Acordamos e tomamos o nosso café da manhã, que era simples, mas muito delicioso. Em seguida contratamos o passeio para sobrevoar as linhas de Nasca diretamente no hostal Camiluz. Em alguns minutos uma van foi nos buscar.

A princípio somente o Alexandre faria o passeio e, por esse motivo, contratamos apenas um voo pelo valor de US$80. Chegamos no aeroporto e o Alexandre foi acertar os últimos detalhes do voo e pagar a taxa de embarque, que custou 25 nuevos soles, o equivalente a 25 reais, na época. Até chamarem para a sala de embarque deve ter passado em torno de 1h.

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Aeroporto de Nasca

O avião tem capacidade para 6 passageiros e mais a tripulação, que é composta pelo piloto e pelo guia turístico. Nós contratamos a empresa AeroNasca e consideramos que o voo foi ótimo. O guia é muito dedicado, explica tudo com muita calma para que todos os passageiros, independente do lado em que estejam no avião, visualizem todas as figuras. O piloto também colabora muito inclinando o avião para um lado e depois para o outro, favorecendo que todos os passageiros consigam enxergar as figuras de acordo com as instruções informadas pelo guia, facilitando a identificação das mesmas. Independente do lado do avião que se está sentado, é possível visualizar bem todas as figuras.

Os passageiros ganham um mapa com a localização das figuras e o guia vai apontando e informando as figuras de todo o circuito.

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Guia orientando os passageiros para visualizarem as figuras

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O piloto

Enquanto o Alexandre sobrevoava as linhas, eu e as crianças ficamos aguardando no aeroporto. No local haviam muitos brasileiros e todos estavam viajando de moto ou carro. Ficamos conversando e eles começaram a me incentivar a voar, pois eu já estava ali no aeroporto. Como eu iria embora sem voar e aproveitar essa grande oportunidade?

Na verdade pensávamos em economizar, pois todos os passeios no Peru são muito caros. Além disso, também não estava muito interessada em realizar o voo, pois além do custo, estava com um certo receio de passar mal, enjoar e vomitar. No entanto, após ouvir tantas opiniões de quem já havia voado, fiquei pensando, por que não? Afinal quando teria uma nova oportunidade? Quando voltarei a Nasca?

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O avião

Dessa forma, aguardei a chegada do Alexandre para conferir a opinião dele sobre o voo. Enquanto aguardávamos tomamos picolé, pois o tempo estava muito quente, abafado e seco. As crianças não iriam voar. A Isabela não pagaria o voo, mas o Felipe sim. Como ele ainda é muito pequeno, não iria compreender ao certo o que eram as linhas. Além disso o passeio é caro, então acabamos deixando para uma outra oportunidade, quando ele for maior e tiver uma melhor compreensão. Com certeza essa oportunidade não vai faltar na vida dele.

Para compensar fomos em uma lojinha do aeroporto e ele escolheu duas pedrinhas com os desenhos das linhas de Nasca para trazer como lembrança. Ele ficou muito feliz com o presente. Na verdade ele não estava muito entusiasmado com o voo e nem ficou pedindo muito para ir junto. Ficou curtindo os aviões decolarem a aterrissarem e, para ele, isso foi suficiente.

Quando o Alexandre retornou me informou que valia muito a pena e que era para eu ir também. Comprei a passagem e fui. Dessa vez consegui um desconto de US$10. Vale a pena ir direto para o aeroporto e comprar um voo mais em conta. Os aviões que vimos das diversas empresas estão todos em bom estado. Além disso todos os voos mostram a mesma coisa. É valido até mesmo pechinchar pois, como são várias empresas que fazem o mesmo voo, com aviões semelhantes e a mesma duração, há uma certa concorrência entre eles.

Nós gostamos bastante do nosso voo com a empresa AeroNasca, pois o guia foi bem atencioso. Mesmo assim, vale a pena pesquisar e pechinchar um valor menor, ainda mais se forem várias pessoas a realizar o passeio.

Quanto ao voo, eu também adorei e acho que vale o investimento! Com as dicas do guia foi possível ver praticamente todas as figuras. Em relação a passar mal fiquei quase ilesa! Na verdade, não posso ver as pessoas passando mal pois, também passo. Uma guria passou mal na minha frente. Na verdade ficou só enjoada (ainda bem!) mas, depois de ver ela enjoada, comecei a enjoar também. Mas isso foi somente nos 10 últimos minutos do passeio, o que de fato não atrapalhou em nada. No entanto, confesso que no final estava louca que acabasse o voo para o enjoo passar! Uma dica importante é não voar de barriga cheia pois, não se sabe a reação de cada um. Portanto é bom não arriscar! O Alexandre não sentiu nada e adorou todo o voo. No avião dele um rapaz também ficou enjoado. No final do voo ganhamos até um certificado por ter voado (que na verdade é o mesmo guia de figuras que utilizamos durante o voo, de uma lado um mapa com as figuras e do outro o certificado). Abaixo algumas imagens do voo.

