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Hoje é um dia especial, é o aniversário do Alexandre e vai ser comemorado do jeito que ele mais gosta: na estrada. É a segunda vez que comemoramos essa data na Bolívia! Na primeira, em 2009, estávamos no Salar de Uyuni. Veja mais informações sobre esta outra viagem aqui.

Tomamos o nosso café da manhã no hotel Hotel Santa Teresa, onde foi servido em um buffet, café, leite, chá, suco, pão, donuts, cereais, manteiga e doces, entre outros. O café foi bem razoável. Pelo custo da hospedagem poderia ter sido bem melhor.

Após o café da manhã, saímos em direção ao nosso destino: La Paz. Nosso roteiro foi: Potosi->(RN1)->Challapata->Pazña->Oruro->(RN1)->Patacamaya->La Paz. A distância percorrida foi 546km, as estrada são boas e está tudo asfaltado.

Até sairmos de Potosi tiramos algumas fotos para ter um registro da cidade uma vez que não teríamos tempo de fazer nenhum passeio antes de seguir para La Paz.

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Ruas de Potosi

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Ruas de Potosi

Desde Potosi, há por volta de 150Km de serra, onde a velocidade recomendada fica entre 40 e 60Km.

A partir de Oruro todo o trecho até La Paz é duplicado. Neste trecho da viagem passamos por quatro praças de pedágios, onde pagamos 7, 8, 4 e 4 bolivianos. O pedágio é pago por trecho. Deste modo, após pagar o pedágio, o recibo deve ser guardado para ser apresentado nas praças de pedágio existentes dentro do mesmo trecho.

No trecho inicial de serra, logo após Potosi, a paisagem é muito bonita. Inclusive, tivemos que nos conter para não parar muito e evitar atrasar a viagem. Mesmo assim, paramos em vários locais para fotografar.

 

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Paisagens da RN1

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Paisagens da RN1

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O aniversariante na estrada! 🙂

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Mais uma das paisagens da RN1

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RN1

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Muitas pessoas vendendo de tudo na praça de pedágios

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RN1

A temperatura estava agradável, com um clima de meia estação, ainda sendo possível utilizar manga curta e um casaco ou jaqueta leve. O tempo no dia de hoje foi desde um dia lindo e ensolarado até chuvarada e granizo. Hoje foi o primeiro dia que pegamos muita chuva na estrada. As pedras de gelo eram bem pequenas e felizmente não causaram estragos em nosso carro.

Alguns quilômetros após Potosi há muitas pessoas, inclusive crianças e idosos, pedindo dinheiro à beira da estrada. As crianças juntam as mãozinhas e ficam sacudindo ou então ficam com um chapéuzinho nas mãos a espera de algum donativo.

Existem diversos pequenos povoados no caminho entre Potosi e Oruro, onde bolivianos vivem em condições bem precárias em casas de barro. Acreditamos que as crianças, desde as bem pequenas, passem o dia pedindo na estrada. Nós não sabíamos disso, senão teríamos nos preparado e levado algo para doar. Tínhamos cerca de um quilo de frutas, as quais doamos para duas crianças que encontramos no caminho. Elas se mostraram bem satisfeitas com o presente.

Se você pretende passar por este trecho, recomendamos que leve algum donativo para as crianças, pois dá um dó de ver aqueles pequenos naquela situação. Tenha certeza que qualquer alimento será bem vindo. Sabemos que não podemos fazer muita coisa por estas crianças, mas somente ver um sorriso no rosto de alguma delas já nos fez ganhar o dia.

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Povoados com suas construções de barro

Ao passar por Oruro tivemos uma má impressão do lugar. Parece que a cidade havia sido bombardeada. Há muito prédios inacabados, a rodovia desaparece ao chegar na cidade (demoramos alguns minutos para descobrir onde era a continuação do caminho até La Paz), há muito lodo na rodovia e uma confusão de carros. Até a praça de pedágio é precária, instalada em um pequeno container.

