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Hoje o nosso destino é Arequipa, a nossa última cidade no Peru. Após tomarmos o nosso café da manhã no Camiluz, nos despedimos e seguimos viagem.

No caminho ainda fomos visitar o Chauchilla, que é um antigo cemitério no Valle Las Trancas. O cemitério está localizado a 28km de Nasca pela ruta panamericana sul (PE-1S). A cerca de 20km de Nasca, no sentido sul, há um desvio à esquerda com a identificação do cemitério.

O cemitério de Chauchilla é uma antiga construção de mais de 1000 anos de antiguidade e pertence ao período da cultura Ica-Chincha. O passeio é interessante por se tratar de um local onde as múmias estão a céu aberto, protegidas apenas por estruturas cobertas de palha. Elas estão em um bom estado de conservação apesar de sua idade. Em muitas delas se pode ver restos de cabelo, e inclusive, de pele.

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A conservação foi possível, em parte, graças ao clima árido do deserto de Nasca, onde está localizado o cemitério. Se trata do único sítio arqueológico peruano em que se pode ver as múmias nas suas tumbas originais (Fonte Wikipédia). Além das múmias dispostas nas tumbas há também um pequeno museu.

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Para a visitação ao local compramos um boleto turístico no valor de 8 nuevos soles (cerca de 8 reais). O mesmo boleto dá direito a visitar outros locais no Valle Las Trancas (Aquedutos el Pino, el Pampon, Cerro Marcha Huaca del Loro e Petroglifos Quemazon).

O Felipe gostou muito do passeio. Como não estava acostumado com o termo múmia e não sabíamos se entenderia, falamos que era um tipo de zumbi. Ele achou muito legal e nem ficou com medo de ver os esqueletos no cemitério. Foi um passeio legal, mas foi bem rápido, pois tínhamos que seguir viagem. O tempo estava muito quente e seco. É importante beber bastante líquido e se proteger do sol durante os passeios realizados nessa região.

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Para chegar a Arequipa seguimos o roteiro: Nasca->(PE-1S)->Camana->Arequipa. As estradas estão em bom estado. Na chegada de Arequipa tem cerca de uns 18km de serra.

Uma parte da estrada atravessa o deserto e, a maior parte, costeia o Oceano Pacífico. Viajar por este trecho é garantia de apreciar belíssimas paisagens de estrada, sobretudo com o Pacífico de pano de fundo.

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Neste percurso passamos por 4 praças de pedágio, onde pagamos: 7,50; 7,50; 8,85 e 5,00 nuevos soles.

Chegando em Arequipa fomos direto para o Hotel Mirasol que já havíamos reservado por meio do Booking.

O hotel é bem localizado, tem estacionamento, café da manhã e wi-fi. O local é bem agradável, os quartos são confortáveis e limpos com banheiro privativo e TV. Caso haja necessidade há possibilidade de utilizar a cozinha para esquentar comida ou fazer um lanche. Além disso, o local é administrado por uma família que nos recebeu muito bem. Após nos acomodarmos pedimos um pizza no hotel e fomos dormir.

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Acordamos e tomamos o nosso café da manhã, que era simples, mas muito delicioso. Em seguida contratamos o passeio para sobrevoar as linhas de Nasca diretamente no hostal Camiluz. Em alguns minutos uma van foi nos buscar.

A princípio somente o Alexandre faria o passeio e, por esse motivo, contratamos apenas um voo pelo valor de US$80. Chegamos no aeroporto e o Alexandre foi acertar os últimos detalhes do voo e pagar a taxa de embarque, que custou 25 nuevos soles, o equivalente a 25 reais, na época. Até chamarem para a sala de embarque deve ter passado em torno de 1h.

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Aeroporto de Nasca

O avião tem capacidade para 6 passageiros e mais a tripulação, que é composta pelo piloto e pelo guia turístico. Nós contratamos a empresa AeroNasca e consideramos que o voo foi ótimo. O guia é muito dedicado, explica tudo com muita calma para que todos os passageiros, independente do lado em que estejam no avião, visualizem todas as figuras. O piloto também colabora muito inclinando o avião para um lado e depois para o outro, favorecendo que todos os passageiros consigam enxergar as figuras de acordo com as instruções informadas pelo guia, facilitando a identificação das mesmas. Independente do lado do avião que se está sentado, é possível visualizar bem todas as figuras.

Os passageiros ganham um mapa com a localização das figuras e o guia vai apontando e informando as figuras de todo o circuito.

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Guia orientando os passageiros para visualizarem as figuras

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O piloto

Enquanto o Alexandre sobrevoava as linhas, eu e as crianças ficamos aguardando no aeroporto. No local haviam muitos brasileiros e todos estavam viajando de moto ou carro. Ficamos conversando e eles começaram a me incentivar a voar, pois eu já estava ali no aeroporto. Como eu iria embora sem voar e aproveitar essa grande oportunidade?