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O beija-flor

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A árvore. Também é possível observar os mirantes para visualizar as figuras na beira da estrada

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A estrada

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A aranhã

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Imagem da estrada

Após retornamos para o hostal fomos almoçar. O hostal fica bem próximo do centro e fomos a pé até a praça central, onde há diversas opções de restaurantes.

Depois do almoço fomos fazer alguns passeios pela região. Compramos um passaporte que nos deu direito a visitar vários lugares. Entre eles, o que consideramos mais interessante, foi os aquedutos de Cantalloc. Os aquedutos são subterrâneos e consistem em captar a água para a irrigação das áreas secas. É uma obra da engenharia hidráulica construída há mais de 2000 anos e que atualmente ainda são utilizados pelos agricultores da região.

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Aquedutos de Cantalloc

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Aquedutos de Cantalloc

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A água coletada

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A água coletada

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Após visitar os aquedutos demos mais algumas voltas pela região, visitamos Las Agujas e, em seguida, começou a anoitecer.

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O boleto turístico que adquirimos dá direito a visitar os aquedutos de Cantalloc, El Telar, Aquedutos de Ocongalla, Los Paredones e Las Agujas. O principal atrativo são os aquedutos de Cantalloc. O valor do boleto é de 10 nuevos soles, na época, o equivalente a aproximadamente 10 reais.

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Nasca no entardecer

Na sequência dos passeios fomos ao hotel tomar um banho e saímos para dar uma volta na praça e jantar. A praça central a noite é bastante movimentada. Nas redondezas também há várias bancas vendendo frutas, vegetais, roupas, brinquedos e etc. Aproveitamos para comprar umas frutas para a viagem do dia seguinte. A cidade nos pareceu bem segura para uma caminhada pela região central, mesmo à noite.

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No dia de hoje fomos de Ollataytambo até Nasca. Originalmente, no nosso roteiro, iríamos fazer esse trecho em dois dias, mas como ficamos um dia a mais em Cusco, optamos por tentar ir direto para Nasca sem pernoitar no caminho. Tentamos sair o mais cedo possível, mas conseguimos sair do hotel somente as  7:30. Tomamos o nosso café da manhã no Mama Simona Ollantaytambo, carregamos o carro e partimos.

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Mama Simona Ollantaytambo

No caminho, para não perder a oportunidade, passamos rapidamente no sítio arqueológico de Chinchero (a entrada é contemplada no boleto turístico que adquirimos em Cusco). É um local muito bonito mas, é um sítio arqueológico pequeno e a visita pode ser feita de forma rápida, em torno de 1 a 2h é mais do que suficiente.

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Paisagem na estrada

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Chinchero

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Chinchero

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Chinchero

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Chinchero

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Chinchero

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Chinchero

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Chinchero

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Chinchero

O percurso no dia de hoje foi bastante cansativo. Embora a distância não fosse muita, devido as características do trajeto com muita serra e elevada altitude percorremos 705 km em aproximadamente 15h.

Como a viagem seria demorada paramos o mínimo possível e sempre paradas rápidas para fazer as refeições e dar uma esticada nas pernas. Nos trechos bonitos parávamos rapidamente para fotografar e em seguida seguíamos a viagem.

Todas as estradas estão em bom estado e asfaltadas. Até o mês passado vários trechos estavam em obras e a ruta ficava interrompida, sendo liberada somente a partir das 9h da manhã. Os trechos grandes foram todos concluídos, existindo somente alguns pequenos reparos na pista.  Vários trechos da estrada são de serra, cortando a Cordilheira dos Andes, nos quais a velocidade fica entre 40 e 60km/h.

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Até a cidade Allancay há um moderado movimento de veículos. Após o movimento é bem baixo. Em todo o trecho passamos por quatro praças de pedágio, onde pagamos 3,90 nuevos soles cada.

Após Chalhuanca, a altitude chega a cerca de 4500m. Inclusive nevou em vários trechos após Pilluni.

Há um bom número de postos de combustíveis em todo o trajeto. Recomendamos abastecer em Ollantaytambo e Chalhuanca onde há boas opções de postos para abastecer o carro.

Deve-se tomar cuidado ao dirigir, pois há muitos animais de grande porte soltos na pista em vários trechos de todo o trajeto.

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Estrada serpentiando as montanhas

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Linda paisagem de estrada

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Linda paisagem de estrada

Há muitos policiais nesse trecho. Fomos parados na saída de Ollantaytambo e depois novamente a uns 100 km antes de chegar a Puquio. A abordagem de ambos policiais foi tranquila, perguntaram de onde éramos, para onde estávamos indo e solicitaram carteira de motorista e documento do carro. O primeiro solicitou o SOAT, mas não apresentamos, pois estava guardado em uma pasta. Ele não insistiu em nos solicitar o seguro e nos mandou seguir viagem.

Caso você não queira percorrer todo este trecho em um mesmo dia é recomendado pernoitar em Chalhuanca. É uma cidade pequena, mas possui uma boa infraestrutura.

