Como planejar sua viagem

Corrupção da polícia

 
Em viagens de carro pela América do Sul deve-se sempre levar em consideração a possibilidade de problemas com policiais corruptos. Isto é bem comum na Argentina, Paraguai, Bolívia e Uruguai. No Chile este problema dificilmente acontece (nunca soubemos de algum caso), pois os Carabineros de Chile não toleram corrupção. Importante: nunca tente subornar um policial no Chile, pois provavelmente irás criar um grande problema para você e seus acompanhantes.

A corrupção policial na Argentina (polícia caminera) é comum (principalmente com turistas), por isto você deve estar preparado para encarar em sua viagem este tipo de imprevisto. Os policiais corruptos normalmente inventam problemas como excesso de velocidade ou algum item obrigatório e exigem o pagamento de uma “multa”, a qual deve ser quitada em dinheiro (efectivo) e na hora. É comum eles alegarem que não têm recibo para dar e terão que apreender o carro, o qual será somente liberado no próximo dia após o pagamento da multa. Isto tudo é para convencê-lo a pagar a multa em dinheiro, diretamente para eles, sem ter que te dar um comprovante.

Nunca tenha muito dinheiro na carteira, pois pode acontecer destes policiais fazerem com que você entregue toda a quantia que tiver. Já lemos alguns relatos de viajantes que foram abordados por policiais que inventaram itens obrigatórios, como lençol branco (mortalha/saco plástico), fósforos, selo de revisão técnica do carro (colado no pára-brisas), 2 rodas reservas, placas de velocidade máxima (obrigatória somente em pickups e caminhões), etc. Alguns policiais são mais diretos e pedem dinheiro (contribución) na “cara dura”, outros “vendem” alguns guias/mapas para não ficar muito explícita a extorsão. Nós somos totalmente contra pagar propina, mas mesmo assim é bom estar preparado.

Para evitar ao máximo este tipo de problema, siga as regras de trânsito e mantenha-se sempre abaixo da velocidade máxima permitida.

Antes de viajar veja as resoluções sobre a documentação para transitar com veículo particular no Mercosul. Faça a impressão desta resolução e apresente ao policial caso ele invente algum novo documento para te multar. Tenha sempre bom senso para evitar problemas com desacato! Leve impressa também as leis de trânsito da Argentina.

Os principais relatos de corrupção na Argentina ocorrem nas províncias de Entre Rios (ruta 14), Tucumán e Chaco (ruta RN16).

A RN16, que atravessa todo o Chaco argentino entre Resistência e Salta, é famosa pelos seus policiais corruptos. Nesta região o povo é muito pobre, inclusive os policiais. Nos relatos que lemos, os policiais aceitaram como propina bonés, camisetas, café, cigarros e outras coisas fúteis. Algumas pessoas que deram dinheiro relataram ser valores bem baixos, tais como 10 pesos argentinos.

Uma regra muito usada para reduzir a possibilidade de encontrar policiais corruptos, ao ir para o sul da Argentina passando por Buenos Aires, é entrar na Argentina pelo Uruguai cruzando o Rio da Prata através do ferry boat Buquebus (barco que transporta pessoas e carros). Este ferry parte de Colonia del Sacramento ou Montevideo com destino a Buenos Aires. Apesar de não ser barato (R$522,00 pela travessia do carro, 2 adultos e 1 bebê, em janeiro de 2012) , acaba-se poupando alguns kilômetros e também alguns $ com proprina. Veja mais informações na seção Ferry Buquebus – Travessia de carro entre Colonia del Sacramento/Montevideo e Buenos Aires (Rio de La Plata / Rio da Prata).

