Parque Torres Del Paine (por Raphael Koerich)

Parque Torres Del Paine (por Raphael Koerich)

Amigos viajantes

Segue abaixo uma dica de relato sobre 3 amigos (Raphael Koerich, Mauro Goulart e Marcelo Schmoeller) que, saindo de Florianópolis/SC, percorreram Argentina e Chile, desde o Ushuaia até o Deserto do Atacama.

A aventura ocorreu em maio de 2009 e foi feita em uma Fiat Palio Adventure Locker 2009, durante 25 dias e percorrendo cerca de 16000Km.

O grande diferencial deste relato são as fotos, já que dois dos viajantes são fotógrafos profissionais. Realmente as imagens são de tirar o fôlego.

Visite http://www.mochileiros.com/fotos-expedicao-terra-do-fogo-16-000km-de-carro-pela-america-t36331.html.

Abraços

Alexandre e Rosângela

Prezados viajantes

Hoje (21/08/2010) o Blog completa o seu primeiro ano online. Aproveitamos para agradecer a todos que nesse período contribuiram com suas visitas, dicas, perguntas e comentários.

O blog já ultrassou as 100 mil visitas. Temos recebido atualmente mais de 12 mil visitas mensais. Já são mais de 200 comentários e inúmeros emails. Continuamos cumprindo nosso objetivo de responder a todos os comentários e emails recebidos.

Aproveitamos para contar uma novidade. Neste fim do ano teremos um pequeno viajante na família: o Felipe. Em breve ele fará parte de nossas viagens e poderemos contribuir com dicas que como fazer viagens de carro pela América de sul com uma criança.

Um grande abraço a todos.
Alexandre e Rosângela

Click na imagem acima para acessar o conteúdo sobre esta viagem.

Neste site você encontrará fotos e informações sobre nossas viagens de carro pela América do Sul.

Já disponibilizamos o diário de viagem e as fotos de nossa última aventura, realizada nos meses de dezembro/2009 e janeiro/2010. Desta vez conhecemos o noroeste da Argentina, norte do Chile e sul da Bolívia. Foram 20 dias viajando de carro, percorrendo o total de 7920Km.

Nosso objetivo é contribuir com todas as informações necessárias para ajudar outras pessoas a planejar uma viagem de carro como esta.

Aqui você encontrará tudo o que precisa para organizar sua viagem:

  • Documentação e itens obrigatórios
  • Dica de roteiro
  • Orientações sobre como dirigir na neve e uso das cadenas
  • Combustível no Chile, Argentina e Uruguai
  • Corrupção da polícia
  • Dinheiro / Saques em caixas eletrônicos no exterior
  • Fronteiras
  • GPS e mapas digitais
  • Ligações telefônicas internacionais
  • O que levar

Em nosso Diário de Viagem você poderá ler sobre o dia à dia da viagem e ver as fotos que tiramos.

Você pode navegar por todo o conteúdo do site através da barra na lateral direita das páginas.

Seja bemvindo!

Salar de Uyuni

Este foi um dia especial para nós, pois era o dia do aniversário do Alexandre e fomos comemorá-lo no Salar de Uyuni, o maior salar do mundo!

Acordamos cedo e tomamos café da manhã, que foi semelhante aos outros. O tour para o salar iria sair somente às 10:30h (Bolívia). Então nós e Andrew fomos caminhar pela cidade e brincar de fotografar o povo local. Falamos em brincar, pois parecia uma brincadeira, tínhamos que fotografar cenas e pessoas de modo disfarçado (com flash desligado, ou fingindo fotografar outra coisa), porque eles ficam muito bravos ao serem fotografados. Não gostam até mesmo quando fotografávamos os produtos vendidos no mercado.

Foi bem legal o nosso passeio e fotografamos cenas bem interessantes da cultura boliviana. Compramos algumas alças para carregar garrafas de água mineral, o que é muito comum tanto aqui quanto em San Pedro no Chile.

