Posts

Seguindo para Villa María/Argentina

Acordamos após uma noite muito mal dormida, pois a porta do quarto do hostel deixava passar muita luminosidade para o interior do quarto. Isto fez com que o Felipe tivesse muita dificuldade para dormir, pois ele precisa que o ambiente esteja escuro. Nossa sorte que, além da cama de casal, havia um beliche no quarto. Assim tivemos a brilhante ideia de fazer um tipo de barraquinha na cama debaixo. Desta forma o Felipe ficou no escuro e finalmente pegou no sono.

Após arrumarmos a nossa bagagem seguimos viagem rumo a Villa Maria. Hoje já é o nosso terceiro dia do percurso de retorno. Depois de amanhã finalmente chegaremos em casa!

Para chegar a Villa María, pega-se a ruta RN 7 até Villa Mercedes, passando por San Luis. Depois pega-se a ruta RN8 até Rio Cuarto, passando por Sampacho. Depois pega-se a RN158 até Villa María, passando por General Cabrera e General Deheza.

Seguindo para Villa María/Argentina

Seguindo para Villa María/Argentina

A ruta RN7 está em muito bom estado e é toda duplicada neste trecho. Somente havia um maior tráfego de veículos próximo a Mendoza. Daí em diante, tanto a RN7 como as demais rutas, todas em bom estado e em pista única, apresentavam pouco movimento de veículos.

Há um bom número de postos pelo caminho, apesar de que, em alguns trechos, a distância entre os mesmos seja maior do que 100km.

Há 4 pedágios desde Mendoza até Villa María, totalizando PA$ 31,00.

Chuva pela frente

Chuva pela frente

Chegando em Villa María, achamos estranho um grande movimento de pessoas e policiais na entrada da cidade. Pensamos que estava se tratando de uma festa ou algum evento. Quando chegamos ao hotel (Vito Hotel), reservado previamente por meio do Booking.com, fomos informados que parte da cidade havia sido inundada devido as fortes chuvas dos últimos dias. Em virtude disso algumas famílias estavam sendo removidas de suas residências. Veja aqui a reportagem sobre os alagamentos.

Gostamos do hotel. Tem ar condicionado, ventilador, wi-fi e café da manhã. O hotel não possui estacionamento próprio e não haviam vagas na garagem mais próxima. Queríamos procurar um outro estacionamento, porém a atendente garantiu que era bastante seguro deixar o carro na frente do hotel e que havia um vigia. Como sempre tiramos todas as coisas de valor e deixamos o carro estacionado bem em frente a porta do estabelecimento.

Preço do combustível na Argentina

Preço do combustível na Argentina

Onde estamos: Villa María/Argentina

Onde estamos: Villa María/Argentina

Os famosos Los Caracoles

Hoje foi o dia que nos despedimos do Chile. Fechamos a nossa estada neste país com chave de ouro após a hospitalidade com que fomos recebidos no Hotel Génova pelo Andres, sua esposa Carolina e seus pais.

Após o nosso café da manhã, arrumamos a nossa bagagem e partimos a rumo a fronteira com a Argentina onde atravessamos a Cordilheira dos Andes pelo Paso Internacional Los Libertadores. O paso também é chamado de Cristo Redentor e é famoso pelo local chamado de “Los Caracoles”, que é local onde a estrada faz um zigue-zague subindo 670m pela Cuesta Juncal na Cordilheira dos Andes.

O dia iniciou com sol e temperatura amena, mas conforme nos aproximávamos da fronteira, o tempo foi ficando nublado, ventoso e frio.

Onde estamos: Los Andes/Chile

Onde estamos: Los Andes/Chile

Ruta 60/Chile (Paso Internacional Los Libertadores)

Ruta 60/Chile (Paso Internacional Los Libertadores)

Ruta 60/Chile (Paso Internacional Los Libertadores)

Ruta 60/Chile (Paso Internacional Los Libertadores)

Ruta 60/Chile (Paso Internacional Los Libertadores)

Ruta 60/Chile (Paso Internacional Los Libertadores)

Ruta 60/Chile (Paso Internacional Los Libertadores)

Ruta 60/Chile (Paso Internacional Los Libertadores)

Ruta 60/Chile (Paso Internacional Los Libertadores)

Ruta 60/Chile (Paso Internacional Los Libertadores)

Ruta 60/Chile (Paso Internacional Los Libertadores)

Ruta 60/Chile (Paso Internacional Los Libertadores)

Ruta 60/Chile (Paso Internacional Los Libertadores)

Ruta 60/Chile (Paso Internacional Los Libertadores)

Atravessando as Cordilheiras dos Andes

Atravessando as Cordilheiras dos Andes

Um pouco antes de chegar a Los Caracoles passamos por um controle de fronteira onde informamos quantas pessoas estavam viajando e nos deram um pequeno papel que deveríamos entregar na aduana.

