Hoje nos despedimos do Chile e rumamos para Argentina. Logo estaremos em casa! Mas, ainda faltam três longos dias de viagem. Tomamos um delicioso o café da manhã no Bed and Breakfast Hola Chile, onde foi servido pães, leite, iogurte, suco, chás, café, geleias, manteiga, ovos (opcional) e frutas e após seguimos viagem.

O trajeto é hoje é: La Serena->(41)->Vicuña->Guanta->[aduana]->(RN150)->Las Flores->Pismanta->Rodeo. São 341km, sendo 150km em rípio o resto asfaltado.

No nosso trajeto atravessamos o Paso Internacional Água Negra. Esse paso une a região de Coquimbo no Chile a província de San Juan na Argentina. É importante estar bem aclimatado a altitude, pois o ponto mais alto, no limite internacional, atinge a altitude de 4779m. Esta foi a maior altitude que já chegamos em nossas viagens.

O paso Água Negra possui belas paisagens. Durante a nossa travessia passamos por lagos, paisagens características de clima árido e também vimos a formações de gelo denominadas penitentes.

Com certeza valeu a pena! A travessia é um pouco demorada em função da estrada de rípio e das condições da mesma. Nós deveríamos ter saído mais cedo para fazer a travessia de forma mais tranquila.

Não é possível andar muito rápido devido as condições da estradas. As nossas paradas foram breves para não demorarmos muito na travessia. Caso as paradas sejam mais frequentes ou demoradas é recomendado o uso de um protetor solar, devido ao clima seco e a elevada altitude, assim como fazer uma boa hidratação. O horário de travessia é das 7 às 17h, sendo que esse paso fica aberto somente entre os meses de novembro a maio. Nos outros meses do ano o paso fica fechado devido as condições climáticas que impossibilitam a travessia. Para mais informações sobre o Paso Internacional Agua Negra acesse o site oficial aqui e consulte o folheto de integração aqui. Sugerimos não confiar totalmente nos horários informados, pois podem sempre haver alterações.

Para o trajeto percorrido hoje saímos de de La Serena e pegamos a ruta 41 até a aduana chilena que corresponde a aproximadamente 150km de asfalto em bom estado. Neste trecho a estrada passa por diversos vilarejos em um percurso cheio de curvas. A partir da aduana inicia o trecho de rípio, que até a fronteira está em mau estado, com muitas pedras e costelas de boi. O trecho em rípio também é o mais alto da travessia do paso. Em alguns pontos o carro trepida tanto que parece que vai soltar os parafusos. Neste trecho dificilmente se passa dos 40Km/h.

O caminho até a fronteira tem subidas íngremes e inúmeras curvas. Neste trecho, sai-se de La Serena ao nível do mar e chega-se a altitude máxima 4779m na divisa entre os dois países. A partir daí inicia-se a decida com as condições da estrada um pouco melhores. Este último trecho é menos pedregoso e havia acabado de ser patrolado, por isto estava melhor. Há algumas obras na pista, próximo ao final do ripio no lado argentino. Este trecho está sendo asfaltado, mas pelo que parece isso ainda irá levar muito tempo para ser concluído.

Pelo lado argentino a ruta de chama RN150. No lado argentino, os quilômetros iniciais do asfalto estão um pouco deteriorados. Para atravessar o trecho de rípio levamos cerca de 3h e 40 minutos, contando com algumas paradas que fizemos para fotografar. Mesmo sem paradas, acreditamos que dificilmente dá para fazer em menos de 3h no estado em que o trecho se encontrava.

Em relação ao tempo de travessia, leve em consideração que depende muito das condições da estrada. Quando passamos, cerca de 60% da estrada havia sido recentemente patrolada, facilitando bastante a travessia. Apesar das condições da estrada, esse paso pode ser cruzado por qualquer tipo de veículo. Para motos o trecho inicial do lado chileno pode ser um pouco mais complicado, porque há muitas pedras soltas. Pelo menos a metade dos carros que vimos cruzando o paso eram veículos de passeio convencionais. Mesmo carros com motorização 1.0 cruzariam este paso. O nosso carro possui motorização 1.4 (97 cv) e não teve perda de potencia significativa ou aumento de consumo devido a altitude. Em algumas subidas mais longas e íngremes o motor aqueceu bastante (ainda abaixo do limite) e tivemos que desligar o ar condicionado para ganhar um pouco mais de potencia e não forçar tanto o motor. Passamos por um policial com radar entre as cidades de La Serena e Vicuña.

