço teve uma breve apresentação de dança e uma palestra explicando sobre os costumes da ilha. Entre as curiosidades achamos interessante como é feita a identificação dos homens casados e solteiros. Os solteiros utilizam um chapéu com uma parte branca e o casados o chapéus totalmente em tons avermelhados. Na Ilha Taquile é cultivada uma planta da onde extraem, de forma muito prática, o seu próprio xampu. Com a mesma planta fizeram uma demonstração lavando um pedaço de lã.

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Centro da ilha

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Centro visto de cima

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Zona central da ilha

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Povo local. Homens casados com chapéus todo em tons avermelhados

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Almoço na ilha Taquile. Dá para ver um rapaz de costas com uma parte do chapéu branca indicando que ele é solteiro

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Povo dançando e interagindo com os turistas

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Truta + guarnição. Uma delícia…

Como diz o ditado, “para baixo todo o santo ajuda” e na Ilha Taquile não foi diferente. Ao finalizar o almoço e as palestras demos continuidade no contorno da ilha (em uma descida) e em alguns minutos já estávamos de volta ao barco.

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Portal da Ilha Taquile

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Após o almoço, retornando para o barco

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Para baixo é só alegria…

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Lago Titicaca

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Barco navegando no lago Titicaca

Particularmente nós adoramos esse passeio pois, além de apreciar belas paisagens no Lago Titicaca nos possibilitou uma aproximação com a cultura peruana, seus hábitos, modo de vida e costumes.

Depois retornamos para o barco seguimos para Puno. A van nos deixou novamente no hotel. À noite saímos para comer uma pizza.

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