Saída: Mendoza – Km 1853 (11:00h)
Chegada: Mendoza – Km 1884 (20:00h)
Distância: 31Km

Acordamos tarde, como planejado, pois precisávamos descansar após ter percorrido os quase 2000Km dos 2 dias anteriores. Ao abrir a janela do quarto nos deparamos com a bela paisagem da pré-cordilheira dos Andes. Ficamos encantados, pois como chegamos à noite não tínhamos visto ainda.

O dia estava perfeito e ensolarado, com uma temperatura de uns 17°C. Deu para usar só camiseta! Onde está o frio andino? Mais tarde, descobrimos que na sombra a sensação de frio era maior e já tivemos que apelar para um casaco mais quente.

Neste dia planejamos fazer um passeio para conhecer a cidade e buscar informações sobre seus pontos turísticos.

A cidade realmente é um encanto. Toda arborizada: existem árvores em todas as ruas, de ambos os lados. O interessante também é que existem canaletas abertas em praticamente todas as ruas, que servem para irrigar a cidade. A água é captada do Rio Mendoza. Em diversos pontos existem pontes para a passagem dos pedestres. As folhas das árvores estão amareladas, caracterizando o clima de outono.

Ruas de Mendoza

Ruas de Mendoza

O trânsito é bem organizado e no centro a cidade é bem agitada. Nesta região existem estacionamentos rotativos pagos que são fiscalizados. Deixamos o carro a algumas quadras do centro e fomos percorrer a cidade a pé.

As ruas são largas e bem pavimentadas. Não existem muitas placas indicando os pontos turísticos da cidade.

Argentina!

Argentina!

Fomos almoçar em um pequeno restaurante na Peatonal Sarmiento, que é a região central da cidade. Neste local existem diversas opções de bares e restaurantes, os quais possuem a opção de mesas na rua. Comemos uma pizza saborosa, que acompanhada de refrigerantes nos custou apenas $40,00 (em torno de R$20,00).

Fomos então em busca dos centros de informações turísticas. O primeiro que encontramos fica na av. Garibaldi, quase esquina av. San Martín. Nos deram informações sobre os diversos pontos turísticos da cidade e nos forneceram um mapa. Bem próximo dali está a Sub Secretaria de Turismo, na av. San Martín. Neste local nos forneceram informações e mapas da província de Mendoza, incluindo um mapa das vinícolas da região.

Em um dos prédios altos da cidade (no centro Cívico, mais especificamente no prédio da Municipalidad de Mendoza – Terraza Jardín Mirador) está um mirante, que pode ser visitado gratuitamente. O prédio fica próximo ao cruzamento entre a Av. 9 de Julio e Moron. A vista é impressionante. Pode-se observar toda a cidade com a pré-cordilheira ao fundo. De lá também é possível observar várias montanhas com seus picos nevados.

Terraza Jardín Mirador

Terraza Jardín Mirador

Passeamos por duas das diversas praças da cidade. A Plaza Independencia é bem bonita e agitada. Existem alguns chafarizes, que são ligados somente no final da tarde. A Plaza España é menor, porém não menos bela. Possui fontes e belos ladrilhos espanhóis.

Plaza España

Plaza España

Como lição aprendida, passamos em uma casa de câmbio para adquirir alguns pesos Chilenos. Na Av. San Martín, próximo a Peatonal Sarmiento, existem várias casas de câmbio. As taxas são praticamente idênticas em todas elas.

O turismo em Mendoza é bem atrativo, pois a alimentação, vestuário, combustível e hospedagem possuem preços bem acessíveis.

Passamos no Shopping de Mendoza, localizado próximo ao Ibis. Voltamos para o hotel logo após o anoitecer. A temperatura é agradável, em torno de 14°C. Hoje descobrimos alguns brasileiros no hotel, mas ainda não nos animamos a puxar conversa.

