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No dia de hoje fomos de Ollataytambo até Nasca. Originalmente, no nosso roteiro, iríamos fazer esse trecho em dois dias, mas como ficamos um dia a mais em Cusco, optamos por tentar ir direto para Nasca sem pernoitar no caminho. Tentamos sair o mais cedo possível, mas conseguimos sair do hotel somente as  7:30. Tomamos o nosso café da manhã no Mama Simona Ollantaytambo, carregamos o carro e partimos.

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Mama Simona Ollantaytambo

No caminho, para não perder a oportunidade, passamos rapidamente no sítio arqueológico de Chinchero (a entrada é contemplada no boleto turístico que adquirimos em Cusco). É um local muito bonito mas, é um sítio arqueológico pequeno e a visita pode ser feita de forma rápida, em torno de 1 a 2h é mais do que suficiente.

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Paisagem na estrada

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Chinchero

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Chinchero

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Chinchero

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Chinchero

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Chinchero

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Chinchero

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Chinchero

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Chinchero

O percurso no dia de hoje foi bastante cansativo. Embora a distância não fosse muita, devido as características do trajeto com muita serra e elevada altitude percorremos 705 km em aproximadamente 15h.

Como a viagem seria demorada paramos o mínimo possível e sempre paradas rápidas para fazer as refeições e dar uma esticada nas pernas. Nos trechos bonitos parávamos rapidamente para fotografar e em seguida seguíamos a viagem.

Todas as estradas estão em bom estado e asfaltadas. Até o mês passado vários trechos estavam em obras e a ruta ficava interrompida, sendo liberada somente a partir das 9h da manhã. Os trechos grandes foram todos concluídos, existindo somente alguns pequenos reparos na pista.  Vários trechos da estrada são de serra, cortando a Cordilheira dos Andes, nos quais a velocidade fica entre 40 e 60km/h.

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Até a cidade Allancay há um moderado movimento de veículos. Após o movimento é bem baixo. Em todo o trecho passamos por quatro praças de pedágio, onde pagamos 3,90 nuevos soles cada.

Após Chalhuanca, a altitude chega a cerca de 4500m. Inclusive nevou em vários trechos após Pilluni.

Há um bom número de postos de combustíveis em todo o trajeto. Recomendamos abastecer em Ollantaytambo e Chalhuanca onde há boas opções de postos para abastecer o carro.

Deve-se tomar cuidado ao dirigir, pois há muitos animais de grande porte soltos na pista em vários trechos de todo o trajeto.

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Estrada serpentiando as montanhas

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Linda paisagem de estrada

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Linda paisagem de estrada

Há muitos policiais nesse trecho. Fomos parados na saída de Ollantaytambo e depois novamente a uns 100 km antes de chegar a Puquio. A abordagem de ambos policiais foi tranquila, perguntaram de onde éramos, para onde estávamos indo e solicitaram carteira de motorista e documento do carro. O primeiro solicitou o SOAT, mas não apresentamos, pois estava guardado em uma pasta. Ele não insistiu em nos solicitar o seguro e nos mandou seguir viagem.

Caso você não queira percorrer todo este trecho em um mesmo dia é recomendado pernoitar em Chalhuanca. É uma cidade pequena, mas possui uma boa infraestrutura.

Há várias opções de restaurantes simples pelo trajeto percorrido no dia de hoje.

Na chegada a Puquio fomos parados em uma barreira fitossanitária, onde as nossas bergamotas foram confiscadas.

Os últimos quilômetros antes de chegar em Nasca são bem cansativos. Há uma descida com intermináveis curvas. Algumas curvas são muito fechadas e os caminhões acabam ocupando as 2 pistas. É necessário ficar atento e dar preferência para quem estiver subindo. Durante o dia os caminhões costumam buzinar para avisar que estão fazendo a curva. À noite deve-se prestar atenção nos faróis dos caminhões.

Devido ao dia exaustivo de viagem, este foi um dos trechos mais difíceis que percorremos de carro. Não temos a menor dúvida em sugerir que a viagem entre Ollantaytambo (ou Cusco) a Nasca seja feito em 2 dias.

