Hoje foi o dia de dar adeus a La Paz. Esperamos que seja apenas um até breve para a grande cidade boliviana, pois saímos sem visitar muitos lugares interessantes!

La Paz nos surpreendeu muito, especialmente por sua geografia e a verdadeira selva de pedra criada pelas construções encravadas em um vale em plena Cordilheira dos Andes. A região metropolitana possui mais de 2,3 milhões de habitantes. A partir da parte alta da cidade, a vista do intenso caldeirão formado nas encostas das montanhas chega a ser intrigante. Para nós foi sensacional.

Geralmente evitamos grandes cidade e, quem nos acompanha há mais tempo, já deve ter percebido isso. As metrópoles possuem trânsito muito intenso e, geralmente, as paisagens, parques e locais turísticos que temos mais interesse estão localizados nas cidades do interior. Mas La Paz, foi um caso a parte… Com certeza é a cidade mais impressionante que já conhecemos!

Dirigir no relevo de La Paz é um desafio a parte. Com o aumento da população, a cidade subiu as montanhas, resultando em diferentes altitudes que vão desde os 3.200 aos 4.100 m. Algumas ruas são tão íngrimes que são utilizadas somente para descer as encostas, enquanto para as subidas são utilizadas ruas que vão serpenteando as montanhas de forma a reduzir a inclinação. Agora imagine dirigir nessa geografia em meio aos cerca de 1.5 milhões de veículos que estão registrados na metrópole. Outro grande desafio é encarar a forma de dirigir dos motoristas bolivianos. Eles são muito competitivos no trânsito e disputam cada centímetro das ruas. Demora-se um bom tempo tempo para se adaptar, mas aos poucos pega-se o jeito. A buzina é a forma comunicação entre os motoristas. Se você quiser entrar em uma rua ou entre 2 outros carros, não espere que eles dê-em a preferência, pois isso nunca vai acontecer. Tem que ir enfiando o carro na frente dos outros, caso contrário nunca vais sair do lugar. Obviamente que para fazer isto deve se ter certeza que os outros motoristas entejam vendo que vais entrar na frente deles, caso contrário é acidente na certa.

De qualquer forma, dirigir por La Paz, ou mesmo por outros lugares na Bolívia, não é algo impossível para nós estrangeiros (como muitos acham). Basta termos cuidado e irmos aos poucos entendendo como o trânsito funciona. Depois de algum tempo você se acostuma e vai estar buzinando feito um louco (risos) e conseguirá enfrentar aquela zona toda.

Na verdade, deve-se tomar muito mais cuidados nas estradas, pois os bolivianos dirigem de forma muito imprudente. Eles ultrapassam nas curvas, sem visibilidade nenhuma, e não ficam atrás de veículos mais lentos nem por 5 segundos. Portanto, dê a preferência para eles, saia da frente, vá para o acostamento, mas deixem eles passarem. Além disso tudo, um grande número de carros por lá rodam em estado bem precário, o que nos faz querer estar bem longe deles na hora que ocorrer um problema mecânico.

Tínhamos um certo temor na hora que tivéssemos que sair da cidade. Pois quando chegamos havíamos descido uma rua bem íngreme. Na hora de sair teríamos que fazer o mesmo caminho em sentido contrário, enfrentando uma longa subida. Portanto, uma coisa boa em termos ficado um dia a mais em La Paz é que a nossa saída foi em um feriado, ou seja, com pouco movimento de carros no centro da cidade. Ainda mais pela manhã, que o povo ainda está se recuperando da festa de virada do ano. Então, para se livrar do conturbado trânsito da capital boliviana, foi muito bom chegar em um domingo e ir embora em um feriado. Meio que sem querer, o nosso roteiro ficou muito bom para evitar o conturbado trânsito de La Paz.

Uma dica importante para quem vem de carro para a La Paz é verificar bem onde estará localizado o local de hospedagem. Caso não pretenda dirigir muito na cidade (o que com certeza é uma boa ideia), procure uma hospedagem na parte alta da cidade e que fique próxima das rodovias de acesso. Na verdade, nós não nos atentamos muito para isso na hora de efetuar a reserva e acabamos tendo um pouco de sorte na localização da nossa hospedagem (Landscape B&B). Além de ser uma zona de mais fácil acesso, também é bem tranquila, além de ter mercado e restaurante há poucas quadras, podendo ir a pé. A estação amarela do teleférico estava distante cerca de 5 minutos de carro de onde nos hospedamos.

Durante sua estada em Laz Paz, sugerimos também deixar o carro na garagem e aproveitar os preços baixos dos táxis e teleférico para circular pela cidade.

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Ruas de La Paz praticamente desertas na manhã do dia primeiro de janeiro

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Despedida do grande caldeirão de La Paz

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Muitos carros estacionados, mas pouco movimento nas ruas

Logo após tomarmos o café da manhã, arrumarmos nossa bagagem e partimos em direção a pequena cidade de Copacabana, localizada às margens do Lago Titicaca, ainda na Bolívia próxima da fronteira com o Peru.

Hoje foi o dia em que tivemos o nosso primeiro contato com grande lago. O Titicaca era, sem dúvidas, uma das grandes expectativas da nossa viagem. E isso não só por parte de nós adultos, mas também do Felipe, que queria muito conhecê-lo.

O Lago Titicaca está localizado na fronteira entre o Peru e a Bolívia. Ele tem cerca de 8300 km² e sua superfície está a 3821m acima do nível do mar. Ele tem uma profundidade média de 140 a 180m e uma profundidade máxima de 280m. É o lago com o maior volume de água do nosso continente. Possui 41 ilhas, algumas delas são densamente povoadas. Cerca de 25 rios que deságuam nele. O lago Titicaca é alimentado pela água das chuvas e pelo degelo das geleiras que rodeiam o altiplano. Sua temperatura média varia entre 5,7 a 10,7ºC.