Há várias opções de restaurantes simples pelo trajeto percorrido no dia de hoje.

Na chegada a Puquio fomos parados em uma barreira fitossanitária, onde as nossas bergamotas foram confiscadas.

Os últimos quilômetros antes de chegar em Nasca são bem cansativos. Há uma descida com intermináveis curvas. Algumas curvas são muito fechadas e os caminhões acabam ocupando as 2 pistas. É necessário ficar atento e dar preferência para quem estiver subindo. Durante o dia os caminhões costumam buzinar para avisar que estão fazendo a curva. À noite deve-se prestar atenção nos faróis dos caminhões.

Devido ao dia exaustivo de viagem, este foi um dos trechos mais difíceis que percorremos de carro. Não temos a menor dúvida em sugerir que a viagem entre Ollantaytambo (ou Cusco) a Nasca seja feito em 2 dias.

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As paisagens do trecho percorrido no dia de hoje são muito lindas. Uma pena que na chegada a Nasca já era noite e não pudemos contemplar da beleza que deve na chegada a cidade.

Chegando em Nasca fomos direto para o hostal onde tínhamos reservado por meio do Booking, o Camiluz. Nós adoramos a hospitalidade do local, onde fomos muito bem recepcionados. Consideramos um ótimo custo benefício, uma vez que o hostal é bem localizado, possui estacionamento (somente para 2 carros), um bom café da manhã, wi-fi, quartos amplos, limpos e confortáveis com banheiro privativo. No hostal também é possível contratar os passeios para realizar na cidade e arredores, como por exemplo sobrevoar as linhas de Nasca, visita ao cemitério, aquedutos, etc.

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Hoje foi um dos dias mais aguardados dessa nossa viagem. Há muitos anos queríamos conhecer o sítio arqueológico de Machu Picchu (MP). Para contemplar o nosso roteiro e podermos aproveitar melhor a visita, optamos por pernoitar em Ollantaytambo e hoje cedinho seguir de trem para Águas Calientes para então visitar as famosas ruínas.

O nosso trem parte às 7h20min e tínhamos que estar na estação com no mínimo 30 minutos de antecedência. Nós efetuamos a compra dos tickets do trem e sítio arqueológico pela internet por meio dos sites http://www.incarail.com/ e http://www.machupicchu.gob.pe/, respectivamente.

Na noite anterior deixamos tudo arrumado para agilizar a nossa saída pela manhã. Acordamos, nos vestimos e tomamos o café da manhã rapidamente e, em pouco tempo, estávamos prontos para partir. A recepcionista já havia combinado previamente com um taxista de Tuc tuc e, no horário combinado, ele estava lá no hostel para nos levar até a estação do trem. Chegando à estação fomos até a bilheteria fazer a troca do voucher que havíamos imprimido no site da Inca Rail pelo ticket do trem.

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Tuc tuc que nos levou a estação do trem.

Na estação há  uma infinidade de banquinhas vendendo comida, água, bebidas, repelente, capas de chuva, entre muitas outras coisas. Compramos, por precaução, mais uma capa de chuva. Além disso, compramos também um repelente, pois esquecemos o das crianças no hotel e, como os vendedores estavam insistindo na venda dos repelentes, ficamos com medo de que fosse realmente necessário. Por causa das crianças não quisemos arriscar. Mas, a verdade é que nem tocamos no repelente durante toda a visita. Talvez, dependendo da época, o repelente seja imprescindível. A nossa dica é colocar um na mochila, garantindo o repelente caso seja necessário e evitando ter que pagar mais caro no dia da visita.

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Aguardando a partida

Optamos pela empresa Inca Rail para fazer o percurso de trem. As passagens desta empresa estavam mais em conta. Também optamos pela classe mais barata, chamada de “econômica”. Mesmo assim o preço é alto. Somente pelas passagens pagamos US$292,00. O preço foi de US$58,00 por trecho para cada adulto e US$30,00 pela passagem do Felipe (4 anos). A Isabela (1 ano) não pagou. Crianças com até 36 meses de idade não pagam a passagem no trem. Para mais informações, veja no final desse post uma relação com todos os custos da visita ao MP.

O fato de escolhermos a classe mais econômica não prejudicou em nada o passeio. O trem é bem conservado, limpo, relativamente confortável e eles servem uma bebida durante o percurso. Para nós, realmente não precisa mais do que isso.  O trajeto entre Ollantaytambo e Aguas Calientes durou cerca de 2h. Durante o passeio dá para ir apreciando as belas paisagens do caminho que costeiam o rio Urubamba.

Chegando à estação de Aguas Calientes resolvemos fazer mais um lanche, pois não havíamos levado muito o que comer, somente pequenos lanches para as crianças. Além disso, pelo menos na teoria, é proibido levar comida para o Macchu Picchu. Desta forma, sabíamos que lá dentro não poderíamos comer nada. Resolvemos comer antes de ir para MP porque provavelmente os valores da lancheria da estação seriam mais baratos do que na entrada do parque.

