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Hoje fomos para Cusco, mas antes de seguir viagem precisávamos contratar o SOAT, que é o seguro obrigatório de acidentes de trânsito (veja mais informações aqui). Em todas os escritórios de seguradoras que fomos em Puno não havia o formulário para desse seguro. Como era início de ano e todos os peruanos estavam renovando o seguro, faltou o formulário de contratação do seguro na cidade inteira. Existem inúmeros pontos onde vendem o SOAT e em todos eles não haviam mais formulários. A venda do SOAT, além de ser feita por mais de uma seguradora, é também comercializada por diversos corretores. Geralmente há placas com o letreiro indicando: ¨Compre aqui seu SOAT¨. Em uma delas nos informaram que às 12h teria o formulário disponível. Desta forma fomos dar algumas voltas a pé pelo centro.

Passeamos pela Plaza de Armas e Mercado Central. Sempre que possível passeamos pelo mercado central das cidades que visitamos. Achamos uma ótima oportunidade de observar a cultura da população local.

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Catedral de Puno (Basílica San Carlos Borromeo)

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Plaza de Armas

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Plaza de Armas

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Ruas de Puno

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Tuc-tucs no trânsito de Puno

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Mercado central de Puno

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Macarrão a granel

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Assim como na Bolívia, as carnes ficam sem refrigeração em cima dos balcões

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Queijos

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Açougue

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Peixaria

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O colorido das frutas

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Ovos

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Negociando no Mercado Central

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Mais uma vez, assim como na Bolívia, a Isabela é a atração das peruanas

 

Após almoçarmos, retornarmos na seguradora e o encarregado nos informou que tínhamos entendido o horário errado e que na verdade o documento só estaria disponível às 14h. Ao mesmo tempo nos indicou que poderíamos conseguir o documento na próxima cidade que iríamos passar, Juliaca. Após pensarmos um pouco decidimos arriscar e tentar o documento na próxima cidade. Não poderíamos correr o risco de ficarmos em Puno aguardando o documento, não conseguirmos e atrasar mais ainda a nossa viagem.

Dessa forma, pegamos a estrada rumo a Juliaca com destino final em Cusco. Na saída de Puno há um movimento intenso de veículos, principalmente de vans (transporte coletivo) e moto-taxis peruanas (Tuc-tuc).

Chegando em Juliaca fomos a um ponto de venda do seguro, porém nos informaram que para carros estrangeiros deveríamos ir a um ponto de venda oficial da seguradora La Positiva. Esta seguradora, aparentemente, é a que mais comercializa este tipo de seguro. Os pontos de venda não oficiais estão acostumados a vender o seguro por 12 meses para os peruanos, e nos informaram que o formulário para estrangeiros é diferente. Não sabemos se isto é verdade ou não, no entanto no ponto de venda oficial conseguimos contratar o SOAT por 1 mês rapidamente. O custo foi de 50 soles. Pedimos o seguro para 15 dias, mas eles nos venderam somente por um mês. Já lemos em relatos de outros viajantes que já adquiriram o seguro por 15 dias por 25 soles.

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Assim que chegamos a Juliaca demoramos a encontrar um local para adquirir o SOAT. Depois de contratar o seguro passamos em uma rua com várias lojas uma ao lado da outra…

Em Juliaca a estrada passa pelo centro da cidade, tornando o trânsito lento. Há um movimento infernal de veículos para todos os lados. Para completar, um trecho da estrada praticamente desaparece em meio de muito buraco, lodo (estava chovendo), bancas de frutas e verduras e “muambeiros” em um mercado a céu aberto. Em um determinado momento nem sabíamos mais para onde ir, pois não estávamos mais entendendo onde ficava a estrada. Veja a seguir o trecho de um vídeo que fizemos.

Saímos de Juliaca por volta das 15h30min. De Juliaca a Cusco há um movimento baixo de veículos na estrada. Neste trecho pegamos chuva e até mesmo nevou um pouco próximo a Cusco. Onde o Felipe teve o gostinho de ver um pouquinho de neve pela primeira vez. Nem precisamos dizer que este dia fez bastante frio durante o percurso, além de termos pego um pouco de chuva na estrada.