Na Bolivia, a grande maioria das construções estão sem reboco. Construções apresentadas dessa forma são consideradas inacabadas e seus proprietários pagam um valor menor de imposto predial. Essa é uma realidade em todas as cidades da Bolivia sendo que nas zonas onde moram as pessoas de menor poder aquisitivo praticamente todas as casas estão com os tijolos a vista. Infelizmente esse aspecto confere uma má impressão das cidades. Um exemplo são as fotos que tiramos de Potosi que estão neste post. Em Oruro não chegamos a fotografar pois, estava chovendo quando passamos pela cidade.

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Prédios inacabados em Potosi

O trecho entre Oruro e La Paz está todo duplicado e em excelentes condições. Neste percurso existem policiais parando os veículos em diversos pontos. Foi neste trecho que dois policiais nos pararam por estarmos acima da velocidade limite. O radar móvel nos pegou a 109km/h, enquanto a velocidade limite era de 80km/h. Esta realmente era a velocidade que estávamos e ficamos sem argumentos. Neste trecho, apesar de ser uma autopista, não há nenhum tipo de placa sinalizando coisa alguma, quanto mais a velocidade limite. No entanto os policiais já vieram com a famosa conversa de que a multa era de US$200 e que teríamos que pagar no banco e depois ir no consulado. Em pouco tempo eles já deixaram claro que queriam era uma propina. Demos em torno de 200 bolivianos (cerca de R$80,00) e fomos liberados imediatamente. Somos totalmente contra pagar propina, mas foi a nossa primeira experiência deste tipo neste país e não tivemos a paciência necessária para escapar ilesos.

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Ruta duplicada entre Oruro e La Paz

Posteriormente observamos que os policiais estavam parando diversos carros em alguns outros pontos da rodovia. No entanto, só vimos o uso de radar móvel neste lugar onde fomos parados. Notamos que alguns bolivianos, mesmo que os policiais mandassem parar, seguiam em frente e os ignoravam. Por isso acreditamos que a fama destes policiais corruptos seja bem conhecida neste trecho.

Chegando em La Paz tínhamos que encontrar a Guesthouse que havíamos reservado – Landscape B&B. A mesma fica localizada cerca de 5km da rodovia RN1. O trânsito estava tranquilo, pois era domingo e não tivemos grandes dificuldades para circular pela cidade. Colocamos o endereço do local no GPS e seguimos em frente. A maior dificuldade foi em relação a alguns desvios em função de ruas interrompidas, fazendo com que o GPS tivesse que criar novas rotas.

Mesmo assim encontramos a guesthouse com facilidade. Como o própiro nome diz, o lugar é uma casa onde pode-se alugar os quartos. A casa é ampla e muito confortável, localizada em uma rua zona muito tranquila de La Paz.

Fomos muito bem recebidos pela equipe que administra o lugar, os quais foram muito cordiais ao nos receber. O local não possui estacionamento para os hóspedes, mas havíamos negociado antes e eles nos deixaram utilizar a garagem da casa.

Consideramos que o local é uma ótima opção de hospedagem em La Paz, pois possui um excelente custo-benefício. Oferece café da manhã, wi-fi, banheiros, sala e cozinha compartilhada. Os quartos são amplos e alguns oferecem uma vista bem legal de La Paz.

Na mesma quadra há outra guesthouse da mesma empresa. Eles também alugam um apartamento em uma localização próxima.

Já na chegada de La Paz ficamos surpreendidos com a paisagem, pois é uma cidade encravada em meio a Cordilheira dos Andes. Simplesmente impressionante!

Após nos acomodarmos, fomos jantar em uma pizzaria localizada a três quadras da casa onde estávamos hospedados.