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Acomodados no interior do trem – classe mais economica do Inca Rail

Pelo que pudemos observar, a maioria dos visitantes leva alimentos para o parque. Claro, que não dá para fazer um piquenique lá dentro, mas as nossas crianças comeram algumas bolachas durante a visita e não houve nenhuma reclamação por parte dos guardaparques.

Após fazer o nosso lanche, fomos pegar o microonibus que faz o trajeto de Águas Calientes até o parque. Esses ônibus saem a todo o momento, o trajeto leva cerca de 20 min e a passagem (que deve ser comprada na hora) custa em torno de US$12,00 por pessoa (caro pela distância percorrida). Também há a possibilidade de ir a pé, mas a subida à montanha leva cerca de 1h30min.  Vimos várias pessoas fazendo isso.

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Ônibus que leva até a entrada do sítio arqueológico

Chegando à entrada do parque há um restaurante, lancherias, lojinhas de conveniências e sanitários. Caso haja necessidade, é importante aproveitar esses serviços, pois após entrar para a visitação das ruínas essas comodidades não estão mais disponíveis.

Tanto na entrada, quanto dentro do parque, é possível contratar guias turísticos, porém não é obrigatório.

A foto típica de Machu Picchu é tirada logo na entrada do parque. Boa parte do passeio às ruínas pode ser facilmente percorrido com as crianças.

O dia estava nublado, mas ainda não havia chovido. Logo que chegamos conseguimos visualizar a montanha Huayna Picchu, que é a montanha mais alta que aparece ao fundo das ruínas.

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Vista do Rio Urubamba

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Neblina começando a tomar conta da paisagem

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Após alguns minutos de nossa chegada, começou a chover e o nevoeiro tomou conta de tudo. A partir desse momento não foi possível ver mais nada. Ficamos abrigados embaixo de algumas árvores por algum tempo. Colocamos as capas de chuva nas crianças, aguardamos mais um pouco e saímos a caminhar. A chuva era fraca, mas o suficiente para nos deixar bem molhados e o nevoeiro não passava.

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As ruínas encobertas pela neblina

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Nesse momento não era possível visualizar mais nada…

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Abrigados da chuva

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Em outro local aguardamos durante mais um tempo para ver se a chuva parava. Neste instante, eu (Rosângela) pensei em desistir. Estava exausta, pois o nosso dia começou cedo, as crianças também estavam cansadas e o tempo chuvoso. Ainda por cima não era possível ver mais nada por causa do nevoeiro, o que acabou gerando uma grande frustração e desmotivação no nosso passeio. A decisão era difícil, pois o custo da visita tinha sido bem alto.

Esperamos mais alguns instantes e a chuva começou a enfraquecer. Decidimos caminhar mais um pouco e em seguida a chuva parou e, para a nossa surpresa, o nevoeiro também começou a passar. Dessa forma tivemos uma melhor visualização das ruínas e tiramos mais algumas fotos.

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A neblina começando a se dissipar

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Mesmo assim, ainda tínhamos muito que percorrer e decidi desistir e retornar para a entrada do parque. O Alexandre ficou para conhecer o restante do parque e tirar mais algumas fotos e nós voltamos para a portaria.

Depois de arrumarmos um local para sentar e descansar um pouco, o sol apareceu e, nesse momento, até bateu um arrependimento. Mas nem dava para retornar mais, pois as entradas haviam ficado com o Alexandre. O Alexandre que acabou aproveitando melhor a visita a Machu Picchu e, sozinho, teve uma maior agilidade para percorrer o sítio arqueológico. Nós acabamos até dormindo sentados na entrada do parque enquanto aguardávamos o retorno do Alexandre.

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Paisagem quase totalmente limpa da neblina

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Nesse momento já não havia mais neblina encobrindo a paisagem

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Depois pegamos o microonibus e retornamos para Águas Calientes. Demos uma rápida volta pelo povoado e fomos para a estação aguardar o nosso trem de retorno para Ollantaytambo. No trem fizemos amizade com um casal muito querido: a Akal, uma chilena muito simpática e o Fábio, um gaúcho colorado de Erechim. Em Ollantaytambo jantamos e retornamos para o hotel Mama Simona Ollantaytambo para um merecidíssimo descanso.

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Como lição do nosso passeio considero que ter ido conhecer Machu Picchu na temporada de chuvas não foi um problema, pois as chuvas não são constantes. Chove diariamente, mas o tempo também fica aberto e com sol em alguns períodos do dia, geralmente no início da manhã e do meio para o final da tarde. Pelo menos foi assim que o tempo se comportou durante todos os dias que ficamos no Peru.

Visitar Machu Picchu com crianças não é muito complicado. É possível realizar a visitação do parque tranquilamente com os pequenos, tendo apenas alguns cuidados de segurança na hora dos deslocamentos, pois não há proteções laterais nas trilhas usadas para percorrer o sítio. A Isabela, como fazia menos de um mês que havia aprendido a caminhar, por motivos óbvios, foi sempre no colo. Claro que ela não pesa muito e, quando necessário, nós nos revezávamos para carregá-la.