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A imensidão do Lago Titicaca

Nosso roteiro foi: La Paz->(RN2)->El Alto->Batallas->Huarina->Huatajata->San Pablo de Tiquina->[balsa]->San Pedro de Tiquina->Copacabana. A distância total percorrida foi de 153km.

Na saída de La Paz, mesmo sendo feriado, havia um grande movimento de veículos. Até efetivamente sair de La Paz o trânsito era bem intenso, por todos os lados haviam muitos carros, vans e pedestres.

As condições da estrada (ruta RN2) até Copacabana são muito boas. Há alguns postos de combustíveis neste trecho. No entanto, não conseguimos abastecer em nenhum deles devido a estarmos em um carro estrangeiro. Não tínhamos tido dificuldades em abastecer no caminho entre Villazón-Potosí-Oruro-La Paz.

Devido a uma regulamentação do governo da Bolívia, o preço do combustível para estrangeiros é diferente do cobrado aos bolivianos. O preço para estrangeiros é de 8,68 bolivianos (R$3,37) o litro, enquanto que para os bolivianos custa 3,74 bolivianos (R$1,45). Desta forma, os postos precisam emitir um recibo de forma manual e, na maioria deles, esses formulários não estão disponíveis. Como os turistas com veículos estrangeiros são raros no país, os postos não tem interesse em abastecê-los.

Devido a isso, a solução para os carros estrangeiros é abastecer em “tiendas” (pequenas mercearias) que ficam à beira da estrada. Para identificar quais mercearias vendem combustíveis, basta prestar atenção se há galões (geralmente de óleo para motor) empilhados do lado de fora. Para descobrir quais mercearias vendem combustível, basta prestar atenção se existem tunéis de combustível na frente do estabelecimento ou garrafas de óleo de motor. Acreditamos que este tipo de comércio seja proibido, por isso os comerciantes não colocam placas indicativas. Outra forma é ir parando e perguntando às pessoas onde pode-se comprar combustível. Nossa dica na Bolívia é abastecer sempre que o tanque chegar na metade, evitando assim maiores problemas.

Devido a proibição, seja discreto na hora de questionar ao proprietário da mercearia se ele vende combustível. Eles são desconfiados e podem se negar a vender para você. Evite tirar fotos do local enquanto eles tiverem abastecendo.

Nós abastecemos em Huarina em uma destas “tiendas”. O vendedor queria nos vender o combustível por 9 bolivianos o litro. Pechinchamos e ele nos fez por 8 bolivianos (cerca de R$3,11), valor que normalmente é cobrado para carro estrangeiro nos postos de combustíveis que emitem o recibo. Abastecemos 30 litros. Assim que começamos a abastecer, apareceram uma moto e um carro estrangeiros a procura de gasolina.

Neste trecho da viagem é possível contemplar belíssimas paisagens, bem daquele jeito que fazem as viagens de carro valer muito a pena. Muitas montanhas e picos nevados deixam as paisagens ainda mais interessante. Quando chegamos em Tiquina, esperamos poucos minutos em uma pequena fila para pegar a balsa para atravessar o chamado Estrecho de Tiquina. O local de travessia fica junto a ruta RN2. É fácil de encontrar, pois o lago corta a rodovia.

Enquanto aguardávamos, ficamos apreciando os festejos bolivianos. Haviam danças de rua com trajes típicos em comemoração ao primeiro dia do ano.

A travessia foi muito tranquila, apesar das condições das balsas. Essa, com certeza, foi a travessia mais precária que já realizamos. Algumas das balsas estão literalmente caindo aos pedaços. O barco que usamos não tinha parte do piso, e tivemos que ter cuidado para não deixar o carro cair no enorme buraco que existia. Apesar das condições intimidarem um pouquinho no começo, logo desencanamos e ficamos aproveitando o passeio.

A travessia, normalmente, ocorre entre das 5 às 21h. A saída das balsas é frequente, não sendo necessário aguardar mais do que 15 minutos. O percurso é rápido e leva em torno de 20 minutos. Pagamos o valor de 40 bolivianos, o que corresponde a aproximadamente R$22,00.

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Fila para a travessia do Estrecho de Tiquina

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Comemorações típicas do ano novo

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Feiras de rua no dia da festa em comemoração ao novo ano

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Balsas para a travessia do Estrecho de Tiquina

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A precariedade das balsas

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Embarcando…

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Embarcado. Dois veículos por vez.

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Curtindo a travessia de balsa.

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Travessia do Estrecho de Tiquina.

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Travessia do Estrecho de Tiquina

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Travessia do Estrecho de Tiquina

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Balsa no Estrecho de Tiquina

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Balsas no Estrecho de Tiquina

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No outro lado do Estrecho de Tiquina

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Nós!

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<3

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No outro lado do Estrecho de Tiquina

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No outro lado do Estrecho de Tiquina

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No outro lado do Estrecho de Tiquina

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Posando para a foto no Estrecho de Tiquina

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Posando para a foto no Estrecho de Tiquina

Logo após atravessarmos o estreito, numa parada para fotografar, encontramos um motoqueiro brasileiro solitário que havia se dispersado do seu grupo para ir a Copacabana. Após uma breve conversa seguimos viagem.

Dirigimos mais 2h e chegamos a Copacabana. A paisagem é realmente surpreendente! O lago Titicaca é realmente imenso e a impressão é que ele não tem fim, se perde no horizonte.

Na ruta RN2 pagamos dois pedágios de 8 e 2 bolivianos. Na chegada de Copacabana pagamos mais uma taxa de 10 bolivianos, cobrada por policiais.