Dicas do dia:

Reserve ao menos um dia para andar pelas ruas de Mendoza. O clima agradável, trânsito organizado e a nostalgia da cidade são um grande atrativo para quem gosta de uma boa caminhada. Passear de carro pela cidade também é uma boa atração, aproveitando o baixo preço do combustível.

Não há o que temer em relação à dificuldade de se comunicar caso não saiba Espanhol. Estamos nos comunicando muito bem falando português e enrolando algumas palavras em “Portunhol”. A dica é levar um guia de conversação e/ou um dicionário para dar uma forcinha na hora do aperto. Os argentinos até agora estão sendo muito cordiais, educados e prestativos. Na hora “das falhas de comunicação” eles até acham engraçado e se esforçam para poder nos entender e se fazerem entender. A experiência de não saber quase nada de espanhol está sendo até bem divertida, dando até mais emoção a aventura.

Ir para o próximo dia.

Saída: Buenos Aires – Km 789 (10:30h)
Chegada: Mendoza – Km 1853 (23:00h)
Distância: 1064Km

O planejado não deu certo, estávamos cansados e acabamos acordando umas 8:15, nos arrumamos e fomos tomar o café da manhã. O café do hotel era bem fraquinho. Tinha que fazer o pedido do que queria comer no balcão. Não havia muita variedade de alimentos (somente pães, croissants e algo para beber) e também não podia servir-se do que quisesse, porém os croissants eram deliciosos.

Após o café tivemos que ir ao banco sacar alguns pesos argentinos para poder seguir viagem. Pegamos o endereço do banco mais próximo através do GPS. Fomos ao banco, já próximo das 9:30. Tivemos um problema com a senha do cartão (o saque internacional no Itaú é feito com 4 dígitos ao contrário dos 6 usados no Brasil), o que acabou atrasando um pouco a nossa saída da cidade.

Buenos Aires

Buenos Aires

Buenos Aires - Av. 9 de Julio

Buenos Aires – Av. 9 de Julio

Voltamos ao hotel, carregamos o carro e seguimos em direção a Mendoza. A partir do hotel, conseguimos facilmente encontrar a Ruta 7 (rodovia que nos levará até Mendoza).

Nos primeiros 200Km a pista possui 4 pistas para cada sentido e depois se reduz para 2.

A pista apresenta boas condições. O fluxo é intenso nos primeiros 300Km. Neste trecho a velocidade máxima varia entre 110 e 130Km/h.

Ruta 7 em direção a Mendoza

Ruta 7 em direção a Mendoza

Após alguns quilômetros anda-se em uma pista com uma faixa para cada sentido. Este trecho possui intermináveis retas e a velocidade máxima, em boa parte, é de 80Km/h. A via é pouco movimentada e grande parte do caminho andávamos entre 120-140Km/h, arriscando o pêlo, é claro. Diga-se de passagem, é difícil andar em linha reta em uma estrada bem conservada e pouco movimentada a 80km/h, ainda mais tendo pela frente 1050Km até o destino.

Flamingos

Flamingos

Num destes momentos que estávamos a 140Km/h, tivemos que reduzir para 100 pra fazer uma ultrapassagem e demos de cara com a polícia, que estava com um daqueles radares que medem a velocidade a longa distância. A polícia acabou parando um carro que vinha a uns 400m atrás de nós. Aprendemos a lição e reduzimos para 110Km/h, observando sempre se não haviam policiais a frente.

Nos primeiros 600Km existem vários postos de combustíveis à beira da estrada (YPF, Shell e Petrobras). A gasolina na Argentina chama-se Nafta e deve-se prestar bem atenção para evitar que o frentista abasteça com diesel, cujo uso é comum nos carros argentinos.  Pagamos pelo litro da gasolina normal $2,48 (R$1,30). Não há necessidade de abastecer o carro com a gasolina super, porque a normal é de melhor qualidade quando comparada a gasolina aditivada brasileira. Durante o trajeto de Buenos Aires a Mendoza encontramos alguns postos que oferecem gás natural (aqui chamados de GNC, ao invés de GNV no Brasil).