Para ir a Buenos Aires a partir do Uruguai, sem entrar na Argentina através do Buquebus, você pode atravessar o rio Uruguai pela Puente Libertador General San Martín (GPS  Lat 33° 5’56.47″S – Long 58°14’57.13″O), a qual conecta as cidades de Fray Bentos (Uruguai) e Gualeguaychú (Argentina). Também é possível atravessar o mesmo rio, mais ao norte, através da Puente Internacional General Artigas, que liga as cidades de Paysandu (Uruguai) a Colón (Argentina). As duas cidades argentinas, Gualeguaychú e Colón, estão localizadas na província de Entre Rios, famosa pela corrupção de seus policiais. Outra possibilidade seria entrar na Argentina através do Rio Grande do Sul, cruzando a Puente Internacional Agustín P. Justo – Getúlio Vargas, que une as cidades de Uruguaiana (Rio Grande do Sul/Brasil) e Paso de los Libres (Argentina), porém mesmo assim será necessário passar pela ruta 14 na província de  Entre Rios.

Em 2007 os jornais Zero Hora e Clarín fizeram uma reportagem em parceria explicando como funciona a rede de corrupção formada pelos policiais argentinos com o objetivo de extorquir os motoristas estrangeiros que circulam pelas estradas de nosso país vizinho. Clique aqui e leia na íntegraa reportagem.

Diversos relatos na internet alertam sobre a existência de muitos policiais corruptos nas estradas da província de Entre Rios. Procure no Google entre rios argentina propina. Geralmente as abordagens ocorrem na ruta 14.  Muitos viajantes sugerem que a economia feita ao evitar o Buquebus é gasta com propinas.

Nós já passamos pela província de Entre Rios e fomos parados pela polícia (no entrocamento entre as rutas 39 e 14, próximo a Concepción del Uruguai), porém não chegaram a nos pedir propina. No entanto, sabemos que o problema existe e as alternativas para se evitar este inconventiente devem ser avaliadas com atenção.

           Dê-em uma olhada nos links abaixo:

http://www.mochileiros.com/argentina-de-carro-t8325-180.html
Relato: “Tem que fazer as contas… pega a quilometragem, veja quantos Km teu carro faz por litro, acrescente os pedágios, seguro carta verde, alimentação e hospedagem no caminho, passagem do buquebus se for pelo uruguai ou propina se for por entre rios….no final coloca mais 10% de folga e terá o valor aproximado.
Abs!


http://www.mochileiros.com/problemas-com-a-policia-caminera-argentina-t23271-45.html
Relato: “Nunca tive problemas com a caminera mas sempre evitei a Provincia de Entre Rios. Uma sugestão e chagar a B.Aires via Uruguay assim vc evitará este inconveniente e de B.Aires a Mendoza pela Ruta 7 acredito que não terá maiores problemas.

Veja também o tópico “Problemas com a Polícia Caminera Argentina” no link abaixo:
http://www.mochileiros.com/problemas-com-a-policia-caminera-argentina-t23271.html

O site Vou de Mochila também possui um tópico falando sobre o assunto:
Extorsão a Brasileiros na Ruta 14 – Argentina

Comentários:

  • Viajando de carro pelo Brasil, Uruguai, Argentina e Chile – Junho de 2009
    Em nossa viagem em junho/2009 não tivemos nenhum problema com corrupção, fomos muito bem recebidos pelos policiais Argentinos. No Uruguai também não tivemos nenhum problema com a polícia.
    Nós entramos na Argentina pelo Uruguai, atravessamos o rio da Prata pelo Buquebus devido a alguns relatos na internet e amigos nos alertarem que existem muitos policiais corruptos no desvio pela província de Entre Rios (Argentina) passando por Fray Bentos (Uruguai) .

