Hoje é um dia especial, é o aniversário do Alexandre e vai ser comemorado do jeito que ele mais gosta: na estrada. É a segunda vez que comemoramos essa data na Bolívia! Na primeira, em 2009, estávamos no Salar de Uyuni. Veja mais informações sobre esta outra viagem aqui.

Tomamos o nosso café da manhã no hotel Hotel Santa Teresa, onde foi servido em um buffet, café, leite, chá, suco, pão, donuts, cereais, manteiga e doces, entre outros. O café foi bem razoável. Pelo custo da hospedagem poderia ter sido bem melhor.

Após o café da manhã, saímos em direção ao nosso destino: La Paz. Nosso roteiro foi: Potosi->(RN1)->Challapata->Pazña->Oruro->(RN1)->Patacamaya->La Paz. A distância percorrida foi 546km, as estrada são boas e está tudo asfaltado.

Até sairmos de Potosi tiramos algumas fotos para ter um registro da cidade uma vez que não teríamos tempo de fazer nenhum passeio antes de seguir para La Paz.

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Ruas de Potosi

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Ruas de Potosi

Desde Potosi, há por volta de 150Km de serra, onde a velocidade recomendada fica entre 40 e 60Km.

A partir de Oruro todo o trecho até La Paz é duplicado. Neste trecho da viagem passamos por quatro praças de pedágios, onde pagamos 7, 8, 4 e 4 bolivianos. O pedágio é pago por trecho. Deste modo, após pagar o pedágio, o recibo deve ser guardado para ser apresentado nas praças de pedágio existentes dentro do mesmo trecho.

No trecho inicial de serra, logo após Potosi, a paisagem é muito bonita. Inclusive, tivemos que nos conter para não parar muito e evitar atrasar a viagem. Mesmo assim, paramos em vários locais para fotografar.

 

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Paisagens da RN1

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Paisagens da RN1

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O aniversariante na estrada! 🙂

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Mais uma das paisagens da RN1

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RN1

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Muitas pessoas vendendo de tudo na praça de pedágios

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RN1

A temperatura estava agradável, com um clima de meia estação, ainda sendo possível utilizar manga curta e um casaco ou jaqueta leve. O tempo no dia de hoje foi desde um dia lindo e ensolarado até chuvarada e granizo. Hoje foi o primeiro dia que pegamos muita chuva na estrada. As pedras de gelo eram bem pequenas e felizmente não causaram estragos em nosso carro.

Alguns quilômetros após Potosi há muitas pessoas, inclusive crianças e idosos, pedindo dinheiro à beira da estrada. As crianças juntam as mãozinhas e ficam sacudindo ou então ficam com um chapéuzinho nas mãos a espera de algum donativo.

Existem diversos pequenos povoados no caminho entre Potosi e Oruro, onde bolivianos vivem em condições bem precárias em casas de barro. Acreditamos que as crianças, desde as bem pequenas, passem o dia pedindo na estrada. Nós não sabíamos disso, senão teríamos nos preparado e levado algo para doar. Tínhamos cerca de um quilo de frutas, as quais doamos para duas crianças que encontramos no caminho. Elas se mostraram bem satisfeitas com o presente.

Se você pretende passar por este trecho, recomendamos que leve algum donativo para as crianças, pois dá um dó de ver aqueles pequenos naquela situação. Tenha certeza que qualquer alimento será bem vindo. Sabemos que não podemos fazer muita coisa por estas crianças, mas somente ver um sorriso no rosto de alguma delas já nos fez ganhar o dia.

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Povoados com suas construções de barro

Ao passar por Oruro tivemos uma má impressão do lugar. Parece que a cidade havia sido bombardeada. Há muito prédios inacabados, a rodovia desaparece ao chegar na cidade (demoramos alguns minutos para descobrir onde era a continuação do caminho até La Paz), há muito lodo na rodovia e uma confusão de carros. Até a praça de pedágio é precária, instalada em um pequeno container.

Na Bolivia, a grande maioria das construções estão sem reboco. Construções apresentadas dessa forma são consideradas inacabadas e seus proprietários pagam um valor menor de imposto predial. Essa é uma realidade em todas as cidades da Bolivia sendo que nas zonas onde moram as pessoas de menor poder aquisitivo praticamente todas as casas estão com os tijolos a vista. Infelizmente esse aspecto confere uma má impressão das cidades. Um exemplo são as fotos que tiramos de Potosi que estão neste post. Em Oruro não chegamos a fotografar pois, estava chovendo quando passamos pela cidade.

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Prédios inacabados em Potosi

O trecho entre Oruro e La Paz está todo duplicado e em excelentes condições. Neste percurso existem policiais parando os veículos em diversos pontos. Foi neste trecho que dois policiais nos pararam por estarmos acima da velocidade limite. O radar móvel nos pegou a 109km/h, enquanto a velocidade limite era de 80km/h. Esta realmente era a velocidade que estávamos e ficamos sem argumentos. Neste trecho, apesar de ser uma autopista, não há nenhum tipo de placa sinalizando coisa alguma, quanto mais a velocidade limite. No entanto os policiais já vieram com a famosa conversa de que a multa era de US$200 e que teríamos que pagar no banco e depois ir no consulado. Em pouco tempo eles já deixaram claro que queriam era uma propina. Demos em torno de 200 bolivianos (cerca de R$80,00) e fomos liberados imediatamente. Somos totalmente contra pagar propina, mas foi a nossa primeira experiência deste tipo neste país e não tivemos a paciência necessária para escapar ilesos.