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Vista do lago Titicaca após a travessia

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Vista do lago Titicaca após a travessia

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Vista do lago Titicaca após a travessia

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Vista do lago Titicaca após a travessia

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Vista do lago Titicaca após a travessia

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Chegando em Copacabana

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Chegando em Copacabana

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Chegando em Copacabana

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Chegando em Copacabana

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Chegando em Copacabana

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Vista do lago Titicaca na chegada a Copacabana

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Vista do lago Titicaca na chegada a Copacabana

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Vista do lago Titicaca na chegada a Copacabana

Logo que chegamos fomos procurar o hotel que havíamos reservado e, após nos acomodarmos, saimos para jantar em um restaurante próximo. Nos hospedamos no Hotel Utama.

No retorno ao hotel pedimos informações sobre os passeios realizados para Isla del Sol. Decidimos não fazer o passeio de um dia inteiro, pois consideramos que seria muito cansativo com as crianças. Optamos pelo passeio somente no turno da tarde, o qual iríamos contratar na zona central, próxima às margens do lago, no dia seguinte.

 

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O planejado para hoje era irmos para a cidade de Copacabana, que é a principal cidade do entorno do Lago Titicaca na Bolívia. No entanto resolvemos ficar em La Paz, pois fomos convidados pelos proprietários da guesthouse, onde estávamos hospedados, para prestigiar a festa de réveillon que eles estavam organizando. Além dos hóspedes e funcionários participou, da comemoração de virada de ano, a família (brasileira) de um dos proprietários. Ficamos bastante entusiasmados para assistir a queima de fogos de artifício em La Paz.

Para manter um ritmo mais tranquilo nesta viagem resolvemos fazer um passeio mais light. Fomos realizar o city tour que abrangia a zona sul da cidade. Com o intuito de aproveitar mais o dia fomos no horário disponível durante a manhã, que partia da Plaza Isabel la Catolica as 9h30min.

Este circuito percorre parte da zona sul da cidade e faz uma parada de aproximadamente 10 minutos no Valle de La Luna. Nesse local há interessantes formações rochosas e está localizado dentro da cidade. Pena que o tempo é curto, pois o lugar é muito legal. Os caminhos são bem demarcados e o nível de dificuldade para a caminhada é baixo.

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Ponto de partida do ônibus de turismo na Plaza Isabel La Catolica

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Lembra do fios? Importante não se levantar enquanto o veículo estiver em movimento…

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Passando pelo teleférico

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Passeio no city tour zona sur

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Chegando ao Valle de La Luna

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Passeio do city tour zona sur

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Passeio do city tour zona sur

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Passando pelos túneis. As crianças adoram!

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Ônibus do city tour estacionado em frente ao Valle de La Luna

O Valle de La Luna também faz parte do pacote de outros passeios, como, por exemplo, o que leva a Chacaltaya. No retorno a La Paz, este tour faz uma parada no Valle de La Luna.

Para visitar o valle é necessário pagar a entrada, a qual custa 15 bolivianos adicionais (cerca de R$8,00). Por sorte, durante nosso tour, não choveu e conseguimos realizar os passeios com tranquilidade. Para ter acesso ao itinerário do circuito da Zona Sul clique aqui.

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Lhama no Valle de La Luna

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Valle de La Luna

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Valle de La Luna

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Vista das residencias no entorno do Valle da La Luna

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Valle de La Luna

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Valle de La Luna

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Valle de La Luna

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Nós em uma das zonas de descanso do valle

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Valle de La Luna

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Valle de La Luna

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Valle de La Luna

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Valle de La Luna

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Valle de La Luna

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As passarelas que fazem o acesso ao valle

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Valle de La Luna

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Nós no Valle de La Luna

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Vista externa do Valle de La Luna

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Olha nossa bandeira aí… Parece meio desconfigurada! kkkk

Após realizar o tour, almoçamos em um restaurante bem simples próximo da Plaza Isabel e depois fomos fazer um passeio a pé pela cidade. Passamos pela Plaza Mario Mercado onde passeamos e descansamos um pouco.

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Plaza Mario Mercado

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Plaza Mario Mercado

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Plaza Mario Mercado

Em seguida decidimos procurar um local legal para levar as crianças. Nos informamos e vimos que estávamos bem próximos do Parque Mirador Laikakota, que é um parquinho infantil popular muito legal e cheio de atrações para a criançada. Os adultos precisam pagar uma pequena taxa de 3,50 bolivianos, que equivale a menos de R$2,00.

Alguns brinquedos dentro do parque necessitam de uma pagamento extra no valor de 2 bolivianos, cerca de R$1,00. Uma das maiores atrações do local (e grátis), sucesso entre os bolivianos, é um tobogã de concreto que é bastante disputado. Diversão garantida para crianças e adultos.

As crianças gostaram e brincaram bastante no parque. Nossa tarde foi bem agradável. No parque tem sanitários e a possibilidade de comprar bebidas e pequenos lanches. O local também é um mirante, que permite ter uma vista muito legal da cidade. No parque há acesso a Internet wi-fi pública.

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Entrada do Parque Mirador Laikakota

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Brincando no escorregador

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Parque Mirador Laikakota

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Brincando no Parque Mirador Laikakota

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Parque Mirador Laikakota

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Parque Mirador Laikakota

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Tobogã: Uma das principais atrações do parque

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Uma grande diversão

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Escorregando…

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Felipe se divertindo mas, não se animou a escorregar sozinho

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Parque Mirador Laikakota

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Andando de Carrosel

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Nossa duplinha brincando no balanço

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Parque Mirador Laikakota

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Parque Mirador Laikakota

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Parque Mirador Laikakota

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La Paz vista do parque Mirador Laikakota

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Montanhas nevadas encobertas pelas nuvens

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Montanhas nevadas um pouco menos encobertas

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O contraste entre a parte alta e baixa da cidade

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O contraste entre a parte alta e baixa da cidade (agora com um zoom maior)

Após o parque fomos para o hotel tomar um banho e descansar para aguardar a comemoração de virada do ano. À noite fomos para a festa de réveillon, que foi realizada na outra casa do hotel, localizada na mesma rua, distante uns 200m de onde estávamos hospedados.