Após percorrermos alguns quilômetros, lembramos que na nossa lista de exigências da polícia argentina estava faltando o kit de primeiro socorros, o qual deixamos para comprar quando chegássemos ao país. Tínhamos a informação de que encontraríamos o mesmo em postos de gasolina. A nossa surpresa foi que procuramos em vários postos, os quais não tinham os kits.  Pela cara que os argentinos faziam, deu para perceber que estes kits (kit de primeiros auxílios), não são muito comuns nos carros argentinos.

Falando em exigências da polícia, outra coisa que percebemos, é que passamos por argentinos na beira da estrada usando apenas 1 triângulo, quando o exigido são 2.

Passamos por 4 barreiras policias e fomos parados em 2. Em uma delas pediram somente a carteira de habilitação e documento do veículo. Na outra, além destes documentos, o policial preencheu um ficha com dados pessoais do condutor e pediu para ver o porta-malas, ao qual deu apenas uma olhada por cima. Os guardas que nos abordaram foram todos educados.

Fomos parados também em uma barreira sanitária, onde foi solicitado para verificar o porta-malas e nossa caixa térmica para ver se haviam frutas ou outros alimentos cuja entrada na região é proibida.

Até o momento, além da aduana na entrada do Uruguai, somente apresentamos identidade, carteira de motorista e documento de registro do carro (CRLV).

No trecho de Buenos Aires até Medonza, passamos por 9 pedágios cujos  valores variam de PA$1,50 a PA$4,00, totalizando PA$22,3 (R$11,66).

Toda a estrada apresenta boas condições, totalmente plana e possui boa visibilidade, apesar de não ter os famosos olhos de boi (marcações fluorescentes na pista). Em compensação em alguns trechos a estrada é duplicada e possui uma ótima iluminação (aproximadamente 200Km). Todo o trajeto é bem sinalizado e possui diversas placas de advertências e placas indicando cidades e vilarejos.

Ruta 7 em direção a Mendoza

Ruta 7 em direção a Mendoza

Desconsiderando a distância, viajar de Pelotas a Porto Alegre requer mais habilidade do motorista do que Buenos Aires a Mendoza.

Durante todo trajeto, a paisagem é interessante, porém não apresenta nenhum ponto de destaque, composta basicamente de planícies.  Paramos rapidamente apenas para fotografar alguns flamingos, num tipo de lagoinha na beira da estrada e o pôr do sol. As demais fotos foram tiradas com o carro em movimento.

Boa parte do trajeto percorremos à noite e não tivemos maiores dificuldades. Nos 400Km próximos a Mendoza, o trânsito era mais intenso e mesmo assim foi tranquilo trafegar. Boa parte deste trecho andamos a 110Km/h, que era o máximo permitido.

Em alguns trechos, após a metade do caminho, a distância entre alguns postos de combustível na beira da estrada foi bem considerável. Aconselhamos manter uma quantidade mínima de combustível para uma autonomia de 200Km.

Como prejuízo tivemos o pára-brisa trincado após ser atingido por uma pedra que foi jogada por um caminhão, mas isto faz parte da aventura. Temos uma dica, é sempre bom carregar um adesivo de proteção para vidros trincados. Estes adesivos servem para proteger a parte trincada do vidro evitando que a poeira acumule no local e posteriormente possa ser feito reparos sem a necessidade da troca do para-brisas (dependendo da região onde o vidro foi trincado e do tamanho da trinca).

