Hoje partimos rumo a El Bolsón, percorremos novamente a belíssima Ruta dos Siete Lagos. O dia estava bonito, ensolarado e estava bem quente o que certamente garantiria belas paisagens durante este percurso.
Antes de partir de Junín demos algumas voltas pela cidade onde ainda estava ocorrendo a Fiesta Nacional del Puestero. Após seguimos viagem.
Hoje precisávamos sacar dinheiro, mas um problema que estamos tendo desde o início da viagem é com os saques conforme já relatamos no segundo dia de viagem. Passamos em San Martín para sacar dinheiro, pois além da dificuldade de fazer saque, praticamente todos os estabelecimentos nesta região não aceitam pagamentos com cartão de crédito.
Chegando em San Martín, fomos em praticamente todos os caixas eletrônicos da cidade, mas não conseguimos sacar em nenhum deles. Novamente perdemos em torno de duas horas nesta função, com o agravante de não ter obtido êxito ao tentar efetuar os saques. Tivemos que seguir viagem, porém teríamos que tentar sacar em Villa La Angostura ou Bariloche, pois em El Bolsón sabíamos que têm poucos caixas eletrônicos e, caso não conseguíssemos sacar, certamente teríamos problemas.
Problemas a parte, seguimos nossa viagem contemplando as belas paisagens com os lagos da região.
Neste sentido da viagem (San Martín – Villa La Angostura), o primeiro lago da ruta é o de San Martín de Los Andes, chamado Lácar. Após os demais lagos são Machónico, Falkner, Villarino, Escondido, Correntoso e Espejo (já em Villa La Angostura).
Já percorremos está a Ruta dos Sietes Lagos na nossa primeira viagem em junho de 2009 (clique aqui para ver mais detalhes). Nessa viagem de 2009 era inverno e a ruta nos contemplou com belíssimas paisagens que mudavam a todo instante. Pegamos tempo nublado, chuvoso, nevando e ensolarado, tudo em um mesmo dia e apenas neste curto trecho de viagem. Agora no verão as paisagens mudam totalmente e o brilho do sol deu um outro toque a estes cenários compostos de lagos, areia, montanhas e céu azul. Desta vez podemos confirmar que realmente vale a pena viajar para a mesma região em diferentes épocas do anos, pois as paisagens mudam completamente e cada uma tem o seu encanto especial.
Nessa outra viagem elegemos o Lago Espejo como o nosso preferido, porém é uma decisão difícil. Os lagos Lascar e o Correntoso também são fortes concorrentes. O Rio Correntoso, com apenas 300m de extensão, conecta os lagos Nahuel Huapi e o Correntoso. Esse rio possui águas esverdeadas e transparentes, o que nos permitiu inclusive ver alguns peixes no seu interior. Mesmo o dia estando com temperatura elevada, é difícil criar coragem de tomar banho em alguns deles, pois geralmente são de águas bastante frias.
O único lago que não fotografamos novamente foi o Escondido. Não o encontramos outra vez!
O Lago Espejo estava lotado de banhistas. Nesta região, os lagos são bastante frequentados no verão. Os argentinos enfrentam suas águas fria e aproveitam bastante o verão. Também aproveitam os lagos para fazer passeios com caiaques, lanchas e barcos. Há caiaques para todo o lado, algo muito previsível em meio a tantos lagos com belíssimas paisagens como pano de fundo.
Chegamos em Villa La Angostura para novamente tentar sacar dinheiro. Já aproveitamos para fotografar o Lago Nahuel Hauapi assim como o rio Correntoso e o Lago Correntoso. Desta vez só estávamos de passagem por esta encantadora cidade, porém você pode ver mais detalhes sobre a nossa visita anterior a Villa La Angostura neste link. Finalmente conseguimos sacar dinheiro e seguimos viagem rumo a El Bolsón.
Em torno de 50km antes de chegar a Él Bolsón fomos parados pela policia caminera. Novamente foi para um controle de rotina, onde foi pedido que apresentássemos a carteira de motorista, documento do carro e os cartões migratórios de todos nós. Os policiais perguntaram sobre o nosso destino e comentaram sobre as belezas das paisagens na rodovia. Nos disseram que eles consideram a estrada entre Él Bolsón e Esquel a mais bela da região.
Chegando em El Bolsón fomos para o Hostel Pehuenia.
Fomos muito bem recebido pela família que administra o local: Valéria, Claudio e seus filhos Augustina e Nico. Este hostel é muito agradável e limpo. Possui cozinha bem equipada para o uso dos hóspedes, café da manhã, estacionamento e wi-fi. Nós ficamos em um quarto com banheiro compartilhado, mas há também opção de cabanas completas para alugar.
Como comentamos anteriormente estamos cada vez mais adeptos aos hostels, pois são muitos os benefícios que esses locais proporcionam. Muitos deles possuem acomodações com banheiros privativos e compartilhados. Porém, economiza-se uma quantia considerável ao se optar por banheiro compartilhado. Há alguns anos éramos um pouco resistentes aos banheiros compartilhados. Mas acredite, a gente se acostuma. Principalmente quando visualizamos a economia que isso nos trás. Além disso, podemos fazer as nossas refeições (sobretudo quando viajamos com crianças) e interagir com outros viajantes, pois os hostels permitem um contato mais direto com os outros hóspedes (geralmente provenientes de outros países). O convívio com outros viajantes nas áreas de uso compartilhado, como a cozinha e sala de estar, são aspectos que consideramos um diferencial em relação aos hotéis.
De Junin até El Bolsón são 356km pela RN40. Atualmente, somente 20 Km são em rípio (em bom estado), pois estão asfaltando toda a Ruta dos Sietes Lagos.
Procurando onde se hospedar em El Bolsón? Clique no logo abaixo e efetue a sua reserva!
Encontre o Viajando de Carro nas redes sociais.
Curta a Fanpage do Viajando de Carro no Facebook e acompanhe as notícias sobre todas as viagens que realizamos de carro.
Nos siga no Instagram @blogviajandodecarro e curta as fotografias que tiramos durante as nossas viagens.
Veja as nossas fotografias no Flickr.
Nos acompanhe no Twiter: @viajedecarro.