Em Uyuni existem turistas de todas as partes do mundo.

Em Uyuni existem turistas de todas as partes do mundo.

Povo boliviano

Povo boliviano

Povo boliviano

Povo boliviano

Mochileiros em Uyuni

Mochileiros em Uyuni

Mamãe canguru

Mamãe canguru

Cultura x tecnologia

Cultura x tecnologia

Vovó!

Vovó!

Mercado público em Uyuni

Mercado público em Uyuni

Mercado público em Uyuni

Mercado público em Uyuni

Mercado público em Uyuni

Mercado público em Uyuni

Passeando pelas ruas de Uyuni

Passeando pelas ruas de Uyuni

Mercado público em Uyuni

Mercado público em Uyuni

Depois fomos para agência Colque, esperamos um pouco e em seguida partimos para o Salar de Uyuni. Agora tinha mais um integrante, o Sebastian, um francês que estava numa viagem de 10 meses pela América do Sul. A caminhonete que usaríamos para entrar no salar é outra, bem mais antiga e sem injeção eletrônica. Isto porque o sal prejudica muito o funcionamento de carros com muitos dispositivos eletrônicos.

Nosso "novo" carro que usaremos para atravessar o salar

Nosso “novo” carro que usaremos para atravessar o salar

Chegando ao salar, o guia fez uma parada antes em um lugar onde havia muitas bancas vendendo artesanato local e esculturas feitas em sal. Eram muito bonitas, porém não adquirimos, pois tínhamos a informação de que as mesmas poderiam derreter no Brasil devido à umidade.

Artesanatos de sal

Artesanatos de sal

Até que nosso carro não era tão ruim assim

Até que nosso carro não era tão ruim assim

Protegendo as partes elétricas da água salgada

Protegendo as partes elétricas da água salgada

Protegendo as partes elétricas da água salgada

Protegendo as partes elétricas da água salgada

Entramos então de carro no salar, onde havia em torno de 5 a 10cm de água. O guia parou durante alguns minutos dentro do salar, mas é claro que o tempo que o guia disponibilizou não foi o suficiente para nós, que queríamos aproveitar e tirar muitas fotos. Seguimos então com a camionete entrando mais um pouco no salar. Paramos novamente próximo ao Hotel de Sal (GPS Lat 20°19’50.45″S – Long 67° 2’48.92″O), onde também iríamos almoçar. O hotel fica há uns 7km para dentro do salar.

Cruzando o salar

Cruzando o salar

Salar de Uyuni: mais um dos pontos altos de nossa viagem

Salar de Uyuni: mais um dos pontos altos de nossa viagem

Salar de Uyuni: o maior salar do mundo

Salar de Uyuni: o maior salar do mundo

Salar de Uyuni

Salar de Uyuni

Ainda dava para ver os hexágonos formados quando o salar fica seco

Ainda dava para ver os hexágonos formados quando o salar fica seco

Hotel de Sal

Hotel de Sal

Hotel de Sal

Hotel de Sal

Aproveitamos para tirar mais umas fotos e em seguida o guia nos chamou para almoçar. Almoçamos em mesas e cadeiras feitas de sal ao ar livre, junto do hotel de sal. Uma maneira bem interessante e diferente para o Alexandre passar o seu aniversário, ainda em companhia de pessoas agradáveis vinda de vários lugares do mundo. Muito legal!

Almoço de aniversário multi-cultural: Brasil, Inglaterra, Estados Unidos e França

Almoço de aniversário multi-cultural: Brasil, Inglaterra, Estados Unidos e França

Após o almoço fomos visitar o hotel de sal onde tiramos mais algumas fotos.

Esculturas no Hotel de Sal

Esculturas no Hotel de Sal

Quando chegamos ao salar o guia havia nos comunicado que não iríamos a Isla del Pescado (GPS Lat 20°08’35″S – Long 67°48’27″O). Este fato foi o único problema que temos de reclamação deste tour. O guia justificou que não poderíamos ir porque havia muita água no salar. Pelo que vimos isto não era verdade, já que outros carros estavam indo até a ilha. O problema real é que a caminhonete que andávamos estava com problemas, falhando muito e provavelmente iria nos deixar no meio do caminho.