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As paisagens do trecho percorrido no dia de hoje são muito lindas. Uma pena que na chegada a Nasca já era noite e não pudemos contemplar da beleza que deve na chegada a cidade.

Chegando em Nasca fomos direto para o hostal onde tínhamos reservado por meio do Booking, o Camiluz. Nós adoramos a hospitalidade do local, onde fomos muito bem recepcionados. Consideramos um ótimo custo benefício, uma vez que o hostal é bem localizado, possui estacionamento (somente para 2 carros), um bom café da manhã, wi-fi, quartos amplos, limpos e confortáveis com banheiro privativo. No hostal também é possível contratar os passeios para realizar na cidade e arredores, como por exemplo sobrevoar as linhas de Nasca, visita ao cemitério, aquedutos, etc.

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Os famosos Los Caracoles

Hoje foi o dia que nos despedimos do Chile. Fechamos a nossa estada neste país com chave de ouro após a hospitalidade com que fomos recebidos no Hotel Génova pelo Andres, sua esposa Carolina e seus pais.

Após o nosso café da manhã, arrumamos a nossa bagagem e partimos a rumo a fronteira com a Argentina onde atravessamos a Cordilheira dos Andes pelo Paso Internacional Los Libertadores. O paso também é chamado de Cristo Redentor e é famoso pelo local chamado de “Los Caracoles”, que é local onde a estrada faz um zigue-zague subindo 670m pela Cuesta Juncal na Cordilheira dos Andes.

O dia iniciou com sol e temperatura amena, mas conforme nos aproximávamos da fronteira, o tempo foi ficando nublado, ventoso e frio.

Onde estamos: Los Andes/Chile

Onde estamos: Los Andes/Chile

Ruta 60/Chile (Paso Internacional Los Libertadores)

Ruta 60/Chile (Paso Internacional Los Libertadores)

Ruta 60/Chile (Paso Internacional Los Libertadores)

Ruta 60/Chile (Paso Internacional Los Libertadores)

Ruta 60/Chile (Paso Internacional Los Libertadores)

Ruta 60/Chile (Paso Internacional Los Libertadores)

Ruta 60/Chile (Paso Internacional Los Libertadores)

Ruta 60/Chile (Paso Internacional Los Libertadores)

Ruta 60/Chile (Paso Internacional Los Libertadores)

Ruta 60/Chile (Paso Internacional Los Libertadores)

Ruta 60/Chile (Paso Internacional Los Libertadores)

Ruta 60/Chile (Paso Internacional Los Libertadores)

Ruta 60/Chile (Paso Internacional Los Libertadores)

Ruta 60/Chile (Paso Internacional Los Libertadores)

Atravessando as Cordilheiras dos Andes

Atravessando as Cordilheiras dos Andes

Um pouco antes de chegar a Los Caracoles passamos por um controle de fronteira onde informamos quantas pessoas estavam viajando e nos deram um pequeno papel que deveríamos entregar na aduana.

Em seguida chegamos as famosas curvas da estrada, onde conseguimos fazer uma travessia bastante tranquila. É a nossa segunda travessia neste paso, mas o lugar é tão incrível que não tem como não se encantar, mesmo que pela segunda vez. Paramos para contemplar o local como se fosse nossa primeira vez ali! Veja detalhes da nossa viagem anterior neste link.

Os famosos Los Caracoles

Os famosos Los Caracoles

As estradas estavam em obras, porém isso não atrapalhou a nossa travessia e conseguimos parar para fotografar as curvas da estrada em todos os pontos que tivemos vontade. Nestas paradas o clima estava bem frio e ventava bastante. Nem quisemos tirar a Isabela do carro. Descemos somente o Felipe, pois ele queria muito ver a estrada. Contemplamos um pouco a beleza do lugar, tiramos algumas fotos e seguimos viagem.