Em seguida chegamos as famosas curvas da estrada, onde conseguimos fazer uma travessia bastante tranquila. É a nossa segunda travessia neste paso, mas o lugar é tão incrível que não tem como não se encantar, mesmo que pela segunda vez. Paramos para contemplar o local como se fosse nossa primeira vez ali! Veja detalhes da nossa viagem anterior neste link.

Os famosos Los Caracoles

Os famosos Los Caracoles

As estradas estavam em obras, porém isso não atrapalhou a nossa travessia e conseguimos parar para fotografar as curvas da estrada em todos os pontos que tivemos vontade. Nestas paradas o clima estava bem frio e ventava bastante. Nem quisemos tirar a Isabela do carro. Descemos somente o Felipe, pois ele queria muito ver a estrada. Contemplamos um pouco a beleza do lugar, tiramos algumas fotos e seguimos viagem.

Filas no Paso Internacional Los Libertadores devido a manutenção da estrada

Filas no Paso Internacional Los Libertadores devido a manutenção da estrada

Filas no Paso Internacional Los Libertadores devido a manutenção da estrada

Filas no Paso Internacional Los Libertadores devido a manutenção da estrada

Filas no Paso Internacional Los Libertadores devido a manutenção da estrada

Filas no Paso Internacional Los Libertadores devido a manutenção da estrada

Filas no Paso Internacional Los Libertadores devido a manutenção da estrada

Filas no Paso Internacional Los Libertadores devido a manutenção da estrada

Quando passamos pela aduana de entrada no Chile (em sentido contrário) a fila de carros era imensa! Com certeza todos aqueles viajantes iriam passar um bom tempo até conseguirem realizar todos os tramites e fazer a travessia do paso.

Fila também para quem estava entrando no Chile

Fila também para quem estava entrando no Chile

Conforme avançávamos a viagem o tempo ia piorando, chegando até mesmo cair alguns pequenos flocos de neve. Nem precisamos dizer que fora do carro o frio era intenso. Não esperávamos pegar este clima nesta época do ano, passamos neste paso durante o inverno (junho de 2009) e o clima estava bem mais ameno do que nesta ocasião. Por precaução levamos até as cadenas para as rodas e quase que precisamos utilizá-las.

Passamos pelo pedágio próximo ao Cristo Redentor, onde pagamos 3300 pesos chilenos. Logo em seguida chegamos ao Parque Provincial Aconcágua. Compramos as entradas, 20 pesos argentinos por pessoa, e seguimos até o estacionamento do parque. Como fazia muito frio somente o Alexandre se aventurou em fazer o Circuito Laguna de Horcones.

Túnel Cristo Redentor

Túnel Cristo Redentor

2014-03-01-14-16-57-Foto-2936 2014-03-01-14-18-04-Foto-2940 2014-03-01-14-20-31-Foto-2799 2014-03-01-14-24-15-Foto-2754

Parque Provincial Aconcagua

Parque Provincial Aconcagua

Mulas retornando do acampamento base do Aconcagua/Parque Provincial Aconcagua

Mulas retornando do acampamento base do Aconcagua/Parque Provincial Aconcagua

Helicóptero de resgate no Parque Provincial Aconcagua

Helicóptero de resgate no Parque Provincial Aconcagua

Laguna de Orcones/Parque Provincial Aconcagua

Laguna de Orcones/Parque Provincial Aconcagua

Parque Provincial Aconcagua

Parque Provincial Aconcagua

Laguna de Orcones/Parque Provincial Aconcagua

Laguna de Orcones/Parque Provincial Aconcagua

Estacionamento do Parque Provincial Aconcagua

Estacionamento do Parque Provincial Aconcagua

A Rosângela, Felipe e Isabela se enrouparam e ficaram aguardando no quentinho, dentro do carro. Na nossa viagem anterior, em junho de 2009, já tínhamos visitado este parque e, na ocasião, mesmo sendo inverno, não estava tão frio como neste dia. Este é mais um exemplo de que o clima é sempre imprevisível e temos que estar sempre preparados!

Após a visita, encontramos uma família de brasileiros, que eram gaúchos de São Leopoldo, viajando de carro. Conversamos um pouco com eles, os quais estavam bem animados e viajavam em direção ao Chile. Eles pretendiam visitar Viña del Mar e Valparaíso, entre outras cidades. Apesar se ser o finalzinho da nossa viagem, foram os primeiros viajantes brasileiros de carro que encontramos. Para nós estes encontros são bem legais e já nos faz matar um pouquinho da saudade de casa.

Logo em seguida, chegamos nas aduanas para fazer a saída do Chile e a entrada na Argentina, pois as aduanas são integradas e os trâmites são feitos no mesmo local. Tome cuidado para não passar reto pela a aduana, pois há apenas uma placa indicando o desvio e não vimos nenhum tipo de barreira na estrada. Se bobear, se passa direto!