 

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Hoje literalmente caímos da cama para seguir viagem. Inicialmente pretendíamos ir até Oruro. No entanto, o Alexandre foi buscar o carro no estacionamento, mas haviam outros três veículos impedindo a saída do nosso. A garagem era um corredor descoberto em que todos os carros ficavam enfileirados. O nosso foi o primeiro a entrar no dia anterior e, portanto, teria de ser o último a sair. O lugar era sujo, todo bagunçado, enfim, uma zona! Não ficava ninguém cuidando, mas nos pareceu (relativamente) seguro, já que o portão ficava fechado.

Era bem cedo, algo em torno de 7h no horário da Bolívia. Informaram que os carros sairiam em seguida, dentro de uns 30 minutos. Não acreditamos que todos os carros sairiam em um intervalo tão curto de tempo. Desta forma, aguardamos um pouco e resolvemos ir dar uma volta pelo centro de Villazón.

A cidade é pequena e o povo se mostra bem desconfiado dos estrangeiros. Há muitas barracas nas ruas vendendo de tudo um pouco, desde alimentos, sucos, frutas, brinquedos e roupas. Tinha até uma barraca vendendo especificamente cartões SD e pendrives.

A cultura boliviana é mantida na cidade e há muitas mulheres com as vestimentas típicas do país.

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Fachada do local onde ficamos hospedados em Villazón – andar de cima

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Estação rodoviária

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Muitas vans! Esse tipo de transporte é muito comum na Bolívia. O pessoal fica o tempo todo gritando e fazendo propaganda dos destinos

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Uma das muitas feiras livres da cidade

Em Villazón há no mínimo dois parquinhos legais para crianças. Resolvemos levar os pequenos em um que fica próximo do terminal de ônibus. Porém, chegando lá, estava fechado e o horário de abertura era somente às 9h. O parque é gratuito, no entanto o horário é restrito. Provavelmente isto é feito para evitar o mau uso, ação de vândalos e depredação do local.

Infelizmente tivemos que desistir do parquinho, pois não poderíamos aguardar pela sua abertura. Voltamos para as proximidades do hotel para aguardar a liberação do carro no estacionamento. Dando uma volta pela praça que fica próxima ao terminal de ônibus, encontramos uma outra hospedagem (Center Hotel, Plaza “6 de Agosto” n.125, Telefone 5965472). Nos pareceu uma boa opção, provavelmente melhor do que a nossa. Entramos para pegar informações, pois poderiam ser úteis para outros viajantes. O hotel também não tem estacionamento. Mas há elevador, café da manhã e wi-fi. Porém, no momento, o elevador e a wi-fi não estavam funcionando. O custo é cerca de 250 bolivianos, 100 a mais do que o local onde nos hospedamos.

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Monumento em Villazón

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Praça central de Villazón

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Há muito monumentos como esse na praça

Fomos até o estacionamento para ver se o nosso carro já estava liberado, mas ainda havia um veículo na nossa frente. Eu (Rosângela) e as crianças fomos aguardar um pouco mais no hotel. Neste momento já eram 9h e 30min. Desta forma, combinei com o Alexandre que iríamos novamente para o parquinho e, quando o carro estivesse liberado, ele passaria por lá para nos pegar. Já que estávamos sendo obrigados a esperar, achamos justo as crianças aproveitarem a pracinha, pelo menos, por alguns minutos.

A pracinha é muito legal e tem muitos brinquedos para as crianças se divertirem. Ficamos um pouco por ali até o Alexandre aparecer a pé dizendo que ainda estava esperando o carro ser liberado e resolveu ir até onde estávamos para matar o tempo.

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Um dos parquinhos público da cidade

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Felipe no parquinho

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Isabela fazendo amizades

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Ótima estrutura do parquinho em Villazón

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Local onde deixamos o carro estacionado durante o pernoite

Ficamos mais alguns minutos no parquinho e resolvemos retornar todos juntos para ver se o carro já estava liberado. Após chegarmos no hotel tivemos que esperar ainda mais um pouco. Os donos do carro que estava na nossa frente não tiveram nenhuma consideração e somente retiraram seu veículo no momento que lhes fossem mais conveniente. Em resumo, conseguimos sair da cidade rumo a Oruro somente por volta das 11h da manhã. Um horário um tanto tarde para conseguirmos vencer o trajeto programado para hoje. No entanto, seguimos viagem para ver o que seria possível percorrer no dia de hoje após este grande imprevisto.