Na verdade pensávamos em economizar, pois todos os passeios no Peru são muito caros. Além disso, também não estava muito interessada em realizar o voo, pois além do custo, estava com um certo receio de passar mal, enjoar e vomitar. No entanto, após ouvir tantas opiniões de quem já havia voado, fiquei pensando, por que não? Afinal quando teria uma nova oportunidade? Quando voltarei a Nasca?

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O avião

Dessa forma, aguardei a chegada do Alexandre para conferir a opinião dele sobre o voo. Enquanto aguardávamos tomamos picolé, pois o tempo estava muito quente, abafado e seco. As crianças não iriam voar. A Isabela não pagaria o voo, mas o Felipe sim. Como ele ainda é muito pequeno, não iria compreender ao certo o que eram as linhas. Além disso o passeio é caro, então acabamos deixando para uma outra oportunidade, quando ele for maior e tiver uma melhor compreensão. Com certeza essa oportunidade não vai faltar na vida dele.

Para compensar fomos em uma lojinha do aeroporto e ele escolheu duas pedrinhas com os desenhos das linhas de Nasca para trazer como lembrança. Ele ficou muito feliz com o presente. Na verdade ele não estava muito entusiasmado com o voo e nem ficou pedindo muito para ir junto. Ficou curtindo os aviões decolarem a aterrissarem e, para ele, isso foi suficiente.

Quando o Alexandre retornou me informou que valia muito a pena e que era para eu ir também. Comprei a passagem e fui. Dessa vez consegui um desconto de US$10. Vale a pena ir direto para o aeroporto e comprar um voo mais em conta. Os aviões que vimos das diversas empresas estão todos em bom estado. Além disso todos os voos mostram a mesma coisa. É valido até mesmo pechinchar pois, como são várias empresas que fazem o mesmo voo, com aviões semelhantes e a mesma duração, há uma certa concorrência entre eles.

Nós gostamos bastante do nosso voo com a empresa AeroNasca, pois o guia foi bem atencioso. Mesmo assim, vale a pena pesquisar e pechinchar um valor menor, ainda mais se forem várias pessoas a realizar o passeio.

Quanto ao voo, eu também adorei e acho que vale o investimento! Com as dicas do guia foi possível ver praticamente todas as figuras. Em relação a passar mal fiquei quase ilesa! Na verdade, não posso ver as pessoas passando mal pois, também passo. Uma guria passou mal na minha frente. Na verdade ficou só enjoada (ainda bem!) mas, depois de ver ela enjoada, comecei a enjoar também. Mas isso foi somente nos 10 últimos minutos do passeio, o que de fato não atrapalhou em nada. No entanto, confesso que no final estava louca que acabasse o voo para o enjoo passar! Uma dica importante é não voar de barriga cheia pois, não se sabe a reação de cada um. Portanto é bom não arriscar! O Alexandre não sentiu nada e adorou todo o voo. No avião dele um rapaz também ficou enjoado. No final do voo ganhamos até um certificado por ter voado (que na verdade é o mesmo guia de figuras que utilizamos durante o voo, de uma lado um mapa com as figuras e do outro o certificado). Abaixo algumas imagens do voo.

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O beija-flor

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A árvore. Também é possível observar os mirantes para visualizar as figuras na beira da estrada

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A estrada

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A aranhã

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Imagem da estrada

Após retornamos para o hostal fomos almoçar. O hostal fica bem próximo do centro e fomos a pé até a praça central, onde há diversas opções de restaurantes.

Depois do almoço fomos fazer alguns passeios pela região. Compramos um passaporte que nos deu direito a visitar vários lugares. Entre eles, o que consideramos mais interessante, foi os aquedutos de Cantalloc. Os aquedutos são subterrâneos e consistem em captar a água para a irrigação das áreas secas. É uma obra da engenharia hidráulica construída há mais de 2000 anos e que atualmente ainda são utilizados pelos agricultores da região.

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Aquedutos de Cantalloc

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Aquedutos de Cantalloc

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A água coletada

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A água coletada

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Após visitar os aquedutos demos mais algumas voltas pela região, visitamos Las Agujas e, em seguida, começou a anoitecer.

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O boleto turístico que adquirimos dá direito a visitar os aquedutos de Cantalloc, El Telar, Aquedutos de Ocongalla, Los Paredones e Las Agujas. O principal atrativo são os aquedutos de Cantalloc. O valor do boleto é de 10 nuevos soles, na época, o equivalente a aproximadamente 10 reais.

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Nasca no entardecer

Na sequência dos passeios fomos ao hotel tomar um banho e saímos para dar uma volta na praça e jantar. A praça central a noite é bastante movimentada. Nas redondezas também há várias bancas vendendo frutas, vegetais, roupas, brinquedos e etc. Aproveitamos para comprar umas frutas para a viagem do dia seguinte. A cidade nos pareceu bem segura para uma caminhada pela região central, mesmo à noite.

