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Após o nosso desjejum no hotel, aproveitamos o final da manhã para levarmos as crianças na praia. A praia em Iquique é muito bonita e agradável. As crianças adoraram. Alugamos um guarda-sol, duas cadeiras e compramos um balde com pazinhas para as crianças brincarem na areia que, embora vendido na beira da praia, estava com um valor bem acessível.

Após passarmos um tempo na praia, retornamos ao hotel para trocarmos de roupa e irmos até a zona franca de Iquique, a Zofri. Embora já estivesse passado o horário do checkout, combinamos de deixar o nosso carro na garagem da hospedagem por considerarmos mais seguro do que deixar na Zofri, uma vez que a cidade não é muito segura. Além disso, não teríamos como carregar os nossos pertences de valor e seria arriscado se deixássemos dentro do carro.

Na avenida beira mar pegamos um taxi. Uma dica antes de embarcar é se certificar do custo até o local pretendido. Também é costume cobrarem um valor por pessoa e não apenas por corrida. O bom é se certificar do custo total para não haver surpresas.

Não tínhamos o objetivo de comprar nada. Apenas queríamos conhecer a zona franca da cidade. No entanto, para não sairmos de mãos vazias compramos apenas alguns chocolates para comer durante a viagem e massinha de modelar para as crianças.

A Zofri tem uma quantidade muito grande de lojas de todo o tipo de mercadorias: doces, brinquedos, eletrônicos, acessórios para carros, roupas, etc. É tudo muito organizado e possui uma ótima infraestrutura, com restaurantes e banheiros. Os preços são convidativos na maioria das vezes. Achamos os preços dos eletrônicos muito bons, alguns tão baixos como no Paraguai. Mas tem que pesquisar, pois alguns produtos tem o mesmo preço que o Brasil (inclusive eletrônicos).

Esta zona franca é bem melhor que a de Punta Arenas, no sul do Chile. A diversidade de lojas é muito superior e os preços são tão bons quanto lá.

Após sairmos da Zofri retornamos para o hotel para buscar o carro e seguir viagem rumo a Tocopilla. Mas, antes de pegar a estrada, fomos até uma farmácia pois, o Alexandre ainda não havia se recuperado do problema intestinal. Ele tem sofrido de fortes dores no estômago há alguns dias e está com bastante dificuldade para se alimentar. Falamos diretamente com o farmacêutico que indicou uma medicação. Ele alertou sobre o fato da diarréia estar persistente por vários dias e, caso ele não melhorasse em seguida com a medicação, teríamos que consultar um médico.

Depois da nossa consulta com o farmacêutico seguimos viagem em direção a Tocopilla. Todo o trajeto é feito por meio da RN1. A estrada está em excelente condições, com baixo movimento de veículos. A estrada vai costeando o Oceano Pacífico, o que proporciona belas paisagens durante todo o trecho percorrido.

Neste trecho passamos por uma praça de pedágio onde pagamos 950 pesos chilenos.

Um pouco antes de chegar a Tocopilla há uma aduana onde precisamos apresentar o documento de entrada temporária do carro, o qual foi emitido na aduana na fronteira com o Peru. Neste local há banheiros, lanchonete e um parquinho infantil com dinossauros.

Em Tocopilla não tínhamos reservado hospedagem. Ao chegar na cidade fomos procurar um local para nos hospedarmos. Encontramos então o Hotel Los Dominicos. Essa sem dúvidas é uma excelente opção de hospedagem. Oferece café da manhã, wi-fi, quartos confortáveis com frigobar, ar condicionado, tv e banheiro privativo. O local é muito agradável, bonito, organizado e limpo. O único ponto negativo é que durante a nossa estadia a água do chuveiro não esquentou. Acredito que tenha sido um problema momentâneo. Mesmo assim vale muito a pena e indicamos o local para hospedagem em Tocopilla no Chile.

Hoje o nosso destino foi Chañaral no Chile. Após tomarmos um simples, mas delicioso café da manhã no Hotel Los Dominicos, pegamos a estrada. O trajeto de hoje também vai costeando o Oceano Pacífico e podemos ir apreciando as belas paisagens. Para favorecer isso o dia estava muito bonito, ensolarado e com a temperatura agradável.

Em Antofagasta passamos pela La Portada, que é um arco natural na costa do Chile, localizado a 18km ao norte da cidade. Paramos no estacionamento e seguimos até o mirante. No mirante apreciamos a bela paisagem e tiramos algumas fotos. Antigamente a escadaria do mirante dava acesso até a beira da praia, no entanto agora a escadaria está interrompida.