  • Viajando de carro pelo Brasil, Argentina, Chile e Bolívia – Dez/09 a Jan/2010
    Em nossa viagem de Dez/09 a Jan/2010 tivemos problemas com a polícia argentina, no trajeto entre
    Tafí Del Valle e Resistencia – 19º Dia – 06/01/2010.
    No entroncamento das rutas RP323 e RN9 (GPS Lat 27° 9′29.85″S – Long 65° 8′0.56″O,  na província de Tucumán) fomos parados e tivemos nossa primeira experiência com os famosos policiais argentinos corruptos. Já haviam nos informado que além das regiões do Chaco e de Entre Rios, Tucumán também estava apresentando casos de turistas com problemas com a corrupção da polícia argentina. Neste local havia uma barreira policial e eles estavam parando todo mundo. O policial da Dirección General de Transporte nos abordou pedindo carteira de motorista, documento do veículo e seguro. Entregamos os documentos, o policial olhou e solicitou um selo que devia estar colado no párabrisas do carro, certificando a revisão técnica anual do veículo. Nós já conhecíamos esta artimanha dos policiais e começamos a desconfiar que daí viesse um golpe de extorsão. Falamos que no Brasil não temos este selo e sabemos que não precisávamos dele para circular pelos países do Mercosul. O policial falou que precisava consultar um dos outros colegas e depois solicitou que o motorista descesse do carro (no caso, o Alexandre).  O policial abriu uma pasta e tirou a lei de trânsito da Argentina, onde mostrou alguns artigos que não tinham nada a ver com o tal selo. Daí ele falou que dariam várias multas que custariam em torno de 1000l de nafta super e, como eles não estavam com recibo para receber o pagamento da multa, teriam que apreender o carro pois o pagamento só poderia ser feito em Tucumán no outro dia.Na verdade ele estava complicando a negociação para poder receber o dinheiro na hora sem precisar dar nenhum recibo. Explicamos que estávamos acostumados a viajar pela Argentina e sabíamos de tudo que era obrigatório para circular de carro neste país e, além disso, falamos que o consulado da Argentina no Brasil nos informou de todos os requisitos e de que o tal selo não era um deles. Inventamos que tínhamos outros amigos viajando de carro pela mesma região e que todos conheciam muito bem os requisitos para trafegar.Explicamos educadamente e com convicção que isto era somente um mal entendido e que tínhamos um celular e o número do consulado do Brasil na Argentina e poderíamos ligar para que eles pudessem nos ajudar a resolver o problema. Neste momento, perguntarmos como resolver esta questão e o policial disse que precisaria falar novamente com o comissário, que era o primeiro policial que nos parou. Explicamos tudo novamente e o outro policial falou ao comissário que queríamos entrar em contato com o consulado. Enquanto eles conversavam entre si, parou um carro argentino que chamou o Alexandre para pedir informações sobre como chegar a Tafí del Valle. O Alexandre explicou que estávamos vindo de lá e informou ao motorista como chegar a Tafí.Assim que o carro seguiu viagem o policial perguntou se eram nossos amigos. Mentimos que eram e ele, desconfiado que nosso suposto amigo pudesse denunciá-los mais adiante, resolveu nos liberar. Ele entregou os documentos, apertamos as mãos (agradecendo por não nos roubar) e seguimos viagem. Este infeliz encontro nos atrasou em torno de 30 minutos. Logo que fomos parados eles estavam abordando quase todos os carros, em seguida ficamos somente nós parados e todos os policiais (4) ficaram “envolvidos” no nosso caso. A tática quase sempre é a mesma, pegam os seus documentos e não devolvem, ficam te passando de um policial para outro, inventam alguma exigência que você não está cumprindo e dizem que vão apreender o veículo e liberá-lo somente no outro dia (na tentativa de pressionar pelo atraso e transtorno que isto irá causar à viagem) e que a multa será alta.O que parece ter realmente resolvido a situação foi dizer que queríamos entrar em contato com o consulado e talvez a coincidência de aparecer um carro pedindo informações (que seria um suposto amigo) bem na hora. O que também ajudou bastante foi nossa tranquilidade, argumentar educadamente e a convicção de que estávamos dentro da lei.Passamos também na ida e volta pela província do Chaco, mas nesta região não tivemos nenhum problema com a polícia. A RN16 que atravessa todo o Chaco argentino, entre Resistência e Salta é famosa pelos seus policiais corruptos. E o que piorava a situação é que estávamos perto do Natal e a polícia corrupta gosta de angariar fundos para a “cidra”. Em Uruguaiana tínhamos comprado algumas latas de café produzido no Brasil, para usar como alternativa caso algum policial argentino tentasse barganhar alguma propina. Felizmente não precisamos deixar nenhuma lata para os policiais.