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Ruta duplicada entre Oruro e La Paz

Posteriormente observamos que os policiais estavam parando diversos carros em alguns outros pontos da rodovia. No entanto, só vimos o uso de radar móvel neste lugar onde fomos parados. Notamos que alguns bolivianos, mesmo que os policiais mandassem parar, seguiam em frente e os ignoravam. Por isso acreditamos que a fama destes policiais corruptos seja bem conhecida neste trecho.

Chegando em La Paz tínhamos que encontrar a Guesthouse que havíamos reservado – Landscape B&B. A mesma fica localizada cerca de 5km da rodovia RN1. O trânsito estava tranquilo, pois era domingo e não tivemos grandes dificuldades para circular pela cidade. Colocamos o endereço do local no GPS e seguimos em frente. A maior dificuldade foi em relação a alguns desvios em função de ruas interrompidas, fazendo com que o GPS tivesse que criar novas rotas.

Mesmo assim encontramos a guesthouse com facilidade. Como o própiro nome diz, o lugar é uma casa onde pode-se alugar os quartos. A casa é ampla e muito confortável, localizada em uma rua zona muito tranquila de La Paz.

Fomos muito bem recebidos pela equipe que administra o lugar, os quais foram muito cordiais ao nos receber. O local não possui estacionamento para os hóspedes, mas havíamos negociado antes e eles nos deixaram utilizar a garagem da casa.

Consideramos que o local é uma ótima opção de hospedagem em La Paz, pois possui um excelente custo-benefício. Oferece café da manhã, wi-fi, banheiros, sala e cozinha compartilhada. Os quartos são amplos e alguns oferecem uma vista bem legal de La Paz.

Na mesma quadra há outra guesthouse da mesma empresa. Eles também alugam um apartamento em uma localização próxima.

Já na chegada de La Paz ficamos surpreendidos com a paisagem, pois é uma cidade encravada em meio a Cordilheira dos Andes. Simplesmente impressionante!

Após nos acomodarmos, fomos jantar em uma pizzaria localizada a três quadras da casa onde estávamos hospedados.

 

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Hoje literalmente caímos da cama para seguir viagem. Inicialmente pretendíamos ir até Oruro. No entanto, o Alexandre foi buscar o carro no estacionamento, mas haviam outros três veículos impedindo a saída do nosso. A garagem era um corredor descoberto em que todos os carros ficavam enfileirados. O nosso foi o primeiro a entrar no dia anterior e, portanto, teria de ser o último a sair. O lugar era sujo, todo bagunçado, enfim, uma zona! Não ficava ninguém cuidando, mas nos pareceu (relativamente) seguro, já que o portão ficava fechado.

Era bem cedo, algo em torno de 7h no horário da Bolívia. Informaram que os carros sairiam em seguida, dentro de uns 30 minutos. Não acreditamos que todos os carros sairiam em um intervalo tão curto de tempo. Desta forma, aguardamos um pouco e resolvemos ir dar uma volta pelo centro de Villazón.

A cidade é pequena e o povo se mostra bem desconfiado dos estrangeiros. Há muitas barracas nas ruas vendendo de tudo um pouco, desde alimentos, sucos, frutas, brinquedos e roupas. Tinha até uma barraca vendendo especificamente cartões SD e pendrives.

A cultura boliviana é mantida na cidade e há muitas mulheres com as vestimentas típicas do país.

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Fachada do local onde ficamos hospedados em Villazón – andar de cima

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Estação rodoviária

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Muitas vans! Esse tipo de transporte é muito comum na Bolívia. O pessoal fica o tempo todo gritando e fazendo propaganda dos destinos

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Uma das muitas feiras livres da cidade

Em Villazón há no mínimo dois parquinhos legais para crianças. Resolvemos levar os pequenos em um que fica próximo do terminal de ônibus. Porém, chegando lá, estava fechado e o horário de abertura era somente às 9h. O parque é gratuito, no entanto o horário é restrito. Provavelmente isto é feito para evitar o mau uso, ação de vândalos e depredação do local.

Infelizmente tivemos que desistir do parquinho, pois não poderíamos aguardar pela sua abertura. Voltamos para as proximidades do hotel para aguardar a liberação do carro no estacionamento. Dando uma volta pela praça que fica próxima ao terminal de ônibus, encontramos uma outra hospedagem (Center Hotel, Plaza “6 de Agosto” n.125, Telefone 5965472). Nos pareceu uma boa opção, provavelmente melhor do que a nossa. Entramos para pegar informações, pois poderiam ser úteis para outros viajantes. O hotel também não tem estacionamento. Mas há elevador, café da manhã e wi-fi. Porém, no momento, o elevador e a wi-fi não estavam funcionando. O custo é cerca de 250 bolivianos, 100 a mais do que o local onde nos hospedamos.

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Monumento em Villazón

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Praça central de Villazón

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Há muito monumentos como esse na praça

Fomos até o estacionamento para ver se o nosso carro já estava liberado, mas ainda havia um veículo na nossa frente. Eu (Rosângela) e as crianças fomos aguardar um pouco mais no hotel. Neste momento já eram 9h e 30min. Desta forma, combinei com o Alexandre que iríamos novamente para o parquinho e, quando o carro estivesse liberado, ele passaria por lá para nos pegar. Já que estávamos sendo obrigados a esperar, achamos justo as crianças aproveitarem a pracinha, pelo menos, por alguns minutos.

A pracinha é muito legal e tem muitos brinquedos para as crianças se divertirem. Ficamos um pouco por ali até o Alexandre aparecer a pé dizendo que ainda estava esperando o carro ser liberado e resolveu ir até onde estávamos para matar o tempo.