Os trâmites nas aduanas chilena e argentina foram rápidos. Nós atravessamos na aduana chilena no final da manhã. Perguntamos aos agentes chilenos o horário que a aduana argentina fechava, eles nos informaram que é feito um controle compartilhado entre agentes dos dois países de quais veículos estão fazendo a travessia do paso.

Um pouco antes de chegar a aduana chilena pegamos uma chuva de granizo muito forte. As pedras de gelo não eram grandes, mas caiam em muita quantidade e choveu durante alguns minutos torrencialmente. Esse com certeza foi o maior susto de nossa viagem, pois pensamos que o parabrisa ia quebrar.

Nunca havíamos presenciado uma chuva de granizo tão intensa. A estrada e os campos ficaram brancos de tantas pedras.

O maior problema foi que a estrada não tinha nenhum tipo de abrigo, nem mesmo uma única árvore para noso proteger. Aqueles minutos não passavam. Não paramos de dirigir para ver se escapávamos nuvem de granizo e ficamos com as mãos segurando o parabrisas para ver se amenizava o impacto. O vidro vibrava devido a força das pedras. Foram realmente momentos assustadores. As pedras caíram durante longos 10 minutos. Tiramos algumas fotos nos momentos em que as pedras aliviavam um pouco, porque nos mais intensos realmente não foi possível. Felizmente passamos ilesos e o parabrisas ficou intacto. O bagageiro de teto protegeu o teto do carro. Posteriormente verificamos o carro e felizmente não vimos nenhuma marca das pedras.

Depois de alguns minutos chegamos na aduana ainda debaixo de chuva. Enquanto fazíamos os trâmites voltou a cair mais algumas pedras, mas com pouca intensidade e durou bem pouco.

A seguir partimos em direção a cidade Rodeo, onde iríamos pernoitar. Em Rodeo, após pesquisar alguns lugares, nos hospedamos na Pousada 50 Nudos. De uma forma geral gostamos da pousada, mas o que nos conquistou foi a parte externa. O local tem uma grande área verde, com piscina e um campo de futebol. É uma ambiente muito agradável e, mesmo pagando um pouco a mais do que pretendíamos, foi ótimo para a nossa família e principalmente para as crianças. Após um dia cansativo de viagem curtir a área verde do local foi muito bom para recarregarmos as baterias.

Na parte externa dos quartos há mesinhas com vista para a piscina, onde os hóspedes podem ficar curtindo a paisagem. O Alexandre e o Felipe ficaram até a noitinha jogando futebol com o filho da proprietária, um vizinho e mais dois meninos que estavam hospedados no local.

Nem preciso dizer o quanto o Felipe gostou desse final de dia. Foi bem legal, até porque foi algo que nem havíamos planejado e acabou sendo um final de dia bem divertido e agradável para todos nós. A família que administra o local foi bem hospitaleira e nos recebeu muito bem. No entanto, em relação aos quartos propriamente ditos, não nos agradamos muito. O ambiente todo é bem rústico, chega a ser rústico demais! Tinha banheiro privativo, mas não consideramos muito bom. A limpeza do local também deixou um pouco a desejar. Mesmo assim, consideramos uma opção regular. Como disse inicialmente, a parte externa nos conquistou primeiro e isso foi decisivo para nos hospedarmos lá.

No final, acabou compensando uma coisa pela outra. O lugar oferece estacionamento, café da manhã e wi-fi. A rede sem fio funciona somente em alguns lugares, como por exemplo na sala de café da manhã, nos quartos o sinal é muito fraco. Junto a sala do café da manhã tem uma cozinha que pode ser utiliza pelos hóspedes. O local também dispõe de aluguel de bicicletas.