110 respostas para “Corrupção da polícia”

  1. Alexandre disse:

    Passei terça feira 02 de agosto de 2022 na rota 14 quase terminando a viagem perto de Passo de los Libres fui parado pela primeira vez depois de 10 dias viajando pela Argentina, o cara de pau foi inventando coisas até que desci do carro e fui no porta malas mostrar os dois triângulos e o kit de primeiros socorros foi aí que me pediu na cara dura 200 reais para seguir viagem sem a infração que não existia.

  2. Guilherme disse:

    Passei pela ruta 14 esta semana (03/2022) e fui cobrado em um bloqueio na na divisa de Corrientes com Entre Rios.
    A mesma situação que muitos já vivenciaram…coletes refletivos, cinta para rebocar, etc. e que demorariam para examinar o carro.
    Foram liberando os demais veículos e apenas o nosso e um do Paraguai foram separados.
    Após no trajeto até Buenos Aires fomos parados mais três vezes mas somente pediram os documentos e desejaram boa viagem.
    Sei que a Argentina está investindo para atrair mais turistas brasileiros, mas é uma pena que este tipo de situação ainda ocorra com frequência.

  3. Osvaldo disse:

    O articulista aparentemente não viajou com placa Argentina ou de Paraguai pelo Brasil! É igual ou pior….

  4. jarbas belchior disse:

    Boa tarde. Estou indo para a Argentina de carro e tentei localizar a legislação argentina para transito de veículo particular nos links indicados e não encontrei. Vocês poderiam me indicar qual a legislação dentre tantas matérias na página do mercosur?
    Obrigado

  5. SL disse:

    Boa tarde, gostaria de incluir aqui o Peru.
    Saindo de Paracas sentido Lima (na panamericana sur), nos pararam no pedagio Jahuay, viram que éramos turistas. 20minutos depois fomos parados 2 vezes.. e repete se algumas historias acima..nao contestamos a multa (dirigir a direita ?!? – totalmente sem sentido, mas nao contestamos) e nao satisfeito..disse que reteria nossos documentos.. a parte que quiseram nos assustar propositalmente 1) nos pararam em uma area totalmente deserta. 2) em um momento da abordagem, alem de nos assustar afirmando que ele ficaria com nossos documentos ele afirmou que eu estava armada…
    Nao nos preparamos para este tipo de abordagem na viagem. Foi terrível. Guardei o horario da passagem no pedagio e o horário e local da abordagem.
    Na saida o policial ainda queria ver se meu celular estava na tela do mapa e nao na gravação e o outro ficava na frente da placa do carro.. uns m”&$@
    Isso foi as 11h da manha do dia 01/01/2020. Estragou o nosso passeio.

  6. helio disse:

    Realmente ainda continua a corrupção deslavada na RUTA 14,
    Entrei na Argentina por Passo de los livres, dormi no primeiro hotel do lado da Argentina, sai em direção de Buenos Aires Ruta 14 as 08:00 hrs da Manha do dia 10/09/2019 um domingo bem tranquilo, qdo cheguei a poucos km da Ruta ja me deparei com um bloqueio, todos os carros argentinos na minha frente passaram sem problemas, pronto, meu mandou parar na pista ainda, pediu documentos e solicitou que encostasse na lateral. Ja senti que vinha pedreira, nao deu outra, disse que meu veiculo precisa da placa de 110km, faixa e colete refletivo, dizendo que no proximo posto teria tudo para comprar, pois, fui intimado pelo Policial a acompanha-lo na guarita, ela começou a pressão, por não ter todos os acessorios necessarios, disse que a multa seria em torno de r$ 2000,00 e seria paga la em paso de los livres para poder seguir viagem, caso nao pagasse no retorno ao Brasil a multa estaria a minha espera na saida do Brasil, seja por qual fosse, e ainda receberia os pontos correspondente no meu prontuario no Brasil. Baita pressao, tentei argumentar dizendo que nao tinha dinheiro apenas usava Tarjet de credito ou debito, e que so possuia pouco dinheiro que iria trocar a frente para pagar pedagio e abastecer.
    Ai disse que eu podia quitar a multa ali para ele por r$500,00, puxei a carteira com apenas r$ 300,00 é disse que podia ir embora, falei como iria fazer cambio para poder abastecer e pagar pedagio: Disse assim: Sei que tens mais escondido dentro de seu veiculo, siga viagem antes que eu faça uma geral é apreenda seu carro.
    Boa viagem
    Terrivel ne, fiz minha viagem P. da Vida, segui viagem fui parado em mais algumas blitz porem estava tudo certo.
    Para retornar ao Brasil, fiz a travessia la embaixo pela fronteira de gualeguaychú x fray bento e retornei por dentro do Uruguai, local que ja conhecia e nunca tive problemas
    Quem segue para BAires evite essa ruta 14 regiao de corrientes e va pelo Uruguai.
    Agora para quem posso fazer esse relato aos superiores da policia Carminera.