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No dia de hoje fomos de Ollataytambo até Nasca. Originalmente, no nosso roteiro, iríamos fazer esse trecho em dois dias, mas como ficamos um dia a mais em Cusco, optamos por tentar ir direto para Nasca sem pernoitar no caminho. Tentamos sair o mais cedo possível, mas conseguimos sair do hotel somente as  7:30. Tomamos o nosso café da manhã no Mama Simona Ollantaytambo, carregamos o carro e partimos.

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Mama Simona Ollantaytambo

No caminho, para não perder a oportunidade, passamos rapidamente no sítio arqueológico de Chinchero (a entrada é contemplada no boleto turístico que adquirimos em Cusco). É um local muito bonito mas, é um sítio arqueológico pequeno e a visita pode ser feita de forma rápida, em torno de 1 a 2h é mais do que suficiente.

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Paisagem na estrada

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Chinchero

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Chinchero

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Chinchero

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Chinchero

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Chinchero

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Chinchero

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Chinchero

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Chinchero

O percurso no dia de hoje foi bastante cansativo. Embora a distância não fosse muita, devido as características do trajeto com muita serra e elevada altitude percorremos 705 km em aproximadamente 15h.

Como a viagem seria demorada paramos o mínimo possível e sempre paradas rápidas para fazer as refeições e dar uma esticada nas pernas. Nos trechos bonitos parávamos rapidamente para fotografar e em seguida seguíamos a viagem.

Todas as estradas estão em bom estado e asfaltadas. Até o mês passado vários trechos estavam em obras e a ruta ficava interrompida, sendo liberada somente a partir das 9h da manhã. Os trechos grandes foram todos concluídos, existindo somente alguns pequenos reparos na pista.  Vários trechos da estrada são de serra, cortando a Cordilheira dos Andes, nos quais a velocidade fica entre 40 e 60km/h.

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Até a cidade Allancay há um moderado movimento de veículos. Após o movimento é bem baixo. Em todo o trecho passamos por quatro praças de pedágio, onde pagamos 3,90 nuevos soles cada.

Após Chalhuanca, a altitude chega a cerca de 4500m. Inclusive nevou em vários trechos após Pilluni.

Há um bom número de postos de combustíveis em todo o trajeto. Recomendamos abastecer em Ollantaytambo e Chalhuanca onde há boas opções de postos para abastecer o carro.

Deve-se tomar cuidado ao dirigir, pois há muitos animais de grande porte soltos na pista em vários trechos de todo o trajeto.

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Estrada serpentiando as montanhas

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Linda paisagem de estrada

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Linda paisagem de estrada

Há muitos policiais nesse trecho. Fomos parados na saída de Ollantaytambo e depois novamente a uns 100 km antes de chegar a Puquio. A abordagem de ambos policiais foi tranquila, perguntaram de onde éramos, para onde estávamos indo e solicitaram carteira de motorista e documento do carro. O primeiro solicitou o SOAT, mas não apresentamos, pois estava guardado em uma pasta. Ele não insistiu em nos solicitar o seguro e nos mandou seguir viagem.

Caso você não queira percorrer todo este trecho em um mesmo dia é recomendado pernoitar em Chalhuanca. É uma cidade pequena, mas possui uma boa infraestrutura.

Há várias opções de restaurantes simples pelo trajeto percorrido no dia de hoje.

Na chegada a Puquio fomos parados em uma barreira fitossanitária, onde as nossas bergamotas foram confiscadas.

Os últimos quilômetros antes de chegar em Nasca são bem cansativos. Há uma descida com intermináveis curvas. Algumas curvas são muito fechadas e os caminhões acabam ocupando as 2 pistas. É necessário ficar atento e dar preferência para quem estiver subindo. Durante o dia os caminhões costumam buzinar para avisar que estão fazendo a curva. À noite deve-se prestar atenção nos faróis dos caminhões.

Devido ao dia exaustivo de viagem, este foi um dos trechos mais difíceis que percorremos de carro. Não temos a menor dúvida em sugerir que a viagem entre Ollantaytambo (ou Cusco) a Nasca seja feito em 2 dias.

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As paisagens do trecho percorrido no dia de hoje são muito lindas. Uma pena que na chegada a Nasca já era noite e não pudemos contemplar da beleza que deve na chegada a cidade.

Chegando em Nasca fomos direto para o hostal onde tínhamos reservado por meio do Booking, o Camiluz. Nós adoramos a hospitalidade do local, onde fomos muito bem recepcionados. Consideramos um ótimo custo benefício, uma vez que o hostal é bem localizado, possui estacionamento (somente para 2 carros), um bom café da manhã, wi-fi, quartos amplos, limpos e confortáveis com banheiro privativo. No hostal também é possível contratar os passeios para realizar na cidade e arredores, como por exemplo sobrevoar as linhas de Nasca, visita ao cemitério, aquedutos, etc.

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