Filas no Paso Internacional Los Libertadores devido a manutenção da estrada

Filas no Paso Internacional Los Libertadores devido a manutenção da estrada

Filas no Paso Internacional Los Libertadores devido a manutenção da estrada

Filas no Paso Internacional Los Libertadores devido a manutenção da estrada

Filas no Paso Internacional Los Libertadores devido a manutenção da estrada

Filas no Paso Internacional Los Libertadores devido a manutenção da estrada

Filas no Paso Internacional Los Libertadores devido a manutenção da estrada

Filas no Paso Internacional Los Libertadores devido a manutenção da estrada

Quando passamos pela aduana de entrada no Chile (em sentido contrário) a fila de carros era imensa! Com certeza todos aqueles viajantes iriam passar um bom tempo até conseguirem realizar todos os tramites e fazer a travessia do paso.

Fila também para quem estava entrando no Chile

Fila também para quem estava entrando no Chile

Conforme avançávamos a viagem o tempo ia piorando, chegando até mesmo cair alguns pequenos flocos de neve. Nem precisamos dizer que fora do carro o frio era intenso. Não esperávamos pegar este clima nesta época do ano, passamos neste paso durante o inverno (junho de 2009) e o clima estava bem mais ameno do que nesta ocasião. Por precaução levamos até as cadenas para as rodas e quase que precisamos utilizá-las.

Passamos pelo pedágio próximo ao Cristo Redentor, onde pagamos 3300 pesos chilenos. Logo em seguida chegamos ao Parque Provincial Aconcágua. Compramos as entradas, 20 pesos argentinos por pessoa, e seguimos até o estacionamento do parque. Como fazia muito frio somente o Alexandre se aventurou em fazer o Circuito Laguna de Horcones.

Túnel Cristo Redentor

Túnel Cristo Redentor

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Parque Provincial Aconcagua

Parque Provincial Aconcagua

Mulas retornando do acampamento base do Aconcagua/Parque Provincial Aconcagua

Mulas retornando do acampamento base do Aconcagua/Parque Provincial Aconcagua

Helicóptero de resgate no Parque Provincial Aconcagua

Helicóptero de resgate no Parque Provincial Aconcagua

Laguna de Orcones/Parque Provincial Aconcagua

Laguna de Orcones/Parque Provincial Aconcagua

Parque Provincial Aconcagua

Parque Provincial Aconcagua

Laguna de Orcones/Parque Provincial Aconcagua

Laguna de Orcones/Parque Provincial Aconcagua

Estacionamento do Parque Provincial Aconcagua

Estacionamento do Parque Provincial Aconcagua

A Rosângela, Felipe e Isabela se enrouparam e ficaram aguardando no quentinho, dentro do carro. Na nossa viagem anterior, em junho de 2009, já tínhamos visitado este parque e, na ocasião, mesmo sendo inverno, não estava tão frio como neste dia. Este é mais um exemplo de que o clima é sempre imprevisível e temos que estar sempre preparados!

Após a visita, encontramos uma família de brasileiros, que eram gaúchos de São Leopoldo, viajando de carro. Conversamos um pouco com eles, os quais estavam bem animados e viajavam em direção ao Chile. Eles pretendiam visitar Viña del Mar e Valparaíso, entre outras cidades. Apesar se ser o finalzinho da nossa viagem, foram os primeiros viajantes brasileiros de carro que encontramos. Para nós estes encontros são bem legais e já nos faz matar um pouquinho da saudade de casa.

Logo em seguida, chegamos nas aduanas para fazer a saída do Chile e a entrada na Argentina, pois as aduanas são integradas e os trâmites são feitos no mesmo local. Tome cuidado para não passar reto pela a aduana, pois há apenas uma placa indicando o desvio e não vimos nenhum tipo de barreira na estrada. Se bobear, se passa direto!

Ao chegar na aduana entramos em um fila de carros que não era muito grande. Para nossa surpresa encontramos mais um carro de um casal de viajantes gaúchos de Novo Hamburgo na fila. Fomos conversar com eles que, como nós, estavam retornando para casa e também iriam pernoitar na cidade de Mendoza. Durante todo o período que aguardamos para fazer os trâmites, ficamos conversamos com o casal de brasileiros que, como nós, já haviam feito várias viagens de carro para a Argentina anteriormente. No entanto era a primeira viagem que eles fizeram até o Chile.