Nosso roteiro de hoje foi Villazón->(RN14)->Tupiza->Santiago de Cotagaita->Potosí, percorrendo 360km ao total.

Alguns quilômetros após iniciado a nossa viagem chegamos a um pórtico de boas vindas a Bolívia. Paramos para fotografar rapidamente e seguimos viagem.

As paisagens pelo caminho são muito bonitas, especialmente até a cidade de Tupiza. Como não conseguimos obter muitas informações a respeito deste trecho durante as nossas pesquisas na elaboração do roteiro, as belezas desse trajeto foi uma grande surpresa. Como sempre comentamos, esta é uma das grandes vantagens das viagens de carro, muitas vezes o trajeto é mais bonito do que o próprio destino e isso faz a viagem ficar ainda mais prazerosa.

A estrada está toda em bom estado de conservação. Há um baixo movimento de veículos. Além disso, há postos de combustíveis e conseguimos abastecer pelo valor destinado aos estrangeiros sem nenhuma dificuldade.

Não há muitas opções de restaurantes pelo caminho e os postos de combustíveis não possuem lancherias. Para quem quer fazer uma refeição terá que aproveitar as opções existentes nas cidades por onde se passa neste trecho da viagem.

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Pórtico de boas vindas

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RN 14

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RN 14

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RN 14

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Mirante em Tupiza

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Tupiza vista do mirante

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Linda imagem vista do mirante em Tupiza

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Em todo o trajeto há muito vilarejos com casas feitas de barro

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RN 14

Chegando em Potosi ficamos impressionados com a bela paisagem da cidade. Potosi está a 3967m sobre o nível do mar e é uma das cidades mais altas do mundo. A cidade também é conhecida pelas suas minas, localizadas no Cerro Rico, que se constituíram no principal centro produtor de prata em toda América no período colonial. Hoje em dia ainda há atividade nas minas onde é extraído, 24 horas por dia, estanho, chumbo e zinco. Também é realizada visitação guiada nas minas onde turistas, mais aventureiros do que nós, realizam arriscados tours por seus corredores subterrâneos.

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Minas em Potosi

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Cultura

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Minas em Potosi

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A impressionante vista da cidade de Potosi

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Minas em Potosi

Resolvemos pernoitar em Potosi alterando um pouco o nosso roteiro. Já era em torno de 18 horas da tarde. Os próximos trechos da estrada eram de serra e, além de ser perigoso, certamente iríamos ter que adentrar até tarde da noite para cumprir o trajeto. Sem dúvidas, esta foi a nossa melhor decisão neste momento.

Desta forma, entramos na cidade em busca de um lugar para ficar. Pegamos uma das opções indicados pelo GPS. Nos hospedamos no Hotel Santa Teresa . Um bom hotel e com um valor um pouco acima da média do que costumamos pagar. No entanto, tinha estacionamento, café da manhã, restaurante no local, enfim tudo o que precisávamos para facilitar a nossa vida após um dia um pouco estressante e cansativo. Os quartos são amplos e confortáveis, possuem aquecimento, TV LCD e wi-fi. O banheiro era bom, mas a água quente do banho era um pouco instável.

Descemos para jantar no restaurante do hotel e depois fomos descansar.

Hoje foi a nossa primeira experiência dirigindo no trânsito boliviano de uma cidade maior porte. Potosi tem cerca de 130 mil habitantes. O trânsito é um pouco bagunçado, onde a preferência é de quem avança primeiro. Mas não chega a assustar. Depois de algum tempo se entender as “regras” e dá para se virar bem. A maior dificuldade são as inúmeras ruas com descidas e subidas íngremes.

 

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