Chegamos em Mendoza às 23h. Como vimos anteriormente pela internet, a cidade possui um hotel da rede Ibis. Não fizemos reservas e fomos direto para lá ver se tinha vagas. Como tínhamos as coordenadas do GPS deste hotel, retiradas do seu site na internet, colocamos o ponto no GPS e fomos seguindo sua orientação. O hotel fica ao lado da RN 7 e o GPS nos levou facilmente para lá, apesar de nos fazer entrar em uma rua na contramão. A vantagem da rede Ibis é que todos os hotéis possuem praticamente a mesma infraestrutura e bom preço. Para o casal, o preço foi de $119 (R$62,26), sem café da manhã e com estacionamento grátis. O hotel possui estacionamento vigiado e seguro. Sua estrutura é igual a todos os outros da rede: possui TV a cabo, banheiro e um quarto com aquecimento. Neste quarto não tínhamos frigobar. Como vantagem está disponível internet sem fio grátis na cafeteria.

Fomos dormir às 0:30h.

Dicas do dia:

A opção de localização no GPS de lugares próximos ao lugar onde você está é bastante útil. Por exemplo: caso você queira procurar algum banco próximo do local onde você está. Usamos esta função no software de GPS do notebook para encontrarmos uma agência do Itaú. Foi uma mão na roda!

Para quem está de carro em Buenos Aires, uma boa dica é ficar em algum hotel próximo a Avenida 9 de Julio, pois esta fica perto do Buquebus e também é o caminho para pegar as rutas principais de saída da cidade. Nosso hotel possuía esta vantagem, pois ficava quase no cruzamento entre as avenidas 9 de Julio e de Mayo. Em 10 minutos já estávamos na ruta de saída da cidade.

Procure sempre descer do carro quando for abastecê-lo para garantir que o frentista irá abastecer com o combustível correto. Já ouvimos um relato de um brasileiro que teve seu carro abastecido com diesel por engano.

Ir para o próximo dia.

Saída: Pelotas – Km 0 (7:00h)
Chegada: Buenos Aires – Km 789 (22:30h)
Distância: 789Km

Acordamos 5h da manhã, como havíamos programado. Levamos muito tempo até fazermos os preparativos finais (conferir tudo que era necessário levar e colocar no carro).

Devido aos preparativos na véspera da viagem (imprimir mapas, traçar rotas, escolher algumas alternativas de hotéis), acabamos dormindo somente 3h. Mesmo assim, acordamos bem dispostos para a nossa aventura de férias.

Saímos de Pelotas às 7h. O tempo estava bom e o dia ainda estava clareando. Nosso objetivo neste primeiro dia é chegar a Buenos Aires na Argentina.

Partimos pela BR-392 e em seguida pegamos a BR-471 até o Chuí, ainda no Brasil. De Pelotas ao Chuí são 260Km.

Paramos na aduana do Chuí (Brasil) para registrar nossos equipamentos eletrônicos que não foram fabricados no Brasil. No caso, somente os 2 GPS e nossas câmeras fotográficas.

As cidades de Chuí (no Brasil) e Chuy (no Uruguai) são separadas apenas por uma avenida. Você atravessa a rua e já trocou de país, sem pontes, sem divisas.

Nesta cidade do Uruguai existem diversos freeshops, onde os turistas (principalmentes nós de Pelotas que somos praticamente seus vizinhos) aproveitam para comprar bebidas, eletrônicos, roupas, entre outros, com preços que estimulam o consumismo em qualquer um.

No Chuy (Uruguai) compramos alguns pesos uruguaios ($672,00, equivalente a R$ 67,00). Lembramos na última hora de comprá-los porque teríamos que pagar os pedágios até Colônia del Sacramento. Também aproveitamos para comprar mais alguns dólares.

A aproximadamente 1Km da fronteira está a aduana do Uruguai. Apresentamos nossos documentos (identidade e documento do carro) para registrar nossa entrada no país. Recebemos nossas “tarjetas de entrada”. Logo que fomos passar com o carro pela aduana o guarda nos parou, perguntou nosso destino e pediu o documento do carro, identidade do proprietário e carta verde. Pediu que abrisse o porta-malas. Ao ver o porta-malas abarrotado de diversas malas e quinquilharias (o porta-malas tem 460 litros e não sobrou espaço para nada), desistiu na hora de revistar e nos mandou prosseguir. Tínhamos diversos alimentos (inclusive os proibidos) em uma caixa térmica no banco de trás do carro (bem à vista), porém, ou não viram, ou não quiseram nem revistar.