A festa foi bem legal e teve a presença da família brasileira do Alcides, que é um dos proprietários da guesthouse. Também compareceram outros hóspedes, provenientes de vários países como Alemanha, França, Brasil, etc. Na ceia serviram vários alimentos, entre carnes, saladas, arroz e o feijão que foi levado direto do Brasil para a Bolívia pela família do Alcides.

Foi ótimo poder interagir com os demais hospedes. Foi uma noite bem animada. Uma das hóspedes estava de aniversário e o seu marido preparou uma mini festa surpresa e todos os hóspedes cantaram parabéns em vários idiomas ao som do violão. Foi um momento muito bacana.

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Réveillon

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A ceia

Foi legal ver a queima de fogos, pois estávamos na região central da cidade. No entanto, os fogos não eram sincronizados, como ocorre no Rio de Janeiro, por exemplo. A Isabela dormiu durante quase toda a festa! Mesmo com o barulho, música alta e as conversas das pessoas, ela não acordava! O parquinho durante a tarde fez efeito!

Depois da festa fomos para o hotel descansar para viajar para Copacabana no dia seguinte.

 

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Hoje o planejado era irmos visitar Tihuanako, mas eu (Rosângela) amanheci com febre e bem indisposta e acabamos desistindo do passeio. Estava gripada e preferimos não nos sobrecarregar, pois o ritmo da viagem é cansativo, especialmente em função das crianças.

Durante uma viagem, ao ficar doente as coisas ficam ainda mais complicadas e deve-se priorizar o restabelecimento da saúde. Optamos por ser prudentes e, como consequência, acabamos desistindo do passeio. Devido ao nosso roteiro apertado, infelizmente não teríamos como fazer este tour em outro momento.

Assim optamos por ficar no hotel descansando durante a manhã. As crianças dormiram bastante e todos nós conseguimos relaxar e recarregar a energia. No final da manhã eu já estava me sentindo melhor, após tomar uma medicação e dormir mais um pouco.

Começamos a pesquisar algo para fazer durante a tarde e chegamos a conclusão que o city tour seria uma boa opção. Após almoçarmos fomos de taxi até a Plaza Isabel la Catolica, de onde parte o tour. Há duas possibilidades de roteiros dentro da cidade: Circuito Ciudad e Zona Sur. Hoje, em função do horário, só poderíamos fazer o circuito Ciudad que partia as 15h (clique aqui para ter acesso ao roteiro), pois não daria tempo de chegar na praça a ponto de pegar o tour que saia às 13h30min.

Mesmo assim fomos cedo para o local de saída do tour e ficamos passeando pela praça enquanto aguardávamos o horário de partida do ônibus.

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Plaza Isabel La Catolica

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Aproveitando o espaço para aperfeiçoar os passinhos

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Aguardando o ônibus do City Tour na praça

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Aguardando o ônibus do City Tour na praça

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Inscrição no asfalto: Orgulho do país por La Paz ser escolhida uma das sete maravilhas do mundo moderno

Nesse circuito é realizada uma parada de aproximadamente 10 minutos no “Mirador Killi Killi”. Esse mirante fica localizado no bairro de Villa Pabon, a 3700m de altitude,  de onde se pode observar uma das vistas mais impressionantes de La Paz. O nome Killi Killi teve origem a uma pequena ave de rapina que havia muito na região. Esse lugar também serviu como ponto de vigilância para o líder indígena Tupac Katari, que cercou La Paz em 1781.

No local havia um casal vestido com trajes típicos da região, com o qual é possível tirar fotos e, o melhor, sem cobrar nada por isso.

O tour tem duração aproximada de 1h e 45min e é possível acompanhar uma explicação gravada sobre os locais por onde estamos passando por meio de fones de ouvido. O áudio está disponível em sete idiomas (espanhol, inglês, português, francês, alemão, italiano e japonês). O passeio custa 60 bolivianos, que corresponde a cerca de R$33,00. Há quatro saídas diárias: 9h, 10h30min, 13h30min e 15h. Mais informações sobre o tour podem ser obtidas clicando aqui.

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Trânsito na capital da Bolívia

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Uma das ruas da zona central

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Vista da cidade no Mirador Killi Killi

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Mirador Killi Killi

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Vista da cidade no Mirador Killi Killi

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Nós! <3 🙂

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Vista da cidade no Mirador Killi Killi

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Com o casal vestido em trajes típicos

É possível realizar os dois circuitos disponíveis no mesmo dia, um na sequência do outro. Não conseguimos fazer isso em função de termos ido no último horário disponível do dia. Por um lado até foi bom, pois neste período de chuvas geralmente chove no início da tarde, o que acaba atrapalhando um pouco o tour, especialmente para quem prefere ir no andar de cima que é descoberto. Para quem opta em percorrer o tour no andar de cima do ônibus de turismo tem que tomar muito cuidado com a fiação de energia elétrica da cidade, pois há muitos emaranhados de fios (uma loucura!) e o ônibus passa quase raspando neles. Portanto é muito importante não se levantar enquanto o ônibus efetua o seu deslocamento. O mesmo ocorre com os semáforos, que passam a centímetros de nossas cabeças.

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Cuidado com a cabeça!!!

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Fiação… Um tanto confusa??