Hoje foi o dia de chegarmos em casa. Por um lado estamos tristes com o fim da viagem, pois os 35 dias passaram voando… Quando estamos viajando nem sentimos o tempo passar e queremos que a viagem dure mais. Por outro lado, também é legal chegar em casa e em seguida já começar o planejamento de uma nova viagem.aduana

Essa foi uma viagem especial, pois foi a realização de mais um sonho, um sonho de chegar ao Peru de carro. Há bastante tempo planejávamos isso, mas somente agora foi possível. Hoje estamos felizes em escrever esse diário, pois nossa viagem foi ótima. Não aconteceu 100% como o planejado, pois tivemos que fazer algumas pequenas adaptações no caminho. Essa é uma das características das aventuras de carro, pois podemos mudar os planos sem comprometer a viagem como um todo.

O que realmente importa é que foi tudo tranquilo e sem grandes perrengues que pudessem interferir em nossa viagem. Por isso, estamos muito agradecidos! As crianças, mais uma vez, foram super parceiras. Realmente são ótimos pequenos viajantes de carro! Podemos dizer que nossa aventura foi tudo de bom e valeu muito a pena os nossos últimos 34 dias!! Será mais uma recordação para toda a vida.

Em relação aos trâmites, para a saída da Argentina e entrada no Uruguai, todos são feitos na mesma aduana (que fica do lado argentino), pois é integrada. Nesta aduana foi necessário a presença de todos os membros da família. Demorou somente uns 10 minutos para a realização dos trâmites. As aduanas da Argentina e Uruguai (Concordia/Salto) funcionam durante 24h, portanto neste sentido não há a preocupação com o horário de chegada nessa fronteira.

Mais adiante, documentação para a saída do Uruguai e entrada no Brasil foi super tranquila, não sendo necessária a presença de todos os membros da família junto aos agentes. Dessa forma o Alexandre foi sozinho com os nossos documentos e fez o registro da nossa saída do Uruguai.

Esse último dia de viagem transcorreu numa boa ou quase… Na verdade os pequenos perrengues que tivemos, fora o Alexandre ter ficado doente, se concentraram todos nesse último dia. Ainda bem, né?

Perrengues com a viagem acabando e mais perto de casa são mais fáceis de contornar. Nisso estamos tendo sorte pois, em outra viagem, quando o nosso carro estragou, estávamos no Uruguai no último dia de viagem e a poucos quilômetros de casa (para conferir clique aqui).

Mas, voltando aos problemas do dia, hoje tivemos um pneu furado e o ar condicionado pifado. O dia estava quente e tivemos que relembrar o tempo em que o nosso carro não tinha ar condicionado e tivemos que viajar com os vidros abertos! Mas, um ventinho no rosto não faz mal a ninguém, né?! Bom, mas ainda bem que foi no último dia pois, pegamos dias bem quentes e com criança seria bem complicado ficar sem o ar.

Também tivemos que consertar o pneu furado, mas foi tranquilo. Já estávamos no Brasil. Passamos então em uma borracharia ao lado de um posto de combustíveis e fizemos a troca. Aproveitamos para esticar as pernas e fazer um lanchinho com as crianças.

O trajeto realizado no dia de hoje foi: Condordia->Salto->(RN31)->Biassini->(RN4)->Artigas->Quaraí->(BR-293)->Santana do Livramento->Bagé->Pelotas.

A RN31 e RN4 (ambas no Uruguai) possuem baixo movimento de veículos e são cheias de buracos, no entanto é possível dirigir entre 80 e 100Km/h desviando da maioria deles.

A BR293 está em bom estado e com baixo movimento de veículos.

No caminho passamos pelo Complexo Eólico Cerro Chato, da Eletrosul em Santana do Livramento, onde mais uma vez podemos apreciar os “cataventos” enormes.