O guia falou que poderia ser bastante arriscado, pois o carro poderia ter problemas e também porque levaríamos muito tempo para chegar até a ilha devido à quantidade de água no salar (que para nós não parecia ser muita). Resolvemos não complicar, pois tínhamos horário para retorno a San Pedro e os demais integrantes tinham que pegar um ônibus para partirem para outras cidades. Resolvemos também não arriscar porque se a camionete tivesse problemas teríamos que fazer uma longa caminhada de volta, já que a ilha ficava a 82Km do Hotel de Sal. Enfim, é uma pena, mas ficamos sem ir a Isla del Pescado. Então, após a visita ao Hotel de Sal ficamos mais algum tempo no salar e retornamos para a cidade de Uyuni.

Contemplando o maior salar do mundo

Contemplando o maior salar do mundo

Uyuni: o maior salar do mundo

Uyuni: o maior salar do mundo

Bem novinho!

Bem novinho!

Cruzando o salar

Cruzando o salar

As belas paisagens do Salar de Uyuni

As belas paisagens do Salar de Uyuni

As belas paisagens do Salar de Uyuni

As belas paisagens do Salar de Uyuni

Em Uyuni aproveitamos para caminhar mais um pouco pela cidade e tirar mais algumas fotos. Fomos dar mais algumas voltas pelos mercados da cidade, que é sempre um bom local para conhecer mais sobre a cultura do povo.

Coisas da Bolívia: vai uma coca aí?

Coisas da Bolívia: vai uma coca aí?

Mais tarde retornamos a agência Colque, onde tivemos que esperar um bom tempo até que o motorista aparecesse. Próximo das 20h o carro que iria nos levar novamente para San Pedro apareceu. Mais uma vez nos disponibilizaram um caminhonete em estado questionável, bem diferente do estado daquela que andamos nos outros 2 dias. A caminhonete era também uma Toyota Land Cruiser, só que bem antiga. O motorista também era bem “antigo”, devia ter uns 70 anos.

Desta vez tínhamos outras 3 companheiras de viagem: uma francesa e duas argentinas de Tucumán. A simpática francesa estava tirando férias de 6 meses pela América do Sul e já estava na Bolívia há 2 meses. As argentinas, mãe e filha, estavam tirando férias no Chile e Bolívia por alguns dias. Todas estavam indo passar alguns dias em San Pedro.

O objetivo de hoje era chegar a Alota, distante 145Km de Uyuni pela ruta 701. A distância parecia pequena, mas devido ao horário que saímos, o estado da estrada, a caminhonete e o motorista, pudemos perceber logo no início que a missão não seria muito fácil. Todo o percurso até San Pedro é de estrada de chão. Os primeiros quilômetros foram bem assustadores, pois o motorista não enxergava muito bem, o limpador de pára-brisas não funcionava e o vidro ficava sujo de lama, pois havia chovido na estrada.

O motorista insistia em dirigir do lado esquerdo da estrada, indo para o lado direito somente quando o carro em sentido contrário estava bem próximo de nós. O engraçado, na verdade de engraçado não tinha nada, é que mesmo que a estrada do lado esquerdo estivesse em estado pior que do lado direito, o motorista insistia em andar do lado errado. Além de tudo estava muito frio e a caminhonete não tinha aquecimento. Não sei como não pegamos uma gripe de tanto frio que passamos.

Após uns 50km onde não havia mais nenhum carro na estrada. Isto foi uma boa notícia, já que ficávamos apavorados sempre que tínhamos que passar por outro carro.

A estrada estava bem ruim, mas o motorista andava sempre correndo, pois saímos muito tarde de Uyuni. Chegamos em Alota as 22:26h, exautos e com muito frio. O alojamento foi o mesmo onde tínhamos almoçado no dia anterior. Nos serviram uma janta, que estava muito boa e com bastante variedade de alimentos.