Após o tour fomos novamente passear no teleférico para retornar ao hotel. Indo até o final da estação há um mirador onde também se tem uma bela vista da cidade, do seu enorme caldeirão! Da estação pegamos um taxi. Preparamos nosso próprio jantar no hotel e depois fomos dormir.

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Para não pagar no teleférico tem que ficar debaixo do braço do mascote… Não foi o caso do nosso gurizinho!

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Na parte mais alta da cidade é a zona mais pobre da cidade. Se observa também maior número de casas sem reboco (praticamente todas)

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Vista do teleférico a partir do mirador

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Montanhas nevadas no fundo

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O grande caldeirão de La Paz

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Passeando!

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Cuidando da maninha! 🙂

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Paisagem incrível… Ficamos encantados com La Paz!

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Uma panorâmica!

 

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Após uma boa noite de sono levantamos para passear por La Paz. Tomamos o nosso café da manhã que, na guesthouse, é estilo self service. Há pães, cereais, frutas leite, iogurte, café, suco industrializado e chá.

O dia não estava muito bom. Começou com um sol um pouco discreto, depois nublou e logo começou a chover. Aguardamos um pouco e, quando a chuva deu uma trégua, nós saímos.

O nosso planejamento para o dia era visitar o Centro Histórico. No entanto, a chuva atrapalhou um pouco os nossos passeios. O local onde estávamos hospedados era relativamente próximo do centro histórico e fomos a pé. Porém, logo voltou a chover. Entre várias paradas para se abrigar da chuva, chegamos a Plaza de Armas. Esta praça é chamada de Murillo em homenagem a Pedro Domingo Murillo, patriota boliviano e precursor da independência do país.

Na Plaza de Armas é onde estão localizados o Palacio Quemado, Congresso da Bolívia e Catedral Metropolitana de La Paz.

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Catedral Metropolitana de La Paz

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Palacio Quemado

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Congresso da Bolívia

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Plaza de Armas

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Mesmo na capital algumas pessoas ainda se vestem com roupas típicas do país, o que é mais comum nas cidades do interior

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Vestimentas e costumes da população boliviana

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Alimentando as pombas na Plaza de Armas

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Guarda no Palacio Quemado

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Guarda no Palacio Quemado

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Abrigados se protegendo dos chuviscos

Após o nosso breve passeio, fomos em busca de agências no intuito de agendar um tour para o dia seguinte. Na região próxima a Plaza de Armas há muitas agências de turismo, onde é possível contratar vários passeios na região de La Paz e também para outras cidades da Bolívia.

Tínhamos ideia de ir até Chacaltaya ou Tiwanaku. Nosso roteiro impossibilitava que realizássemos os dois passeios, então tínhamos que optar. Em função do mal tempo e da previsão de chuva para o dia seguinte consideramos mais prudente fazer o passeio até Tiwanaku. Desta forma, reservamos o passeio para o período da manhã. Este passeio custou 65 bolivianos, cerca de R$35,00 por pessoa. Na agência combinamos que iríamos de táxi até um hotel especificado pela agência para embarcar na van que iria realizar o passeio. Este tour tem duração de aproximadamente 5h e parte por volta das 8h da manhã.

Passeando pela capital da Bolívia, cidade de trânsito bastante conturbado e confuso, passamos por vários modelos de ônibus/micro ônibus com cores vibrantes e pintura características e, a medida do possível, fomos registrando, pois vale muito a pena ver esses contrastes entre os países.

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Ônibus local característico

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Ônibus local característico

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Ônibus local característico

Após a reserva do nosso passeio decidimos ir para o shopping, pois o tempo estava chuvoso e com as crianças seria a melhor opção. Para chegar ao shopping fomos de taxi até uma das estações da linha amarela do teleférico. Para ir até o shopping fomos até o final da linha amarela, pegar o teleférico da linha verde, que dá continuidade ao trajeto, e ir até o final dessa linha.

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Primeira vez na moderna estação de teleférico de La Paz

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Estação de teleférico da Linha Amarela

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Vista a cidade. Nessa, assim como nas demais fotos, se observa a maioria dos prédios sem reboco

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Vista da cidade com seu relevo característico

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Precipício dentro da cidade

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Chove lá fora…

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Linha verde: moderna estrutura das linhas de teleférico de La Paz

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Teleférico da linha verde

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Fotografando/Filmando tudo! 🙂

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Nós e as nossas compras para o jantar

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Curtindo o passeio!

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Exemplo de como as crianças “não devem” se comportar no teleférico

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O shopping Mega Center fica localizado próximo a estação final da linha verde. Esse é o maior shopping da cidade e fica localizado a menos de cinco minutos a pé da estação do teleférico, na mesma rua deste.

O shopping é grande e possui muitas atividades para os pequenos se divertirem. Na praça de alimentação há um restaurante temático para as crianças. Nós preferimos os passeios ao ar livre e locais turísticos, mas se estiver de bobeira em La Paz, ou a chuva atrapalhar um pouco os passeios, uma ida ao shopping é uma ótima alternativa.

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Se divertindo no supermercado

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Isabela com o seu mini carrinho de compras!

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Felicidade ao encontrar um dos pedidos para o Papai Noel em La Paz com um precinho um pouco mais atrativo

Passear pela cidade de La Paz é muito econômico! Uma corrida de taxi é muito barata. Praticamente todos os percursos que fizemos custaram cerca de R$5,00. Como não há taxímetro, uma dica muito importante é perguntar ao taxista o valor da corrida antes de embarcar. Desta forma não tem erro. Nós não tivemos nenhum valor abusivo cobrado e o maior valor que pagamos foi em torno de R$10,00!! Vale muito a pena deixar o carro guardado e se deslocar somente de taxi pela cidade, pois, com certeza, é muito mais seguro e econômico.

