Hoje tínhamos a intenção de viajar até Carlos Casares. No entanto, novamente não conseguimos sair cedo, além disso precisávamos abastecer e sacar dinheiro. Coisas extremamente necessárias, mas que sempre acabam atrasando um pouco a saída. A nossa surpresa foi não conseguirmos sacar dinheiro com o cartão de nossa conta corrente. Estava tudo certo com o cartão, porém o caixa eletrônico apresenteava a mensagem que havíamos digitado uma quantia inválida, mesmo colocando valores baixos para retirada, tais como $300 (equivalente a R$90,00 com a cotação atual).
Tentamos com cartões diferentes e a mensagem continuava. Haviam filas nos caixas eletrônicos, o que atrasou mais ainda a nossa saída. Ligamos para o banco no Brasil e o gerente informou estar tudo certo com a conta. Desta forma, a solução emergencial foi sacar dinheiro com o cartão de crédito. Isto permitiu que a operação fosse realizada, porém nos obrigou a pagar mais caro pelas taxas.
Toda esta confusão fez com que atrasássemos a viagem em torno de duas horas.
Após a resolução desse problema e termos abastecido o carro, finalmente seguimos viagem.
O dia estava bem quente. Pegamos um pouco de chuva na estrada, mas depois estiou e o céu ficou nublado, com períodos em que abria o sol.
No percurso deste dia de viagem todas as estradas estavam duplicadas, com alguns pardais e lombadas eletrônicas e diversos postos de combustíveis durante todo o percurso. Os POIs do projeto Mapear indicaram com precisão quase a totalidade destas lombadas, pardais (inclusive os móveis) e até mesmo os quebra-molas e avisos de redução de velocidade. A RP 6 está um pouco deteriorada, porém é possível andar em torno de 100km/h sem cair nos buracos. Há postos policiais a cada 100km, mais ou menos, porém não fomos parados em nenhum momento.
Este trecho da RN 12 e 14, na província de Entre Rios, é famoso pela corrupção da polícia. Este problema inclusive já foi uma reportagem do Jornal Zero de Porto Alegre/RS em parceria com o argentino Él Clarin, intitulada a Ruta da Propina.
Neste trecho passamos por três praças de pedágio, onde pagamos $9, $10 e $17 pesos argentinos.
A viagem transcorreu de forma tranquila. Fomos parando várias vezes para as crianças descasarem, comerem e irem ao banheiro (trocar as fraldas no caso da Isabela).
O Felipe deixou de usar fraldas recentemente e ainda não adquiriu o hábito de pedir para ir ao banheiro. Já minimizou bastante os “acidentes”, fazendo o xixi na roupa, pois embora não peça para fazer está aprendendo a segurar o xixi. Por este motivo temos que estar sempre lembrando e perguntando se ele quer ir ao banheiro. Esse é mais um motivo de pararmos várias vezes. Até agora não aconteceu de ele fazer xixi no carro, nem mesmo enquanto estava dormindo. No entanto não deixamos passar muito tempo entre uma ida e outra ao banheiro.
Quanto a Isabela, a maior dificuldade que estamos tendo é quando ela está com sono. Por incrível que pareça ela é uma das poucas crianças que conhecemos que o balanço do carro não ajuda a fazê-la adormecer. Quando está com sono, chora bastante e temos que tentar entretê-la com um mordedor ou chupeta (que ela não pegou direito, ou seja, ela até gosta de chupar quando ficamos segurando para ela, mas não pára na boca quando largamos). No mais, ela viaja bem e fica entretida com os brinquedinhos dela. O Felipe, quando viajou com 6 meses (2 meses de diferença da idade atual da Isabela), chorava somente quando estava com fome ou quando tinha que trocar a fralda. No restante do tempo ele quietinho e, quando queria dormir, apagava direto.
No caminho, entramos na cidade de Luján para passar em uma farmácia. No entanto, como já era noite, resolvemos procurar um hotel para passar a noite.
Procuramos pelas opções de hospedagem existentes no GPS. Visitamos umas três opções na zona central, muito próximas uma da outra. Escolhemos a de melhor custo benefício para nós. Nos hospedamos no Hotel de La Paz, localizado na rua ao lado da Basílica de Nuestra Señora de Luján. O hotel é grande e fica em um prédio antigo. O lugar é simples, porém limpo, possui ar condicionado, TV, ventilador de teto, café da manhã, wi-fi, estacionamento e um atendimento cordial dos seus donos.
Após nos acomodarmos, fomos até uma padaria (Confeitaria Bella Vitta) indicada pelo atendente do hotel e que fica distante uma quadra.
Queríamos comer empanadas. Chegando no local com sua ótima estrutura: grande e com uma decoração moderna e atraente. Era possível comer no local ou levar para viagem. O grande problema foram os valores cobrados, pagamos $88,00 por cinco empanadas e mais uma H2O, ou seja, pagamos mais de R$4,00 por empanada e mais de R$5,00 por uma H2O.
Para quem não sabe, as empanadas são muito comuns na Argentina. Geralmente elas custam em torno de R$2,00 cada uma e, em alguns lugares, até menos do que isso.
Após comermos retornamos ao hotel para descansar.
Aiii que lindos!!!! Adoro o blog de vcs!!! 🙂
Olá Evelin
Agradecemos o elogio e a sua visita ao blog.
Um abraço
Alexandre, Rosângela, Felipe e Isabela