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Um dos parquinhos público da cidade

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Felipe no parquinho

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Isabela fazendo amizades

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Ótima estrutura do parquinho em Villazón

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Local onde deixamos o carro estacionado durante o pernoite

Ficamos mais alguns minutos no parquinho e resolvemos retornar todos juntos para ver se o carro já estava liberado. Após chegarmos no hotel tivemos que esperar ainda mais um pouco. Os donos do carro que estava na nossa frente não tiveram nenhuma consideração e somente retiraram seu veículo no momento que lhes fossem mais conveniente. Em resumo, conseguimos sair da cidade rumo a Oruro somente por volta das 11h da manhã. Um horário um tanto tarde para conseguirmos vencer o trajeto programado para hoje. No entanto, seguimos viagem para ver o que seria possível percorrer no dia de hoje após este grande imprevisto.

Nosso roteiro de hoje foi Villazón->(RN14)->Tupiza->Santiago de Cotagaita->Potosí, percorrendo 360km ao total.

Alguns quilômetros após iniciado a nossa viagem chegamos a um pórtico de boas vindas a Bolívia. Paramos para fotografar rapidamente e seguimos viagem.

As paisagens pelo caminho são muito bonitas, especialmente até a cidade de Tupiza. Como não conseguimos obter muitas informações a respeito deste trecho durante as nossas pesquisas na elaboração do roteiro, as belezas desse trajeto foi uma grande surpresa. Como sempre comentamos, esta é uma das grandes vantagens das viagens de carro, muitas vezes o trajeto é mais bonito do que o próprio destino e isso faz a viagem ficar ainda mais prazerosa.

A estrada está toda em bom estado de conservação. Há um baixo movimento de veículos. Além disso, há postos de combustíveis e conseguimos abastecer pelo valor destinado aos estrangeiros sem nenhuma dificuldade.

Não há muitas opções de restaurantes pelo caminho e os postos de combustíveis não possuem lancherias. Para quem quer fazer uma refeição terá que aproveitar as opções existentes nas cidades por onde se passa neste trecho da viagem.

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Pórtico de boas vindas

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RN 14

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RN 14

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RN 14

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Mirante em Tupiza

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Tupiza vista do mirante

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Linda imagem vista do mirante em Tupiza

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Em todo o trajeto há muito vilarejos com casas feitas de barro

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RN 14

Chegando em Potosi ficamos impressionados com a bela paisagem da cidade. Potosi está a 3967m sobre o nível do mar e é uma das cidades mais altas do mundo. A cidade também é conhecida pelas suas minas, localizadas no Cerro Rico, que se constituíram no principal centro produtor de prata em toda América no período colonial. Hoje em dia ainda há atividade nas minas onde é extraído, 24 horas por dia, estanho, chumbo e zinco. Também é realizada visitação guiada nas minas onde turistas, mais aventureiros do que nós, realizam arriscados tours por seus corredores subterrâneos.

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Minas em Potosi

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Cultura

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Minas em Potosi

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A impressionante vista da cidade de Potosi

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Minas em Potosi

Resolvemos pernoitar em Potosi alterando um pouco o nosso roteiro. Já era em torno de 18 horas da tarde. Os próximos trechos da estrada eram de serra e, além de ser perigoso, certamente iríamos ter que adentrar até tarde da noite para cumprir o trajeto. Sem dúvidas, esta foi a nossa melhor decisão neste momento.

Desta forma, entramos na cidade em busca de um lugar para ficar. Pegamos uma das opções indicados pelo GPS. Nos hospedamos no Hotel Santa Teresa . Um bom hotel e com um valor um pouco acima da média do que costumamos pagar. No entanto, tinha estacionamento, café da manhã, restaurante no local, enfim tudo o que precisávamos para facilitar a nossa vida após um dia um pouco estressante e cansativo. Os quartos são amplos e confortáveis, possuem aquecimento, TV LCD e wi-fi. O banheiro era bom, mas a água quente do banho era um pouco instável.

Descemos para jantar no restaurante do hotel e depois fomos descansar.

Hoje foi a nossa primeira experiência dirigindo no trânsito boliviano de uma cidade maior porte. Potosi tem cerca de 130 mil habitantes. O trânsito é um pouco bagunçado, onde a preferência é de quem avança primeiro. Mas não chega a assustar. Depois de algum tempo se entender as “regras” e dá para se virar bem. A maior dificuldade são as inúmeras ruas com descidas e subidas íngremes.

 

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Hoje seguimos rumo a Bolívia. Arrumamos a nossa bagagem, tomamos café da manhã e fomos abastecer o carro.

Antes de partir aproveitamos para levar o Felipe e a Isabela na pracinha que fica bem em frente ao posto. A pracinha é bem legal e tem uma boa diversidade de brinquedos. No entanto, ela estava muito depredada e a maioria dos brinquedos estavam danificados e não podiam ser utilizados. Mesmo assim, as crianças aproveitaram e se divertiram por alguns minutos. Depois compramos um lanche para comer durante a viagem e partimos.

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Felipe e os cardones em Humahuaca

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Na pracinha em Humahuaca

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Pracinha em Humahuaca

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Na pracinha em Humahuaca

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Na pracinha em Humahuaca

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Na pracinha em Humahuaca

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Na pracinha em Humahuaca

No dia de hoje planejamos um roteiro bem leve e de pouca quilometragem, pois não sabíamos ao certo quanto demoraríamos para realizar os trâmites para a travessia da Argentina para a Bolívia.

Seguimos para La Quiaca, que é a cidade na Argentina que faz divisa com a Bolívia. Para chegar a La Quiaca seguimos pela ruta RN9, percorrendo 159km. O roteiro foi: Humahuaca->(RN9)->Abra Pampa->La Quiaca->Villazón.