A nossa viagem chegou portanto ao fim, após percorrermos 10351km. Mesmo com todos os percalços do dia chegamos em casa felizes após esses 35 dias viajando de carro pelos países da América do Sul. E já estamos ansiosos pela próxima…

Hoje acordamos e fomos tomar o nosso café da manhã no Hostal Sunny Days. Acho que isso foi a única coisa que gostamos nesta hospedagem. O café da manhã é self-service, onde são servidos uma boa variedade de alimentos. Inclui pães, bolos, cereais, frutas, queijo, presunto, leite, iogurte, suco, café, chá entre outras opções. Com certeza é um ótimo desjejum para começar o dia.

Após o café fomos até o Parque Nacional Lauca. O parque fica na estrada que vai em direção a Bolívia, no entanto fomos somente até o Lago Chungará, que fica antes da fronteira. Nós fizemos o seguinte roteiro: Arica->(A-27)->Azapa->(A-143)->(CH-11)->Poconchile->Chucuyo->Lago Chungará->[voltar]->(CH-11)->Chucuyo->Poconchile->Arica. No entanto, o melhor roteiro é ir e voltar sempre pela ruta CH-11, que vai de Arica até a fronteira. Fizemos outro caminho na ida por indicação do GPS, mas no retorno voltamos sempre pela ruta CH-11 que é melhor estruturada que a ruta A-27. Entre Azapa Chico e Poconchile pegamos por engano a ruta A-19, que não era pavimentada. Após percorrermos alguns quilômetros, retornamos e pegamos a estrada correta (A-143), que é totalmente asfaltada e leva até a ruta CH-11 (próximo a Poconchile).

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O caminho para o parque é feito pela ruta CH-11 (Ruta del Desierto). O trecho é todo asfaltado com trânsito médio de veículos composto basicamente de caminhões. Alguns trechos da estrada estão em reforma com interrupções temporárias. Todo o caminho é montanhoso e lento principalmente na ida, uma vez que sobe a montanha. Não há postos de combustível em todo o percurso. Se necessitar abastecer há uma “Tienda” (venda) em Putre,  que vende combustível em galões.

As paisagens deste trecho são muito bonitas e se atinge uma altitude bem elevada, cerca de 4650m. Como nós já estávamos bem aclimatados a altitude elevada não fez diferença para nós. Neste passeio se pode ter uma vista do lago Chungará e dos Vulcões Parinacota (6348m) e Pomerape (6282). Para visitar o Parque Nacional Lauca não é cobrada a entrada assim como não é estabelecido um horário para a visitação. O dia estava nublado e com muitas nuvens, o que prejudicou bastante nossas fotos e a visão dos vulcões. Esse é uma passeio demorado, sendo necessário reservar um dia inteiro. Para fazer esse trajeto percorremos em torno de 340km ida e volta.

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No retorno a Arica, fomos passear na avenida beira mar na praia Chinchorro e apreciar o lindo entardecer no Oceano Pacífico. Depois levamos as crianças na pracinha e retornamos para o hostal para descansar.

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Hoje foi o dia de dar um até logo ao Peru. Nossa estada nesse país foi uma grande oportunidade de conhecer mais sobre a sua cultura e o seu povo. Além da cultura, as paisagens naturais e os seus patrimônios históricos nos encantaram. Pretendemos retornar em breve para conhecer mais um pouquinho desse belíssimo país.

Além disso, o Peru é um país muito atrativo para ser visitado devido aos baixos custos com alimentação e hospedagem, comparado a outros países como a Argentina e o Chile. Por outro lado, os custos para visitar os seus principais pontos turísticos são altos, mesmo assim compensa o investimento.

O Alexandre ainda não se recuperou totalmente, mas melhorou o suficiente para conseguirmos seguir viagem. Deste modo, após organizarmos a nossa bagagem e tomarmos o nosso café da manhã, caímos na estrada rumo ao Chile!

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Viajar pelas estradas do Peru é garantia de contemplar belas paisagens pelo caminho. E hoje o percurso percorrido não foi diferente. Mais uma vez comprovamos como é bom viajar de carro e curtir tudo isso de forma muito mais intensa. A viagem de hoje foi muito tranquila. O dia estava bonito, ensolarado e o clima ameno, o que propicia uma viagem mais segura e agradável para todos nós.