O banheiro era uma espelunca e banho nem pensar. Ficamos todos (menos o motorista) em um dos quartos do alojamento. Os quartos até que estavam limpos, mas resolvemos usar os sacos de dormir.

O motorista nos disse que pretendia sair às 3h da manhã (horário da Bolívia). Pior notícia impossível! Fomos então dormir e aproveitar as poucas horas de sono que nos restavam.

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Valle de Las Rocas

Saída: Villa Mar/Bolívia – Km 3592 (8:54h)
Chegada: Uyuni
/Bolívia – Km 3592 (16:52h)
Distância: 205Km

Acordamos cedo e fomos dar uma caminhada por Villa Mar para fotografar.

Ruas de Villa Mar

Ruas de Villa Mar

Alojamento em Villa Mar

Alojamento em Villa Mar

Como seria um churrasco de lhama? :)

Como seria um churrasco de lhama? 🙂

Brincando com os pequenos bolivianos

Brincando com os pequenos bolivianos

Obstáculos do caminho (mas não são páreo para a Toyota Land Cruiser)! :)

Obstáculos do caminho (mas não são páreo para a Toyota Land Cruiser)! 🙂

Voltamos ao alojamento, tomamos o café da manhã e seguimos viagem às 8:54h. A primeira parada foi na Copa del Mundo (GPS Lat 21°43’34.11″S – Long 67°31’27.34″O), que é uma formação rochosa na forma da taça da Copa do Mundo. Após passamos pela Itália Perdida (GPS Lat 21°43’6.97″S – Long 67°31’42.06″O) também um lugar muito bonito com várias formações rochosas. Posteriormente, paramos rapidamente na Laguna Pinto (GPS Lat 21°41’56.39″S – Long 67°31’31.59″O) e fotografamos de dentro da camionete.

Equipe a bordo da Toyota Land Cruiser

Equipe a bordo da Toyota Land Cruiser

Formação rochosa Copa del Mundo

Formação rochosa Copa del Mundo

Itália Perdida

Itália Perdida

Itália Perdida

Itália Perdida

Itália Perdida

Itália Perdida

Após fomos para o Valle de Las Rocas (GPS Lat 21°32’6.32″S – Long 67°34’45.84″O) que é um lugar com diversas formações rochosas muito bonitas para serem fotografadas. A próxima parada foi na La Cascata (GPS Lat 21°28’0.10″S – Long 67°37’19.89″O), que ao contrário do que o nome diz, não é uma cascata. É um lugar que tem um precipício e lá embaixo passa um riozinho que tem várias cores.

Valle de Las Rocas

Valle de Las Rocas

Valle de Las Rocas

Valle de Las Rocas – Onde está Wally?

Valle de Las Rocas

Valle de Las Rocas

Valle de Las Rocas

Valle de Las Rocas

La Cascata

La Cascata

Dirigimos-nos então para a Villa Alota (GPS Lat 21°24’11.23″S – Long 67°35’47.70″O), onde iríamos almoçar. Enquanto aguardávamos o almoço ficar pronto, passeamos um pouco delo vilarejo. No almoço, finalmente, comemos a carne de lhama frita acompanhada de arroz, tomate, cebola, cenoura, ovo cozido, coca-cola e melancia de sobremesa. A carne de lhama foi somente para provar, pois foi um pedacinho pequenino para cada um, porém no geral ficamos satisfeitos.

Villa Alota

Villa Alota

Villa Alota

Villa Alota

Villa Alota

Villa Alota

Almoçando em Villa Alota

Almoçando em Villa Alota

Saindo de Villa Alota, pegamos a ruta 701 e seguimos para a cidade de San Cristóbal (GPS Lat 21° 9’14.79″S – Long 67° 9’54.98″O) onde passeamos pelo Mercado Publico e pela zona central da cidadezinha.