A rodovia está em ótimo estado e tem um baixo movimento de veículos. Neste trecho não há cobrança de pedágios.

Abastecemos o carro em La Quiaca, pois não sabíamos como seria a compra de gasolina na Bolívia. Muitos viajantes têm relatado da dificuldade de abastecer nesse país, pois há preços diferentes para bolivianos e para estrangeiros. Devido a diferença na forma de cobrança, muitos postos não querem abastecer os carros de estrangeiros.

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Pertinho da fronteira da Argentina com a Bolívia

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Ruta RN9

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Lhamas na beira da estrada

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O colorido das montanhas

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Quase na Bolívia

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Ruta RN9

Chegando na Aduana, deixamos o carro no estacionamento e fomos nos informar a respeito dos trâmites. A aduana neste Paso é integrada, ou seja, você faz a saída da Argentina e a entrada na Bolívia no mesmo local. Há uma fila específica para quem está de carro. Fizemos os trâmites, que demoraram em torno de 1h e 30min. Gostamos muito do atendimento dos agentes da aduana, mas a logística nos pareceu um pouco confusa.

Logo que chegamos deixamos o carro no estacionamento público que fica junto a aduana, conforme a orientação dos policiais. Na imigração argentina recebemos uma senha para o carro e continuamos realizando os passos seguintes dos trâmites. Depois de algum tempo chamaram a senha do nosso carro e fomos buscá-lo no estacionamento. Neste ponto, não sabíamos se dávamos atenção ao carro ou a continuidade dos passos para a realização da documentação. Isto foi bem confuso, mas nos dividimos e conseguimos fazer as duas coisas ao mesmo tempo.

O carro tinha de ser reposicionado quando a fila se movimentava. Como estávamos entre dois, eu (Rosângela) fiquei no carro com as crianças e o Alexandre na fila para concluir a documentação.

O atendimento para quem está de carro próprio é diferente dos que estão de ônibus ou a pé. Tivemos sorte que haviam poucas pessoas de carro, pois, caso contrário, levaríamos o dia inteiro, já que o atendimento é muito lento.

Os policiais dos 2 países foram muito simpáticos e atenciosos conosco. Nos explicaram todo o procedimento e somente nos exigiram o documento do carro (CRLV) e a carteira de identidade. Não chegaram nem a revistar o carro. No entanto o tratamento era diferente para os Argentinos, que tinham mais alguns procedimentos para fazer e seus carros eram revistados.

A burocracia é composta de 4 passos (da mesma forma que acontece nas fronteiras da Argentina e Chile):

  1. Imigração argentina: para registrar a saída dos viajantes do país;
  2. Aduana argentina: para registrar a saída do carro do país;
  3. Imigração boliviana: para registrar a entrada dos viajantes no país;
  4. Aduana boliviana: para registrar a entrada do carro no país.

Na aduana boliviana é entregue a ¨Declaracion Jurada¨, que é a permissão para trafegar de carro pela Bolívia. Sem esse documento o veículo pode ser retido sob a acusação de entrada ilegal no país. Posteriormente constatamos que esse documento realmente é solicitado nas estradas pela polícia boliviana.

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Aduana argentina

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Aduana boliviana

A SOAT é o seguro obrigatório para veículos automotores dos bolivianos, equivalente ao DPVAT no Brasil. Esse documento somente é necessário se for permanecer na Bolívia por mais de 3 meses. Mesmo assim tentamos contratá-la em Villazón, porém o corretor de seguros confirmou a informação de que ela não é necessária se for ficar menos de 3 meses no país. Insistimos com ele que queríamos contratar mesmo assim, porém o corretor falou que o seguro somente seria válido a partir de 1o de janeiro de 2015. Sendo assim, não valeria a pena, pois sairíamos do país no dia 3 de janeiro. Portanto optamos por ficar sem este seguro. Queríamos contratá-lo para evitar aborrecimentos com a polícia e para termos cobertura ao menos contra danos pessoais no caso de um acidente de trânsito.

Após termos concluída a documentação, seguimos em frente. Em seguida, logo na entrada de Villazón, havia uma barreira policial fazendo o controle de quem estava entrando no país de carro. Neste momento pensamos que iam nos cobrar alguma “taxa”. No entanto foi feito somente uma verificação da documentação e nos foi solicitada a ¨Declaracion Jurada¨. Fomos liberados rapidamente.

Chegando em Villazón a primeira coisa que fizemos foi procurar por um caixa eletrônico para tentar sacar dinheiro. Felizmente conseguimos na primeira tentativa, sem nenhuma dificuldade.

Não tínhamos reserva de hospedagem em Villazón. Desta forma nosso próximo passo foi percorrer a cidade a procura de um lugar para ficar e que obrigatoriamente tivesse estacionamento, já que a cidade não nos pareceu muito segura. Não foi uma tarefa muito fácil, pois não tínhamos nenhuma indicação. As opções eram muito precárias e a maioria não possuia estacionamento. As hospedagens eram tão, tão ruins, que pensamos em seguir em frente e procurar um lugar para ficar na próxima cidade, Tupiza. No entanto achamos que o risco era grande, pois a situação poderia ser pior ainda por lá.

Enfim encontramos uma opção em Villazón: o Hotel Centenário (veja mapa abaixo). Ele está localizado na rua (calle La Paz – veja figura abaixo) que passa ao lado do terminal rodoviário (está distante meia quadra do terminal). Não há estacionamento junto ao hotel, mas nos prometeram uma garagem localizada a uma quadra de distância pelo custo adicional de 15 bolivianos.