Em Antofagasta paramos em um supermercado na beira da estrada para almoçar e em seguida dar continuidade a nossa viagem. Durante o nosso trajeto, como de praxe de praticamente todos os viajantes, também paramos rapidamente no monumento Maños del Desierto.

Para cumprir o trajeto de hoje seguimos pela RN1 até Antofagasta em uma estrada com ótimas condições e que vai costeando o Oceano Pacífico. A RN 1 tem baixo movimento de veículos e algumas curvas. A partir de Antofagasta pegamos a RN5 que está em condições muito boas com movimento médio de veículos. A RN5 cruza o deserto e é basicamente composta de retas. Há belas paisagens e no caminho passamos por um parque eólico bem próxima a estrada.

Na RN1 passamos por duas praças de pedágios onde pagamos 950 pesos chilenos.

Abastecimento em Antofagasta, Aguas Verdes e Chañaral. Em Chañaral também não tínhamos reservado hospedagem mas, após pesquisar alguns lugares, encontramos o Hotel San Lorenzo que fica localizado na rua Merino Jarpa, 1489. O lugar tem amplo estacionamento, quartos confortáveis com banheiro privativo, café da manhã e wi-fi (muito lenta). Logo após nos acormodarmos saímos para jantar em um restaurante quase em frente ao hotel.

Hoje é um dia especial, é o aniversário do Alexandre e vai ser comemorado do jeito que ele mais gosta: na estrada. É a segunda vez que comemoramos essa data na Bolívia! Na primeira, em 2009, estávamos no Salar de Uyuni. Veja mais informações sobre esta outra viagem aqui.

Tomamos o nosso café da manhã no hotel Hotel Santa Teresa, onde foi servido em um buffet, café, leite, chá, suco, pão, donuts, cereais, manteiga e doces, entre outros. O café foi bem razoável. Pelo custo da hospedagem poderia ter sido bem melhor.

Após o café da manhã, saímos em direção ao nosso destino: La Paz. Nosso roteiro foi: Potosi->(RN1)->Challapata->Pazña->Oruro->(RN1)->Patacamaya->La Paz. A distância percorrida foi 546km, as estrada são boas e está tudo asfaltado.

Até sairmos de Potosi tiramos algumas fotos para ter um registro da cidade uma vez que não teríamos tempo de fazer nenhum passeio antes de seguir para La Paz.

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Ruas de Potosi

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Ruas de Potosi

Desde Potosi, há por volta de 150Km de serra, onde a velocidade recomendada fica entre 40 e 60Km.

A partir de Oruro todo o trecho até La Paz é duplicado. Neste trecho da viagem passamos por quatro praças de pedágios, onde pagamos 7, 8, 4 e 4 bolivianos. O pedágio é pago por trecho. Deste modo, após pagar o pedágio, o recibo deve ser guardado para ser apresentado nas praças de pedágio existentes dentro do mesmo trecho.

No trecho inicial de serra, logo após Potosi, a paisagem é muito bonita. Inclusive, tivemos que nos conter para não parar muito e evitar atrasar a viagem. Mesmo assim, paramos em vários locais para fotografar.

 

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Paisagens da RN1

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Paisagens da RN1

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O aniversariante na estrada! 🙂

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Mais uma das paisagens da RN1

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RN1

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Muitas pessoas vendendo de tudo na praça de pedágios

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RN1

A temperatura estava agradável, com um clima de meia estação, ainda sendo possível utilizar manga curta e um casaco ou jaqueta leve. O tempo no dia de hoje foi desde um dia lindo e ensolarado até chuvarada e granizo. Hoje foi o primeiro dia que pegamos muita chuva na estrada. As pedras de gelo eram bem pequenas e felizmente não causaram estragos em nosso carro.

Alguns quilômetros após Potosi há muitas pessoas, inclusive crianças e idosos, pedindo dinheiro à beira da estrada. As crianças juntam as mãozinhas e ficam sacudindo ou então ficam com um chapéuzinho nas mãos a espera de algum donativo.

Existem diversos pequenos povoados no caminho entre Potosi e Oruro, onde bolivianos vivem em condições bem precárias em casas de barro. Acreditamos que as crianças, desde as bem pequenas, passem o dia pedindo na estrada. Nós não sabíamos disso, senão teríamos nos preparado e levado algo para doar. Tínhamos cerca de um quilo de frutas, as quais doamos para duas crianças que encontramos no caminho. Elas se mostraram bem satisfeitas com o presente.