Mercado público em San Cristóbal

Mercado público em San Cristóbal

San Cristóbal

San Cristóbal

Igreja de San Cristóbal

Igreja de San Cristóbal

Ruas de San Cristóbal

Ruas de San Cristóbal

Mercado público em San Cristóbal

Mercado público em San Cristóbal

San Cristóbal

San Cristóbal

Continuamos na ruta 701 até o cemitério de trens (GPS Lat 20°28’52.58″S – Long 66°50’15.58″O) na cidade de Uyuni, que não é muito interessante. Seguimos então para o centro da cidade de Uyuni.

Ruta 701 em direção a Uyuni

Ruta 701 em direção a Uyuni

Abastecimento na ruta 701

Abastecimento na ruta 701

Cemitério de trens em Uyuni

Cemitério de trens em Uyuni

Em Uyuni finalmente ficamos melhor acomodados no Hotel Kutimuy (Avenida Potosi esquina calle Avaroa), cujo dono é o mesmo da operadora local da Colque Tours. Como éramos 5, ficamos em quartos duplos e triplos.  Do quarto do hotel podíamos ver a avenida Potosi, onde aos domingos tem uma feira onde se vende de tudo um pouco. Aproveitamos e tiramos várias fotos pela janela, já que o povo não gosta muito de tirar fotos. Tomamos um bom banho reconfortante e fomos dar uma volta pela cidade.

Feira em Uyuni

Feira em Uyuni

Feira em Uyuni

Feira em Uyuni

Feira em Uyuni

Feira em Uyuni

Hotel Kutimuy

Hotel Kutimuy

Mamãe canguru - coisas da Bolívia

Mamãe canguru – coisas da Bolívia

Uyuni é uma cidade com cerca de 11 mil habitantes que vive basicamente do turismo (devido a proximidade do salar homônimo). A maioria das pessoas trabalha no comércio ou para o exército e governo boliviano. Pela cidade você pode encontrar algumas casas de câmbio, que aceitam inclusive reais.

Na Bolívia, os preços de algumas mercadorias são bem baratos em relação ao Brasil. Compramos um abrigo completo para o nosso sobrinho de 3 anos e pagamos B$35 bolivianos (R$9,47). Andamos pela avenida e pelo mercado central observando a cultura boliviana. Fomos a uma central telefônica fazer umas ligações telefônicas para o Brasil, afinal já estávamos incomunicáveis há alguns dias.

Saudades do Brasil

Saudades do Brasil

Mercado público em Uyuni

Mercado público em Uyuni

Mercado público em Uyuni

Mercado público em Uyuni

Enquanto passeávamos começou uma chuva fria e voltamos correndo para o hotel. No hotel ficamos descansando enquanto aguardávamos o horário do jantar. Fomos até o quarto dos nossos companheiros de viagem chamá-los para vir conosco jantar. Descemos e o hotel estava deserto, na sala onde poderia ser o jantar não havia ninguém. Aliás, não havia ninguém além de nós no hotel inteiro. Ligamos a TV e ficamos assistindo enquanto aguardávamos alguém aparecer. Após alguns minutos o rapaz da agência chegou e avisou que em alguns instantes iríamos sair para jantar.

Fomos a um restaurante a umas 4 quadras do hotel, onde foi servido frango, arroz, batata frita e coca-cola. Após o jantar ficamos esperando, porém o motorista que havia nos levado desapareceu sem falar nada e daí decidimos ir embora a pé. Saindo do restaurante, como o Alexandre ia fazer aniversário no dia seguinte, Andrew sugeriu que fossemos a um PUB. Fomos a um muito legal na avenida Potosi chamado Extreme Fun Pub, onde há uma decoração com fotos criativas no Salar de Uyuni. As mesas e cadeiras são de sal, além do chão estar repleto de sal como se fosse areia, muito interessante. No bar, é possível consultar livros com fotos de cidades bolivianas. Tomamos uns drinks e retornamos para o hotel. Precisávamos descansar, pois o dia seguinte seria o ponto alto de nosso tour a Bolívia, o Salar de Uyuni.