Seguimos a viagem pela Ruta 9. A estrada está em boas condições. Até Colônia tinha 1 pedágio no Brasil (R$ 6,80) e 4 pedágios no Uruguai ($50 pesos ou R$ 5,00 cada).

Forte Santa Tereza

Forte Santa Tereza

Entrada do Parque Santa Tereza

Entrada do Parque Santa Tereza

Malabarista em Montevidéu

Malabarista em Montevidéu

Passamos por dentro de Montevidéo. O GPS acabou nos confundindo um pouco, mas também através dele conseguimos encontrar e retornar a Ruta 1 que nos levou até Colônia.

De Montevidéu até Colônia, boa parte da rodovia é duplicada.

Desde que saímos de Pelotas o movimento na estrada foi bem pequeno. Aumentou um pouco ao passarmos por Montevidéu, pois a estrada que pegamos corta a cidade. Uns 20Km em Montevidéu foram bem demorados, pois na estrada haviam diversos semáforos. Isto aumentou bastante nosso tempo de viagem, já que a velocidade máxima permitida era de 60Km/h.

As velocidades máximas nas estradas do Uruguay são 90 e 110Km/h, indicadas pelas placas. Em diversos locais onde existem povoados a velocidade cai para 50Km/h. Todas as rodovias que passamos estão muito bem conservadas e sinalizadas. O movimento é pequeno, mesmo onde os trechos são duplicados. Próximo a Colônia estão finalizando a duplicação da Ruta 1.

Neste 1º dia não paramos em nenhuma cidade, pois nosso objetivo é iniciar nossas “atividades turísticas” somente em Mendoza/Argentina.

Andamos boa parte do tempo a 90km/h e no máximo a 120Km/h. Fizemos pequenas paradas para comer e ir ao banheiro. Boa parte do tempo respeitamos as velocidades indicadas pelas placas, evitando assim problemas com a polícia. Durante o caminho, passamos pela polícia em torno de 6 vezes (incluindo os postos policiais). Até agora não fomos parados.

Chegamos a Colônia às 18h. O horário local é o mesmo do Brasil. O Buquebus fica no fim da Ruta 1, no Porto de Colônia.

Tivemos que deixar o carro fora do porto e fomos comprar as passagens. Eles aceitam cartão de crédito, mas não estava funcionando. Sorte que eles aceitam dólares. Pegamos o navio grande, cuja travessia demora 3h e o custo é menor. O carro mais 2 pessoas nos custou US$ 120,00 (R$ 240,00).

Ao comprar as passagens tivemos de apresentar nossas carteiras de identidade e documentos do carro. No mesmo lugar foi necessário fazer o check-in e depois a imigração. Na imigração só nos pediram os cartões que nos deram na aduana de entrada do Uruguay e nossas carteiras de identidades.  Todo o processo é bem rápido. Na imigração eles fazem a burocracia para saída do Uruguay e nos entregam o cartão para entrada na Argentina.

O Buquebus  é um ferry-boat (balsa) que transporta pessoas e carros e faz a travessia do Rio de La Plata, interligando as cidades de Colônia del Sacramento (Uruguai) e Buenos Aires (Argentina). O trajeto é feito por 2 tipos de barcos. O grande leva 3 horas e custa mais barato. O pequeno custa mais caro e leva 1 hora. Existem diversos horários de travessia e a passagem pode ser comprada pela internet (http://www.buquebus.com/).

O interior do Buquebus é bem agradável. Possui uma ótima estrutura, com banheiros, poltronas confortáveis (mesmo na classe econômica) e mesas. Os carros ficam na parte inferior do barco. Nos andares superiores estão as poltronas, um bar e um free shop. O barco grande possui 4 andares. No último andar é possível ficar na parte exterior do navio.