Outra forma de se deslocar de forma econômica é de teleférico. Há três linhas (amarela, verde e vermelha) que atravessam cerca de 10km dentro da cidade. As cabines partem a cada 12 segundos.

La Paz possui a rede de teleféricos urbanos mais alta do mundo, localizada a 4100m acima do nível do mar, conectando a cidade de El Alto com a residencial zona Sul de La Paz. A primeira linha (vermelha) foi inaugurada no dia 20 de maio de 2014.

A construção do teleférico teve como objetivo reduzir o caótico transporte e incentivar o turismo. O investimento foi de 250 milhões de dólares.

A obra possui 77 torres de sustentação, 11 estações e 443 cabines com capacidade para dez pessoas cada.

A linha vermelha possui um percurso de 2.664m de extensão, o qual é percorrido em 9 min e 50 s. A linha amarela tem 3.883m e será percorrida em 13 min 5 s. A verde tem 3.883 m e é percorrida em 16 min 5 s.

O ticket por trecho custa apenas R$1,00! Isso mesmo, somente R$1,00 por pessoa e você só precisa pagar novamente ao trocar de linha, da amarela para a verde, por exemplo. Estudantes, universitários, idosos e deficientes pagam a metade do preço.

Além disso, o mais importante, possibilita ter uma vista impressionante da cidade. Passeio que consideramos imperdível! Nós adoramos e as crianças ainda mais! Depois do passeios fomos para o hotel jantar e descansar.

 

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Hoje é um dia especial, é o aniversário do Alexandre e vai ser comemorado do jeito que ele mais gosta: na estrada. É a segunda vez que comemoramos essa data na Bolívia! Na primeira, em 2009, estávamos no Salar de Uyuni. Veja mais informações sobre esta outra viagem aqui.

Tomamos o nosso café da manhã no hotel Hotel Santa Teresa, onde foi servido em um buffet, café, leite, chá, suco, pão, donuts, cereais, manteiga e doces, entre outros. O café foi bem razoável. Pelo custo da hospedagem poderia ter sido bem melhor.

Após o café da manhã, saímos em direção ao nosso destino: La Paz. Nosso roteiro foi: Potosi->(RN1)->Challapata->Pazña->Oruro->(RN1)->Patacamaya->La Paz. A distância percorrida foi 546km, as estrada são boas e está tudo asfaltado.

Até sairmos de Potosi tiramos algumas fotos para ter um registro da cidade uma vez que não teríamos tempo de fazer nenhum passeio antes de seguir para La Paz.

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Ruas de Potosi

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Ruas de Potosi

Desde Potosi, há por volta de 150Km de serra, onde a velocidade recomendada fica entre 40 e 60Km.

A partir de Oruro todo o trecho até La Paz é duplicado. Neste trecho da viagem passamos por quatro praças de pedágios, onde pagamos 7, 8, 4 e 4 bolivianos. O pedágio é pago por trecho. Deste modo, após pagar o pedágio, o recibo deve ser guardado para ser apresentado nas praças de pedágio existentes dentro do mesmo trecho.

No trecho inicial de serra, logo após Potosi, a paisagem é muito bonita. Inclusive, tivemos que nos conter para não parar muito e evitar atrasar a viagem. Mesmo assim, paramos em vários locais para fotografar.

 

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Paisagens da RN1

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Paisagens da RN1

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O aniversariante na estrada! 🙂

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Mais uma das paisagens da RN1

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RN1

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Muitas pessoas vendendo de tudo na praça de pedágios

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RN1

A temperatura estava agradável, com um clima de meia estação, ainda sendo possível utilizar manga curta e um casaco ou jaqueta leve. O tempo no dia de hoje foi desde um dia lindo e ensolarado até chuvarada e granizo. Hoje foi o primeiro dia que pegamos muita chuva na estrada. As pedras de gelo eram bem pequenas e felizmente não causaram estragos em nosso carro.

Alguns quilômetros após Potosi há muitas pessoas, inclusive crianças e idosos, pedindo dinheiro à beira da estrada. As crianças juntam as mãozinhas e ficam sacudindo ou então ficam com um chapéuzinho nas mãos a espera de algum donativo.

Existem diversos pequenos povoados no caminho entre Potosi e Oruro, onde bolivianos vivem em condições bem precárias em casas de barro. Acreditamos que as crianças, desde as bem pequenas, passem o dia pedindo na estrada. Nós não sabíamos disso, senão teríamos nos preparado e levado algo para doar. Tínhamos cerca de um quilo de frutas, as quais doamos para duas crianças que encontramos no caminho. Elas se mostraram bem satisfeitas com o presente.

Se você pretende passar por este trecho, recomendamos que leve algum donativo para as crianças, pois dá um dó de ver aqueles pequenos naquela situação. Tenha certeza que qualquer alimento será bem vindo. Sabemos que não podemos fazer muita coisa por estas crianças, mas somente ver um sorriso no rosto de alguma delas já nos fez ganhar o dia.

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Povoados com suas construções de barro

Ao passar por Oruro tivemos uma má impressão do lugar. Parece que a cidade havia sido bombardeada. Há muito prédios inacabados, a rodovia desaparece ao chegar na cidade (demoramos alguns minutos para descobrir onde era a continuação do caminho até La Paz), há muito lodo na rodovia e uma confusão de carros. Até a praça de pedágio é precária, instalada em um pequeno container.