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Para chegar a Arica, no Chile, nosso roteiro foi: Arequipa->(PE-1S)->Moquegua->Tacna->[aduana]->(RN5)->Arica. As estradas estão em bom estado. Na saída de Arequipa, na ruta 34A, há um trecho de serra com um moderado movimento de veículos até o entroncamento da estrada 1S, que vai para Lima ao norte. A partir deste ponto o movimento de veículos é baixo e a maior parte da estrada são de longas retas.

Neste trecho da viagem passamos por três praças de pedágio, onde pagamos 8,85 nuevos soles em cada uma.

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Há controle fitossanitário na estrada, não sendo permitida a entrada de frutas na província de Tacna. Deste modo, não viaje com frutas, pois as mesmas serão confiscadas. Há placas na estrada informando que esta região é livre de mosca da fruta e, por este motivo, é feito um bom controle e fiscalização para que não entre frutas nesta província provenientes de outras regiões.

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As paisagens desérticas deste caminho são muito bonitas, sobretudo no trecho de serra na saída de Arequipa e até a chegada da província de Tacna.

Chegando na aduana fomos fazer os trâmites para a saída do Peru e entrada no Chile. A aduana é integrada: você faz a burocracia de saída de um país e entrada no outro no mesmo local.

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Pela nossa experiência, sem dúvidas essa foi a aduana mais rigorosa para a entrada no Chile. Eles fazem descarregar TODAS as malas, sacolas e tudo mais que tiver no carro para passar pelo raio X. Você têm ideia da quantidade de tralhas que tivemos que descarregar do carro? Pois é, tivemos que fazer isso e ainda tendo que cuidar, ao mesmo tempo, das crianças e das nossas mochilas das câmeras fotográficas e do notebook para que não se “perdessem” durante a passagem pelo Raio X.

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Ao menos conseguimos convencer o agente aduaneiro de não baixar as coisas do nosso baú de teto. Somente abrimos e mostramos que só tinha um carrinho de bebê, sacolas com roupas sujas e algumas garrafas de água e refrigerante. Ufa! Se ele exigisse passar tudo aqui pelo raio X, o caos ia se instalar de vez! Pois o restante já foi uma trabalheira! Mas todos tem que passar por isso, não adianta! E é para a segurança de todos. Imagina o que tentam atravessar por aquela aduana? Mesmo com todo esse rigor, os trâmites demoraram cerca de 1h e 30 minutos, tempo até inferior a muitas outras aduanas chilenas que há passamos.

Depois de todo esse estresse finalmente podemos seguir viagem e chegar em Arica. Fomos em busca do hostal que havíamos reservado por meio do Booking.

Havíamos escolhido o Hostal Sunny Days. Ao chegarmos em Arica não tínhamos as coordenadas para a localização do hostal, somente o endereço. No entanto, o endereço não aparecia no GPS e não conseguimos internet para verificar se as coordenadas estavam disponíveis no booking. Chegamos em um posto de combustíveis, mas ninguém soube nos ajudar. No entanto nos informaram a direção da praia Chinchorro, onde o hostal é localizado.

Na beira da praia pedimos informação para o dono de um quiosque, que prontamente se ofereceu para nos levar até o local. Ele pegou o seu carro e foi nos guiando até o hostal. Ainda bem que ainda existem pessoas solidárias e dispostas a ajudar. Já era noite e estávamos cansados. Certamente sem o auxílio dele ainda demoraríamos um certo tempo até encontrar o local da hospedagem.

Chegando no hostal não nos agradamos muito do local, embora as avaliações no booking sejam boas. É um casarão antigo, com quartos não muito confortáveis, os banheiros (compartilhados) são ruins, assim como o banho. Na porta do banheiro há uma abertura na parte superior, o que impede uma maior privacidade. A limpeza do local e também a hospitalidade deixaram a desejar. O casal que administra o local é muito “carrancudo”. O hostal oferece estacionamento, café da manhã, cozinha compartilhada e wi-fi. Pedimos uma pizza para ser entregue no hostal e fomos descansar.