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Felipe se divertindo com um pouquinho de neve na beira da estrada

Nosso roteiro de hoje foi: Puno->(PE-3S)->Juliaca->Ayaviri->Sicuani->Urcos->Saylla->Cusco. O percurso foi de 401km.

Abastecer o carro no Peru é bem tranquilo. Existem inúmeros postos de combustíveis nas cidades e pelas estradas. Diferentemente da Bolívia, aqui eles atendem muito bem aos estrangeiros. Muitos postos, assim como os demais estabelecimentos comerciais, aceitam cartão de créditos (mesmo com chip). O combustível por aqui é medido em galões e não em litros. Um galão equivale a 4,55 litros. O preço da gasolina custa em torno de R$2,30 o litro (12 soles o galão).

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Rumo a Cusco!

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Rumo a Cusco!

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Rumo a Cusco!

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Montanhas nevadas a caminho de Cusco

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Pecuária e montanhas nevadas a caminho de Cusco

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Ruta PE-3S

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Rumo a Cusco: na metade do caminho

Na chegada a Cusco fomos direto para o Hostel Santa Teresa descansar.

 

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Hoje foi o dia de partir para o Peru e ultrapassar mais uma fronteira. A viagem foi com percurso de baixa quilometragem e portanto, mais tranquila.

Tomamos café da manhã arrumamos as nossas bagagens, carregamos o carro e fomos passear na zona mais central de Copacabana para conhecer a principal praça da cidade e a Basílica Nossa Senhora de Copacabana. Essa igreja é muito bonita e certamente vale visitar. Passeamos no seu entorno, onde está localizado o mercado público além de várias tendas vendendo alimentos, roupas, calçados, artesanatos e etc. Na basílica é onde se encontra a imagem de Nossa Senhora de Copacabana, a padroeira da Bolívia. A igreja foi construída no ano de 1550 em estilo renascentista, sendo reconstruída entre 1610 e 1651. Fizemos uma rápida visita no seu interior, no entanto não é permitido tirar fotografias na área interna da igreja.

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Basílica Nossa Senhora de Copacabana

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Olha o algodão doce!!!

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Basílica Nossa Senhora de Copacabana

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Povo na Basílica Nossa Senhora de Copacabana

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Porta principal da basília

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Praça principal de Copacabana

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Praça principal de Copacabana

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Praça principal de Copacabana

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Uma pose para a foto!

Algo que adoramos fazer na Bolívia é passear pelo mercado público. Gostamos de prestar atenção na cultura, nos costumes, nos alimentos, nas pessoas, no colorido e etc. Algumas bancas são como as prateleiras dos supermercados com alimentos industrializados, produtos de limpeza, higiene, queijos, embutidos e carnes frescas. Sim, todos esses produtos meio que misturados sem ter uma separação de acordo com o tipo de produto. Em compensação as bancas de frutas e verduras, no geral, são bem organizadas e bonitas pelo coloridos desses alimentos. Em relação as carnes, algo que nos chama muito atenção é o fato de ficarem expostas nas bancas sem refrigeração. É difícil se imaginar adquirindo um franguinho fresco por lá…

Pelo que vimos pelas estradas, no primeiro dia do ano, é costume decorar os carro com faixas, fitas entre outros adereços coloridos em comemoração ao ano que se inicia. Nas ruas há bancas específicas lindas e super coloridas que vendem muitos acessórios para esse e outros fins. Sim, a Bolivia é um país cheio de cores. O colorido esta presente nas roupas, no artesanato, nas decorações, nos alimentos, nas paisagens… É algo muito bonito e bem característico desse país.

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Ruas de Copacabana

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Ruas de Copacabana

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Bancas com roupas, acessórios, artesanatos, etc

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Banca com ferragens

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Folhas de coca

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Amendoins, frutas secas, pipocas doces (pochoclos) entre outros alimentos

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A Isabela clarinha, loirinha sempre fazendo sucesso entre os bolivianos. Ela não estranha ninguém e eles adoram! Querem ver, pegar no colo, tirar foto…! O Felipe já é mais arredio e não dá muito papo!