Se você pretende passar por este trecho, recomendamos que leve algum donativo para as crianças, pois dá um dó de ver aqueles pequenos naquela situação. Tenha certeza que qualquer alimento será bem vindo. Sabemos que não podemos fazer muita coisa por estas crianças, mas somente ver um sorriso no rosto de alguma delas já nos fez ganhar o dia.

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Povoados com suas construções de barro

Ao passar por Oruro tivemos uma má impressão do lugar. Parece que a cidade havia sido bombardeada. Há muito prédios inacabados, a rodovia desaparece ao chegar na cidade (demoramos alguns minutos para descobrir onde era a continuação do caminho até La Paz), há muito lodo na rodovia e uma confusão de carros. Até a praça de pedágio é precária, instalada em um pequeno container.

Na Bolivia, a grande maioria das construções estão sem reboco. Construções apresentadas dessa forma são consideradas inacabadas e seus proprietários pagam um valor menor de imposto predial. Essa é uma realidade em todas as cidades da Bolivia sendo que nas zonas onde moram as pessoas de menor poder aquisitivo praticamente todas as casas estão com os tijolos a vista. Infelizmente esse aspecto confere uma má impressão das cidades. Um exemplo são as fotos que tiramos de Potosi que estão neste post. Em Oruro não chegamos a fotografar pois, estava chovendo quando passamos pela cidade.

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Prédios inacabados em Potosi

O trecho entre Oruro e La Paz está todo duplicado e em excelentes condições. Neste percurso existem policiais parando os veículos em diversos pontos. Foi neste trecho que dois policiais nos pararam por estarmos acima da velocidade limite. O radar móvel nos pegou a 109km/h, enquanto a velocidade limite era de 80km/h. Esta realmente era a velocidade que estávamos e ficamos sem argumentos. Neste trecho, apesar de ser uma autopista, não há nenhum tipo de placa sinalizando coisa alguma, quanto mais a velocidade limite. No entanto os policiais já vieram com a famosa conversa de que a multa era de US$200 e que teríamos que pagar no banco e depois ir no consulado. Em pouco tempo eles já deixaram claro que queriam era uma propina. Demos em torno de 200 bolivianos (cerca de R$80,00) e fomos liberados imediatamente. Somos totalmente contra pagar propina, mas foi a nossa primeira experiência deste tipo neste país e não tivemos a paciência necessária para escapar ilesos.

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Ruta duplicada entre Oruro e La Paz

Posteriormente observamos que os policiais estavam parando diversos carros em alguns outros pontos da rodovia. No entanto, só vimos o uso de radar móvel neste lugar onde fomos parados. Notamos que alguns bolivianos, mesmo que os policiais mandassem parar, seguiam em frente e os ignoravam. Por isso acreditamos que a fama destes policiais corruptos seja bem conhecida neste trecho.

Chegando em La Paz tínhamos que encontrar a Guesthouse que havíamos reservado – Landscape B&B. A mesma fica localizada cerca de 5km da rodovia RN1. O trânsito estava tranquilo, pois era domingo e não tivemos grandes dificuldades para circular pela cidade. Colocamos o endereço do local no GPS e seguimos em frente. A maior dificuldade foi em relação a alguns desvios em função de ruas interrompidas, fazendo com que o GPS tivesse que criar novas rotas.

Mesmo assim encontramos a guesthouse com facilidade. Como o própiro nome diz, o lugar é uma casa onde pode-se alugar os quartos. A casa é ampla e muito confortável, localizada em uma rua zona muito tranquila de La Paz.

Fomos muito bem recebidos pela equipe que administra o lugar, os quais foram muito cordiais ao nos receber. O local não possui estacionamento para os hóspedes, mas havíamos negociado antes e eles nos deixaram utilizar a garagem da casa.

Consideramos que o local é uma ótima opção de hospedagem em La Paz, pois possui um excelente custo-benefício. Oferece café da manhã, wi-fi, banheiros, sala e cozinha compartilhada. Os quartos são amplos e alguns oferecem uma vista bem legal de La Paz.

Na mesma quadra há outra guesthouse da mesma empresa. Eles também alugam um apartamento em uma localização próxima.

Já na chegada de La Paz ficamos surpreendidos com a paisagem, pois é uma cidade encravada em meio a Cordilheira dos Andes. Simplesmente impressionante!

Após nos acomodarmos, fomos jantar em uma pizzaria localizada a três quadras da casa onde estávamos hospedados.

 

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