 

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Hoje o Alexandre acordou mal, com diarréia, febre e indisposição (posteriormente descobrimos que era uma infecção estomacal, a qual durou 8 dias). Desta forma não tínhamos como seguir viagem, como era o planejado.

Tiramos o dia para ficar descansando e torcendo que ele consiga se recuperar logo, pois tínhamos que seguir a viagem no dia seguinte. Eu as crianças saímos para almoçar e comprar algo para ele comer e, em seguida, retornamos ao hotel. Nessas horas é bom estar hospedado em um local bem localizado, como é o caso do Hotel Mirasol em Arequipa. Tudo o que precisamos, como restaurante, farmácia, padaria, mercadinho e fruteira, estavam a poucas quadras do nosso hotel. Isto facilitou muito a nossa estadia na cidade.

Abaixo mais algumas fotos dessa linda cidade, Arequipa!

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Portais de Arequipa. Plaza de Armas

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Plantação de cebola a caminho da Mansión del Fundador

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Avenida com vulcões no fundo

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Beija-flor em Molinos Coloniales


 

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Hoje fizemos o Tour Campaña. Resolvemos fazer o tour pela manhã para ficar com a tarde livre. Esse tour tem duração aproximada de 2h, com saída diária às 9:15 da manhã. A van foi nos pegar no hotel e nos levou até o embarque do ônibus de turismo.

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O tour passa por alguns dos principais pontos turísticos da cidade, entre eles: Plaza de Armas, centro histórico, mirador de Yanahuara, Mirador de Carmen Alto (Valle de Chilina), Distrito de Cayma, Incalpaca y mini zoológico de Camélidos, Distrito de Sachaca (Palacio de Goyeneche), Balneário de Tingo, Mansión del Fundador e Molinos Coloniales.

Em alguns locais há a possibilidade dos turistas descerem do ônibus, realizar a visitação do local e tirar fotos com mais tranquilidade. As descidas ocorrem no mirador de Yanahuara, Mirador de Carmen Alto (Valle de Chilina y Volcanes), Incalpaca y zoológico, Mansión del Fundador (necessário pagar um ingresso a parte) e Molinos Coloniales, onde é possível realizar um passeio a cavalo.

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Portais de Arequipa – Plaza de Armas

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Ruas de Arequipa

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Mini zoológico de Camélidos

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Mini zoológico de Camélidos

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Mini zoológico de Camélidos

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Mini zoológico de Camélidos

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Vulcões Misti (5.825 m) e Chachami (6.075 m)

 

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Vulcão Pichu Pichu (5.600 m)

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Molinos Coloniales

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Passeio a cavalo no Molinos Coloniales

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Molinos Coloniales

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Molinos Coloniales

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Molinos Coloniales

O tour é legal, mas não consideramos que valha muito a pena fazer. É possível realizar os passeios de forma independente, com a vantagem de incluir outros pontos turísticos da cidade. Não chegamos a visitar o monastério de Santa Catalina , que nos pareceu ser mais interessante que os locais percorridos pelo tour.

Dos lugares que o tour realizou, as paradas mais interessantes foram no mirador de Yanahuara e Mirador de Carmen Alto (Valle de Chilina y Volcanes). Ambos proporcionam uma bela vista da cidade e dos vulcões. Neste último é possível ter uma vista panorâmica da cidade e dos três vulcões: Pichu Pichu (5.600 m), Misti (5.825 m) e Chachami (6.075 m).

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Mirador de Yanahuara

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Mirador de Yanahuara

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Igreja no Mirador de Yanahuara

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Mirador de Carmen Alto

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Mirador de Carmen Alto

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Mirador de Carmen Alto

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Mirador de Carmen Alto

Após o passeio, almoçamos no centro. O clima estava bem abafado e muito quente e as crianças inquietas, então decidimos retornar para o hotel e descansar.

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