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Bancas na parte externa do mercado público

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Um açougue

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Interior do mercado público

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Tudo junto e misturado

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O colorido das, frutas, verduras e vegetais

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Olha a cara do porquinho…

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Banca da parte externa do mercado

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Banca de frutas, vegetais e verduras

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Bancas com industrilializados, embutidos e carne fresca…

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Que tal?!

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Vai um frango??!

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Banca com flores em frente ao mercado

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Trabalhando

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Que tal um chapéu?

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Uma das principais ruas de Copacabana com o Lago Titicaca ao fundo

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Bancas com roupas, acessórios, artesanatos, etc. O preço muito bom!

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Banca com acessórios coloridos diversos para comemorar a entrada do novo ano

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Banca com acessórios coloridos diversos para comemorar a entrada do novo ano

Logo em seguida que saímos de Copacabana já estávamos na aduana. A fronteira fica entre as cidades de Yunguyo (Bolívia) e Juli (Peru). O procedimento para saída da Bolívia foi rápido. Apenas apresentamos as Tarjetas Migratorias (e uma cópia das mesmas, que pode ser feita no local) na Polícia Internacional e entregamos a ¨Declaracion Jurada¨ (que é a permissão para trafegar de carro estrangeiro pela Bolívia) na Aduana e fomos liberados para seguir em frente. Demoramos uns 30 minutos para fazer isto.

A uns 300 metros a frente fica a aduana peruana. Na Polícia Internacional fizemos as Tarjetas Migratórias e fomos então a aduana (SUNAT – localizada do outro lado da rua) para fazer a documentação do carro. Na aduana somente apresentamos o RG e o CRLV do veículo. Fizeram então o documento chamado ¨Certificado de Internacion Temporal¨, autorizando a entrarmos com o carro estrangeiro no país. Levamos mais uns 30 minutos para fazermos este procedimento. Não haviam outros carros para fazer a entrada no Peru, por isso o atendimento foi rápido. Fomos muito bem atendidos durante todos os procedimentos, o que já nos passou uma impressão positiva sobre o Peru. Eles não comentaram nada sobre a SOAT, que é o seguro obrigatório para acidentes de trânsito. Resolvemos também não perguntar nada, pois pretendíamos contratá-lo somente em Puno.

Pegamos um pouco de chuva no caminho e até estávamos torcendo para chegar com chuva na cidade para minimizar as chances de ter policia na estrada, uma vez que tínhamos sido alertados de que a polícia de Puno ia procurar “pelo em ovo” para ter motivo para cobrar propina.

Logo na entrada de Puno há uma barreira para fiscalização de entrada de mercadorias no Peru, feito pela SUNAT. Nesse local o policial nem nos parou. Um pouco mais adiante fomos parados pela Polícia de Trânsito peruana. Pediram a carteira de motorista, documento do carro e a bendita SOAT. A SOAT, no Peru, é equivalente ao DPVAT no Brasil: todos os veículo precisam contratar este seguro.

Como não tínhamos, mostramos o DPVAT, a carta verde e depois o cartão da seguradora MAPFRE (obviamente um de cada vez, para tentar convencer o policial). Os dois primeiros o policial não aceitou, pois disse que não havia nenhuma referência ao Peru. Dissemos para ele que iríamos contratar a SOAT em Puno, mas ele disse que para circular pelo país nós deveríamos ter contratado o seguro na fronteira. Tentamos argumentar que não conseguimos contratar a SOAT na fronteira (na verdade nem tentamos), mas ele insistia que não poderíamos ter seguindo em frente sem o mesmo. O policial não estava com ares de estar querendo propina, e nós muito menos de querer pagar. Então mostramos o cartão da MAPFRE, que é a seguradora de nosso carro. Dissemos para ele que o seguro era internacional e que valia no Peru (mesmo não sendo verdade, pois o seguro somente abrange o Mercosul). Como a MAPFRE está presente no Peru, o policial deu uma olhada rápida no cartão e, não querendo complicar mais, nos mandou seguir em frente. Foi um alívio. Sorte que ele não percebeu que o cartão era de uns 3 anos atrás. Então vai a dica: ande sempre com o cartão da seguradora. Em nossa terceira viagem, na Argentina, um policial também nos pediu um seguro e, mostrando esse mesmo cartão, fomos liberados rapidamente.