Na Bolivia, a grande maioria das construções estão sem reboco. Construções apresentadas dessa forma são consideradas inacabadas e seus proprietários pagam um valor menor de imposto predial. Essa é uma realidade em todas as cidades da Bolivia sendo que nas zonas onde moram as pessoas de menor poder aquisitivo praticamente todas as casas estão com os tijolos a vista. Infelizmente esse aspecto confere uma má impressão das cidades. Um exemplo são as fotos que tiramos de Potosi que estão neste post. Em Oruro não chegamos a fotografar pois, estava chovendo quando passamos pela cidade.

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Prédios inacabados em Potosi

O trecho entre Oruro e La Paz está todo duplicado e em excelentes condições. Neste percurso existem policiais parando os veículos em diversos pontos. Foi neste trecho que dois policiais nos pararam por estarmos acima da velocidade limite. O radar móvel nos pegou a 109km/h, enquanto a velocidade limite era de 80km/h. Esta realmente era a velocidade que estávamos e ficamos sem argumentos. Neste trecho, apesar de ser uma autopista, não há nenhum tipo de placa sinalizando coisa alguma, quanto mais a velocidade limite. No entanto os policiais já vieram com a famosa conversa de que a multa era de US$200 e que teríamos que pagar no banco e depois ir no consulado. Em pouco tempo eles já deixaram claro que queriam era uma propina. Demos em torno de 200 bolivianos (cerca de R$80,00) e fomos liberados imediatamente. Somos totalmente contra pagar propina, mas foi a nossa primeira experiência deste tipo neste país e não tivemos a paciência necessária para escapar ilesos.

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Ruta duplicada entre Oruro e La Paz

Posteriormente observamos que os policiais estavam parando diversos carros em alguns outros pontos da rodovia. No entanto, só vimos o uso de radar móvel neste lugar onde fomos parados. Notamos que alguns bolivianos, mesmo que os policiais mandassem parar, seguiam em frente e os ignoravam. Por isso acreditamos que a fama destes policiais corruptos seja bem conhecida neste trecho.

Chegando em La Paz tínhamos que encontrar a Guesthouse que havíamos reservado – Landscape B&B. A mesma fica localizada cerca de 5km da rodovia RN1. O trânsito estava tranquilo, pois era domingo e não tivemos grandes dificuldades para circular pela cidade. Colocamos o endereço do local no GPS e seguimos em frente. A maior dificuldade foi em relação a alguns desvios em função de ruas interrompidas, fazendo com que o GPS tivesse que criar novas rotas.

Mesmo assim encontramos a guesthouse com facilidade. Como o própiro nome diz, o lugar é uma casa onde pode-se alugar os quartos. A casa é ampla e muito confortável, localizada em uma rua zona muito tranquila de La Paz.

Fomos muito bem recebidos pela equipe que administra o lugar, os quais foram muito cordiais ao nos receber. O local não possui estacionamento para os hóspedes, mas havíamos negociado antes e eles nos deixaram utilizar a garagem da casa.

Consideramos que o local é uma ótima opção de hospedagem em La Paz, pois possui um excelente custo-benefício. Oferece café da manhã, wi-fi, banheiros, sala e cozinha compartilhada. Os quartos são amplos e alguns oferecem uma vista bem legal de La Paz.

Na mesma quadra há outra guesthouse da mesma empresa. Eles também alugam um apartamento em uma localização próxima.

Já na chegada de La Paz ficamos surpreendidos com a paisagem, pois é uma cidade encravada em meio a Cordilheira dos Andes. Simplesmente impressionante!

Após nos acomodarmos, fomos jantar em uma pizzaria localizada a três quadras da casa onde estávamos hospedados.

 

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Hoje literalmente caímos da cama para seguir viagem. Inicialmente pretendíamos ir até Oruro. No entanto, o Alexandre foi buscar o carro no estacionamento, mas haviam outros três veículos impedindo a saída do nosso. A garagem era um corredor descoberto em que todos os carros ficavam enfileirados. O nosso foi o primeiro a entrar no dia anterior e, portanto, teria de ser o último a sair. O lugar era sujo, todo bagunçado, enfim, uma zona! Não ficava ninguém cuidando, mas nos pareceu (relativamente) seguro, já que o portão ficava fechado.

Era bem cedo, algo em torno de 7h no horário da Bolívia. Informaram que os carros sairiam em seguida, dentro de uns 30 minutos. Não acreditamos que todos os carros sairiam em um intervalo tão curto de tempo. Desta forma, aguardamos um pouco e resolvemos ir dar uma volta pelo centro de Villazón.

A cidade é pequena e o povo se mostra bem desconfiado dos estrangeiros. Há muitas barracas nas ruas vendendo de tudo um pouco, desde alimentos, sucos, frutas, brinquedos e roupas. Tinha até uma barraca vendendo especificamente cartões SD e pendrives.

A cultura boliviana é mantida na cidade e há muitas mulheres com as vestimentas típicas do país.

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Fachada do local onde ficamos hospedados em Villazón – andar de cima

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Estação rodoviária

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Muitas vans! Esse tipo de transporte é muito comum na Bolívia. O pessoal fica o tempo todo gritando e fazendo propaganda dos destinos

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Uma das muitas feiras livres da cidade

Em Villazón há no mínimo dois parquinhos legais para crianças. Resolvemos levar os pequenos em um que fica próximo do terminal de ônibus. Porém, chegando lá, estava fechado e o horário de abertura era somente às 9h. O parque é gratuito, no entanto o horário é restrito. Provavelmente isto é feito para evitar o mau uso, ação de vândalos e depredação do local.