Jantando com nossos novos amigos

Jantando com nossos novos amigos

Extreme Fun Pub: bar com a decoração feita de sal

Extreme Fun Pub: bar com a decoração feita de sal

Fotos criativas do Salar de Uyuni nas paredes do bar

Fotos criativas do Salar de Uyuni nas paredes do bar

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Laguna Verde (vulcão Lincabur ao fundo)

Saída: San Pedro de Atacama/Chile – Km 3592 (8:15h)
Chegada: Villa Mar/Bolívia
– Km 3592 (17:07h)
Distância: 102Km

Chegou o tão esperado dia de fazermos nosso tour de 4 dias pela Bolívia! Nós havíamos reservado há 2 dias atrás e pago US$ 260 pelo tour, incluindo passeios, hospedagens e alimentação. Para chegarmos neste valor tivemos que negociar um pouco, pagando em dinheiro. Não há necessidade de fazer a compra do tour no Brasil, pois sairá mais caro. Deixe para comprá-lo diretamente em São Pedro, com uns 2 ou 3 dias de antecedência.

Chegamos a agência Colque Tours às 7:50h (horário chileno). Como o tour não iria passar no hotel, tivemos que carregar nossas mochilas e caminharmos umas 5 quadras. Saímos da agência em um microônibus por volta das 8:15h. Passamos por outro hotel mais distante para pegar outros passageiros. Chegamos à aduana chilena em torno de 9h, onde fizemos o registro de saída do Chile. No nosso tour havia mais 9 pessoas. Nenhum brasileiro, somente argentinos, franceses, americanos e ingleses. Seguimos então pelo mesmo caminho do Paso Jama. Antes de chegar à aduana chilena, o pessoal da agência perguntou se queríamos trocar pesos chilenos por bolivianos, mas já havíamos efetuado esta troca.

 

Agência Colque em San Pedro de Atacama: aguardando o bus que nos levará à fronteira com a Bolívia

Agência Colque em San Pedro de Atacama: aguardando o bus que nos levará à fronteira com a Bolívia

 

Chegando a fronteira com a Bolívia (Paso Hito Cajón) paramos na aduana, onde fizemos a burocracia para entrar no país. Além do nosso documento de identidade, não foi solicitado mais nenhum documento, nem mesmo a carteira de vacinação. Informaram-nos que como iríamos retornar para San Pedro, no retorno deveríamos pagar uma taxa. Já os americanos tiveram que pagar uma taxa de US$130,00 para entrar no país.

Na aduana trocamos de veículo e fomos para uma Toyota Land Cruiser com o guia Lucio e, como companheiros de tour, 2 americanos (Jeniffer e Bryan) e um inglês, o Andrew. Seguimos e paramos em outro local onde tivemos que pagar B$30 bolivianos (R$8,12) para nós 2 termos acesso ao parque nacional. Mais adiante paramos na Laguna Blanca (GPS Lat 22°49’19.12″S – Long 67°47’0.20″O), onde tomamos o nosso café da manhã com pão, doce, manteiga, queijo, leite em pó, café e chá, que por sinal, foi muito bom.

 

Aduana na fronteira da Bolívia

Aduana na fronteira da Bolívia

 

 

Pickups usadas nos tours pela Bolívia

Pickups usadas nos tours pela Bolívia

 

 

Laguna Blanca

Laguna Blanca

 

 

Flamingos na Laguna Blanca

Flamingos na Laguna Blanca

 

 

Rosângela e nossos companheiros de tour. Da esquerda para a direita: Rosângela, Bryan (USA), Jeniffer (USA) e Andrew (England).

Rosângela e nossos companheiros de tour. Da esquerda para a direita: Rosângela, Bryan (USA), Jeniffer (USA) e Andrew (England).