O sistema desta aduana é bem interessante. Os policiais organizam uma fila de carros, que vão sendo chamados por ordem para entrar em um prédio, parecido com uma grande garagem. Deste modo, não há necessidade de sair do carro para realizar os trâmites. Há guichês na altura da janela do carro e você pode fazer boa parte do processo sem sair do carro. Somente é necessário descer durante a revista no carro, quando é necessário acompanhar o agente aduaneiro.

Embora a fila não estivesse muito grande, o tempo de espera nesta aduana foi de cerca de 1h e 30min. Apesar da demora, achamos este sistema muito mais prático, pois se tivéssemos que ficar todo este tempo em pé na fila seria bem mais complicado e, sem dúvidas, cansativo.

Quando o agente estava revistando o porta malas do carro, sentiu cheiro de banana e perguntou se estávamos levando frutas. Na verdade havíamos acabado de comer as frutas e havia ficado o cheiro. Ele também nos perguntou se havíamos feito compras que necessitassem ser declaradas. Informamos que não e a revista seguiu bem tranquila. Vimos que na revista dos outros carros todos os produtos de origem vegetal estavam sendo apreendidos.

Aduana integrada do Paso Internacional Los Libertadores (já no lado Argentino)

Aduana integrada do Paso Internacional Los Libertadores (já no lado Argentino)

Aduana integrada do Paso Internacional Los Libertadores (já no lado Argentino)

Aduana integrada do Paso Internacional Los Libertadores (já no lado Argentino)

Aduana integrada do Paso Internacional Los Libertadores (já no lado Argentino)

Aduana integrada do Paso Internacional Los Libertadores (já no lado Argentino)

Aduana integrada do Paso Internacional Los Libertadores (já no lado Argentino)

Aduana integrada do Paso Internacional Los Libertadores (já no lado Argentino)

Alguns quilômetros após a aduana chega-se a Puente del Inca, onde paramos para comer alguma coisa. Saímos um pouco do carro, fotografamos a ponte e logo voltamos por causa do frio. Compramos um lanche (que custou bem caro) e comemos no carro.

Puente del Inca

Puente del Inca

O tempo estava bem ruim. Além de frio, estava chuvoso e ventoso. Estamos no final de nossa viagem e este foi o primeiro dia que o mal tempo realmente nos atrapalhou um pouco. As paisagens entre Los Andes e Mendoza são muito lindas, mas infelizmente o tempo ruim prejudicou um pouco e não podemos aproveitar a viagem como gostaríamos.

Ruta 7 (Paso Internacional Los Libertadores)

Ruta 7 (Paso Internacional Los Libertadores)

Ruta 7 (Paso Internacional Los Libertadores)

Ruta 7 (Paso Internacional Los Libertadores)

Uspallata/Argentina

Uspallata/Argentina

Onde estamos: Mendoza/Argentina

Onde estamos: Mendoza/Argentina

Chegando em Mendoza fomos direto ao hostal que havíamos efetuado a reserva através do Booking.com. Havíamos reservado o Hostal Quinta Rufino. Logo após fazer o check-in já percebemos que não foi uma boa escolha. O estacionamento é em fila, quando o primeiro carro precisa sair, os demais tem que ser retirados. No entanto, a atendente informou que não seríamos incomodados para retirar o nosso carro até o horário do check-out. Para entrar com a nossa bagagem no hostal foi um verdadeiro desafio, uma vez que o acesso passava pelo estacionamento. A garagem era tão estreita que, mesmo sem as bagagens, tínhamos que passar espremidos contra a parede. Havia uma outra entrada, mas pelo que podemos perceber, não era muito utilizada.

Além disso, o local não nos agradou de uma forma em geral. As fotos que foram colocadas no booking não condizem com a realidade do local. As condições do quarto e do banheiro são um pouco precárias. O quarto fica iluminado a noite inteira, pois a uma janela sem cortina sobre a porta. O chuveiro é daqueles que molha todo o piso do banheiro. A limpeza do hostal também é um pouco duvidosa. Enfim, não nos agradou e não recomendamos este hostel. Saímos para comer em um restaurante próximo ao hotel e retornamos para dormir.

 

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