Infelizmente tivemos que desistir do parquinho, pois não poderíamos aguardar pela sua abertura. Voltamos para as proximidades do hotel para aguardar a liberação do carro no estacionamento. Dando uma volta pela praça que fica próxima ao terminal de ônibus, encontramos uma outra hospedagem (Center Hotel, Plaza “6 de Agosto” n.125, Telefone 5965472). Nos pareceu uma boa opção, provavelmente melhor do que a nossa. Entramos para pegar informações, pois poderiam ser úteis para outros viajantes. O hotel também não tem estacionamento. Mas há elevador, café da manhã e wi-fi. Porém, no momento, o elevador e a wi-fi não estavam funcionando. O custo é cerca de 250 bolivianos, 100 a mais do que o local onde nos hospedamos.

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Monumento em Villazón

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Praça central de Villazón

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Há muito monumentos como esse na praça

Fomos até o estacionamento para ver se o nosso carro já estava liberado, mas ainda havia um veículo na nossa frente. Eu (Rosângela) e as crianças fomos aguardar um pouco mais no hotel. Neste momento já eram 9h e 30min. Desta forma, combinei com o Alexandre que iríamos novamente para o parquinho e, quando o carro estivesse liberado, ele passaria por lá para nos pegar. Já que estávamos sendo obrigados a esperar, achamos justo as crianças aproveitarem a pracinha, pelo menos, por alguns minutos.

A pracinha é muito legal e tem muitos brinquedos para as crianças se divertirem. Ficamos um pouco por ali até o Alexandre aparecer a pé dizendo que ainda estava esperando o carro ser liberado e resolveu ir até onde estávamos para matar o tempo.

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Um dos parquinhos público da cidade

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Felipe no parquinho

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Isabela fazendo amizades

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Ótima estrutura do parquinho em Villazón

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Local onde deixamos o carro estacionado durante o pernoite

Ficamos mais alguns minutos no parquinho e resolvemos retornar todos juntos para ver se o carro já estava liberado. Após chegarmos no hotel tivemos que esperar ainda mais um pouco. Os donos do carro que estava na nossa frente não tiveram nenhuma consideração e somente retiraram seu veículo no momento que lhes fossem mais conveniente. Em resumo, conseguimos sair da cidade rumo a Oruro somente por volta das 11h da manhã. Um horário um tanto tarde para conseguirmos vencer o trajeto programado para hoje. No entanto, seguimos viagem para ver o que seria possível percorrer no dia de hoje após este grande imprevisto.

Nosso roteiro de hoje foi Villazón->(RN14)->Tupiza->Santiago de Cotagaita->Potosí, percorrendo 360km ao total.

Alguns quilômetros após iniciado a nossa viagem chegamos a um pórtico de boas vindas a Bolívia. Paramos para fotografar rapidamente e seguimos viagem.

As paisagens pelo caminho são muito bonitas, especialmente até a cidade de Tupiza. Como não conseguimos obter muitas informações a respeito deste trecho durante as nossas pesquisas na elaboração do roteiro, as belezas desse trajeto foi uma grande surpresa. Como sempre comentamos, esta é uma das grandes vantagens das viagens de carro, muitas vezes o trajeto é mais bonito do que o próprio destino e isso faz a viagem ficar ainda mais prazerosa.

A estrada está toda em bom estado de conservação. Há um baixo movimento de veículos. Além disso, há postos de combustíveis e conseguimos abastecer pelo valor destinado aos estrangeiros sem nenhuma dificuldade.

Não há muitas opções de restaurantes pelo caminho e os postos de combustíveis não possuem lancherias. Para quem quer fazer uma refeição terá que aproveitar as opções existentes nas cidades por onde se passa neste trecho da viagem.

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Pórtico de boas vindas

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RN 14

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RN 14

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RN 14

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Mirante em Tupiza

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Tupiza vista do mirante

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Linda imagem vista do mirante em Tupiza

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Em todo o trajeto há muito vilarejos com casas feitas de barro

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RN 14

Chegando em Potosi ficamos impressionados com a bela paisagem da cidade. Potosi está a 3967m sobre o nível do mar e é uma das cidades mais altas do mundo. A cidade também é conhecida pelas suas minas, localizadas no Cerro Rico, que se constituíram no principal centro produtor de prata em toda América no período colonial. Hoje em dia ainda há atividade nas minas onde é extraído, 24 horas por dia, estanho, chumbo e zinco. Também é realizada visitação guiada nas minas onde turistas, mais aventureiros do que nós, realizam arriscados tours por seus corredores subterrâneos.

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Minas em Potosi

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Cultura

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Minas em Potosi

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A impressionante vista da cidade de Potosi

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Minas em Potosi

Resolvemos pernoitar em Potosi alterando um pouco o nosso roteiro. Já era em torno de 18 horas da tarde. Os próximos trechos da estrada eram de serra e, além de ser perigoso, certamente iríamos ter que adentrar até tarde da noite para cumprir o trajeto. Sem dúvidas, esta foi a nossa melhor decisão neste momento.

Desta forma, entramos na cidade em busca de um lugar para ficar. Pegamos uma das opções indicados pelo GPS. Nos hospedamos no Hotel Santa Teresa . Um bom hotel e com um valor um pouco acima da média do que costumamos pagar. No entanto, tinha estacionamento, café da manhã, restaurante no local, enfim tudo o que precisávamos para facilitar a nossa vida após um dia um pouco estressante e cansativo. Os quartos são amplos e confortáveis, possuem aquecimento, TV LCD e wi-fi. O banheiro era bom, mas a água quente do banho era um pouco instável.

Descemos para jantar no restaurante do hotel e depois fomos descansar.

Hoje foi a nossa primeira experiência dirigindo no trânsito boliviano de uma cidade maior porte. Potosi tem cerca de 130 mil habitantes. O trânsito é um pouco bagunçado, onde a preferência é de quem avança primeiro. Mas não chega a assustar. Depois de algum tempo se entender as “regras” e dá para se virar bem. A maior dificuldade são as inúmeras ruas com descidas e subidas íngremes.

 

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