Ao chegar na aduana entramos em um fila de carros que não era muito grande. Para nossa surpresa encontramos mais um carro de um casal de viajantes gaúchos de Novo Hamburgo na fila. Fomos conversar com eles que, como nós, estavam retornando para casa e também iriam pernoitar na cidade de Mendoza. Durante todo o período que aguardamos para fazer os trâmites, ficamos conversamos com o casal de brasileiros que, como nós, já haviam feito várias viagens de carro para a Argentina anteriormente. No entanto era a primeira viagem que eles fizeram até o Chile.

O sistema desta aduana é bem interessante. Os policiais organizam uma fila de carros, que vão sendo chamados por ordem para entrar em um prédio, parecido com uma grande garagem. Deste modo, não há necessidade de sair do carro para realizar os trâmites. Há guichês na altura da janela do carro e você pode fazer boa parte do processo sem sair do carro. Somente é necessário descer durante a revista no carro, quando é necessário acompanhar o agente aduaneiro.

Embora a fila não estivesse muito grande, o tempo de espera nesta aduana foi de cerca de 1h e 30min. Apesar da demora, achamos este sistema muito mais prático, pois se tivéssemos que ficar todo este tempo em pé na fila seria bem mais complicado e, sem dúvidas, cansativo.

Quando o agente estava revistando o porta malas do carro, sentiu cheiro de banana e perguntou se estávamos levando frutas. Na verdade havíamos acabado de comer as frutas e havia ficado o cheiro. Ele também nos perguntou se havíamos feito compras que necessitassem ser declaradas. Informamos que não e a revista seguiu bem tranquila. Vimos que na revista dos outros carros todos os produtos de origem vegetal estavam sendo apreendidos.

Aduana integrada do Paso Internacional Los Libertadores (já no lado Argentino)

Aduana integrada do Paso Internacional Los Libertadores (já no lado Argentino)

Aduana integrada do Paso Internacional Los Libertadores (já no lado Argentino)

Aduana integrada do Paso Internacional Los Libertadores (já no lado Argentino)

Aduana integrada do Paso Internacional Los Libertadores (já no lado Argentino)

Aduana integrada do Paso Internacional Los Libertadores (já no lado Argentino)

Aduana integrada do Paso Internacional Los Libertadores (já no lado Argentino)

Aduana integrada do Paso Internacional Los Libertadores (já no lado Argentino)

Alguns quilômetros após a aduana chega-se a Puente del Inca, onde paramos para comer alguma coisa. Saímos um pouco do carro, fotografamos a ponte e logo voltamos por causa do frio. Compramos um lanche (que custou bem caro) e comemos no carro.

Puente del Inca

Puente del Inca

O tempo estava bem ruim. Além de frio, estava chuvoso e ventoso. Estamos no final de nossa viagem e este foi o primeiro dia que o mal tempo realmente nos atrapalhou um pouco. As paisagens entre Los Andes e Mendoza são muito lindas, mas infelizmente o tempo ruim prejudicou um pouco e não podemos aproveitar a viagem como gostaríamos.

Ruta 7 (Paso Internacional Los Libertadores)

Ruta 7 (Paso Internacional Los Libertadores)

Ruta 7 (Paso Internacional Los Libertadores)

Ruta 7 (Paso Internacional Los Libertadores)

Uspallata/Argentina

Uspallata/Argentina

Onde estamos: Mendoza/Argentina

Onde estamos: Mendoza/Argentina

Chegando em Mendoza fomos direto ao hostal que havíamos efetuado a reserva através do Booking.com. Havíamos reservado o Hostal Quinta Rufino. Logo após fazer o check-in já percebemos que não foi uma boa escolha. O estacionamento é em fila, quando o primeiro carro precisa sair, os demais tem que ser retirados. No entanto, a atendente informou que não seríamos incomodados para retirar o nosso carro até o horário do check-out. Para entrar com a nossa bagagem no hostal foi um verdadeiro desafio, uma vez que o acesso passava pelo estacionamento. A garagem era tão estreita que, mesmo sem as bagagens, tínhamos que passar espremidos contra a parede. Havia uma outra entrada, mas pelo que podemos perceber, não era muito utilizada.

Além disso, o local não nos agradou de uma forma em geral. As fotos que foram colocadas no booking não condizem com a realidade do local. As condições do quarto e do banheiro são um pouco precárias. O quarto fica iluminado a noite inteira, pois a uma janela sem cortina sobre a porta. O chuveiro é daqueles que molha todo o piso do banheiro. A limpeza do hostal também é um pouco duvidosa. Enfim, não nos agradou e não recomendamos este hostel. Saímos para comer em um restaurante próximo ao hotel e retornamos para dormir.

 

Procurando onde se hospedar em Mendoza? Clique no logo abaixo e efetue a sua reserva!

 

 

Tem interesse em efetuar uma reserva? Antes de reservar a sua hospedagem utilize os links do Booking do nosso blog ou fanpage e colabore conosco! Não há nenhum acréscimo de valor e nós ganhamos uma pequena comissão por cada reserva efetuada que irá auxiliar na manutenção do nosso blog.

 

Encontre o Viajando de Carro nas redes sociais.