Nosso roteiro de hoje foi: Copacabana->(RN2)->Khasani->[aduana Peru]->Yunguyo->(PU-130)->(PE-3S)->Juli->Ilave->Puno. A distância percorrida foi de 147km. As estradas estavam asfaltadas e em bom estado de conservação.

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Saindo de Copacabana

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Copacabana

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Fila na migração

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Migração

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Aduana

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Pegando a estrada rumo a Puno

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Lago Titicaca

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Lhamas

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Paisagem a caminho de Puno

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A caminho de Puno

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Linda paisagem chegando a Puno

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Margeando o Lago Titicaca

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Carregamento

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Primeiro abastecimento no Peru

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Chegando a Puno

Estava chovendo bastante e logo que chegamos fomos direto para o hotel, que era localizado na zona central da cidade. Ficamos hospedados no Hotel Casona Colon Inn. O hotel é muito bom, confortável e bem localizado. No entanto, a garagem não ficava junto ao hotel, o que dificulta bastante. Mesmo que não tivéssemos a intenção de usar o carro durante a nossa estadia é ruim no caso de precisarmos alguma coisa que estivesse no carro. Por isso, é sempre melhor optar por hospedagens que o estacionamento fique no mesmo local ou pelo menos bem próximo, ainda mais quando se viaja com crianças, pois sempre estamos precisando de alguma coisa ou outra que está no carro.

Além disso, enquanto o Alexandre foi levar o carro lembrei que havíamos deixado a GoPro instalada no lado de fora do carro. Nossa, foram alguns minutos de pânico, pois eu não conseguia me comunicar com ele pelo celular. Fui até a recepção e perguntei se havia telefone no estacionamento. Falaram que tinha mas, também não conseguiram comunicação. Foram instantes de pavor, pensando que alguém já pudesse ter pego a nossa câmera ou que o Alexandre não visse e deixasse ela por fora do carro lá no estacionamento. Me apavorei, pois em toda viagem acontece um perrengue, somos roubados ou a câmera quebra ou carro estraga e por instantes achei que alguém já pudesse ter visto e levado a Go Pro, pois o carro já havia ficado estacionado na porta do hotel por pelo menos 15 minutos. Mas, por muita sorte isso não aconteceu e o Alexandre se deu conta e pegou a câmera que estava instalada no para-brisas pelo lado externo. Quando retornou ao hotel e meu pavor passou instantaneamente! Que alívio! Kkkkk

Mais tarde a chuva passou e saímos para jantar. Como o hotel era na zona central, haviam várias opções de restaurantes bem próximas, assim como vários caixas eletrônicos, uma vez que também precisávamos sacar dinheiro.

Era domingo e estava sendo realizada uma festa na cidade, a qual ficamos assistindo por um tempo. A festa de Candelária é um festival em honra a virgem de Candelária, que é a padroeira da cidade de Puno. Esta é uma festa muito tradicional e envolve muita música e danças típicas da região. A festa equivale ao carnaval no Brasil. Em termos de organização e número de pessoas envolvidas, direta e indiretamente, é considerado um dos três maiores festivais da América do Sul, juntamente com o carnaval do Rio de Janeiro (no Brasil) e de Oruro (na Bolívia).

Voltamos ao hotel e fizemos a reserva (lá mesmo na recepção) do passeio para as Ilhas Flutuantes Los Uros e Ilha Taquile. Contratamos o passeio, por 140 nuevos soles (o equivalente a aproximadamente R$140) para o casal, que vai sair do hotel na manhã seguinte por volta das 7h30min.

 

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