 

Nossa próxima parada foi na Laguna Verde (GPS Lat 22°47’39.78″S – Long 67°50’2.90″O) bem mais interessante que a Blanca. A Laguna Verde, é verde mesmo e com o Lincancabur ao fundo é espetacular. Fomos então até as águas termais Polques onde também era o local onde iríamos almoçar. Então antes de almoçar, fomos aproveitar as águas calientes da terma. O banho estava uma delícia, principalmente com as paisagens que tínhamos ao fundo. Fomos almoçar e a comida estava muito saborosa. Comemos salada de tomate e pepino, atum, abacate, massa com ervilhas e batata cozida com cenoura, coca-cola e maçã de sobremesa.

 

Laguna Verde (vulcão Lincabur ao fundo)

Laguna Verde (vulcão Lincabur ao fundo)

 

 

Laguna Verde

Laguna Verde

 

 

Águas termais Polques

Águas termais Polques

 

 

Águas termais Polques

Águas termais Polques

 

 

Águas termais Polques

Águas termais Polques

 

 

Almoçando junto às águas termais Polques

Almoçando junto às águas termais Polques

 

Saímos para continuar viagem por volta das 13:40h. Passamos pelo Desierto de Salvador Dalí (GPS Lat 22°36’31.00″S – Long 67°41’14.00″O) e após pelos Geisers Sol de Mañana (GPS Lat 22°26’1.96″S – Long 67°45’26.97″O). No deserto só uma parada rápida para fotografar de dentro do carro mesmo. Nos geisers paramos, porém o frio não permitiu ficarmos muito tempo (4900m de altitude). Até não estava tão frio, nós é que não estávamos com agasalho suficiente.

 

Geisers Sol de Mañana

Geisers Sol de Mañana

 

 

Geisers Sol de Mañana

Geisers Sol de Mañana

 

Após passamos pela Laguna Colorada (GPS Lat 22°12’29.78″S – Long 67°46’24.68″O), a qual não estava com a cor muito característica, mas em compensação estava lotada de flamingos. Após a parada, passamos por toda a sua extensão e, toda vez que a camionete se aproximava, causava uma revoada de flamingos. Muito bonito de se ver. Depois passamos no Cerro Kapina (GPS Lat 21°55’60.00″S  – Long 67°46’0.00″O) e posteriormente fomos para Villa Mar (GPS Lat 21°45’15.69″S – Long 67°28’51.17″O) onde foi o nosso alojamento na primeira noite na Bolívia.

 

Flamingos no Laguna Colorada

Flamingos no Laguna Colorada

 

 

Laguna Colorada

Laguna Colorada

 

 

Laguna Colorada

Laguna Colorada

 

 

Lhamas

Lhamas

 

Chegamos a Villa Mar às 17:07h. No alojamento havia vários quartos. Em cada um dos quartos ficavam todas os turistas de um mesmo veículo. Cada quarto é compartilhado com 6 camas. É super simples e não nos pareceu ser muito limpo, na dúvida usamos os nossos sacos de dormir. Quando chegamos não havia energia elétrica, porém mais tarde o gerador foi ligado (durante poucas horas) e era possível carregar as baterias. O banheiro não era nada bom. Nos vasos sanitários não havia nem os assentos e eram pouco higiênicos. Acabamos ficando sem tomar banho (normal por aqui), pois o chuveiro era a gás e o aquecedor não foi ligado. Banho frio (na verdade gelado) nem pensar!

 

Alojamento em Villa Mar

Alojamento em Villa Mar

 

 

Villa Mar

Villa Mar

 

 

Jantando em Villa Mar

Jantando em Villa Mar

 

Ficamos descansando até a hora do jantar. No jantar serviram uma sopa Maggi reforçada com alguns legumes e após macarrão com molho, queijo ralado e para beber vinho. Ficamos satisfeitos.  Conversamos um pouco com os nossos companheiros de viagem e fomos dormir. No outro dia sairíamos cedo para continuar o tour.

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