Curta a Fanpage do Viajando de Carro no Facebook e acompanhe as notícias sobre todas as viagens que realizamos de carro.

Nos siga no Instagram @blogviajandodecarro e curta as fotografias que tiramos durante as nossas viagens.

Veja as nossas fotografias no Flickr.

Nos acompanhe no Twiter: @viajedecarro.

Dando continuidade a nossa seção de posts com o relato de outros viajantes hoje vamos apresentar a viagem da Roseli e da Fernandinha de 9 anos.

As duas partiram de Curitiba no Paraná em uma aventura de carro pela Argentina e Chile passando por Mendoza na Argentina, atravessando a fronteira pelo espetacular Paso Los Libertadores, mais conhecido como Caracoles (detalhe: com neve!) e chegando a Santiago no Chile.

A Roseli foi muito determinada e corajosa, mesmo sem encontrar relatos de outras mulheres viajando de carro sozinhas com criança, foi persistente e partiu em busca da realização de um sonho, além de curtir ótimos momentos junto de sua filha.

Curtam este ótimo e divertido relato da Roseli, que inclui o roteiro, os passeios, uma ideia de custo, os perrengues, as fotos, corrupção policial, além de muitas outras informações.

Elas gostaram tanto que já estão planejando a próxima viagem de carro para o final deste ano com destino a Ushuaia!

Agradecemos a Roseli e a Fernandinha pela colaboração e disponibilidade em relatar esta aventura para nós e nossos leitores. Temos certeza que servirá de inspiração e encorajamento para muitos!

 

Fernandinha no carro 2

Fernandinha aproveitando a viagem

Dados da viagem

Viajantes: Roseli e Fernandinha (9 anos).
Período: dia 05 de julho a 23 de julho (19 dias).
Quilometragem total: 7500km
Países visitados: Argentina e Chile.
Veículo: Estrela Polar – um Fiat Novo Uno 2013 – 1.0
Objetivo geral: passarmos juntas momentos inesquecíveis e conhecer lugares incríveis.
Objetivo específico: Parque Provincial Aconcágua e chegar ao Chile pelos Caracoles, além de ver as montanhas nevadas dos Andes.
Objetivo dos objetivos: Viver um sonho e provar que vale a pena sonhar!

O relato

carro

O “Estrela Polar” carinhosamente batizado pela Fernandinha

Tudo começou com uma decepção:

Em janeiro de 2014, fizemos (eu e Fernandinha) uma viagem de 16 dias para Salvador, voltamos bastante tristes com a situação da sujeira das praias mais lindas e que amávamos, lixo e mais lixo…uma pena. A Fernandinha ficava com um saco recolhendo lixo, como se ela pudesse resolver o problema da educação de todo um povo. Foi então que decidi não ir mais para o Nordeste do Brasil, decidi que já estava na hora de seguir rumo ao sul, não somente o sul do Brasil, mas ao sul do nosso vasto continente. Estava na hora de irmos além.

O planejamento do projeto

Assim, em fevereiro (mal havia chegado) começamos a ler diversos relatos sobre viagens de carro, foram horas e horas de leitura, aproveitamos para ver diversos vídeos de viagens. No entanto, poucas relatavam viagens de carro com crianças e nenhuma com mulher ao volante e sozinha.

Fernandinha no carro

Fernandinha: a co-piloto

Então, resolvi escrever minha própria história, iria eu, minha filhinha que ia completar 9 aninhos num FIAT NOVO UNO 2013, 1.0. Somente para ilustrar, tenho 53 anos, sou formada em administração e economia e sou diretora de escola em Curitiba, filha de caminhoneiro e, devido a isso, tenho a estrada no meu DNA.

Decidido isso, o caso agora era definir o trajeto, nesse ponto achei o blog Viajando de Carro… Desde então fiquei maluca, não parei de ler, comecei às 20h e terminei no dia seguinte, sem parar. Quando amanheceu, a idéia estava toda formada na minha cabeça, eu já havia viajado muito de carro no Brasil e, em 2003, cheguei até Montevidéu, levando meus pais comigo mas, precisei voltar pois, eles eram idosos e ficaram cansados (hoje os meus velhinhos são falecidos).

Agora, eu queria mais, queria uma verdadeira aventura.

Fui ao shopping e encomendei na livraria dois excelentes e caros guias da Argentina. Aborreceu-me não ter disponíveis os guias para levar na hora pois, sou assim, imediatista. Mas, após a espera, os guias chegaram depois de uma semana. Um absurdo. Uma espera que me devastava. Kkk

Roseli 3

Roseli realizando um sonho

Porém, com a ajuda da santa internet, fui vendo o trajeto e colocando a quilometragem, minha filha já estava totalmente envolvida… Achou que o nosso carro devia ser chamado de “Estrela Polar” e assim foi feito. Meus alunos desenhavam e me presenteavam com bandeirinhas da Argentina, Chile e Brasil, embalados pela Copa do Mundo que batia às portas do Brasil.