No entanto, o que consideramos o maior problema foi a nossa decisão de ter ficado em Ollantaytambo, o que fez com que tivéssemos de acordar muito cedo para pegar o trem e viajar até Aguas Calientes. Depois da visita a Machu Picchu ainda teríamos que retornar novamente de trem para Ollantaytambo. Tudo isso, no mesmo dia, tempo ruim e chuva, acabaram deixando o dia muito cansativo, ainda mais com duas crianças pequenas.

Nos hospedar em Ollantaytambo foi necessário para viabilizar o nosso roteiro pré-programado, que estava com os dias escassos para tudo que queríamos fazer. No entanto, consideramos que o ideal é pernoitar em Águas Calientes, pelo menos no dia anterior à visita a MP. Dessa forma, a visitação ao sítio arqueológico se torna mais flexível em relação aos horários, uma vez que já estando no povoado os microonibus saem a todo o momento.  Assim, não é necessário acordar tão cedo e fazer o trajeto de trem no mesmo dia da visita.

Agora vamos ao que interessa. A visita ao MP é um passeio desejado por muitos, no entanto é muito caro. Por isso, pensamos até em não realizar o passeio e economizar essa grana. Mas, depois mudamos de ideia e resolvemos fazer um esforço para não perder essa oportunidade.

Nós optamos por comprar todos os ingressos e passagens de forma independente. No entanto, mesmo que de forma independente, ou seja, direto do sites responsáveis, essa talvez não tenha sido a melhor opção em termos de custos. Ficamos sabendo de pessoas que contrataram os passeios com agências e pagaram um valor inferior ao nosso ou que incluía outros passeios no mesmo pacote. Nesse caso vale a pena uma pesquisa de custos mais aprofundada.

Abaixo colocamos de forma detalhada todos os custos que tivemos para visitar o sítio arqueológico de MP (valores referentes a janeiro de 2015):

  • Ingresso para entrar no sítio arqueológico: 128 nuevos soles por pessoa estrangeira. Total 256 nuevos soles, equivalente a aproximadamente R$256,00. Adquirimos os ingressos no site oficial do MP. Crianças menores de 8 anos não pagam. De 8 a 18 anos pagam como estudantes mediante a apresentação de documento (para mais informações clique aqui).
  • Passagens de trem (de Ollantaytambo a Aguas Calientes): US$58,00 por trecho para cada adulto e US$30,00 pela passagem do Felipe (4 anos). A Isabela (1 ano) não pagou. Crianças com até 36 meses de idade não pagam a passagem no trem. Valor total (ida e volta): US$292,00 equivalente a aproximadamente R$665,96. Valores referentes a classe mais econômica. Adquirimos as passagens do trem no site da IncaRail.
  • Passagem de ônibus (de Aguas Calientes até a entrada do sítio arqueológico): a passagem custa aproximadamente 28,5 nuevos soles. O total (ida e volta) foi 114,00 nuevos soles (4 passagens), equivalente a aproximadamente R$114,00. As crianças que vão no colo não pagam.

No total, para um casal e duas crianças de 4 e 1 ano, pagamos R$1035,96.

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Hoje nos despedimos de Cusco e fomos em direção a Ollantaytambo. A intenção no dia de hoje era visitar o sítio arqueológico de Písac e após o de Ollantaytambo.

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Rua do hostel onde ficamos hospedados em Cusco

Antes de sair de Cusco ainda tiramos mais algumas fotos do Sítio Arqueológico Saqsayhuamán avistado lá do alto da estrada. A paisagem é muito linda sendo irresistível apreciá-la por mais alguns minutos.

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No caminho fomos parando em vários pontos da estrada e fotografando. Para quem gosta de aproveitar bem os percursos, as paradas são obrigatórias! As paisagens são lindas e tem que ter um tempinho reservado para poder curti-las e registrá-las. Também compramos os deliciosos milhos peruanos vendidos na beira da estrada. Não dá para não se apaixonar por essa delícia peruana!

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Paramos para fotografar em um mirante na beira da estrada que tem uma bela paisagem. Nesta parada encontramos uma família peruana que também estava viajando. Eles adoraram a Isabela e queriam tirar muitas fotos com ela. Todos acham ela muito engraçadinha por causa dos cabelos encaracolados e a pele clarinha. Além disso, eles acham o máximo o fato dela não estranhar ninguém e ir de colo em colo. Então eles aproveitaram a boa vontade da nossa pequena e se divertiram bastante com ela! O Felipe estava dormindo e, como a parada ia ser rápida, não quisemos acordá-lo.

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Seguimos viagem e paramos no sítio arqueológico de Písac, que fica a 33 km de Cusco.  Chegando lá deixamos o carro no estacionamento e partimos para percorrer a trilha que contorna todo o sítio. Achamos incrível o lugar e é visita obrigatória para quem viaja a Cusco.  Esse é um dos sítios arqueológicos mais importantes do Vale Sagrado dos Incas. O local consiste em agrupamentos arqueológicos, entre os quais se destacam plataformas, aquedutos, caminhos associados a muralhas e fachadas, cursos de água canalizados, cemitérios, pontes, etc (Fonte: http://www.cuscoperu.com/).