Mapa Villazón/Bolívia

Mapa Villazón/Bolívia

A hospedagem custou 150 bolivianos. O quarto é relativamente amplo e tinha TV. As janelas do quarto que ficamos possuiam aberturas para o corredor do prédio e não para a rua. O banheiro era razoável, apesar do alto risco de levar um choque no chuveiro elétrico. Não há café da manhã, wi-fi e nem recepção no hotel.

Há uma loja de decorações no térreo chamada Mi Sueños, onde se pode obter informações sobre o hotel e realizar reservas. O pessoal fica por ali até um certa hora da noite e depois vai embora. Há um cartaz com telefone no caso de alguma emergência ou necessidade dos hóspedes. No entanto, era um local limpo e organizado e, sem dúvidas, deve ser uma das melhores opções na cidade.

Obs.: no dia seguinte encontramos uma opção de hospedagem (Center Hotel, Plaza “6 de Agosto” n.125, Telefone 5965472) que provavelmente seja melhor do que onde ficamos. Colocamos sua localização no mapa acima. Veja mais informações no próximo diário.

Após nos acomodarmos saímos para comer alguma coisa. No entanto, não no agradamos de nada. A cidade é bem suja e a infraestrutura é precária (mesmo!). Dentre as diversas opções de restaurantes e lanchonetes, o único local que nos pareceu um pouco mais limpo não havia mais comida, rsrsrs. Desistimos de procurar e preferimos comer somente algumas frutas que compramos em uma das diversas bancas da feira livre localizadas junto ao terminal de ônibus.

Ao retornarmos ao hotel iniciamos a “saga” em busca de uma garagem. Quando reservamos o hotel, nos falaram que o carro ficaria em uma garagem independente, localizada há uma quadra de distância. Como quando fizemos o check-in não havia ninguém do hotel para nos levar até o estacionamento, eles nos chamariam em seguida. No entanto já havíamos perguntado várias vezes quando poderíamos levar o carro e eles sempre adiando para um pouco mais tarde. Eles insistiam que iriam nos avisar quando fosse possível. Já estava anoitecendo e nada de nos chamarem, inclusive não havia mais nenhum funcionário na loja de decoração. Desistimos de esperar e resolvemos procurar por conta própria um local para deixar o carro. O Alexandre saiu sozinho para fazer isso e depois de procurar por mais de 1 hora, finalmente conseguiu um outro local, muito precário mas, bem próximo aonde estávamos hospedados.

Conforme um taxista da cidade nos falou, não é seguro deixar o carro na rua devido aos roubos e arrombamentos a veículos. Segundo os moradores, não há muitas opções de garagem na cidade. As hospedagens, na sua grande maioria, não possuem estacionamento. A que ficamos ofereceu esta opção, mas acabou nos deixando na mão. Não ficamos sabendo se foi por má fé ou se realmente não apareceu ninguém para abrir o local onde o carro ficaria. De qualquer forma, consideramos um desrespeito, pois mesmo que não tivesse aparecido o responsável por abrir o local conforme prometido, eles deveriam, no mínimo, ter nos dado uma satisfação e até mesmo ajudado a encontrar um outro local. No entanto, por parte do hotel ninguém se manifestou e caso não tivéssemos procurado por conta própria, o carro certamente iria pernoitar na rua.

Enfim fomos dormir para seguir percorrendo a Bolívia no próximo dia.

 

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Hoje foi o dia do Natal! Trouxemos os presentes das crianças e touquinhas do Papai Noel na bagagem para comemorar a festa com as crianças de forma simples e simbólica para não deixar passar em branco. O Felipe comentou que o Papai Noel não ia encontrá-lo, pois estávamos viajando. Mas, explicamos para ele que havíamos avisado para o “velhinho” sobre a viagem e que ele iria encontrá-lo para entregar o seu presentinho. Ele ficou muito surpreso e gostou muito do presente que ganhou!

Em Maimará nos hospedamos na pousada La Estancia um local que consideramos muito bom. Ambiente rústico e muito acolhedor. Fomos muito bem recebidos pela senhora encarregada do local que fez de tudo para atender a todas as nossas necessidades da melhor forma possível. Veja mais informações sobre esta hospedagem clicando aqui.

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É Natal!

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Pousada La Estancia

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Estacionamento da Pousada La Estancia

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Vista da pousada

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Curtindo a paisagem!

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Pousada La Estancia

O dia foi reservado para fazermos passeios pela Quebrada de Humahuaca, Cuesta de Lipán e Salinas Grandes. Nosso roteiro foi: Maimará->(RN9)->(RN52)->Purmamarca->Custa del Lipan->Salinas Grandes->[voltar]->Purmamarca->(RN9)->Maimará->Tilcara->Humahuaca. Percorremos 229km neste dia.

O roteiro de hoje faz parte de nosso processo de aclimatação à altitude. Em Maimará a altitude é de 2390m. Nos próximos dias ainda estaremos em nosso esquema de aclimatação, passando pelas cidades de Humahuaca/ARG – altitude: 3012m, Villazón/BOL – altitude: 3407m, Potosí/BOL – altitude: 3967m e La Paz/BOL – altitude: 3640m.

Após tomarmos o nosso café da manhã fomos até Purmamarca para dar uma volta pela cidade e aproveitarmos para almoçar.

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Pórtico de Maimará

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Ruas de Maimará

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Praça de Maimará

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Morro de Siete Colores em Purmamarca

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Purmamarca

Depois fomos até a Cuesta de Lipán, localizada na ruta 52, a qual faz parte do caminho para quem tem como destino o Deserto do Atacama no Chile. Nós já passamos nesta ruta quando fomos para o Atacama em 2009 (clique aqui). Veja mais sobre esta viagem aqui.