No final do do planejamento, nosso roteiro ficou assim: Curitiba, Florianópolis, Torres, Porto Alegre, Uruguaiana, Paraná, Santa Fé, San Luís, Mendoza, Uspallata, Los Andes, Santiago, Mendoza, Córdoba, Rosário, Buenos Aires, Uruguaiana, Curitiba.

Placa concordia

Na estrada: viajando de carro

A viagem

Marcamos a saída para o dia 07 de julho, mas ficamos tão ansiosas que saímos dia 05. Em relação aos custos, disponibilizei R$4.500,00 em dinheiro, mais cartão de crédito onde gastamos R$2.100,00. E ainda voltamos com dimdim para Curitiba e trouxemos, inclusive, algumas lembrancinhas… quase todas para o papai.

No percurso, ficamos hospedadas em Hostel na cidade de Torres-RS, Mendoza e Uspallata (únicos lugares que fizemos reservas). Nas demais cidades ficamos em hotéis, a média das diárias ficou em torno de R$120,00.

Nossas refeições eram feitas de forma simples, sem luxo. Fomos muitas vezes ao supermercado. Nada de gastar demais. Nosso carro fez uma média de 17 kms por litro. Rodamos mais ou menos 7.500km inclusive contando os passeios (fizemos muitos passeios).

Passeios – lindos e inesquecíveis

Potrerillos

Roseli em Potrerillos

Em Mendoza fomos visitar algumas bodegas, visitamos o Zoológico, subimos o Cerro da Glória e conhecemos o Parque San Martin, ficamos hospedadas no Hostel Mi Casa, lugar agradável localizado a cem metros da entrada do Parque San Martin. Fomos a Villavicencio e retornamos a Mendoza por Uspallata, pelas cuervas de Villavicencio. Passamos outro dia visitando Potrerillos e Las Vegas. Depois ficamos um dia e uma noite em Uspallata, somos adeptas a trilhas e bike e aproveitamos para fazer lindos passeios nessa pequena cidade. Tinha neve e seguimos até Los Penitentes para esquiar. Depois retornamos a Uspallata para dormir e descansar. Nessa noite teve um tremor de terra, foi sinistro, como disse a Fernandinha.

Fernadinha em Aconcagua

Parque Provincial Aconcagua

No dia seguinte seguimos novamente a Ruta 7 até Puente Del Inca e Parque Provincial Aconcagua. Tinha muita neve. A Ruta ficou fechada algumas horas, precisei colocar as “cadenas” que eu havia alugado em Uspallata. Descemos Los Caracoles com neve, foi um pouco assustador, mas o medo nunca me paralisou, muito pelo contrário. Já era noitinha quando chegamos a Santiago, ficamos no IBIS, pois eu não tinha reserva e não queria rodar muito.

Passamos o dia passeando e retornamos no dia seguinte, pelo mesmo trajeto, dessa vez mais tranquila. Paramos novamente no Parque Aconcagua e na Puente Del Inca. Novamente estava com neve e o vento era cortante. Paramos também para a Fernanda brincar de trenó. Ela ama a neve! Em Uspallata devolvemos as cadenas e os trajes de neve que havíamos alugado ($120,00). Dormimos em Mendoza e seguimos para Córdoba, pois eu queria conhecer a universidade (coisa de professora). Depois retornamos passando por Rosário e Buenos Aires (nós já tínhamos ido de navio para Buenos Aires) então não pretendia ficar muito tempo por lá. Depois subimos para Uruguaiana e retornamos para casa, passando por Porto Alegre novamente. Chegamos a Curitiba no dia 23 de julho, às 17 horas, para a alegria do papai que estava aflito demais. Kkkk

Roseli 2

Roseli curtindo as baixas temperaturas da região

Detalhes tão pequenos

Bom, quando estava em Uspallata quebrou nosso GPS, então fizemos todo o percurso até Santiago e o retorno apenas pelos nossos mapas e guias. O cabo da bateria do nosso notebook também quebrou… Então ficamos sem internet. Mas, não nos perdemos nenhuma vez. Apenas em Córdoba precisei perguntar aonde era a saída da cidade, pois me confundi no viaduto. Mas, nada que fosse perturbador.

Neve

Fernandinha brincando na neve

A viagem toda abasteci o carro somente nos Postos YPF que são ótimos. Levei um pneu sobressalente, além do estepe mas, não precisou ser utilizado. Levei uma caixa de ferramenta (mas, também não precisei dela). Para dizer a verdade nem calibrei os pneus do carro, esqueci. Coloquei as cadenas na Puente Del Inca, pois começou a nevar forte e a polícia começou a parar os carros. No Hostel Internacional, em Uspallata, o proprietário havia me ensinado a colocar e não teve nenhum segredo. Naquele lugar que nós estavamos, eu não queria pedir para ninguém… A estrada fechou, passaram as máquinas e logo ela abriu somente para carros. E como tinha carro! Muito movimento.