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Além de todo o aspecto histórico, a tranquilidade e beleza do local também impressionam muito. Nós adoramos! Em resumo, acabamos ficando o restante da tarde por lá. Fizemos a caminhada tranquilamente passando por todo o sítio arqueológico. No final da caminhada cansamos um pouco devido a uma subida na trilha e a altitude elevada que nos tira o fôlego. Mas, não foi nada demais, nada que não fosse suportável.

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Saindo de Písac a nossa ideia era visitar o sítio arqueológico de Ollantaytambo, mas, infelizmente não tivemos tempo e ficará para uma próxima oportunidade. Sem dúvidas uma visita a Cusco requer no mínimo uns cinco ou seis dias para dar conta de conhecer as principais atrações da cidade e da região. Queremos voltar!!

O percurso de hoje foi Cusco->(PE-28G)->Pisac->(CU-112)->Ruínas de Pisac->Pisac->(PE-28B)->Calca->Yucai->Urubamba->Ollantaytambo. Toda a estrada é asfaltada em bom estado, movimento médio de veículos, diversas vilas pelo caminho, além de vários postos de combustíveis. A estrada cruza o Vale Sagrado dos Incas  e vai margeando o Rio Urubamba.

Chegando em Ollantaytambo fomos direto procurar o hostel que havíamos reservado por meio do Booking. Achamos a cidade muito simpática e bastante movimentada à noite. Na praça central paramos rapidamente para ajustar o GPS e logo veio um brasileiro, que estava viajando de moto, conversar conosco. Ele estava hospedado em um local próximo da praça. Conversamos alguns minutos e nos dirigimos para a hospedagem B&B (Bed and Breakfast) Mama Simona Ollantaytambo.

Gostamos muito do hostel, onde há estacionamento, wi-fi (nos quartos não pega), café da manhã, quartos limpos e confortáveis com banheiro privativo, cozinha compartilhada e um lindo jardim. Na recepção há um ambiente compartilhado para os hóspedes com vários livros, jogos e alguns brinquedos. Há também uma pequena lojinha com guloseimas, bolachinhas, refrigerantes, água, pilhas, entre outras utilidades para os viajantes. O rio Urubamba passa ao lado do hotel e o barulho das corredeiras das águas é bem intenso. Para nós foi agradável dormir com esse barulho, mas eles oferecem tampões para os ouvidos ou, havendo disponibilidade, há acomodações no andar de cima, onde o barulho das águas se torna mais ameno.

A hospedagem possui uma boa localização e está a 700m da praça principal, onde se encontram várias opções de restaurantes, mercados, caixa eletrônico, etc.

Após fazermos o check-in no hostel, saímos para jantar. A recepcionista prontamente disse que iria providenciar uma mesa de atividades para as crianças brincarem no quarto quando retornassem para o hotel. Após o jantarmos, retornamos ao hostel para tomarmos um banho e descansar, afinal amanhã teremos que madrugar para visitar Machu Picchu!

 

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Hoje foi um dia relativamente tranquilo. Tomamos o nosso café da manhã, pegamos um mapa do centro de Cusco e saímos a passear a pé pela cidade.

Com o mapa em mãos... Adora um mapa esse menino!

Com o mapa em mãos… Adora um mapa esse menino!

A nossa viagem está sendo realizada no período das chuvas. Nessa região, os meses entre novembro a março são considerados chuvosos. Por isso é aconselhável viajar entre os meses abril a outubro, onde o volume de chuva é menor e é mais provável ter tempo bom e ensolarado.

Inicialmente, quando estávamos planejando a viagem, nos preocupamos um pouco com isso, mas como não tínhamos disponibilidade em outra data, decidimos arriscar. No entanto, mesmo com as chuvas estamos conseguindo aproveitar bastante.

O que tem ocorrido, em relação as chuvas, nesses dias que estamos na Bolívia e no Peru é uma rotina. Geralmente o tempo amanhece bom e até ensolarado. Depois, no final da manhã, o tempo fica nublado e chove. Fica assim até o meio da tarde. Mesmo assim, não chove durante todo tempo.  Após, pára de chover e o sol dá as caras novamente. Por conta dessa rotina estamos conseguindo nos organizar e aproveitar melhor os passeios. Então, se você tem somente esse período para realizar uma viagem para essa região, não se preocupe tanto. É possível aproveitar os vários períodos de sol, uma vez que não chove o tempo inteiro e de quebra há uma certa rotina climática que favorece uma melhor organização dos passeios.

Claro que o ideal é viajar no período em que a chance de pegar tempo bom é maior. Por outro lado, é alta temporada, os locais turísticos mais visitados estão lotados e podem ser cobrados valores mais altos em hospedagens, restaurantes, etc. A reserva para realizar o passeio em Machu Picchu, por exemplo,  deve ser feita previamente e com bastante antecedência quando a viagem for ocorrer na alta temporada.