  7. Fui de Itu/SP até Bariloche em 07/2019. Fui parado pela polícia em Concórdia na Provincia de Entre Rios e lá o corrupto me exigiu ver tudo: cambão, 2 triângulos, extintor de incendio, bolsa de primeiros socorros e eu tinha tudo. Mas, não satisfeito exigiu 2 coletes refletivos (daqueles simples, usados por cima da camisa). Isso eu não tinha e disse que não era obrigatório. Não adiantou, disse que era lei e que “quebraria meu galho” com uma contribuição de 2.000 pesos. Não aceitei o valor e “consegui” baixar para 500 pesos. Se eu tivesse os coletes, provavelmente exigiria capacete, ou sapatilha, etc. (tava a fim da propina). Em 07/2017 fui até Uspallata, que fica depois de Mendoza e a polícia me parou diversas vezes (acho que umas 5 vezes) mas, apenas para checagem de documentos e ninguém pediu propina. De fato o problema com polícia está em Entre Rios e problema com radar no estado de Buenos Aires. Mas, mesmo assim, é muito gostoso dirigir na Argentina. Vale a pena e abraço a todos.

  8. Atravessei o norte da Argentina em maio desse ano entrei em Dionísio Cerqueira SC fui ate San Pedro de Atacama CH me pararam 6 vezes e fiz até bafometro na volta vim até Corrientes AG e entrei no Brasil por Uruguaiana RS não me param nenhuma vez seguros e todos os itens obrigatórios do veículo não me pediram propina em nenhum momento. Só uma aviso de (Monte Quemado na Argentina a rodovia tem 43 Km de muitos buracos sendo que alguns tem até que quase parar o carro, mas faria de novo é muito lindo, mas muito lindo mesmo Obs. bom senso e planejamento a razão sempre prevalece.

  9. André disse:

    Tenho curiosidade em saber como fica essa questão de multas. Provavelmente ela não será cobrada no Brasil, mas alguém sabe se existe o risco de ela ser cobrada ao retornar à Argentina? Tenho esse interesse porque desconfio que passei acima do limite de velocidade em um pardal quando estive lá no mês passado. Em tempo: fiz 2.100 km circulando pelas estradas argentinas agora em julho de 2018 – metade pela famosa Ruta 14 – e fui parado quatro vezes pela polícia. Pediram alguns documentos, deram uma olhada no porta-malas e me liberaram, sem problema nenhum.

  10. Ferraz disse:

    Transito normalmente pelas rodovias Argentina, nunca tive problemas ou abordagens desnecessária pela Policia Argentina. Já fui abordado, sim, apresentei documentos pessoais e do veiculo sem nenhuma pendencia, fui liberado dentro da normalidade.
    È importante denunciar caso haja desvio de conduta de agentes Públicos, não importa qual o cargo que exerça, “DENUNCIE”.

    • Samuel Silva disse:

      Aí que está, companheiro. Como tu transitas normalmente pelas rodovias argentinas, mesmo que teu carro seja brasileiro, eles presumem que tu moras lá ou conhece muitas pessoas que moram lá. Uma coisa é praticar extorsão contra alguém que policiais corruptos nunca mais verão na vida, outra coisa é fazer isso contra alguém que talvez more lá ou, no mínimo, conheça pessoas de lá e possa se insurgir contra a corrupção policial. Não sei se tu moras em região de fronteira, mas nesse tipo de região, o oque mais tem é castelhano falando português e brasileiro falando castelhano. Abraço!

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