Sobre a documentação

Fiz o Seguro Carta Verde com a minha seguradora, paguei R$280,00, comprei o cambão em São Paulo pela internet, paguei R$90,00. O mesmo chegou dois dias antes da viagem e ainda está na mesma caixa no meu porta malas. Não abri, nem sei se tem mesmo um cambão dentro da caixa Kkkk. Peguei o triângulo extra no carro do pai da minha filha e a caixa de primeiros socorros foi a Fernandinha que montou. Fomos na Casa China compramos uma caixa de plástico, depois fomos à farmácia e compramos diversos itens. Em casa ela pintou uma cruz vermelha na caixa. Ficou linda!!!

O carro está no meu nome então não tive problema com documentos do veículo. O pai da minha filha foi no cartório e fez uma autorização com firma reconhecida por presença e não por semelhança (essa última não serve) e autorizou que ela fosse para Uruguai, Argentina e Chile (mas, não fomos para o Uruguai).

Comprei um “bom” GPS, que quebrou e me deixou na mão, conforme falei anteriormente. Até hoje ele está no técnico para consertar. Mas, acho que vou jogar fora e comprar um melhor. Inclusive, preciso de dicas sobre isso. kkkkkk

Aconcagua

Parque Provincial Aconcagua

Sobre a polícia

Essa me parou inúmeras vezes, mas não tive nenhum problema. Segui os conselhos dos viajantes, quando passava pela polícia a Fernandinha (minha co piloto) abria o vidro do carro, eu já tirava os óculos, facilitava, e quando me pediam documentos eu tinha uma pasta transparente com todos os documentos e a carta verde em cima de tudo. Alguns momentos eles olhavam para dentro do carro, como se estivessem pensando: – Cadê o homem… kkkkk. Quando viam que eram apenas eu e a minha menina, diziam para seguir.

Ahhh… seguindo conselhos de viajantes, tirei uma cópia de todos os documentos, todos mesmo, e levei dentro de uma outra pasta, para o caso de perder ou ser furtada. Achei prudente fazer isso.

Levamos passaportes… Somos meio bobinhas e adoramos carimbos no passaporte. kkkkk

Fernandinha em Mendoza

Parque San Martin em Mendoza

Um pouco antes de Mercedes, a Policia Camineira me parou e me multou em $666 pesos. Um absurdo. Disse que eu estava com os faróis desligados, e eu não estava. Mas, como eu ia provar (int). Pois, desliguei o carro quando eles me mandaram parar. Enfim, não discuti, deixei que me multassem. Disseram que eu tinha 3 dias para pagar, depois a multa passaria para $1.333,00 pesos. Claro que não paguei a multa até o dia de hoje. Kkkkk

No Hostel, em Mendoza, conheci um Oficial da Policia, que morava em Rosário, e estava de férias em Mendoza. Ele me aconselhou a não pagar, me disse que são policiais corruptos e que queriam propina. Mesmo assim, fiquei preocupada, passei um e-mail para a minha sobrinha que mora em Foz do Iguaçu e é advogada na fronteira. Ela também me aconselhou a não pagar. Diante de duas fortes opiniões e da vontade que eu tinha de economizar essa graninha resolvi não pagar.

Bicicleta

Passeio de bicicleta em Uspallata

Na ida, quando atravessamos o Portal de entrada na Província de Mendoza, eles vieram fazer inspeção no carro, perguntaram se tinha frutas, queijos, etc…. Eu disse que não tinha e a Fernandinha logo disse: Tem sim mãe, tem bastante fruta! Kkkkkkk. Foi o maior barato. O inspetor não sabia se acreditava em mim ou na Fernanda. Kkk. No fim ele deu risada e mandou seguir. Foi ótimo pois, salvamos meia dúzia de maçãs, quase meio quilo de uva e umas três bananas. Kkkkk.

Bom, vou encerrando dizendo que não corri nenhum perigo na estrada, os caminhoneiros argentinos são gente boa, os chilenos correm demais, são meio malucos. Mas, os brasileiros são piores. As estradas são boas. Em Mendoza tinha quase 100km de pista em obras, mas foi tranquilo. Perto de Paraná, pegamos 40km de estrada em obras, mas também foi tranqüilo.

Não dirigi à noite, apenas um pouco em Santiago e um pouco em Porto Alegre na freeway. Eu não gosto de dirigir à noite.

Fernandinha

Fernandinha em Potrerillos

Sempre parava antes do anoitecer. Assim dava sempre para dar umas voltinhas e conhecer a cidade e ainda ir ao mercado.

Fiz câmbio somente em lugares confiáveis, em Uruguaiana, em Santa Fé, em Mendoza e em Santiago. Nada de fazer câmbio em lugares estranhos. Carreguei o dinheiro escondido em três lugares. Nunca deixei o carro na rua, sempre em estacionamentos. Não fiquei me expondo e nem de conversa com qualquer um.

Teve um lugar em Mendoza que o povo estava meio revoltado com os brasileiros por causa da final da Copa do Mundo, achei o clima meio tenso. Então eu e a Fernandinha resolvemos conversar apenas em inglês para que eles não nos hostilizassem. Mas, foi somente isso, logo essa galera foi embora e nós ficamos tranquilas e ainda praticamos nosso inglês macarrônico.