Fomo a Cuesta de Lipán para ir adaptando nosso organismo as grandes altitudes. Nada melhor do que unir o útil ao agradável e retornar a este local que é show. Paramos em vários locais para fotografar incluindo o ponto mais alto chamado Abra de Potrerillos (4170m).

Depois resolvemos dar uma esticada até as Salinas Grandes (3450m de altitude), que fica em torno de 23Km de distância da Cuesta de Lipán. As salinas é outro local que já visitamos previamente, mas que vale a pena retornar. Além disso, o Felipe ficou muito interessado em conhecer o local. Desta vez as salinas não estavam alagadas como em nossa visita anterior, mas mesmo assim é um local muito bonito e propicia lindas fotos. Para quem tem tempo e criatividade, o salar é uma ótima oportunidade pata tirar fotos com alguns efeitos bem legais.

O dia estava muito quente e o sol muito forte e, por este motivo, não quisemos ficar muito tempo por lá. Tiramos algumas fotos rapidamente das crianças e seguimos viagem retornando pelas rutas 52 e 9 até Humahuaca, onde iríamos pernoitar.

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Cuesta de Lipán

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Cuesta de Lipán

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Cuesta de Lipán

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Abra de Potrerillos

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Abra de Potrerillos

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Ruta 52 com Salinas Grandes ao fundo

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Salinas Grandes

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Ruta 52 – Salinas Grandes

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Salinas Grandes

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Família nas Salinas

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Salinas Grandes

Chegando em Humahuaca fomos procurar pelo hostel que havíamos reservado previamente pelo site do Booking. Tínhamos o endereço, mas não tínhamos as coordenadas do mesmo no GPS. Após perguntar a algumas pessoas descobrimos onde ficava. Próximo do El Sol Hostel de Humahuaca haviam placas indicando o caminho do mesmo. O nosso quarto era com banheiro privativo. O hostel possui área de uso coletivo, como uma cozinha equipada e um salão, o qual também é utilizado para o café da manhã. Há estacionamento no local, porém cabe somente dois carros. O nosso carro ficou na rua, mas a região é segura. Além disso, o carro ficou estacionado bem em frente a janela do nosso quarto. O hostel tem wi-fi porém, não é acessível dos quartos porque o sinal é muito fraco. É servido café da manhã com suco natural, leite, café, chá, pão, torradinhas, broas, doce de leite e manteiga.

Após tomarmos banho, aproveitamos para utilizar a cozinha do hostel e fazer o jantar.

Nosso plano de aclimatação está funcionando muito bem. Até agora as crianças não apresentaram nenhum comportamento diferente que indicasse que estavam com dificuldades devido à altitude. Eu (Alexandre) e a Rosângela estamos sentimos uma maior dificuldade aqui em Humahuaca (3012m). A Rosângela apresentou um pouco de taquicardia, tonturas e dor de cabeça. Eu tive um pouco de dor de cabeça e tonturas. Mas os sintomas não foram muito fortes e conseguimos superá-los sem maiores dificuldades. Não chegamos nem a tomar o famoso chá de coca para ajudar no processo de aclimatação. A Rosângela tomou Paracetamol algumas vezes para amenizar as dores de cabeça.

 

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Hoje o nosso destino foi até Maimará na Quebrada de Humahuaca. Acordamos cedo, arrumamos a nossa bagagem e seguimos viagem. O hotel serviu café da manhã bem simples com algumas medialunas, café, chá e leite, porém optamos por não tomar. Queríamos logo sair logo daquele hotel.

Nosso roteiro foi: Presidencia Roque Saenz Peña->(RN16)->Pampa del Infierno->Joaquin V Gonzales->El Galpón->(RN9/34)->(RN34)->Guemes->Pampa Blanca->(RN66)->Gobernador Horacio Guzman->(RN9)->San Salvador de Jujuy->Volcan->Maimará. Percorremos 768km neste dia.

O clima no dia de hoje esquentou muito e o ar condicionado do carro foi de grande utilidade para amenizar o calor.

Durante a viagem paramos para abastecer em Monte Quemado. Havia uma fila relativamente grande para abastecer. Não sabemos se foi por falta de combustível naquela região. A princípio, nesta ocasião, não há falta de combustíveis na Argentina e estamos conseguindo abastecer em todas as cidades. O preço do litro da gasolina até o momento tem variado entre 13,19 e 16,30 pesos argentinos, o que na cotação atual corresponde a 4,16 e 5,14 reais respectivamente. Desta forma, podemos observar como está caro o combustível na Argentina.

Em Monte Quemado aproveitamos para comer uns sanduíches de milanesa que compramos na lancheria Kiosco ao lado do posto. Não estávamos levando muita fé, mas os sanduíches estavam deliciosos.

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Fila para abastecer em Monte Quemado

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Fila de motos para abastecer em Monte Quemado

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Uma sombrinha para fazer o nosso lanche. O calor estava intenso

A viagem foi bem tranquila. As crianças estão bem adaptadas a rotina da viagem e praticamente não incomodaram nada. A Isabela dorme boa parte do tempo e, quando está acordada, viaja bem tranquila, brinca com o seus brinquedinhos. Quando ela começa a ficar entediada paramos um pouco ou colocamos algum vídeo no iPad.

O Felipe está se comportando muito bem e adorando a aventura. Nesta viagem ele deixou o iPad (seu companheiro inseparável) meio de lado e o que tem mais o distraído são as revistinhas de colorir e de atividades. Assim como na viagem anterior, ele não fica entediado ou ansioso para chegar. Até o momento os nossos pequenos viajantes estão se comportando muito bem.