O nosso passeio pela cidade foi tranquilo. Recomendamos muito que em sua ida a Cusco tire um tempo para caminhar pelas ruas da cidade, pois vale muito a pena apreciar as suas ruas e prédios históricos.

Em nossa caminhada passamos por várias igrejas da região, Mercado Central de San Pedro e Plaza de Armas. Fizemos tudo a pé. Foi bem tranquilo, pois não estávamos com pressa.

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Durante a caminhada, se prepare para subir e descer as ladeiras da cidade

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Vista de Cusco

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Vista da Plaza de Armas

Em Cusco há muitas igrejas,  uma mais linda que a outra. Nós fotografamos somente o exterior. Não chegamos a nos dedicar para visitar o interior das igrejas por causa do tempo limitado. Para quem gosta vale a pena. Há até um boleto turístico especial para quem quer fazer visitação nas igrejas. No circuito que percorremos passamos por várias como mostram as fotos abaixo:

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Catedral Basilica de la Virgen de la Asuncion

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Templo de La Compañía de Jesus

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Uma das igrejas de Cusco

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Igreja e Convento de La Merced

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Uma das igrejas de Cusco

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Uma das igrejas de Cusco

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Plaza de Armas

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Plaza de Armas

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Isabela e uma amiguinha peruana

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Plaza de Armas

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Ruas de Cusco

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Arquitetura de Cusco

Após o nosso passeio pela Plaza de Armas seguimos até o Mercado San Pedro. Como adoramos visitar os mercados municipais não poderíamos deixar fazer uma visita a esse mercado. As fotos  abaixo mostram como foi a nossa visita e os detalhes que nos chamou mais atenção durante o nosso passeio no seu interior. Os preços compensam bastante. Alguns produtos são mais em conta na Bolívia e outros no Peru. Por exemplo, roupas e acessórios de lã são mais em conta na Bolívia. Aquelas bonequinhas, que são um mimo, compensa comprar no Peru. Isso foi o que constatamos nos poucos lugares que fomos. No entanto, como não fizemos uma pesquisa aprofundada (nem tínhamos esse objetivo) pode ser que essa não seja a realidade de todos os locais.

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Fachada do Mercado San Pedro

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Visão geral no interior do mercado

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Visão geral no interior do mercado

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Frutas

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Carnes em temperatura ambiente

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Carnes em temperatura ambiente

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O saboroso milho peruano

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O milho preto do qual é feito o famoso suco Chicha Morada

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Frutas secas e oleaginosas

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Farinhas e grãos

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Rãs

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Sorria…

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Bonequinhas típicas

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Enfeites típicos

No caminho de retorno para o hostel passamos pela Hatun Rumiyuq que é uma rua que vai da Plaza de Armas para o bairro San Blas. Essa é uma das ruas mais visitadas pelos turistas. Nessa rua se encontra a Pedra do Doze Ângulos que é considerada uma maravilha das pedras antigas e é emblemática na história da cidade. Nessa rua há todo um cuidado com as pedras que formam o Palácio de Inca Roca. Há fiscais no decorrer da rua cuidado para que os turistas não toquem ou se encostem nas paredes para evitar o desgastes das pedras. Nessa rua também fica o índio com roupas típicas com quem é possível tirar fotos mediante uma contribuição, de qualquer valor, oferecida pelos turistas.

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Hatun Rumiyuq

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Nós com o Índio

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Nós com o Índio

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Pedra dos Doze Ângulos

Cusco é uma cidade com cerca de 300 mil habitantes. É o principal destino turístico no Peru e conta com uma ótima infraestrutura de hospedagens e restaurantes. Por conta de suas ruas, prédios, praças e construções coloniais da época pré-hispânicas, a cidade foi declarada Patrimônio Mundial em 1983 pela Unesco (Fonte Wikipédia).  Após o nosso passeio passamos em um supermercado e retornamos ao hostel para jantar e descansar.

 

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Em Cusco nos hospedamos no Hostel Santa Teresa. O hostel é bem localizado, está a cerca de uns 5 minutos a pé da principal praça da cidade. Os donos do hostel, o Moisés e sua família, são super hospitaleiros e fizeram de tudo para nos agradar e nos deixar mais a vontade. O hostel em si é razoável. Não há garagem no local e, por isso, tivemos que deixar o carro em um estacionamento privado um pouco distante do hostel. O banho não é muito bom, pois a temperatura da água ficava variando o tempo todo. As acomodações são simples, mas confortáveis. O teto do quarto em que nos hospedamos é baixo, o que acaba sendo um pouco incômodo para as pessoas mais altas. Contudo a hospitalidade da família acabou compensado as adversidades do local.

Hoje pretendíamos fazer o City Tour com o ônibus de turismo da cidade. No entanto, perdemos o horário em função de estarmos agendando a nossa ida a Machu Picchu. Tivemos de trocar o dia de nossa visita à famosa cidade perdida dos Incas devido a não conseguirmos passagens no trem de Ollantaytambo para Águas Calientes.