Roseli

Roseli curtindo a viagem

A viagem foi tão maravilhosa que seguiremos para a Patagônia no dia 14 de dezembro. Mas, isso é uma outra história…

Roseli Martins e Fernanda Martins Christmann

 

 

 

 

 

 

Hoje damos início a uma série de posts de outros viajantes que, assim como nós, adoram colocar os “pneus na estrada” e partir rodando pelos países da América do Sul.

Para estrear a nossa seção contamos com a colaboração da Marilza, do interior de São Paulo, que relatou a viagem solitária que fez com destino ao Deserto do Atacama, no Chile, passando por Mendoza na Argentina.

A Marilza, mesmo sozinha, foi corajosa, determinada e partiu em busca de realizar seus sonhos viajando de carro. Não deixem de conferir o relato desta aventura que inclui o roteiro, os passeios, uma ideia de custo, os perrengues, as belíssimas fotos, além de muitas outras informações.

Segundo ela, viciou e já esta pensando na próxima… Mas, depois de uma aventura como esta, quem não vicia?

Agradecemos a Marilza por sua colaboração e disponibilidade em contar como foi a sua viagem para nós e nossos leitores. Temos certeza que servirá de inspiração para muitos!

Mah Barros

Chegando a Mendoza/Argentina

“Quando a Rosângela me fez o convite para compartilhar minha experiência no blog Viajando de Carro, fiquei super feliz !!!

Primeiro, porque é uma oportunidade para agradecer a vocês pelas valiosas dicas que dão no blog e, segundo, porque sempre é muito gostoso relembrar essa aventura. Foram 23 dias sozinha na estrada, partindo da minha cidade, Avaré/SP, no dia 10/3/2014, com destino a San Pedro de Atacama. Contando ida e volta, rodei cerca de 10.000 km.

Era um sonho antigo meu, que adiei por muito tempo envolvida que estive com trabalho e criação de filhos… Por fim, veio a aposentadoria e minha oportunidade de criar asas… ou rodas !!! Na etapa de planejamento, encontrei no blog Viajando de Carro todas as respostas às minhas dúvidas e, graças a vocês, não tive quaisquer surpresas desagradáveis pelo caminho.

Escolhi um roteiro, a grosso modo, sem muito detalhamento, pois minha intenção era mesmo viajar no estilo “easy rider”. Assim, fui tomando outras decisões pelo meio do caminho. Me concedi um prazo máximo de 30 dias para a aventura e me joguei na estrada, sem medo de ser feliz !!!

O roteiro que acabei fazendo foi: Avaré, Foz do Iguaçú, Posadas, descendo pela RN 12 até Santo Tomé, Rosário e  Mendoza, na Argentina… depois,  Quillota, Caldera, Antofagasta e, finalmente, San Pedro de Atacama, no Chile.

Chegando a Mendoza2

Chegando a Mendoza/Argentina

Chegando a Mendoza

Chegando a Mendoza/Argentina

Como estava viajando sozinha, dirigia apenas durante o dia e descansava uma noite, ou duas, dependendo do nível de cansaço. Para me hospedar preferi hostels, por ser mais a minha cara, mais descontraídos e mais baratos. Fiz todas as reservas pelo Booking, à medida que decidia quando e onde iria parar. Além do GPS, como ferramenta auxiliar, e importante, utilizei as rotas do site Ruta 0 que ia consultando pela internet, nas paradas com wi fi.

Não calculei o custo da viagem na ponta do lápis, mas entre despesas com seguros e equipamentos, combustível, pedágios, hospedagens, alimentação, ingressos e “regalos”, gastei por volta de R$ 7.000,00, sendo o combustível, disparado, a maior delas. Gastei pouco com alimentação, talvez porque carregava o tempo todo no carro água, frutas e chocolates e, encantada com as paisagens e fazendo fotos pelo caminho, até me esquecia de comer… Acabava fazendo uma única refeição à noite. Além disso, meu foco não eram restaurantes ou lojas…. Eu estava solta era na estrada mesmo !!!

Fora tudo o que vi e fotografei pelo caminho, nos 2 dias que passei em Mendoza, contratei um tour pelas vinícolas e um pelas altas montanhas… Eu queria saber como meu corpo se comportaria com a mudança de altitude, já que dali a 2 dias eu faria o mesmo percurso dirigindo sozinha. Esse tour é de um dia inteiro e chega-se até Las Cuevas, praticamente fronteira com o Chile já, incluindo uma visita ao Parque Provincial do Aconcágua e paradas em Los Penitentes, Uspallata, Las Cuevas e Puente Del Inca. Vale muito a pena !!!