Compramos as passagens mais baratas (classe turista). A classe mais cara possui algumas poltronas e mesas um pouco mais confortáveis, além de um outro bar próprio. A diferença de conforto não parece ser significativa.

Nossos celulares da operadora Tim não funcionaram no Uruguay, mesmo com Roaming Internacional habilitado. Durante a travessia de barco para Buenos Aires já começamos a receber mensagens e pegar sinal novamente. A travessia no ferry foi tranquila e haviam poucas pessoas e automóveis.

Após as 3 horas de travessia, chegamos a Buenos Aires por volta das 22 horas. Não tínhamos reserva para hospedagem, apenas algumas opções de hotéis. Um dos hotéis era bem próximo ao porto de Buenos Aires. Após algumas dificuldades de configuração do GPS que nos tomou um bom tempo, conseguimos achar o hotel facilmente (demoramos cerca de 10 minutos), seguindo a indicação do nosso mapa roteável.

Como seria a primeira vez que íamos fazer a travessia com o Buquebus, ficamos com receio de fazer a reserva do hotel, pois não sabíamos se conseguiríamos chegara Buenos Aires no mesmo dia. Isto acabou nos prejudicando um pouco, pois a opção de hotel que tínhamos não havia mais vagas e como já eram 23h tivemos que procurar um hotel próximo sem poder escolher muito. Ficamos no Hotel Escorial (calle Salta, 92). Não recomendamos, pois era um prédio velho, mal conservado, de higiene duvidosa e o pior, possuia um elevador arcaico. Além disso, não tinha garagem. Tivemos que descarregar o mínimo de bagagens necessárias e ainda levar o carro a um estacionamento próximo. Contudo, nos quebrou um grande galho.

Fomos dormir quase 1:00h da manhã e planejávamos acordar às 07:00h para seguir até Mendoza.

Interior do Buquebus (poltronas)

Interior do Buquebus (poltronas)

Interior do Buquebus (poltronas e free shop)

Interior do Buquebus (poltronas e free shop)

Interior do Buquebus (automóveis)

Interior do Buquebus (automóveis)

Dicas do dia:

Vale a pena reservar o hotel em Buenos Aires para evitar ficar procurando em cima da hora. Pelo que vimos nos comentários pela web, as fotos dos sites dos hotéis de Buenos Aires não são referência. Muitos turistas reclamam que no site os hotéis pareciam ótimos, quando foram se hospedar descobriram que na verdade eram verdadeiras espeluncas. No site http://www.mochileiros.com/ existem várias dicas de hospedagem feitas por outros turistas.

Compre alguns pesos argentinos antes de entrar neste país, pois pode evitar alguns contra tempos se precisares de pesos para comprar algum alimento,  pagar estacionamentos ou pedágios.

Procure sempre ter mapas roteáveis para o GPS, pois mesmo que a rota indicada pelo GPS não seja a ideal, a rota calculada servirá como uma boa referência.

Deixe sempre ativa a opção de recalcular a rota, pois caso você erre o caminho o GPS irá criar uma nova rota automaticamente, levando em consideração sua posição atual.

Procure, sempre que possível, marcar os pontos de interesse antecipadamente, pois algumas vezes pode-se perder muito tempo para fazer a localização de determinado ponto durante a viagem.

A opção do GPS de localizar a interseção entre 2 ruas também é bem interessante. É um método rápido de localizar um ponto de interesse.

Um boa idéia é ter um GPS que possa ser conectado a um computador portátil, para assim poder utilizar softwares mais avançados como Garmin MobilePC e Garmin MapSource, desta forma você poderá utilizar recursos de software mais avançados e com maior facilidade. No nosso caso, estamos usando um GPS veicular com tela LCD e também um rastreador/logger (sem tela) ligado ao notebook.

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