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Felipe se distraindo

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Isabela brincando

Após Monte Quemado há 42km de estrada (RN16) em péssimas condições. Boa parte dele tivemos que andar em 1ª e 2ª marchas. Depois deste trecho, segue-se por mais 60km com a ruta em uma condição um pouco melhor, mas ainda há muitos buracos. Depois disso, até o encontro com a ruta 9/34, as condições da estrada melhoram. Há baixo movimento de veículos de Saenz Peña até o encontro com a ruta 9/34.

Esta última rodovia é duplicada e está em boas condições e com maior movimento de veículos. Há um pedágio próximo a Salta, onde pagamos PA$6,00.

Em função das péssimas condições da ruta 16, encontramos uma pick-up com o pneu completamente destruído (pelo estado que ficou, ele já não devia estar em boas condições). Era uma família viajando em duas camionetes (por incrível que pareça, nenhuma das duas estava equipada com macaco).

Eles nos pararam para ajudá-los, pedindo nosso macaco emprestado. Nós prontamente nos colocamos a disposição em ajudar mas, para isso tivemos que descarregar todo o nosso porta-malas (que estava lotadíssimo) para acessar o macaco que estava junto com o estepe. No entanto, o nosso macaco era o original do carro e, por funcionar por manivela, eles não conseguiram levantar a camionete. O pneu que estava furado era o traseiro, portanto era necessário levantar a picape pela mola, e não havia uma posição que permitisse a instalação do macaco de maneira que fosse possível girar sua manivela. Felizmente, logo em seguida, parou um outro veículo com um macaco hidráulico.

O calor estava insuportável, típico desta região. Ficamos uns 30 minutos parados para ajudar esta família, todo o tempo com o carro ligado para manter as crianças no ar condicionado (que só conseguia refrescá-las). Guardamos novamente todas as nossas malas e seguimos viagem.

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Condições precárias da RN16

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Condições precárias da RN16

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Pneu estourado de um viajante na RN16

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Ruta 9/34

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Ruta 9/34

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Ruta 9/34

Chegando em Maimará fomos procurar a hospedagem que havíamos reservado previamente pelo Booking.com. Reservamos a pousada La Estancia, porém a anfitriã não estaria a disposição para nos receber na véspera de Natal. Desta forma, ficou combinado que teríamos que fazer contato com a mãe dela, que mora bem próximo da hospedagem, para pegar a chave. Demoramos um pouco, mas foi bem tranquilo encontrar o local. Gostamos muito da La Estancia, que possui acomodações estilo cabanas bem rústicas. O local tem uma bela arquitetura, é bem decorado e limpo. Possui roupa de cama e banho, mesa com cadeiras, pia, chaleira elétrica, uma garrafa térmica com água fresca, utensílios para café e chá. É servido café da manhã na cabana com torradas, bolo, geleias, mateiga, leite, chá e café. Há aquecimento e estacionamento, além de uma bela vista das montanhas. O local é muito agradável e o atendimento das anfitriãs é muito atencioso e cordial. No entanto, tem que ir preparado para se desconectar do mundo, pois não há TV nem wi-fi disponível.

Após nos acomodarmos fomos dar uma volta para comer alguma coisa e aproveitamos para apreciar as festividades de Natal da região.

Em relação ao clima, na Quebrada de Humahuaca, faz muito calor durante o dia e muito frio durante a noite. Desta forma, é preciso ser prevenido ao visitar a região durante o verão devido esta brusca variação da temperatura. No entanto, para o frio da noite uma jaqueta e calça é suficiente. Nas crianças colocamos capuz e toucas para diminuir a probabilidade de pegarem frio e adoecerem durante a viagem.

 

Mais algumas informações durante o trecho percorrido no dia de hoje.

Há hotel e posto de combustíveis em Taco Pozo.

Há um posto em Pampa de Los Guanacos.

Em Monte Quemado há um bom hotel (junto a ruta 16) e postos de combustíveis.

Em El Quebrachal e Joaquim V. Gonzales há uma boa infraestrutura. Tem posto de combustíveis, hospedagem e restaurantes, além de um rica pracinha para as crianças.

Em El Galpón há posto de combustíveis.

 

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Hoje estamos dando início a nossa viagem de carro até a Bolívia e Peru, passando pela Argentina, Chile e Uruguai. Assim como a viagem até a Ushuaia, esta faz parte de um grande sonho que temos já há bastante tempo e que estamos tendo oportunidade de realizar agora.

Para a realização desta viagem o planejamento foi mais complexo pois, como prioridade, tivemos que levar em consideração a duração de cada deslocamento e não a distância.  Como boa parte dos trechos dentro da Bolívia são acima dos 3000m de altitude e alguns percursos atravessam serras e a Cordilheira dos Andes, não se pode levar em consideração apenas as distâncias ao montar o roteiro. Outra dificuldade é que na internet existem poucas informações sobre as condições das estradas na Bolívia e Peru.

Portanto dessa vez tínhamos grandes desafios: criar um roteiro que permitisse uma boa aclimatação a altitude, descobrir toda a documentação necessária, contratar os seguros necessários para o carro e descobrir qual a melhor rota, evitando assim estradas ruins.

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Em relação a altitude, criamos um plano de aclimatação que permitisse irmos aumentando a altitude aos poucos, pois estávamos preocupados com a adaptação das crianças. O Felipe está agora com 4 anos e a Isabela com 1 ano e 3 meses. Nosso plano de aclimatação ficou assim:

Dia 3: Maimará/ARG – altitude: 2390m

Dia 4: Humahuaca/ARG – altitude: 3012m

Dia 5: Villazón/BOL – altitude: 3407m

Dia 6: Potosí/BOL – altitude: 3967m

Dia 7: La Paz/BOL – altitude: 3640m

Quanto as crianças, o Felipe vai para a sua quarta viagem de carro e está super entusiasmado, pois envolvemos ele durante todo o planejamento, falando sobre os lugares que iremos visitar e, em geral, sobre tudo relacionado a viagem.