Vinhedo em Mendoza

Vinhedo em Mendoza/Argentina

Pré Cordilheira

Pré-Cordilheira – Mendoza/Argentina

Puente Del Inca

Puente Del Inca – Mendoza/Argentina

Degustação de vinhos

Degustação de vinhos – Mendoza/Argentina

Parque Provincial Aconcágua

Parque Provincial Aconcágua – Mendoza/Argentina

Los Penitentes4

Los Penitentes – Mendoza/Argentina

Em San Pedro de Atacama, onde fiquei 5 dias, assim que cheguei, tratei de contratar os tours que me interessavam: Valle de La Luna e Valle e Valle de La Muerte, Salar do Atacama, Laguna Cejar, Lagunas Miscanti e Niñique, Gêiseres Del Tatio e uma visita a um observatório. Para isso, bastou me dirigir à Calle Caracoles, centro de San Pedro, onde existem váaaarios escritórios de turismo que fazem pacotes legais… O bom é que eles organizam os passeios em ordem crescente de altitude dos lugares visitados, para que a gente tenha tempo para se aclimatar, de modo que eu não tive qualquer desconforto por conta da altitude… E olha que Gêiseres Del Tatio, por exemplo, fica a 4.500m acima do nível do mar. Seguindo a dica de um amigo farmacêutico aqui da minha cidade, que já fez essa viagem ao Chile 5 vezes, tomei umas cápsulas de Maca Chilena com Guaraná, manipuladas por ele, e passei tranquila por tudo… Inclusive o trecking pelo Valle de La Luna, sob sol escaldante e tempo muito seco… O Valle de La Luna é a região mais seca do planeta, né?

Vulcão Licancabur

Vulcão Licancabur – Deserto do Atacama/Chile

Valle de La Muerte2

Valle de La Muerte – Deserto do Atacama/Chile

Valle de La Luna

Valle de La Luna – Deserto do Atacama/Chile

Salar do Atacama2

Salar do Atacama – Deserto do Atacama/Chile

Laguna Niñique

Laguna Niñique – Deserto do Atacama/Chile

Laguna Miscante

Laguna Miscante – Deserto do Atacama/Chile

Laguna Cejar

Laguna Cejar – Deserto do Atacama/Chile

Gêiseres El Tatio3

Gêiseres El Tatio – Deserto do Atacama/Chile

Céu Atacama

O céu do Atacama – Deserto do Atacama/Chile

Fauna do Deserto

Fauna – Deserto do Atacama/Chile

Apenas um contratempo, na volta, mas que acabou sendo a parte mais aventureira da minha aventura… rs: Pouco antes de cruzar a fronteira Chile/Argentina, por Paso Jama, uma pane na injeção eletrônica do carro me deixou no deserto, sem sinal de telefone ou internet. Eram 9:30 h da manhã e, entre alguém parar e se dispor a me rebocar até a Aduana e a chegada do socorro do lado argentino, foram 14 horas de espera… Depois, uma viagem de 30 horas a bordo de uma grua, até Foz do Iguaçú novamente. CAUSA: combustível sem adição de álcool. As sucessivas leituras do chip de uma mistura diferente daquela programada na central, enlouqueceram o coitado, que cortou a injeção de combustível.

Enfim… foram muitas fotos, muitos momentos de intensa emoção, uma sensação de liberdade incrível, amigos pelo caminho… Não dá pra contar tudo porque isso era pra ser apenas um breve relato e não posso me empolgar! Só posso dizer que viciei e já estou pensando na próxima em 2015!!!

Grata novamente ao blog Viajando de Carro !!! Se alguém quiser saber mais alguma coisa, ou dar uma olhadinha nas fotos, eu abri uma página no Facebook onde pretendia manter um diário, mas acabei tão envolvida na viagem que, confesso, ficou meio incompleto .

https://www.facebook.com/diariodebordomah

Boas viagens a todos… Beijão !!!

Mah Barros (marilza.barros@hotmail.com)”

Viajando de carro pelo Brasil, Uruguai, Argentina e Chile – Junho de 2009

Neste site você encontrará fotos e informações sobre a viagem de carro que realizados em junho de 2009, saindo de Pelotas/RS e percorrendo Uruguai, Argentina e Chile. Foram 21 dias de viagem totalizando 8539Km rodados.

Nosso objetivo é contribuir com todas as informações necessárias para ajudar outras pessoas a planejar uma viagem de carro como esta.

Aqui você encontrará tudo o que precisa para organizar sua viagem:

  • Documentação e itens obrigatórios
  • Dica de roteiro
  • Orientações sobre como dirigir na neve e uso das cadenas
  • Combustível no Chile, Argentina e Uruguai
  • Corrupção da polícia
  • Dinheiro / Saques em caixas eletrônicos no exterior
  • Fronteiras
  • GPS e mapas digitais
  • Ligações telefônicas internacionais
  • O que levar

Em nosso Diário de Viagem você poderá ler sobre o dia à dia da viagem e ver as fotos que tiramos.

Você pode navegar por todo o conteúdo do site através da barra na lateral direita das páginas.

Nos posts abaixo você encontrará dicas de sites na internet que possuam fotos e informações sobre nossos próximos destinos.

Seja bemvindo!

novidades