Após resolvermos esse problema, não queríamos perder o dia. Foi aí que o Moisés se ofereceu para fazer o tour conosco utilizando o carro dele, pelo qual nos cobrou cerca de R$50,00. Pensamos um pouco e decidimos topar, constatando que seria legal fazermos o tour no nosso ritmo. Combinamos com Moisés que iríamos visitar os mesmos pontos que normalmente é feito pelo city tour.

Saímos do hotel e fomos direto ao primeiro sítio arqueológico, o Saqsayhuamán, onde compramos o boleto turístico. Como tínhamos intenção de visitar outros sítios arqueológicos da região, optamos por comprar o boleto completo que dá direito a visitar 16 atrações, com o prazo de validade de 10 dias consecutivos. O valor desse boleto custa cerca de R$130,00 por pessoa.

O sítio arqueológico Saqsayhuamán foi o que mais gostamos de visitar dentro de Cusco. Além dos aspectos históricos, a beleza do local, a extensão do campo para as crianças correrem e a vista panorâmica de Cusco foi um diferencial da visita. Tudo muito lindo! Mas, é claro que fez falta um guia turístico para falar um pouco mais sobre os aspectos históricos do local. Na verdade, nós fugimos um pouco de guias turísticos, pois consideramos que os passeios ficam muito amarrados e nos deixam sem liberdade. No entanto, em algumas circunstâncias faz falta. Ficamos um bom tempo conversando com o Moisés e apreciando o local.

Logo no início da tarde o tempo estava chuvoso, mas, em seguida, o tempo melhorou favorecendo a realização do nosso passeio.

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Saqsayhuamán

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Saqsayhuamán

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Vista de Cusco a partir de Saqsayhuamán

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Vista de Cusco a partir de Saqsayhuamán

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Plaza de Armas

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Nós em Saqsayhuamán

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Olha a perfeição do encaixe das pedras

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Saqsayhuamán

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Saqsayhuamán

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Saqsayhuamán

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Recorte de pedras

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Recorte de pedras

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Saqsayhuamán

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Saqsayhuamán

Saindo de lá fomos no próximo sítio arqueológico, o Tambomachay. A nossa visita ao local foi rápida. Após a entrada caminhamos alguns metros até chegar as ruínas. Exploramos brevemente e tiramos algumas fotos do local e fomos embora.

No retorno ainda tiramos fotos com as peruanas e suas lhamas em troca de uma gorjeta. Na entrada do Tambomachay há muitas pessoas vendendo alimentos, entre outras coisas. Estávamos com fome e resolvemos comprar uma espiga de milho que vem acompanhada de um pedaço de queijo (parecido com o queijo produzido na colônia aqui de nossa região). Minha nossa! Que coisa mais gostosa! Ficamos apaixonados por esse milho peruano, que é bem diferente do nosso. Ele tem um formato mais curtinho e gordinho, tem uma cor clarinha (um pouco esbranquiçada) e os grãos são bem graúdos. É uma delícia! São vendidos bem quentinhos. No entanto, achamos o queijo muito salgado. O sal do queijo acaba compensado o fato de não colocarem sal no milho pois, a ideia é comer o milho intercalando com o queijo. Mesmo assim poderiam amenizar um pouco a quantidade de sal do queijo!

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Tambomachay

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Tambomachay

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Tambomachay

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Tambomachay

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Tambomachay

Seguindo os nossos passeios fomos para Pukapuckara. Nestas ruínas somente o Alexandre desceu do carro para visitá-la e tirar fotos. Eu fiquei no carro descansando com as crianças. Estava entardecendo e, em seguida, seguimos para o último sítio arqueológico que visitaríamos neste dia.

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Pukapuckara

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Pukapuckara

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Pukapuckara

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Contemplando a natureza em Pukapuckara

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Pukapuckara

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Pukapuckara

Chegamos então em Q’enqo, onde fizemos uma visita rápida. O Moisés ainda queria nos levar no Cristo, a última parada do nosso tour. Lá no Cristo tiramos mais algumas fotos e após seguimos em direção ao hostel. Pedimos para o Moisés nos deixar em uma região com algumas opções de restaurantes, pois já estava anoitecendo e queríamos jantar antes de ir para o hostel, para assim não precisarmos sair novamente.

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Q’enqo

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Q’enqo

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Q’enqo

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Q’enqo

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Cristo branco de Cusco

O tour que fizemos hoje pode, tranquilamente, ser feito com o próprio carro. O sítios arqueológicos são dentro de Cusco e são próximos uns dos outros. Nós optamos por não fazer como nosso carro, para não tirá-lo do estacionamento, uma vez que não era tão próximo do hostel e foi difícil conseguir uma vaga. O outro motivo foi com a intenção de minimizar o uso do carro para circular dentro das cidades no Peru, já que o seguro não tinha cobertura neste país e o trânsito de Cusco é um tanto agressivo.

 

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