A Isabela vai para a sua segunda viagem. Ela tem uma personalidade super tranquila e já esta adaptada as aventuras da família. Acreditamos que novamente ela vá se comportar bem durante a viagem.  Como ela está completando 1 ano e 3 meses, trocamos o bebê conforto por uma cadeira automotiva. Escolhemos a Burigotto Múltipla que vai de 9 a 36Kg. A princípio ela iria ficar com a cadeira do Felipe, que é  a Burigotto Neo Matrix que vai de zero a 25Kg. Mas, optamos por deixar a Isabela na Múltipla para futuramente fazer a troca das cadeiras conforme a necessidade, já que a Múltipla é própria para crianças maiores.

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Depois de muito pesquisar e consultar diversas seguradoras e corretores de seguro, não conseguimos realizar a extensão de perímetro para a Bolívia e Peru.  Desta forma, fizemos a extensão de perímetro somente para o Chile por meio da seguradora Mapfre. A carta verde foi feita pela HDI, que além de cobrir os países do Mercosul, possui cobertura também para o Chile. Durante a viagem, quando chegarmos aos respectivos países, faremos o SOAT para o Peru e Bolívia que é o seguro contra danos corporais à terceiros.

Em função desta indisponibilidade da cobertura do seguro do carro em todos os países, optamos por viajar novamente com o nosso Prisma Maxx 1.4 2007. Ele está mais rodado (146 mil km), mas sempre realizamos uma ótima manutenção, além de ter passado por uma revisão e troca de peças antes da viagem.

No final de semana, antes da viagem, as crianças apresentaram febre na sexta-feira e no sábado. Estavam apenas com febre e não apresentaram nenhum outro sintoma. No entanto, ficamos em alerta sobre a possibilidade de termos que adiar a viagem por alguns dias. Embora com febre, elas estavam bem. Desta forma, fomos terminando de organizar as coisas para a nossa aventura. No domingo a febre cedeu e, como nenhum outro sintoma havia se manifestado e elas estavam super bem, fizemos os preparativos finais. Deste modo, decidimos partir na segunda-feira conforme o planejamento inicial.  Essa febre misteriosa deve ter sido algum tipo de tensão pré-viagem :).

Pretendíamos sair no meio da manhã, mas não conseguimos em função de ter que deixar toda a casa em ordem, carregar o carro, organizar os últimos  detalhes e arrumar as crianças. Bom, quem tem crianças pequenas sabe que em quase toda saída, a embromação está presente. No entanto, não estávamos muito preocupados com o atraso, uma vez que  neste primeiro dia planejamos uma quilometragem baixa, já prevendo os costumeiros atrasos da saída.  Desta forma saímos de casa já no início da tarde, em torno das 13h.

O nosso destino neste primeiro dia de viagem foi Santiago/RS. Nosso percurso foi: Pelotas->(BR392)->Canguçu->Santa Maria->(BR287)->São Pedro do Sul->Palma->Jaguari->Santiago. Percorremos 465km neste dia.

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Um pouco antes de chegar a Santa Maria, cerca de 20km, o asfalto esta um pouco danificado apresentando algumas imperfeições e buracos.

Em função dos temporais que atingiram o RS e de uma frente fria, o tempo está bem fresquinho e agradável para viajar. O dia estava lindo e ensolarado, sendo um incentivo a mais para uma boa viagem de carro.

A viagem até Santiago transcorreu tranquilamente. Paramos algumas vezes para fazer lanches, ir ao banheiro, esticar as pernas e tirar algumas fotos.

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Fizemos também uma breve parada  na entrada da cidade de Mata/RS, que é uma região de estudos paleontológicos. Por este motivo há uma estátua de dinossauro no seu pórtico.  Desviamos um pouquinho de nosso roteiro original (cerca de 10km) para mostrar o dinossauro para o Felipe e tirar algumas fotos. No entanto, não ficamos mais do que 10 minutos, pois não queríamos  atrasar muito a viagem. Nós já havíamos realizado uma breve visita a esta cidade em outra viagem. Mata é conhecida como “a cidade de pedra que foi madeira”.  Desta forma, há várias esculturas petrificadas.  Veja a nossa visita anterior a essa cidade clicando aqui.

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No pórtico da cidade de Mata/RS

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No pórtico da cidade de Mata/RS

No pórtico da cidade de Mata/RS

No pórtico da cidade de Mata/RS

Chegando a Santiago fomos direto para o Hotel Palace São João, o qual já tínhamos reservado previamente. Este hotel é da Rede Versare e do Grupo Batista.  O hotel é muito confortável, possui estacionamento, wi-fi, um farto café da manhã, ar condicionado e TV LCD. Além disso, há um extremo cuidado com a limpeza do local e o atendimento é muito cordial por parte de todos os seus funcionários. Para as crianças há um pracinha na área externa do hotel. Veja um review sobre o hotel clicando aqui.

Após nos acomodarmos no hotel saímos para jantar.  Comemos na lancheria do Grupo Batista, que fica localizada ao lado do hotel. Além de lanches rápidos, eles servem buffet no almoço e jantar. No mesmo local há uma churrascaria e posto de combustíveis, também do Grupo Batista.

Após o jantar retornamos ao hotel para descansar.

 

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